terça-feira, 29 de agosto de 2023

Isabella: o caso Nardoni - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2023

Duração 1h 44m

Direção Cláudio Manoel, Micael Langer



Sinopse 

Uma menina de cinco anos é atirada pela janela do apartamento do pai. A mãe embarca em uma missão em busca de justiça, e todo o Brasil acompanha o caso.

Trailer 





DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

O documentário conta com imagens e depoimentos do caso do assassinato de Isabella. 

Em 2008, Isabella estava com o pai e foi atirada da janela de seu apartamento do sexto andar. 

O porteiro ao ver a criança caída, liga para a polícia pedindo socorro. O pai de Isabella desce dizendo que alguém entrou em seu apartamento e jogou a menina da janela. 

Até a investigação concluir que os únicos possíveis suspeitos para tal ato só poderia ser o próprio casal, várias teorias foram investigadas até a prisão de Alexandre e sua esposa Ana Jatobá. 

O interessante de ver um documentário anos depois do crime, é prestar mais atenção a detalhes que na época devido a euforia do acontecido, muitos deixaram passar. 

A mãe de Isabella, na época, jamais pensaria ou acusaria o pai da criança de ter cometido ato tão terrível. Ela e seus pais até então, acreditavam que o que tinha acontecido, era um acidente. Você não imagina que ao entregar sua filha ao pai, ele e a madrasta usariam de violência para com a criança. 

Lembro que na época, foi dito que os motivos para o crime, foi que Jatobá tinha ciúmes da mãe de Isabella e descontava sua raiva na criança. Para evitar mais brigas com sua mulher, Alexandre acabou fazendo o que fez. 

No documentário não foi esclarecido os motivos do casal terem cometido o crime e mesmo depois de anos e presos, o casal jamais confessou. Seus familiares não quiseram participar do documentário. 

Ana, a mãe de Isabella, seguiu em frente mas jamais a esqueceu. Relembrar o ocorrido foi algo terrível e emocionante para ela. 

Mas como qualquer assassino no Brasil, não ficam presos a sentença toda, passado um tempo conseguem ou ficam sob regime semi aberto ou são liberados. Fora as saídas em datas comemorativas. 

Não há justiça de fato, principalmente para esse casal que nunca confessou e por isso não sentirá arrependimento pelo que fizeram. 

Apesar da história terrivelmente triste e embora não tenham descoberto os motivos que levou Alexandre a fazer isso, o documentário seguiu satisfatório, principalmente com depoimentos do juiz, promotor e advogados. Como o caso já foi resolvido, o documentário só volta ao assunto de Isabella anos depois...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

A menina que matou os pais - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2020

Duração 1h 25m

Direção Mauricio Eça

Elenco Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Kaua Cegilio, Allan Souza Lima



Sinopse

Em 2002, um crime cometido em São Paulo chocou o Brasil. A jovem Suzane Von Richthofen, junto ao seu namorado Daniel Cravinhos e seu irmão Cristian Cravinhos, assassinaram seu pai Manfred von Richthofen e sua mãe Marísia. Dezoito anos depois, o caso é revisitado sob o ponto de vista de Daniel, que revela seus motivos para participar do assassinato.

Trailer



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Começa com um policial atendendo um chamado na casa da Suzane, onde já estão ali fora ela, seu irmão Andreas e Daniel. Suzane diz que chegou com seu irmão e a porta estava aberta, ficou com medo e ligou para o namorado e para a polícia. O policial entra na casa e se depara com uma cena terrível. 

Logo após, começa a história de Daniel, de como ele conheceu Suzane e pela versão dele, de como ela o convenceu a matar os pais dela. 





Minhas divagações finais 

Como que uma garota conseguiu convencer dois caras a matar os pais? E pior, como Daniel se deixou levar para cometer esse ato horrível? Eu sei da história pelo documentário que vi, onde analisavam os fatos até chegarem aos culpados. Então o filme, nada mais é do que a versão contada pelo ponto de vista de Daniel. E óbvio que ele vai querer tirar o dele da reta, contando de uma forma em que Suzane o convenceu a fazer o trabalho sujo. 

Como os pais morreram, não tem provas se era verdade o modo como eles tratavam Suzane e as coisas que falaram sobre Daniel. Cada um vai dar o seu melhor para amenizar a culpa.  E para proteger o irmão, claro que ele diria que Cristian não quis participar desde o início. Mas era óbvio que se pagassem ele, malandro do jeito que era, faria o serviço tranquilamente. 

