quarta-feira, 12 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Frankenstein (Por Guillermo Del Toro) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago essa história que vai além do terror. É cheia de sentimentos e camadas. Vale muito a pena. 







A HISTÓRIA 

Um navio dinamarquês preso no gelo, encontra um homem moribundo chamado Victor Frankenstein. Ao resgatá-lo são atacados por uma criatura imortal, onde temporariamente os tripulantes do navio conseguem detê-lo o afogando nas águas geladas. Porém, Victor ciente do que a criatura é capaz e sem muito tempo, começa a contar sua história para o Capitão Anderson.

Victor vinha de uma família onde o pai aristocrata, distante e abusivo e após a morte da mãe durante o parto de seu irmão mais novo William, ele adquiriu a incapacidade de aceitar a finitude e tomado pela arrogância, acredita que somente a ciência seja capaz de superar Deus. Assim, buscando partes de corpos entre soldados mortos durante uma guerra, ele constrói sua obra-prima, um corpo montado a partir de outros corpos. Porém, este revela-se ser uma decepção à Victor ao não ter paciência com sua criação afirmando ter criado um erro e decide destruir tanto a criatura quanto tudo ao seu redor. Victor consegue sobreviver a explosão que causou mas sua vida foi perseguida pela culpa e arrependimento de tudo que causou. 

Assim, a criatura alcança Victor no navio e conta seu lado da história. Após a explosão, ele conseguiu refúgio em uma cabana onde observava um velho cego e sua netinha e quando a família foi embora restando apenas o idoso, a criatura passa a conviver com o velho aprendendo a ler e entendendo mais sobre a vida e sua existência. Após um ataque de lobos, a criatura deixa o local com uma ideia em mente, procurar seu criador para que criasse uma companheira para ele, já que não poderia morrer, teria ao menos alguém para passar a eternidade juntos. A criatura encontra Victor e o confronto final se dá dentro do navio.











Ano de lançamento 2025

Duração 2h 29m

Direção Guillermo Del Toro

Elenco Oscar Isaac, Jacob Elordi, Mia Goth, Christoph Waltz, Felix Kammerer



Trailer 





Minhas divagações 

Há muitas camadas nesse filme que eu não esperava encontrar. Nas quase duas horas e meia de história, você sabe que está sendo bom quando não vê o tempo passar. O início sendo o começo do fim é espetacular. E as partes divididas entre criador e criatura é sensacional. Não esperamos menos vindo de Del Toro. Mas, confesso que a história de Frankenstein para mim era conhecida só através dos gibis da Mônica, onde Maurício conta como Frank foi criado e pensando bem, agora faz sentido uma historinha dele onde ele pedia uma companheira. Nunca vi filmes antigos anteriores e ainda não li o livro original de Frankenstein, então assistir o filme foi algo surreal. Na minha concepção, seria algo bem mais horrível. 

Mas, Del Toro transformou a história em algo meio drama gótico, então, achei mais sentimental do que terror. Na verdade nem sei se a história de Frankenstein entraria no gênero terror, talvez pela atitude meio psicopata de Victor ao tentar superar Deus e criar algo a partir de outros corpos. Frank, apesar de ter matado alguns homens no navio até conseguir alcançar Victor, na verdade, tirando sua aparência, nada mais era do que uma criança em fase de crescimento, pelo menos na parte mental. Ele aprendendo tudo é a prova disso. 

Só não entendi a utilidade do irmão de Victor e sua noiva. O que deu a entender era que ela também sentia algo por Victor, e depois rejeitá-lo foi meio sem noção. Se só o tio dela tivesse entrado em cena, para apoiar as pesquisas e o experimento de Victor, já seriam suficientes. E como dessa interação entre Elizabeth e a criatura, ele sentir o desejo de ter uma companheira? Por que não um amigo? 

Enfim, acho que se Victor tivesse o mínimo de paciência como o idoso cego teve e esperado a criatura aprender mais, ele teria orgulho de sua obra. Embora ainda fosse algo grotesco e não natural aos olhos dos demais seres humanos. 

