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Ano de lançamento 2006

Duração 1h 44m

Direção Justin Lin

Elenco Lucas Black (Sean), Sung Kang (Han), Brian Tee (DK), Nathalie Kelley (Neela), Bow Wow (Twinkie)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sean, deixou sua mãe no limite e cansada de se mudar devido aos problemas que seu filho causa, ela o manda para seu pai, que vive no Japão. Lá, conhece uma nova cultura e embora fosse para uma escola onde os estudantes em sua maioria eram estrangeiros, ele ainda passou dificuldades com a língua. 

Seu pai, conhecendo seu histórico de problemas, o proibiu de entrar em um carro e principalmente correr. Obviamente Sean não dá ouvidos e conhece Twinkie, que o leva para o mundo das corridas e um novo universo, o drift. Encantado, ele tenta competir, mas causa duas coisas: curiosidade de Han e ódio de DK.

DK é sobrinho de mafioso e se faz passar por um, mas o local é controlado por seu tio. Han, faz uns trabalhos para DK, mas acolhe Sean quando vê potencial nele em desafiar DK. Sean sai da casa do pai quando percebe que não vão se entender e tenta ficar com Neela, namorada de DK. Em um último desafio pelo território e Neela, Sean e DK  se enfrentam. 








Minhas divagações finais 

Até aqui ainda estava indo bem. Tirando que talvez não houvesse necessidade de repetir a dose onde o protagonista faz as coisas, por causa de uma mulher. Acho que a história teria seguimento ainda, mesmo se Neela não existisse. Sean gostava de correr, conheceu Twinkie e Han, começou a correr mas DK descobre algumas irregularidades, acaba com Han e Sean disputa com DK para se vingar. Muito simples. Não precisava de outra história de roubar a garota para correr. 

Tirando essa parte, o resto foi muito bom. O drift é algo ilegal mas que todo mundo já quis fazer alguma vez. As corridas, os carros e agora com Han, foram sensacionais. Mesmo ele não sendo o protagonista, sua participação foi incrível. Se não era para dar continuidade na história de Sean, não entendi porque fizeram. Se fosse para apresentar o Han, acho que teria outro caminho sem colocar Sean no meio, que na minha humilde opinião, foi um personagem meio sem graça, clichê e óbvio demais. 

Já que era no Japão, não tinha necessidade de bolar toda uma história com um garoto problemático que vai para lá, que gosta de gosta de carros e por coincidência conhece logo uma turma que faz drift. Não, para mim, se já começasse com o próprio Han, fazendo os trabalhos para DK e acabando o enfrentando, com sua própria turma, teria ficado satisfatório. Mas claro, tinha que vir um estrangeiro enfrentar o cara da máfia...

Acho que os pontos que mais gostei foram as músicas, Japão, as estradinhas para fazer drift, os carros e Han. A primeira vez que tinha visto o filme, não tinha gostado muito porque não tinha ninguém do elenco original. Mas, não pude negar que a temática foi boa. Embora ainda ache que não havia necessidade de criar uma história com Sean. 

Devido a morte de Han e sua aparição nos próximos, sempre ficou a dúvida do que teria acontecido. Se ele tinha morrido mesmo. Li uma crítica que dizia que Desafio em Tóquio, poderia ser mais para frente, onde Toretto ia para o Japão vingar a morte de Han, por isso sua aparição no final. De qualquer forma, pelo que me lembre, Han diz para Sean sempre morou no Japão, então, quem sabe, possivelmente esse comentário tenha algum sentido. Ou talvez os roteiristas não sabiam o que estavam fazendo e só criaram essa história. 

Não tem muito o que dizer. Mas recomendo. 

Nota 10/10

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