Desde o início, pela versão de Daniel, dava para ver que Suzane tinha problemas com os pais. O real motivo para fazer o que fez, só ela sabe. Dinheiro ou liberdade... quem sabe qual a verdade? 

No final das contas, sinceramente? Achei um desperdício de tempo esse filme. Por que? Quem quer saber uma versão mentirosa dessa? Hahaha estava muito óbvio como Daniel se fez passar pelo mocinho. Como ele embelezou sua pessoa, seu irmão e sua família.  Como colocou a culpa total na Suzane, como justificou seu motivo porque os pais dela eram horríveis com ela e menosprezam ele e sua família. 

Por isso prefiro documentários mesmo. Só vi o filme por mera curiosidade e se quiser saber sobre o crime, existe vários canais no YouTube falando sobre,  inclusive o que aconteceu com eles anos depois. 

Acho que o único ponto interessante, é de fato imaginar como os dois contam seus lados, tentando amenizar o crime. E acho que no fim de tudo, quem mais sofreu foi o Andreas. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 1,5/10


O menino que matou meus pais - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2020

Duração 1h 27m

Direção Maurício Eça

Elenco Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Kaua Cegilio, Allan Souza Lima



Sinopse 

Em 2002, Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinhos chocaram o Brasil por serem os responsáveis pelo brutal assassinato dos pais de Richthofen. Acompanhando o julgamento dos dois, o famoso caso é recontado, buscando respostas sobre o que levou os jovens a cometerem esse crime.

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Começa com a polícia atendendo um chamado na casa de Suzane, onde está do lado de fora com seu irmão Andreas e Daniel. Ela diz que chegou com Andreas e encontrou a porta aberta e com medo ligou para o namorado e para a polícia. 

Os policiais entram e revistam a casa e se deparam com uma cena chocante. Então começa o filme com o julgamento de Suzane, contando a sua versão do que aconteceu. 





Minhas divagações finais 

Como eu disse no A menina que matou os pais, cada um vai contar sua versão culpando o outro. Como eu não sabia qual o melhor ver primeiro, comecei pela versão do Daniel. 

Quem convenceu quem não muda os fatos, o casal brutalmente assassinado. 

Suzane conta sua versão onde Daniel estaria interessado no dinheiro de sua família e vendo que seus pais não aprovavam o namoro deles, por ele não ter estudo, um trabalho digno e ser de família simples, Daniel teria planejado o assassinato. 

Ela ainda conta que tentou estudar e ser valorizada pelos pais, mas cada vez mais Daniel a arrastava para farras com muitas drogas a afastando de sua família e tendo seu rendimento escolar baixo. 

Também contou que ele era violento e tóxico, a chantageando de modo que acabou endeusando o jovem fazendo qualquer coisa por ele. 

Não vou mentir que achei fascinante como uma mesma história teve dois lados completamente diferentes e os atores desempenharam muito bem Suzane e Daniel. 

Mas... ainda é preferível ver um documentário ou até mesmo vídeos no YouTube sobre o caso do que perder tempo com esses filmes. Eu só vi mesmo por curiosidade e porque não imaginava que seria tão ruim...

Achei mesmo um desperdício de produção. Acho que poderiam ter aproveitado mais sobre outros aspectos, mas... enfim né. Mesmo que tenham sido presos, sabemos como é a justiça e no fim, são soltos vivendo no meio de nós, como se nada tivesse acontecido...

No mais, minha nota de satisfação pessoal 1,5/10


sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Donnie Brasco 1997 - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 1997

Duração 2h 06m

Direção Mike Newell

Elenco Al Pacino, Johnny Depp, Michael Madsen



Sinopse

`Lefty' Ruggerio, um dos maiores mafiosos americanos, tem como novo protegido um jovem de Miami chamado Donnie Brasco. A relação entre ambos os faz cúmplices inseparáveis, fazendo com que Lefty o torne membro ativo e conhecedor do mundo criminoso da família Bonano. Durante os sete anos seguintes, a vida de Donnie tem apenas um objetivo: desmascarar o obscuro e sangrento mundo da máfia.

Trailer



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Lefty é um mafioso, que apesar de poderoso, não tem muito dinheiro e jamais conseguiu subir na hierarquia da máfia. Um dia, conhece Donnie em um bar e o acha suspeito, mas logo percebe que como joalheiro, tem grande potencial no crime.

