Dica de Destaque

[Review/crítica] Com 007 só se vive duas vezes - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1967

Duração 1h 57m

Direção Lewis Gilbert

Elenco Sean Connery, Bernard Lee, Lois Maxwell, Desmond Llewelyn, Akiko Wakabayashi, Mie Hama, Donald Pleasence


Recomendação: sim




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma nave dos Estados Unidos é sequestrada no espaço e a União Soviética é acusada de estar envolvida, mas o serviço secreto britânico, acredita que alguma nação esteja orquestrando a Terceira Guerra Mundial e envia James Bond para o Japão investigar, uma vez que a nave supostamente tenha desaparecido no mar do Japão. 

Porém, antes de ser enviado secretamente para a missão, Bond encena sua própria morte e seu corpo é depositado no mar, sendo resgatado por mergulhadores que o levam até M e Miss Moneypenny, onde lhes passam a missão com prazo de duas semanas antes do próximo lançamento da cápsula norte-americana. 

Bond então entra em contato com Aki, assistente do Tigre Tanaka, chefe do serviço secreto japonês, que o leva até o agente local, Dikko Henderson. No entanto, Henderson é morto e Bond disfarçado consegue entrar escondido em uma empresa chamada Osato Chemicals, descobrindo então que a SPECTRE possa estar envolvida no caso. 







Minhas divagações finais 

Confesso que achei esse mais interessante, por parecer que Sean, apesar de na época estar decidido a deixar o papel do agente secreto, me pareceu mais envolvido com a história. Apesar que acho que talvez seja do personagem ou um pouco da atuação de Sean, parecer não estar levando o momento a sério. 

Claro que as cenas absurdas continuam. Mas nada supera tentarem transformar Bond em um japonês. Mas enfim, salvo os clichês de sempre e apesar dos absurdos, acho que houve uma pequena evolução no filme, considerando o sucesso da franquia e o avanço dos anos. Mas ainda estamos falando da década de 60, então não dá para esperar tanto assim. 

Alguns podem considerar esse o mais fraco interpretado por Sean, por estar desanimado já com o papel entre outros problemas pessoais, li até alguém falando dele estar no piloto automático. Como cada um vê de forma diferente, eu achei esse até melhor do que o anterior, Thunderball, apesar das mulheres sempre morrerem no caminho e a última que fica com ele no final, nunca mais é mencionada, sempre me confundo com elas, mas se o final é sempre o mesmo, não tem porque se apegar a alguma delas. Com exceção de Moneypenny, que suspira por nosso espião e nunca ficou com ele e ainda continua em todos os filmes. 

Agora, confesso que pensei que Blofeld manteria o mistério de seu rosto por mais alguns filmes. Ele acariciando seu gatinho era bem mais dramático e opressor do que mostrando seu rosto. E fica meio cansativo todo filme Bond caindo nas garras do inimigo e conseguindo fugir no último segundo. Talvez o problema seja ver os filmes em seguida. Mas a pergunta que faço é: até onde a SPECTRE vai continuar com as tramas? 

Enfim, o lado bom de Bond é ele ser enviado para qualquer lugar do mundo e apesar de nem sempre ser perfeito, podemos ver outras nações e conhecer outros aliados, embora não tem como fugir das cenas dele se envolvendo com as mulheres. Que nessa época não eram muito valorizadas, pois já caíam na cama com ele. Mas é porque eu, particularmente não vejo graça nesse tipo de situação. 

Mas vou continuar para ver a evolução tecnológica e as mudanças dos atores de Bond. E torcendo para que as mulheres sejam mais trabalhadas intelectualmente e não apenas sexualmente utilizadas. 

Confesso que quando vi sua morte, pensei duas coisas ao mesmo tempo: encenação ou a mudança de ator. A segunda não sei porque pensei isso, pois se 007 morrer, entra o 008. Não fazia sentido. E como só depois explicou o motivo de sua morte, eu entendi melhor o que pretendiam, se bem que, acho que não valeu muito a pena essa introdução na história, já que Blofeld jamais acredito que Bond morreria tão fácil assim. 

Enfim, foi um pouco melhor que o anterior. 

Nota 7/10

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