No quesito atuação, não nego que Jacob Elordi me surpreendeu, só o conhecia de nome e ainda pelo filme A barraca do beijo, que não tive interesse em ver. Então, a julgar pela diferença de personagem, acho que ele se superou aqui. Ele consegue transmitir a inocência e o ódio dessa criatura grotesca, também o peso de uma vida criada sem permissão, a dor da solidão por ser único mas no fim, ele compreende que sua existência pode ter um sentido nessa vida. 

Já Oscar Isaac não tem o que falar, já vem de outras grandes obras e geralmente seu trabalho é excelente. Aqui, ele supera as expectativas ao entregar um Victor amargurado e ao mesmo tempo cheio de paixão. Seu início empolgante a lá cientista maluco ao tentar levar adiante suas ideias foram sensacionais, e seu declínio ao perder tudo e o arrependimento do que criou, foram comoventes. Com certeza é uma obra que nos leva do terror a a compreensão do que é a vida. 

Já Mia Goth, não me recordo dela em nenhum outro filme e aqui, acho que faltou trabalhar mais na importância de sua existência. Ela apareceu para mexer com os sentimentos de Victor ou da criatura? Que parecia excêntrica isso é certo, mas acho que se tivesse tido mais tempo com a criatura e criado um vínculo maior, sua cena final talvez teria sido muito mais emocionante e com muito mais sentido. Essa parte achei meio vazia para mim, sem emoção. 

Agora o final de Victor, foi emocionante, assim como o navio, foi uma cena linda de se ver. Me pergunto se Del Toro poderia ter feito algo assim com Nosferatu. Talvez eu até gostasse mais da obra. Mas enfim. Só assistindo para sentir todas as emoções que Del Toro transmitiu nessa excelente obra. 


Nota pessoal 9/10

terça-feira, 11 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] O Menu - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Embora tenha muitos filmes de terror, dificilmente um me deixou completamente aterrorizada, no entanto, alguns nos proporciona muita diversão. 






A HISTÓRIA 

Tyler leva sua acompanhante Margot para Hawthorn, um restaurante exclusivo em uma ilha particular aos cuidados do chef Julian Slowik. Conhecem ainda os outros convidados Lillian Bloom, uma crítica gastronômica e seu editor Ted, os frequentadores ricos Richard e Anne, o astro de cinema fracassado George Diaz e sua assistente Felicity, os parceiros de negócios Soren, Dave e Bryce e a mãe alcóolatra de Slowik. 

Slowik apresenta uma série de pratos com histórias cada vez mais perturbadoras, no entanto, quando um subchefe comete suicídio e um dos convidados tenta fugir e tem seu dedo cortado, que o restante entende o quão louco Slowik se tornou. Slowik revela a importância de cada convidado exceto Margot, que inicialmente não fazia parte do programa, já que ela entrou de última hora no lugar da namorada de Tyler. Sendo assim, Slowik dá uma chance de escolha para Margot, ficar ao lado dos convidados ou da cozinha. Ao longo dos pratos e apresentações, depois de ter visto a casa de Slowik e visto uns recortes de jornais, Margot tenta uma saída para continuar viva. 










Ano de lançamento 2022

Duração 1h 46m

Direção Mark Mylod

Elenco Anya Taylor-Joy, Nicholas Hoult, Ralph Fiennes, Hong Chau, Janet McTeer, Judith Light, John Leguizamo



Trailer 





Minhas divagações 

Confesso que pensei que a história seguiria por outro caminho. A partir daqui com certeza terá Spoilers pois acho difícil comentar sobre sem deixar escapar algo relevante, então fiquem avisados. Talvez eu consiga comentar sem dar muitas pistas, mas acho difícil. 

De início temos o casal Tyler e Margot, que não dá para saber se são um casal há muito tempo ou se estão apenas se conhecendo ainda. Parecia que Tyler a estava levando para um lugar incrível para impressioná-la, no entanto, o motivo era outro. Começamos a achar estranho quando antes de entrarem no local, Margot não era esperada, pois a convidada de Tyler era outra pessoa. 