Lefty então passa a treinar Donnie, até que ao longo dos anos, ele finalmente se torna um membro da máfia. Porém, seu caminho é tortuoso e cheio de perigos, já que seu maior segredo é ser um infiltrado do FBI...







Minhas divagações finais 

Não há como negar que os clássicos antigos sobre máfia são espetaculares. Ver um jovem Johnny Depp e um experiente Al Pacino é colírio para os olhos com certeza. 

De início você já suspeita de Donnie, tanto por seu jeito de ser como sua postura e vestimenta. E aquele bigodinho? Mas com o passar do tempo, ele acaba adquirindo trejeitos típicos de mafiosos. 

Acho que o pior trabalho de um agente é ser infiltrado. Se acaso a gangue investigada em questão se mostrar muito melhor que seus superiores, os infiltrados podem mudar de lado instantaneamente. Como aconteceu com Bryan em Velozes e furiosos hahaha 

No caso de Donnie, ele acabou se afeiçoando ao Lefty e levou tão a sério seu trabalho, que mesmo sendo exposto no final, ninguém queria acreditar que ele era um infiltrado. 

O que não ficou muito claro para mim, foi a linha do tempo, onde Donnie/Joe faz seus relatórios, pois nunca era datado, então não dá para saber quanto tempo ao certo ele levou para concluir o trabalho. Mesmo porque, sua ascensão foi rápida de qualquer modo. 

E o que aconteceu com Lefty no final? Quem ligou para ele e por quê? E se de fato passou anos desde que começou esse trabalho atrás de Lefty, no final não compensou para Donnie/Joe, que não ganhou muito com isso e ainda quase perdeu o amor de sua família. 

E falando em sua família, achei a mulher de Joe um tanto irritante. Pois convenhamos, ela sabia desde o início que ele era do FBI e muitas vezes seu trabalho exigia sigilo absoluto para a própria segurança dela. O que ficou confuso nessa parte, é que deu  a entender que ela não fazia ideia do trabalho dele, mas depois quando os agentes não recebiam mais notícias de Joe, a procuraram, querendo dizer que pelo menos ela sabia que ele era do FBI. 

E a terapia de casal que fizeram? Sério? E ela encontrando a bolsa de dinheiro dele hahaha achei que ele ia matar ela... porque estava claramente virando um mafioso... 

Tirando essa parte, de resto ainda foi bom. E o mais incrível é que Donnie Brasco existiu. Joe Pistano foi um agente infiltrado nos 1976 a 1981. O que torna o filme muito mais interessante. 

Mas como eu disse, por mais que você seja o mocinho, se infiltrar na máfia exige que você acabe fazendo coisas horríveis para não revelar o disfarce. E Donnie se arriscava muito colocando escuta na bota, fato que mostrou ser perigoso quando foram em um restaurante japonês onde todos deveriam tirar os sapatos. E agora Donnie? Nessa parte achei mesmo que ele seria pego hahaha 

No mais, histórias de máfia geralmente são romantizadas ao mesmo tempo em que expõe o rastro de sangue que deixam no caminho. 

No mais, vale a experiência de ver mais um trabalho de Depp e Pacino. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

My fake boyfriend - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2022

Duração 1h 30m

Direção Rose Troche

Elenco Dylan Sprouse, Keynan Lonsdale, Samer Salem, Sarah Hyland, Marcus Rosner



Sinopse

Andrew tem um grande problema: não consegue ficar longe do namorado tóxico que acabou de terminar com ele. Seus amigos decidem ajudá-lo criando Cristiano, um namorado falso perfeito nas redes sociais.

Trailer



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Andrew vive um relacionamento tóxico com Nico, e mesmo este lhe traindo, terminando e voltando, Andrew não consegue dizer não à ele. 

Cansados de ver o amigo sofrendo, seus amigos Jake e sua namorada Kelly, inventam um namorado fake para Andrew e postam nas redes sociais. 

De início, Andrew fica chocado, pois não quer que Nico desista dele, porém, o namorado fake é tão perfeito que todos começam a parabenizá-lo, menos Nico, que insatisfeito, acaba fazendo Andrew ser despedido do trabalho. 

Jake, manipula o namorado fake de modo que Andrew é contratado para o trabalho de seus sonhos e conhece um chef de cozinha que dá aulas, por quem acaba se apaixonando. Mas, o namorado fake acaba atrapalhando e subindo à cabeça de Jake, que não deixa Andrew terminar com isso, até que Kelly acaba com tudo...

