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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

[Review/crítica] Com 007 viva e deixe morrer - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1973

Duração 2h 1m

Direção Guy Hamilton 

Elenco Roger Moore, Jane Seymour, Yaphet Kotto, Gloria Hendry


Recomendação: sim 




TRAILER




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Enquanto vigiavam um político chamado Kananga, três agentes são mortos. Bond é enviado para investigar onde o primeiro agente foi morto e enquanto vai ao encontro do agente da CIA, seu condutor de táxi é assassinado. Seu assassino conduz Bond até um restaurante onde ele conhece uma taróloga conhecida como Solitaire, que prevê o futuro para Kananga. Este ordena a morte de Bond, que escapa. 

Enquanto persegue Kananga novamente, Bond encontra uma agente da CIA, Rosie Carver e se envolve com ela, descobrindo depois que ela é uma agente dupla. Mas antes de descobrir para quem ela trabalha, ela é assassinada. Bond então seduz Solitaire e depois acaba descobrindo os planos de Kananga. 

Como Solitaire perdeu os poderes após dormir com Bond, Kananga decide sacrificá-la enquanto manda seus capangas matarem Bond, que o deixam preso com vários crocodilos. Ele consegue fugir e segue uma insana perseguição de barcos. Ele salva Solitaire e consegue acabar com os planos malucos de Kananga. 









Minhas divagações finais 

Estréia de um novo ator para nosso agente mulherengo 007 interpretado agora por Roger Moore. Infelizmente ele também já faleceu em 2017. Visto que geralmente os atores que interpretaram Bond já estavam com mais de 40 anos quando começaram, a exceção de Sean que iniciou com seus 32 anos e George Lazenby que também estava na casa dos 30, embora este último quase ninguém se lembre dele como 007. A não ser quem esteja maratonando os filmes por ordem cronológica como eu ou quem é muito fã da franquia. Mas enfim, começando agora a era de Roger Moore. E diga-se de passagem, achei ele tão charmoso quanto Sean e amei ele como 007.

Não desmerecendo Sean Connery, pois por ter sido o primeiro agente secreto deixou sua marca, mas também amei Roger no papel. As marcas de James Bond continuam. Se envolve com a mulher do inimigo, é pego pelo inimigo, mas sempre dá um jeito de fugir e terminar o serviço. A perseguição de barco foi insana e sempre quis saber se nas cenas dos desenhos animados era possível na realidade, você fugir de crocodilos pulando sobre eles. Não imagino como isso daria certo, mesmo em um filme de James Bond, mas ele fez e conseguiu.

Os problemas de muitos filmes dos anos 60, 70 são geralmente os temas que hoje em dia são mais vistos como errados, principalmente no machismo e racismo. Com certeza hoje em dia as mulheres seriam melhores trabalhadas e os vilões com certeza também. Embora dessa vez Blofeld não estivesse por trás de nada. Kananga foi um vilão interessante muito bem interpretado por Yaphet. Mas, a agente Rosie queria enganar quem? Desde o início suspeitei dela, mas mesmo se Bond já soubesse, não perderia a oportunidade de dormir literalmente com o inimigo. 

Solitaire foi típica Bond Girl onde em determinado momento voltava para o lado inimigo, mas talvez mais por questões de sobrevivência. E com certeza ela foi muito ingênua ou aproveitou o momento quando Bond lhe mostrou a carta dos amantes sendo que seu baralho só tinha essa carta. Não nego que dependendo da cultura, os cultos religiosos são bem assustadores. Tem uns coreanos que são de dar medo, embora aqui achei a manifestação estranha apenas, quando a Solitaire ficou amarrada. Primeiro pensei que ela fosse sacrificada por ter quebrado seus votos de castidade e depois imaginei que fosse purificada, embora não tivesse mais volta né. Não entendi se era uma festa comemorativa ou uma espécie de culto. 

Achei Roger mais confortável no papel, talvez porque nos últimos Sean já estivesse no automático. Vamos ver os próximos. Quanto ao roteiro, ainda está longe de ser coerente e vindo de James Bond, não dá para esperar nada menos que isso. Pelo menos até aqui. Um traficante que confia nas cartas de uma taróloga? No mínimo é apenas diversão para se ver. 

Nota 8/10

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

[Review/crítica] 007 os diamantes são eternos - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1971

Duração 2h

Direção Guy Hamilton 

Elenco Sean Connery, Jill St. John, Charles Gray, Lana Wood, Jimmy Dean, Bruce Cabot


Recomendação: não muito 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bond pensando estar perseguindo Blofeld, vai até uma clínica clandestina que faz operações plásticas e pensa ter matado o inimigo. Porém, o verdadeiro Blofeld aparece e prende Bond, expondo seu plano de fazer sósias dele para confundir seus inimigos. Bond consegue escapar e joga Blofeld em uma poça de lama aquecida. 