Os demais convidados, percebemos já suas personalidades fúteis, interesseiras ou golpistas, a partir de comentários sobre o local, comida e seus trabalhos. Mas, partir daí para o que o chef teria preparado para o grupo, foi totalmente inesperado. Primeiro porque eu achava que ele fazia isso sempre com os clientes, mas, tinha um casal que já havia ido ali várias vezes. Então, provavelmente o chef teve um ataque de loucura e preparou aquela noite fatal para esses convidados específicos. 

Claramente Margot era um incômodo, pois Slowik não sabia nada da moça, então por isso lhe deu a chance de escolher um lado. Mas, achei meio descuidado da parte dele quando ele a manda buscar um barril que seria necessário para o próximo prato, dizendo que Elsa havia esquecido, e vemos então que era um plano dele para as duas lutarem pela vida. Margot então depois de encontrar o quarto de Slowik e ver uns recortes de jornais, entende um pouco o que ele acabou se tornando. 

Embora tivesse algumas mortes, eu pensei que teria bem mais até Margot encontrar um jeito de sobreviver. Embora seu trabalho fosse questionável, em uma conversa com Slowik, os dois dizem que gostavam antes do que faziam. Uma pista para o que o chef tinha se tornado. Mas, nada supera a traição de Tyler. Desde o início achei ele insuportável e era muito estranho enquanto todos questionavam as atitudes do chef, Tyler continuava comendo a comida como se nada mais estivesse acontecendo. Achei seu final merecido. 

Eu havia pensado que a cada prato alguém morreria, mas, pensando melhor, devido ao plano do chef, acho que faria mais sentido ter mantido todos juntos e vivos até o final. Mas Margot foi esperta, pois eu, jamais teria pensado naquela estratégia em um momento de pressão como aquele. 

Achei que o Menu seria muito mais estranho do que realmente foi, mas tirando que não teve nenhum terror, pois nem mesmo as ameaças de Slowik pareciam de fato assustadoras, uma vez que ele mesmo disse aos convidados que eles poderiam ter se rebelados mais e tentado fugir, mas só o que fizeram foi aceitarem seu destino. Talvez porque fosse uma saída melhor para alguns que tinham dívidas, imagem destruída ou estavam na beira do precipício vivendo de aparências. A não ser Margot, que realmente quis viver e sair dali. 

Minha conclusão é de que, como ela não era esperada, Slowik não teve o que usar contra ela e Margot não sendo esnobe como a maioria, conseguiu captar a essência de Slowik e o que ele perdeu ao longo dos anos servindo esse tipo de gente que eram seus clientes aquela noite. Por isso ele estudou cada um minuciosamente antes de aceitá-los em seu restaurante. O que de certa forma foi algo horrível, já que ele tinha um plano em mente e o executou. Minha pergunta seria: como ele conseguiu convencer os funcionários? Mas, de todos os pratos, com certeza o mais saboroso parecia o último pedido da Margot...

No mais, apesar de esperar por outra coisa mais horripilante, ainda assim, foi interessante. 


Nota pessoal 9/10

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

[ Review/crítica pessoal] Until Dawn: Noite de terror - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Seguindo ainda com a maratona de terror, hoje trago essa adaptação de jogo, que para mim foi até interessante. 







A HISTÓRIA 

Clover, Max, Megan, Nina e seu namorado Abe, estão refazendo os passos de Melanie, irmã de Clover que desapareceu há um ano. Ao pararem em um posto de gasolina, Clover descobre com o frentista do posto, que Glore Valley, uma cidade de mineração, costuma atrair pessoas que acabam desaparecendo com o tempo. O grupo então vai para lá mas uma forte chuva os faz buscar abrigo em um centro de visitantes. 

Lá, Abe encontra um quarto cheio de cartazes de pessoas desaparecidas, incluindo um de Melanie. Nina encontra um livro de visitas do centro e o assina, porém, mais tarde irão descobrir que todos os visitantes assinaram uma determinada quantidade de vezes, até descobrirem após a primeira morte, que estão presos em um loop, onde retornam a primeira noite após todos morrerem. 