O namorado fake acaba sofrendo um acidente e morrendo, mas se Andrew achava que não poderia ficar pior, Nico aparece no velório acabando com tudo... Agora com toda a farsa revelada, Andrew perde a chance com Rafi e Jake perde Kelly...









Minhas divagações finais 

Quem conhece os gêmeos Dylan e Cole Sprouse, com certeza vai adorar ver Dylan atuando. Eu tinha visto mais o Cole atuando ultimamente e os irmãos com certeza são muito diferentes. Apesar de na aparência eu quase me confundir em quem seja quem hahaha 

Cole sempre pega uns papéis meio sombrio e sempre está com olheiras terríveis. Já o Dylan, acho que é o primeiro trabalho dele que vejo depois que cresceu.

E outra artista que já conhecia também foi a Sarah Hyland que fez Modern Family. Devo acrescentar que seu personagem na série reflete muito quem ela é ou ela é escolhida para esse tipo em específico hahaha

Inicialmente pensei que o filme seria mais dramático, eu sinceramente achei que o romance seria entre Andrew e Jake hahaha não imaginava que eles literalmente criariam um namorado fake. Pensei que Jake fosse fingir ser o namorado de Andrew e no final descobrir que era apaixonado pelo amigo e que era gay.

Não tinha imaginado que eram só melhores amigos e que Jake tinha a Kelly. Achei que ela era só uma amiga dos dois. Eu particularmente prefiro a minha versão hahaha 

Depois de toda a bagunça com o namorado fake, Andrew só quer consertar as coisas e poder ser livre para ficar com Rafi, por quem descobriu ter coisas em comum e que era o novo amor de sua vida. 

Achei surreal Jake ter surtado e exagerado com o namorado fake e ainda ficar apegado ao sujeito que nem existia na vida real. Sinistro como o namorado fake conquistou tantas pessoas sem nem existir de fato... isso prova como a Internet é pura enganação...

Mas, clichê dos clichês, amei como toda essa história terminou e de ver Dylan atuando novamente. 

Super recomendo.

Minha nota de satisfação pessoal 10/10


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Megamente (Megamind) - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2010

Duração 1h 36m

Direção Tom McGrath

Elenco de dublagem Will Ferrell, Jonah Hill, Ben Stiller, Brad Pitt, Tina Fey



Sinopse

Embora seja o vilão mais brilhante que o mundo já conheceu, Megamente é o menos bem-sucedido. Derrotado repetidamente pelo heroico Metro Man, ele fica surpreso quando finalmente consegue derrotar o seu inimigo de longa data. Porém, sem Metro Man, Megamente não tem nenhum propósito na vida, então ele cria um novo adversário que logo decide que é mais divertido ser um vilão que um herói.

Trailer



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Megamente e Metro Man vieram de outro planeta ainda bebês, porém, ao chegar na Terra, Megamente foi acolhido na prisão, enquanto Metro Man foi parar em um lar acolhedor. 

Enquanto crescem, Megamente educado no crime, automaticamente vira o vilão e sempre ataca o perfeitinho Metro Man, se tornando inimigos. 

Após anos lutando, Megamente finalmente consegue derrotar seu inimigo e dominar a cidade. Mas ele percebe então que a única pessoa que fica ao seu lado, é seu fiel peixe que foi mandado junto com ele desde pequeno. 

Sem alguém para lutar, sem um herói para tentar impedi-lo de fazer o mal, Megamente acaba criando um ser como Metro Man e tenta ensina-lo a ser um herói. Mas, enquanto se disfarça tentando educar o novo herói, ao mesmo tempo sai com a jornalista Roxanne disfarçado de Bernard, quando percebe que o poder subiu a cabeça do novo herói e para piorar, ele achou melhor ser um vilão do que um herói...













Minhas divagações finais 

A primeira vez que vi Megamente foi no avião, em uma longa viagem onde ou você dorme muito ou assiste o que tem hahaha 

Nostálgico ver essa animação. E o diferencial na época, é que era a história de um vilão que acabava se tornando um herói. E ainda para contrariar, ele ficava com a mocinha. 

O que mais gostei na época, claro, foi a trilha sonora. As músicas de entrada do Megamente eram magníficas. Mas o melhor mesmo era a moral da história. Até para um super herói, salvar o dia e ser sempre o melhor, também era cansativo para ele. Assim como sem um adversário, para Megamente não fazia mais sentido dominar a cidade. 

