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Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
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Olá Divas e Divos. A história hoje é de um filme marcante na vida de todos.
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Andrew Beckett, 26 anos, um advogado promissor recém contratado em uma grande empresa na Filadélfia, após ser diagnosticado com HIV, é demitido por seus chefes que se revelaram homofóbicos. Andrew havia omitido sua sexualidade para não sofrer preconceitos desde o início. Após sentir que foi demitido injustamente, ele procura um advogado para processar a firma.
No entanto, ninguém quer pegar sua causa, até ele recorrer em última caso, a Joe Miller, um advogado em ascenção que assume pequenas causas. Inicialmente ele nega o caso de Andrew, se mostrando homofóbico ao descobrir a orientação sexual de Andrew e o HIV. Mas quando o encontra em uma biblioteca e o vê estudando sobre seu caso e como é tratado pelo bibliotecário que o força a se retirar do local, devido a suas feridas, que todos já associavam ao HIV. Joe se aproxima e começa a conversar com ele e no fim, acaba aceitando seu caso.
Joe então, percebe que Andrew é uma pessoa normal e que seu preconceito era descabido. Luta com tudo para ganhar a causa de Andrew, mostrando que ele foi demitido única e exclusivamente por ser homossexual e portar HIV. Abrindo questões importantes sobre preconceito e homofobia.
Ano de lançamento 1993
Duração 2h 6m
Direção Jonathan Demme
Elenco Tom Hanks, Denzel Washington, Antonio Banderas
Trailer
Minhas divagações finais
A primeira vez que vi esse filme, fiquei chocada com o tamanho do preconceito e a atuação incrível de Tom Hanks. Embora seu personagem seja homossexual, suas cenas com o namorado, interpretado por Antonio Banderas, não eram tão abertamente explícitas como hoje em dia. Acredito que devido a época e pelos atores serem heteros, talvez não conseguissem aprofundar tanto no romance. Embora Banderas atuou lindamente como um homem apaixonado. Na verdade, como hetero ou gay, ele encanta todos os gêneros. Como em Entrevista com o vampiro, eu queria um romance ali entre Armand e Louis.
E não, não pesquisei se Banderas é gay, mas se for, está explicado a química entre atores masculinos. Só vi uma entrevista com Tom Hanks, recentemente, que disse que se esse papel lhe fosse oferecido hoje, ele não aceitaria por acreditar que sendo hetero, não alcançaria os efeitos desejados se fosse interpretado por alguém homossexual. O que entendo seu lado, já que hoje em dia a aceitação é maior e temos excelentes atores gays. Mas naquela época, onde o homossexualismo era vinculado a AIDS, que além de já ser um preconceito horrível, ainda acreditavam que essa doença era dos gays.
E claro, ninguém menos como Denzel seria perfeito para interpretar o advogado homofóbico que no fim percebe que seu preconceito era infundado, após conhecer de verdade Andrew. Na época, tinha achado a história tremendamente triste, mas hoje, além de triste é revoltante, porque mesmo tendo aceitação, o racismo e a homofobia ainda é grande nos tempos atuais.
Após Andrew procurar Joe em seu escritório e ao lhe apertar a mão ele perguntar o que Andrew tinha e ele lhe dizer: eu tenho AIDS. Foi impossível não ver a mudança na fisionomia e atitudes de Joe. E ele indo consultar um médico para fazer exames e conferir se não tinha pego a doença. Aí, ele aprende um pouco mais como seria a transmissão da doença.
No julgamento também é visível o preconceito quando uma secretária sofre da mesma doença mas foi tratada com diferença porque sendo mulher, ela pegou após uma transfusão de sangue contaminada. Ela continuou no emprego e ainda teve benefícios para lhe ajudar. A defesa ainda disse que ela foi uma vítima e não fez nada errado para pegar a doença, julgando os meios em que Andrew a adquiriu.
Não sei julgamentos de hoje em dia, mas achei esse fervoroso demais. Advogado é uma profissão complexa quando você tem que defender um cliente que você sabe ser culpado. E esse filme dada a época em que foi lançada, com atores no auge da carreira, foi um tiro certo para mostrar como o ser humano é desprezível com questões que desconhecem e já vão julgando os culpados por serem o que acham serem errados. E infelizmente nessa época, muitos artistas famosos homossexuais morreram por causa da AIDS, fazendo com que todos acreditassem que era doença de gays.
Quando assisti, era muito jovem ainda, mas via ali o preconceito e o que o medo do desconhecido pode fazer com as pessoas. Mas mesmo com os anos, é como se não tivesse passado tanto tempo assim pois ainda existe esse preconceito nas pessoas.
O filme é incrível, revoltante e tocante. E claro, muito triste no final. Recomendo. Não nego que as vezes ouvindo o Tom Hanks falar eu pensava no Woody de Toy Story...
Nota pessoal 10/10
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