Pensando que finalmente se livrou do inimigo, Bond investiga um caso de roubo de diamantes. Ele usa o disfarce de um traficante chamado Peter Franks e se encontra com Tiffany, um contato do contrabando.  Bond descobre que um milionário chamado Willard White que tem roubado os diamantes para construir um satélite equipado com laser para destruir qualquer ponto na Terra. O mais chocante foi descobrir que Willard na verdade era Blofeld. 







Minhas divagações finais 

Sean Connery retorna para, não sei ao certo se seu último filme de fato. Mas com certeza foi maravilhoso vê-lo na pele do nosso agente mulherengo 007. Aqui Blofeld superou sua insanidade ao querer fazer sósias de si mesmo para enganar o inimigo. Infelizmente vi que não é todo mundo que curtiu esse filme. Alguns até pontuaram ser o pior da franquia com Sean Connery. Bem, eu não acho que tenha sido o pior. Talvez eu tenha ficado um pouco entusiasmada com o retorno de Sean e mesmo que digam que ele fez mais pelo dinheiro, não achei que foi tão ruim quanto ao seu último, onde ele dizia que não faria mais o papel do agente. 

Convenhamos, até aqui o enredo de 007 nunca foi grande coisa. Tiffany concordo que não foi bem trabalhada e como venho pontuando desde os primeiros, o final do anterior nunca segue adiante, como por exemplo, A serviço secreto de sua majestade teve um enredo diferente para nosso agente. Ele viveu um romance onde nos filmes de Sean jamais existiu. E mesmo assim, o 007 de George Lazenby ainda saiu perdendo para manter sua imagem de eterno conquistador. Pelo menos sabemos o que aconteceu com a mulher. Pois nos demais, Bond sempre termina com alguém mas no filme seguinte ela jamais existiu. 

Acredito que a única coisa que se mantém desde o início, é a perseguição ao líder da SPECTRE. Apesar de ser charmoso, ou talvez pela época, nunca pareceu que Sean Connery levasse 007 a sério. Eu particularmente amei a volta de Sean, mas isso não quer dizer que possa dizer o mesmo da trama. Faltou trabalhar muitas coisas, mas acho que para uma tarde de distração ainda vale a pena. 

Não mergulhei fundo ainda na franquia embora já tenha visto tantos até aqui, pois desde o início achei tudo previsível. Não existe o que espionar realmente quando Bond já tem tudo encaminhado. Ele sempre se envolve com a mulher envolvida com o crime, ele sempre é preso pelo inimigo que lhe conta qual seus planos, ele consegue fugir e deter o que quer que seja o planejado, ele luta com os capangas gerando até algumas cenas distintas e a SPECTRE sempre consegue fugir para continuar tocando o terror no próximo. 

Quem assistiu reclama de Sean não estar confortável no papel, para mim, como eu disse, desde o início ele não parece levar a sério ser 007, embora tenha alavancado sua carreira, não acho que ele nasceu para ser esse espião. Mas o que ele fez até aqui, acho que vale a pena conferir para ver as mudanças que foram acontecendo ao longo dessa jornada do 007. Embora nas décadas de 60,70 houvesse muitos problemas no enredo, visto que naquela época machismo e preconceito eram piores que nos dias atuais. 

Nota 6/10

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

[Review/crítica] 007 A serviço secreto de sua majestade - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1969

Duração 2h 20m

Direção Peter R. Hunt

Elenco George Lazenby, Diana Riggy, Telly Savalas, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell, Gabriele Ferzetti



Recomendação: sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bond salva uma mulher que se jogou no mar e após tentar se apresentar, homens armados aparecem e enquanto luta com eles, a mulher misteriosa foge. 

Bond então vai para seu hotel quando repara no carro usado pela mulher misteriosa e vem a descobrir que se trata da Condessa Vicenzo, conhecida como Tracy. Seu pai, Marc-Ange Draco, sequestra Bond e este reconhece um dos agressores da praia. Draco propõe um negócio a Bond em troca de um milhão de libras para se casar com Tracy. Ele afirma que seria uma ótima terapia para sua filha, em vista dos problemas que ela enfrentou no passado. Bond recusa mas propõe ter um romance com Tracy em troca de saber o paradeiro de Blofeld, o chefe da SPECTRE.