O que eu não lembrava era que o Metro Man tinha desistido mesmo dessa vida. Na minha memória ele voltava e ajudava o Megamente hahaha 

Também gostei da analogia sobre o amor ser cego. Enquanto Roxanne pensava que Megamente era o Bernard, apesar de sua aparência não ser ele, seu interior era e querendo ou não, ela havia gostado da personalidade dele. Então, não desistam, o que importa realmente é o interior hahaha 

E o criado, o fiel escudeiro peixe do Megamente? Que personagem hilário. Amei ele. E quando os dois discutem e se separam... E quem acreditou na encenação de sua morte? Hahaha 

Ou seja, super divertido e recomendo para todas as idades.

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Talvez você deva conversar com alguém: uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós- Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2019

Páginas 448

Autor/a Lori Gottlieb



Sinopse 

De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia? A autora best-seller e terapeuta Lori Gottlieb nos mostra que a resposta a essa pergunta traz revelações surpreendentes. Quando ela se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: talvez você deva conversar com alguém. Combinando histórias reunidas a partir de sua rica trajetória como terapeuta (distribuídas entre quatro personagens inesquecíveis) à sua própria experiência como paciente, Lori nos oferece um relato afetuoso, leve e comovente sobre a universalidade de nossas perguntas e ansiedades, e joga luz sobre o que há de mais misterioso em nós, afirmando nossa capacidade de mudar nossas vidas. Uma jornada emocionante de autodescoberta, uma homenagem à natureza humana e um lembrete sobre a importância de sermos ouvidos, mas também de sabermos ouvir. Um livro sobre a importância dos encontros, dos afetos e da coragem de todos os que partimos para a aventura do autoconhecimento.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Uau, eu definitivamente não sabia o que esperar desse livro. Quando se trata de doenças como depressão e ansiedade, depois que li Mentes ansiosas e O demônio do meio-dia, não esperava que leria outro livro com o mesmo tema. 

Embora em Talvez você deva conversar com alguém tenha sido uma experiência totalmente diferente. Não me senti entediada, chocada ou no fim das contas deprimida. Me senti próxima e compreendida. Estranho não?

Lori é uma terapeuta que durante o dia atende inúmeras personalidades sofrendo inúmeros casos diferentes. Mas o que jamais passou pela sua cabeça, foi que um dia, ela seria a paciente. 

Quando seu namorado termina o relacionamento depois de confessar que não se via vivendo com uma criança nos próximos 10 anos ( Lori tinha um filho pequeno) ela não sabe como lidar com essa nova realidade. Então, por indicação de uma amiga, acaba fazendo terapia. 

Lori conta suas experiências com Wendel, seu terapeuta e como terapeuta de 4 pacientes distintos mas com histórias marcantes. 

Quando vemos alguns profissionais de saúde, as vezes nem nos passa pela cabeça, que eles também têm seus problemas pessoais, tanto física ou mental. No caso de psicólogos, você imaginaria um fazendo o mesmo tipo de terapia que você?

Tenho certeza que John, um de seus pacientes, não a veria mais se soubesse que no fim, ela também fazia terapia. Apesar que o que a fez procurar um seja algo natural de acontecer as pessoas, achei que ela, mais do que ninguém, daria conta do recado. Eu achei que ela procuraria um por não aguentar ou não saber como orientar seus pacientes... 

Mas não a julgo, quando estamos acostumados ao relacionamento e achamos que está tudo bem e que durará para sempre e repentinamente o companheiro quer terminar, é chocante e desorientador.  Ainda mais no caso dela, onde momentos antes compravam entradas para ver um filme juntos. 

Um dia, eu já quis ser psicóloga, mas fui desencorajada por pessoas que diziam que eu não era capaz de resolver meus próprios problemas, o que dirá dos outros. No fim das contas, não era para ser mesmo, porque jamais teria paciência como a Lori, com pacientes como John.

A escrita é simples, graças a Deus não foi um receituário com remédios de nomes complicados, a vida de ninguém foi um conto de fadas mas não me deixou deprimida. Muito pelo contrário, foi emocionante e meus olhos se encheram de água várias vezes. 

A diferença de fazer terapia e ir ao psiquiatra, é que na terapia o paciente fala, ou não, tudo o que está sentindo ou seus problemas e a terapeuta apenas conversa com você. Não receita remédios que mesmo que melhorem um lado, afeta outro prejudicando o dia a dia da pessoa. 