Na segunda noite, o grupo vai descobrindo mais pistas e Clover vai parar em uma casa em ruínas, em frente ao centro de visitantes, onde antes não tinha nada e lá uma mulher idosa lhe diz que ela pode sobreviver a noite ou se tornar parte dela. Mas o grupo não resiste e morrem novamente. Assim, eles tentam ficar todos juntos trancados no banheiro mas ao beberem a água da torneira, explodem. Com isso, antes de morrer, Clover vê o frentista do posto. 

Recomeçando e agora com mais informações, o grupo tenta encontrar meios de fugir de Hill, o frentista do posto, que mesmo armando para Clover e a separando do grupo, eles precisam resistir a noite inteira se não quiserem se transformar em Wendigo, experimentos criados por Hill. Porém, na 13ª noite, o grupo acorda sem memórias de tudo o que passaram e Megan está desaparecida. Abe descobre que gravou as noites em seu celular e vendo as filmagens conseguem descobrir um pouco o que está acontecendo e seguem atrás de Megan. Essa é a última chance de sobrevivência. 









Ano de lançamento 2025

Duração 1h 43m

Direção David F. Sandberg

Elenco Ella Rubin, Michael Cimino, Ji-Young Yoo, Odessa A'Zion, Maia Mitchell, Belmont Cameli, Peter Stormare



Trailer 




Minhas divagações 

Bom, descobri que é uma adaptação de jogo, que não conheço, mas achei que foi até interessante, embora tenha deixado questões em aberto, talvez para quem sabe em um futuro ter sequências e assim mais respostas. 

Um grupo de amigos indo para um lugar estranho foi bem clichê. Clover foi a personagem mais clichê de todos, aquela que não aceitava o desaparecimento da irmã e arrastou todos para seguir os últimos passos da irmã. A partir desse ponto poderia ser qualquer tipo de história, se já no início não soubéssemos o destino de Melanie. 

De cara já dava para perceber que o frentista era bem estranho. Mas eu achei que poderia ser manifestação da mente depressiva de Clover. Como não conhecia a história, assim que descobriram o que Hill fazia, cheguei a pensar que ela estava presa em um sanatório e teria delirado com tudo aquilo. Ou, que no caminho para o local, eles sofreram um acidente e ela foi a única que sobreviveu vivendo tudo aquilo em sua mente em coma. Porém, claro que nunca é o que imagino e quem conhecia o jogo já sabia da história. 

De longe, para mim, os melhores personagens foram Nina e Max. Ela vendo o covarde e egoísta que Abe era em situações de verdadeiro estresse e o acertando foi fenomenal. Nesses grupinhos sempre tem que ter um idiota que se acha o gostosão mas em situações de perigo, é o primeiro a fugir para se proteger. E Max, embora estivesse claro que só estava ali para ficar perto da ex, Clover, assumiu uma postura de líder e foi mais pé no chão  e sempre querendo manter todos em segurança. 

Filmes assim é assustador quando os seres aparecem do nada, porém, o mistério do loop não foi esclarecido. As criaturas eu entendi a existência, mas e o loop? Por isso eu acreditava nas minhas teorias loucas. Mas minha pergunta é: seria tão fácil assim escapar todos com vida? Ou no final realmente era coisa da mente perturbada de Clover que não aceitava a perda da irmã? E o que a irmã foi fazer naquele local se o que ela queria era sair da cidadezinha onde moravam? Ela só parou ali no posto e foi induzida pelo frentista a conhecer a cidade de mineração ou ele a pegou ali mesmo? Não, ela foi por curiosidade pois assinou o nome no livro de visitas. E por que Hill disse a Clover que seus experimentos são manifestações da depressão e dos medos da Clover? Como assim? Por isso, ainda seguia acreditando que era tudo coisa da mente dela. Mas, tirando tudo isso, ainda foi uma boa história. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Skinamarink: Canção de ninar - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme muito falado, mas que para mim, não foi grande coisa. 