Bond vai para o aniversário de Draco e Tracy descobre o acordo que seu pai fez com Bond. Draco informa que Blofeld tem conexão com uma empresa de advogados na Suíça e Tracy começa um relacionamento com Bond. Este descobre quais os planos de Blofeld e tenta se infiltrar no projeto secreto dele, mas acaba sendo descoberto e preso pelo inimigo. 








Minhas divagações finais 

Neste, nosso agente secreto muda de ator. Infelizmente nunca ouvi falar de George Lazenby, e confesso que já acostumada a ver Sean Connery no papel, tive uma pequena dificuldade em aceitar a mudança. 

A história em si continuou com a marca registrada de Bond. Mulherengo, sempre se envolve com alguma mulher envolvida com o inimigo, é pego pelo inimigo e embora tivesse dificuldade em reconhecer Bond nas cenas de luta, achei até que George se esforçou para o personagem, mas infelizmente para mim, apesar de achá-lo charmoso, ainda assim, acho que faltou algo para ser um bom agente. Não há de negar que tinha até mais habilidade corporal que Sean, mas ainda prefiro ele no papel. 

Desde quando nosso agente teria um relacionamento sério com alguma mulher? Tenho certeza que tentaram inovar a história mas o final sempre será daquela forma. Nos dando esperança de que ele sossegaria e depois nos destruindo daquele jeito. 

Blofeld sempre tem uns planos meio doido, dessa vez ele queria duas coisas, provar sua ligação genética com um Conde e lançar uma guerra bacteriológica através das mulheres que ele usava através de hipnose e lavagem cerebral. Que aliás, Bond só descobriu porque foi no quarto de uma das mulheres no meio da noite, bem no momento que elas recebiam a hipnose. 

Mas não há de negar que se talvez George tivesse continuado nos próximos filmes, talvez tivesse sua marca como 007, infelizmente com apenas um filme, ele foi totalmente esquecido. Achei interessante terem mudado um pouco a história de Bond. O foco em seu romance virando um casamento real, sem ser planejado para enganar o inimigo foi surpreendente, ainda mais que depois nos destrói completamente, nos fazendo cair em si, que algo tão normal jamais aconteceria com alguém cheio de inimigos. 

George até tem um certo charme. Mas Sean continua sendo o melhor. Apesar do ator ser iniciante, achei que conseguiu levar o personagem até que bem, dando um possível novo rumo ao agente 007. A história da vez foi bem mais trabalhada. E foi o filme mais longo da franquia até o momento. Infelizmente, não são todos que gostaram do filme. 

Nota 7/10

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

[Review/crítica] Com 007 só se vive duas vezes - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1967

Duração 1h 57m

Direção Lewis Gilbert

Elenco Sean Connery, Bernard Lee, Lois Maxwell, Desmond Llewelyn, Akiko Wakabayashi, Mie Hama, Donald Pleasence


Recomendação: sim




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma nave dos Estados Unidos é sequestrada no espaço e a União Soviética é acusada de estar envolvida, mas o serviço secreto britânico, acredita que alguma nação esteja orquestrando a Terceira Guerra Mundial e envia James Bond para o Japão investigar, uma vez que a nave supostamente tenha desaparecido no mar do Japão. 

Porém, antes de ser enviado secretamente para a missão, Bond encena sua própria morte e seu corpo é depositado no mar, sendo resgatado por mergulhadores que o levam até M e Miss Moneypenny, onde lhes passam a missão com prazo de duas semanas antes do próximo lançamento da cápsula norte-americana. 

Bond então entra em contato com Aki, assistente do Tigre Tanaka, chefe do serviço secreto japonês, que o leva até o agente local, Dikko Henderson. No entanto, Henderson é morto e Bond disfarçado consegue entrar escondido em uma empresa chamada Osato Chemicals, descobrindo então que a SPECTRE possa estar envolvida no caso. 







Minhas divagações finais 

Confesso que achei esse mais interessante, por parecer que Sean, apesar de na época estar decidido a deixar o papel do agente secreto, me pareceu mais envolvido com a história. Apesar que acho que talvez seja do personagem ou um pouco da atuação de Sean, parecer não estar levando o momento a sério. 

Claro que as cenas absurdas continuam. Mas nada supera tentarem transformar Bond em um japonês. Mas enfim, salvo os clichês de sempre e apesar dos absurdos, acho que houve uma pequena evolução no filme, considerando o sucesso da franquia e o avanço dos anos. Mas ainda estamos falando da década de 60, então não dá para esperar tanto assim. 