Na terapia com Lori, tivemos pacientes diferentes com motivos diferentes que os fizeram procurar ajuda. No entanto, ou não eram demasiados desesperadoras ou Lori escreveu de uma forma leve que não acabasse deprimindo quem estava lendo. 

Eu nunca fiz terapia, então não faço ideia de como seja, mas lendo as experiências de Lori, é como se eu estivesse no consultório com eles... não é preciso que nossos problemas sejam os mesmos que os deles, as palavras de incentivo e compreensão serve para qualquer caso. 

Apesar do John ter sido o paciente mais insuportável, sua história e o porque agia assim, foi bem mais chocante do que apenas pensar que ele era idiota. As outras histórias também foram marcantes, algumas de forma triste e outras esperançosas. 

Super recomendo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Zumbiverso (Zombieverse)- Divagando Sempre

Ano de lançamento 2023

1 temporada 8 episódios 

Elenco Lee Si-Young, Noh Hong-Chul, Park Na-Rae, Din Din, Tsuki, Yoo Hee-Kwan, Yiombi Jonathan, Yiombi Patricia, Kkwachu-Hyung, Dex




Sinopse 

Durante a gravação ao vivo de um programa de namoro, um apocalipse acontece na cidade de Seul. Os sobreviventes precisam fugir e encontrar um local seguro. 

Trailer 



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Um grupo composto de atores, comediantes entre outras profissões, se juntam em um programa de namoro quando inesperadamente acontece um apocalipse zumbi. 

5 sobreviventes do programa se juntam para sair do local. 

Lee Si-Young, Noh Hong-Chul, Park Na-Rae, Din Din e Tsuki conseguem fugir em um carro e param em um posto de gasolina para abastecer. Ali, eles enfrentam a primeira orda de zumbis e aprendem um pouco sobre eles. 

Depois o grupo foge para um mercado onde descobrem outros sobreviventes e tentando pegar comida e água, perdem alguns membros restando os 5 iniciais mais Jonathan e Patrícia, Dex e Kkwachu-Hyung. Com o mercado cheio de zumbis, tentam fugir pelo estacionamento tendo que usarem a cabeça para conseguirem encontrar um carro que funcione e saírem dali. 

Na tentativa dois deles são mordidos, mas descobrem que como não morreram na hora e ainda não se transformaram, os zumbis não se interessam por eles e o grupo decide usá-los para distrair os zumbis e conseguirem fugirem. Embora estejam receosos, levam os dois juntos mas com medidas de segurança para não mordê-los.

Após seguirem um bom tempo viajando de carro, eles encontram um vilarejo e os moradores negam saber algo sobre o que acontece fora dali. Sem suspeitar de nada, eles ficam no vilarejo e recebem uma maravilhosa refeição. Porém, havia algo na bebida que o fazem dormir e dois deles desaparecem enquanto o restante são amarrados. 

Quando acordam, descobrem que Hong-Chul e Patrícia desapareceram. Tentando entender o que está acontecendo, eles tentam fugir da casa primeiro enquanto Hong-Chul e Patrícia fazem o mesmo, ao descobrirem que virariam comida da mãe zumbi do prefeito. 

Os sobreviventes descobrem um galpão cheio de zumbis, alguns presos e o prefeito e seus homens aparecem e prendem Tsuki. Hong-Chul e Patrícia encontram os outros e contam o que descobriram e agora tentam salvar Tsuki. Infelizmente mais um membro do grupo é mordido. O prefeito chega mas o grupo é salvo por um misterioso jornalista. 

O jornalista os leva para seu acampamento, um local que transformou em forte com comida e mostra várias fotos do acontecimento. Também conta o que aconteceu com seu parceiro de trabalho que era fotógrafo e ensina o grupo a lutar e usar armas improvisadas. O jornalista mantém alguns zumbis para treinamento e seu amigo fotógrafo na esperança de ainda surgir uma cura. 

Infelizmente um dos membros mordido se transforma e é deixado para trás com o jornalista. O grupo encontra um parque de diversões e decidem se esconder ali para esperar o próximo barco de resgate, indicado pelo jornalista para atravessar o local. Eles encontram alguns sobreviventes espalhados mas inúmeros zumbis no local. 

Mas os dois infectados não aguentam por mais tempo e se transformam, mas levam mais um do grupo juntos. Os 5 restantes conseguem fugir, mas 3 vão para um lugar e os outros 2 para outro...