A HISTÓRIA 

Duas crianças, Kaylee de 6 anos e Kevin de 4, após um estranho acidente, acordam no dia seguinte com o pai desaparecido além das portas e janelas também. Os irmãos dormem na sala de estar vendo desenhos antigos gravados em fitas de vídeo, quando coisas estranhas e sons, começam a acontecer. 







Ano de lançamento 2022

Duração 1h 40m

Direção Kyle Edward Ball



Trailer 





Minhas divagações 

As vezes, antes ou mesmo durante um filme, eu procuro informações para ver se vale a pena ou para entender melhor a história, quando eu não estou entendendo nada. Skinamarinki inicialmente, havia visto muitas críticas falando o quanto o filme era bom, então, empolgada fui conferir. A primeira vez que comecei a ver, gente, eu dormi logo após os 20 minutos de filme e quando acordei, parecia que estava ainda no início, pois não havia mudado nada. Óbvio que voltei de onde me lembrava ter parado e tentei ver de novo. Nunca um filme de "terror" me deu tanto sono. Da segunda vez consegui terminar porém tive picos de cochilos ainda. Não digo que o filme seja detestável, mas a lentidão de tudo é muito monótono. 

Também tem a questão de ser um filme experimental, então antes de sair detonando negativamente, creio que pela experiência de algo diferente, foi interessante. Os personagens são duas crianças que acordam sozinhas na casa e percebem que portas e janelas desaparecem. O ângulo das filmagens não é focado nas crianças, só vemos movimentos de pés e ouvimos suas vozes. Além de uma voz que aparentemente parece ser de uma entidade maligna. Confesso que não entendi muito da história, mas no início vemos que uma das crianças sofre uma queda e aparentemente o pai ainda está junto. Isso levou a alguns deduzirem que uma delas então, poderia estar em coma.

Na verdade, não sei o que pensar desse filme. Fui conferir induzida pelos comentários sobre ser o melhor filme de terror lançado naquele ano. Não lembro de ter visto muitos comentários sobre, então não sabia muito o que esperar da história. Mesmo sendo filmado de forma diferente, ainda achei que teria algum contexto mais revelador. Por se verem sozinhas na casa, onde as luzes se apagavam sozinhas, eu teria ficado mais apavorada do que essas crianças aparentavam. O pai não estava e elas agiam com muita naturalidade. Parecia que nem sentiam medo. 

O desenrolar foi muito lento, cansativo e arrisco a dizer que foi muito chato. Principalmente porque não teve explicações de nada. Por isso, talvez, seja mais fácil aceitar a teoria do coma. Que uma das crianças, como mostrou no início, seria sonâmbula e teria caído e se ferido e com isso, estava em coma vivendo aquele momento sinistro. Eu, aceitaria mais se tivessem revelado se tinha alguma entidade maligna mesmo. Já que é um terror, o pai teria sido morto pela entidade e agora estava brincando com as crianças antes de matá-las. Mas nem as próprias pareciam estar assustadas. Como venho falando ultimamente, esses filmes que visam buscar mais o terror psicológico, está deixando o verdadeiro terror de lado. Nesse em questão, se tivesse um jump scare teria sido até mais recompensador. Mas foi lento e confuso. 

Porém, quem gostou, acredito que tenha entendido qual a intenção da história, da minha parte, não entendi muito bem, por isso não curti muito. Era tudo muito escuro, embora termos uma perspectiva diferente da situação foi instigante. Não nego que fiquei curiosa para saber o final, mas, todo o processo para chegar nele, foi ainda mais confuso. Apesar de parecer promissor, para mim, não valeu a pena. 


Nota pessoal 2/10

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

[Review/crítica pessoal] Kamisama no Iutoori (As The Gods Will) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme cheio de jogos mortais. 






A HISTÓRIA 

Shun Takahata é um estudante do ensino médio que passa seus dias na escola ou em casa jogando vídeo games. Entediado ele anseia por mudanças. Eis que, de repente, ele se vê no meio de um jogo mortal e agora precisa jogar para sobreviver. O primeiro jogo é Daruma San Ga Koronda. Onde o boneco Daruma dá as costas aos estudantes mas quando vira de volta para eles, aqueles que se mexerem, são mortos. 

