Dica de Destaque

[Review] Depois do universo - Divagando Sempre

 



Ano de lançamento 2022

Duração 2h 7m

Direção João Cortês, Diego Freitas 

Elenco Giulia Be, Henry Zaga, Viviane Araújo, João Miguel, Othon Bastos, Leo Bahia


Sinopse 

Enquanto espera por um transplante de rim, uma jovem pianista encontra uma conexão inesperada com seu médico e a coragem de realizar seus sonhos musicais.


Trailer 









Divagações, análises e impressões pessoais 

Nina tinha o sonho de ser pianista mas que foi interrompido por uma doença e agora espera por um transplante de rim. Antes de começar sua primeira diálise, ela conhece um residente, que viu antes por acaso quando tocava piano na rua e ele quase a atropelou de bicicleta. Quando os dois se encontram cara a cara no consultório médico, o interesse pelo outro já era mútuo. 

Nina mora com seu avô e apesar da doença são muito próximos. Nina começa a fazer o tratamento sob os cuidados do Dr. Gabriel e acabam se apaixonando. Porém, a política e juramento que médicos fazem ao exercer a profissão, proíbem ter relacionamentos com seus pacientes. Gabriel ainda é filho do diretor do hospital, então sua postura tem que ser exemplar. 

Mesmo sabendo disso, ele não resiste à Nina e acaba fazendo de tudo para que ela seja feliz, mesmo que por pouco tempo. 

Não sou muito fã de produções nacionais, mas confesso que esse filme me conquistou. Não conhecia nenhum dos atores protagonistas muito menos tinha conhecimento que Nina, interpretada por  Giulia Be fosse cantora. Mas a ouvindo cantar, realmente é espetacular. 

Não era muito fã de filmes nacionais porque cresci vendo novelas e chegou um tempo em que no final pareciam todas iguais. E depois que peguei o gosto por ver filmes legendados, ver algo no original brasileiro, parecia novela hahaha mas admito que ultimamente tenha saído ótimas produções brasileiras. 

Desde o início amei a química entre Nina e Gabriel. E fiquei o tempo todo apreensiva com o final dessa história. As vezes não aguento o suspense e vou ver comentários se o filme é bom. Nesse vi alguém dizendo que chorou horrores e que parecia um A culpa é das estrelas. Só fui entender chegando no final. 

Na verdade a culpa é do John Green que começou esse tipo de história e agora é o que mais tem por aí. Misericórdia, como chorei nesse filme...

Chega a ser até injusto um final desses. Se eu esperava? Não desse jeito hahaha fiquei com a mão na cabeça em desespero querendo parar o filme o desejando outro final. Mas... Como não dava, só chorei feito um bebê mesmo. 

As vezes a vida é injusta assim mesmo. E nem sempre é tão lindo como um filme. 

Falando nisso, química perfeita do casal, Gabriel foi um médico maravilhoso. Já passei uns dias acompanhando meu pai no médico e sei que para aqueles que ficam internados, ter enfermeiras e médicos atenciosos dá um certo apoio aos pacientes. Embora um médico como Gabriel, que era a luz na vida dos pacientes, seja difícil de ter na vida real. 

O amigo, Yuri, foi excepcional, amei esse personagem. E gostei do final do pai do Gabriel, essa redenção pelos erros passados é meio clichê, mas foi bem colocado. 

Mas garanto que se soubesse que o final era esse, não teria assistido. Não estou na fase de chorar, estou me preparando para os clichês natalinos hahaha 

E minha maior surpresa foi descobrir que já tinha visto Henry, mas em produções americanas, olha só, por exemplo, Os 13 porquês. Ele também participou de Os novos mutantes, The Stand e Teen Wolf, só vi os 13 porquês e não me lembrava dele hahaha  mas adorei ele, vou tentar ver essas produções com ele. 

Mas já que acabei vendo e me desidratando de tanto chorar, compensa até. O casal é lindo, a história é linda, embora triste, a fotografia é maravilhosa, nem parecia brasileira, a trilha sonora então, incrível. 

Depois do universo, amei essa música. Mas infelizmente foi só essa que curti dela, o gênero musical dela não faz muito meu estilo. 


Minha nota de satisfação pessoal, embora triste, 10/10

Comentários