Minhas divagações finais 

Eu amo séries/filmes/livros com zumbis. Principalmente porque cada história tem sua versão de como seriam esses monstros. E cada apocalipse acontece em momentos bizarros ou cotidianos. Os mais dramáticos envolvem relacionamentos familiares ou amorosos. Os de comédia acontecem em um set de namoro hahaha 

Eu já conhecia Noh Hong-Chul de outro programa que ele fez com Rain, rodando a Coréia em cima de uma moto provando a culinária local. E já tinha achado ele engraçadíssimo. Quis ver mais essa série por causa dele. 

Depois descobri que a Lee Si-Young me era familiar. Ela fez Sweet Home, outro K-drama envolvendo monstros e ela era top demais. 

Mas a surpresa maior foi o Dex. Eu jamais o teria reconhecido embora tenha gostado muito dele. Ele foi um dos participantes do reality Single's inferno, onde ele foi um dos últimos a entrar e todas o queriam hahaha mas aqui ele está perfeito, quem diria...

Hong-Chul para variar, está muito engraçado e sempre sobra para ele ser o primeiro a tentar fazer as coisas, embora aparente ser um covarde hahaha mas no episódio da vila, eu teria desconfiado da hospitalidade deles. Realmente parecia que estavam engordando a comida hahaha 

Eu acabei vendo um spoiler no Instagram do Hong-Chul e fiquei muito, muito triste hahaha quase desisti de continuar, mas é tão surreal e engraçado que segui em frente. Pois em apocalipse zumbi, não dá para ter preferidos... qualquer um pode virar um no final...

O que mais gostei na série, é que embora sejam atores, usaram seus próprios nomes e agiram mais como eles mesmos. Vi muitas matérias com posts perguntando se a série era roteirizada? Sinceramente? Isso não importa. Achei divertido e teve cenas que nem os próprios atores aguentavam sem rir. 

Na cena no parque de diversões, eu particularmente odiei o que aconteceu com Hong-Chul.  E dois dos sobreviventes que conseguiram fugir, confesso que eram os menos preferíveis para mim. 

Aqui vai um pequeno SPOILER

Eu odiei que a Tsuki e o Din Din sobreviveram. A Tsuki era insuportável, só sabia gritar e o Din Din era mais ordinário que o Hong-Chul.  Pelo menos eles ficaram separados dos outros e espero que sofram por terem ficado quietos quanto aos companheiros deixados para trás...

Só esse final que me desagradou, no mais, foi muito divertido e isso que importa. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sábado, 19 de agosto de 2023

Chicago Fire: heróis contra o fogo - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2012

11 temporadas

Temporada 1 episódios 24

Elenco Jesse Spencer, Taylor Kinnev, Monica Raymund, Eammon Walker, Joe Minoso, David Eigenberg, Yury Sardarov, Christian Stolte, Lauren German, Charlie Barnett



Sinopse

Explora a vida, tanto profissional quanto pessoal, dos bombeiros, equipes de resgate e paramédicos do Corpo de Bombeiros de Chicago no fictício Quartel 51, lar do fictício Carro Pipa 51, Viatura 81, Esquadrão de resgate 3, Batalhão 25 e Ambulância 61. Após a morte do veterano bombeiro Andrew Darden, as lealdades se quebram e se dividem quando o tenente Matthew Casey, oficial encarregado da Viatura 81, e o tenente Kelly Severide, oficial encarregado do Esquadrão 3, culpam um ao outro pela morte de seu amigo e colega de longa data. Eles são liderados pelo heroico e determinado Chefe Wallace Boden.

Trailer






DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Comecei a ver sem compromisso e confesso que o início era muito promissor. Mas como qualquer tipo de série, o tema não é apenas o corpo de bombeiros em ação. Como qualquer profissional, são acima de tudo humanos. Cada personagem carrega sua bagagem emocional ou lida com conflitos pessoais ao longo da primeira temporada. 

Temos a introdução de Peter Mills após o esquadrão perder um companheiro, onde nessa perda gerou o desentendimento entre os tenentes Casey e Severide. Enquanto isso, cada um tinha seus próprios problemas particulares. 

Casey tinha uma namorada médica mas acabou terminando com ela pois ela não queria uma família como ele desejava. Gabriela Dawson, que faz parte da equipe médica junto com Leslie Shay, sentia uma paixão por Casey, mas como ele era comprometido, ela nunca contou para ele. Mas Casey ainda tinha problemas com sua mãe, que estava na prisão. 