Shun sobrevive e ao sair da sala, encontra Ichika, uma colega de infância e juntos procuram uma saída, indo parar no ginásio, onde o próximo jogo irá começar. Dessa vez o jogo é Maneki Neko, onde os alunos vestidos de ratos, tentam acertar um sino do tamanho de uma bola de basquete, no aro presa a coleira de um gato gigante. Amaya vence o desafio e ele, Shun e Ichika passam para o próximo jogo. 

Porém, os vencedores são colocados juntos em grupos de quatro conforme ordem alfabética por nome. Takahata reencontra Takase, onde enfrentam o próximo jogo Kagome Kagome, onde um de cada vez, os alunos são vendados e precisam acertar qual das quatro bonecas Kokeshi está parada atrás de você. Shun e Takase passam para a próxima fase. 

Ao seguirem para o próximo jogo, reencontram Amaya e Ichika. Mais três jogadores se juntam a eles no Shirou Kuma, onde deverão responder as perguntas do urso e aquele que estiver mentindo morrerão. Shun descobre o truque do urso e passam para o final, Matrioska. Embora todos sobrevivam, a rodada final se baseia simplesmente em sorte, restando apenas dois sobreviventes, onde são libertados e o mundo contempla os vencedores entre os estudantes no mundo todo. 












Ano de lançamento 2014

Duração 1h 57m

Direção Takashi Miike

Elenco Sota Fukushi, Hirona Yamazaki, Ryūnosuke Kamiki, Mio Yūki, Shota Sometani, Nao Omori



Trailer 




Minhas divagações 

Vi esse filme alguns anos atrás, mas com certeza o jogo mais marcante é o primeiro, do Daruma. Sim, muitos podem associar ao Dorama Round 6 e até vi uma matéria falando sobre plágio. Bom, eu, particularmente não vejo nada demais. Achei as duas obras interessantes e a única coisa parecida seria só a brincadeira do Daruma com a Batatinha frita, onde os bonecos matam aqueles que se mexem quando os bonecos olham para a frente. Fora isso, o contexto dos jogos foram completamente diferentes. 

Aqui, envolve algo mais complexo e fictício sobre estudantes presos nas escolas, tendo que jogar jogos mortais para sobreviver. Eles não quiseram participar por vontade própria como em Round 6, que você era selecionado e poderia escolher participar ou não valendo um prêmio milionário. Histórias com jovens estudantes são sempre mais marcantes. 

Shun, vivia uma vida entediante como de qualquer adolescente, embora Amaya fosse o típico vilão que fazia bullying e gostava de tacar o terror nos outros. Seria estranho se eu dissesse que torcia por ele? Embora não dê para negar que no final, ele chegou ao extremo e seus motivos de se divertir com os jogos, eram dignos de psicopatas. 

Eu, não passaria do segundo jogo, ou talvez do terceiro, que era das bonequinhas, jamais acertaria quem estaria atrás de mim. As mortes do Daruma, podem parecer meio hilárias por causa das bolinhas de sangue, embora ainda fossem chocantes também. Porém, não me lembrava com muitos detalhes do restante dos jogos. E o final ficou meio que a desejar para mim, como se futuramente pudesse ter uma sequência, que acredito que se fizessem, teria história ali ainda. Pois não foi especificado de onde veio o poder para criar esses jogos e capaz que seria coisa de Deus, já que matava adolescentes adoidado. Ainda mais para encontrar finalistas que sentissem satisfação na morte, ou seja, em se sentirem vivos em situações de morte. 

Não achei ruim quem sobreviveu, embora fosse cruel, sabíamos que nem todos por quem torcíamos poderiam chegar até o final, mas como eu disse, eu só queria saber de onde veio esse poder para criar esses jogos. Sim, gosto de saber de onde veio, o motivo e a conclusão de tudo. Porém, ainda assim não deixou de ser uma obra interessante. 


Nota pessoal 10/10

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