Severide sofria muitas dores no braço após uma lesão, mas escondia isso de todos porque seguindo a política dos bombeiros, aqueles que não estão mais aptos ao trabalho, são aposentados obrigatoriamente. Severide não queria isso então se arriscava apenas tomando fortes remédios. 

Então foi-se criando uma intriga de relacionamentos entre eles. Primeiro, decepcionada, Dawson acabou se entregando à Mills que seria o parceiro ideal para um relacionamento. Mas diga-se de passagem, também carregava uma enorme bagagem emocional. 

Severide resolve seu problema da lesão no braço ( o que achei um verdadeiro milagre, já que tudo indicava que ele não poderia mais ser bombeiro) mas como seu personagem é do tipo galã do grupo que pega todas, acabou sendo acusado de abuso por uma dessas mulheres que não aceitou o fim do "relacionamento". Eu particularmente odeio quando isso acontece, porque no caso das mulheres que realmente sofrem abusos, são desacreditadas por tipos como essa, que acusam falsamente por não aceitarem o fim. 

Depois teve o caso polêmico do Casey que viu um chamado onde o filho de um policial corrupto causou um acidente e seguindo sua consciência colocou no relatório o que viu. Acabou sendo perseguido e quase morto a mando do policial mas participou de um plano e conseguiram prender o homem. 

Teve outros casos envolvendo os membros da equipe, mas acho a Shay a mais sofredora. Tinha uma namorada que partiu seu coração, casou com um homem e engravidou. Voltou pra Shay mas foi embora novamente quando o cara a colocou na justiça querendo a guarda do filho. Fazendo um acordo com o ex, abandonou Shay mais uma vez. Desiludida resolve ter um filho através da inseminação artificial e quando encontra o doador perfeito, eles descobrem que a ex dele está grávida. Gente, como ela sofre nessa série hahaha 

Outra sofredora é a Dawson. Mas no caso dela, apesar de algumas decisões eu até concordar, acho que ela não foi sincera consigo mesma ficando com Mills apesar de sentir algo pelo Casey. Mas acho que Mills exagerou em sua reação por Dawson ter escondido um segredo. E acho que ele deveria ter confrontado os verdadeiros envolvidos do que ficar se fazendo de vítima... se não tivesse sido um bebê chorão, teria continuado com ela.

São vários personagens mas meus preferidos até aqui foram a Shay, Dawson, Mouch e o Comandante Boden. Eu tiro o meu chapéu para o Comandante, pois apesar de estar na liderança, quando se tratava de problemas internos entre seus subordinados, por mais irritado que ele estivesse, ele jamais elevou a voz. Misericórdia, eu já estaria espumando e gritando de raiva hahaha 

Teve episódios emocionantes mas o que me fez chorar cachoeiras foi um de um garotinho que queria ser bombeiro. No seu cortejo fúnebre, o corpo de bombeiros fizeram uma homenagem a ele... também teve aqueles em que se via que no calor do momento e do desespero, acompanhantes de vítimas atacaram os bombeiros. Como uma que estapeou o Comandante porque quando chegaram a vítima já estava morta. A companheira não aceitando culpou os bombeiros dizendo que eles não fizeram nada para ajudar...

Enfim, não importa o tema, quando se tem o ser humano é inevitável cenas de ódio, falta de respeito e ignorância. Como eu disse no início, não se trata apenas de apagar incêndios, tem todo um drama acompanhando tanto os bombeiros quanto as vítimas...

São 11 temporadas, então seria inevitável não receber spoilers. Se me desanimou? Acho que nem foi tanto por isso, mas já estava cansando dessa série. Não que seja ruim, mas eu tenho problemas com séries longas hahaha então partirei para outra e em algum momento retorno com a segunda temporada. Sim, é assim que no final eu fico com um monte de série pela metade hahahah 

De todos os atores de Chicago fire eu só conhecia a Lauren German que vi na série Lucifer ( que também parei na metade...). Pelo que andei lendo, muitos personagens não vão continuar até o fim, tirando o Severide que me parece ser o principal. Eu jurava que na primeira temporada sairiam com ele e que Casey era o principal. Pois apesar de seus problemas pessoais, ele parecia mais sério. Eu não gosto muito de personagens como Severide. Pelo menos na primeira temporada ele era meio irresponsável... assim que estiver disposta, retornarei com a próxima temporada... ou não... 

Por enquanto, minha nota de satisfação pessoal para essa temporada 8/10