Alguns podem considerar esse o mais fraco interpretado por Sean, por estar desanimado já com o papel entre outros problemas pessoais, li até alguém falando dele estar no piloto automático. Como cada um vê de forma diferente, eu achei esse até melhor do que o anterior, Thunderball, apesar das mulheres sempre morrerem no caminho e a última que fica com ele no final, nunca mais é mencionada, sempre me confundo com elas, mas se o final é sempre o mesmo, não tem porque se apegar a alguma delas. Com exceção de Moneypenny, que suspira por nosso espião e nunca ficou com ele e ainda continua em todos os filmes. 

Agora, confesso que pensei que Blofeld manteria o mistério de seu rosto por mais alguns filmes. Ele acariciando seu gatinho era bem mais dramático e opressor do que mostrando seu rosto. E fica meio cansativo todo filme Bond caindo nas garras do inimigo e conseguindo fugir no último segundo. Talvez o problema seja ver os filmes em seguida. Mas a pergunta que faço é: até onde a SPECTRE vai continuar com as tramas? 

Enfim, o lado bom de Bond é ele ser enviado para qualquer lugar do mundo e apesar de nem sempre ser perfeito, podemos ver outras nações e conhecer outros aliados, embora não tem como fugir das cenas dele se envolvendo com as mulheres. Que nessa época não eram muito valorizadas, pois já caíam na cama com ele. Mas é porque eu, particularmente não vejo graça nesse tipo de situação. 

Mas vou continuar para ver a evolução tecnológica e as mudanças dos atores de Bond. E torcendo para que as mulheres sejam mais trabalhadas intelectualmente e não apenas sexualmente utilizadas. 

Confesso que quando vi sua morte, pensei duas coisas ao mesmo tempo: encenação ou a mudança de ator. A segunda não sei porque pensei isso, pois se 007 morrer, entra o 008. Não fazia sentido. E como só depois explicou o motivo de sua morte, eu entendi melhor o que pretendiam, se bem que, acho que não valeu muito a pena essa introdução na história, já que Blofeld jamais acredito que Bond morreria tão fácil assim. 

Enfim, foi um pouco melhor que o anterior. 

Nota 7/10

terça-feira, 26 de novembro de 2024

[Review/crítica] 007 contra a chantagem atômica (Thunderball) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1965

Duração 2h 10m

Direção Terence Young 

Elenco Sean Connery, Claudine Auger, Adolfo Celi, Bernard Lee, Edmond O'Brien 


Recomendação: mais ou menos 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A organização Espectre, através do agente número 2, Emilio Largo, rouba duas bombas nucleares que são usadas para chantagens os Estados Unidos, para em troca receberem milhares de dólares em diamantes. James Bond é enviado então para as Bahamas para investigar o caso e encontrar as bombas. 







Minhas divagações finais 

Dificilmente faço uma introdução da história tão curta, mas conforme vou maratonando os filmes, algumas coisas nunca mudam. Talvez esse seja, pelo menos até o momento, o filme menos favorecido por mim. As partes em que já são clichês e infelizmente é a essência de Bond, que no caso é o fato de ser mulherengo nem me irritam tanto, é só pular essas partes, mesmo porque, mesmo considerando a época e o estereótipo das mulheres, algumas realmente merecem destaque pela ousadia e inteligência dependendo da situação. 

Emilio foi um dos vilões mais rasos que vi até agora. As mulheres que aparecem na vida de Bond, por serem tantas nem me preocupo em guardar os nomes, fora que sempre acabo confundindo por serem sempre todas parecidas. Os efeitos de quando estão correndo em um carro, misericórdia, eu que não sou de reparar nessas cenas, achei tão ruins que até reparei. 

Não acho que Sean Connery estava confortável nesse papel. Por já ser seu quarto filme na pele de Bond, esperava muito mais desse personagem nesse filme. As cenas debaixo da água, com tantos mergulhadores com seus trajes e máscaras de mergulho, foi uma bagunça tremenda, e os tubarões de Emilio teriam sido mais úteis, se no final, o próprio tivesse morrido no tanque com suas criações. 

Cada vez mais as cenas de sexo são absurdas. Debaixo da água? Sem comentários. Todos os filmes seguem o mesmo padrão, Bond sempre se envolve com alguma mulher envolvida com o Vilão, Bond sempre se aproxima do vilão e de alguma forma acaba sendo pego, Bond consegue escapar de uma forma inacreditável e no final ele sempre acaba fugindo do local com alguma mulher. 

Meu preferido até o momento é Moscou contra 007, achei que os personagens e a história foram bem mais desenvolvidos. Mas, apesar de tudo, Sean Connery ainda segue sendo meu Bond preferido. Por enquanto, pois não lembro dos outros e os mais recentes ainda não vi. Ou seja, ainda tem muito chão pela frente. 

Apesar de terem mudado o estereótipo das mulheres loiras, ainda falta muito para aparecer uma realmente interessante. 

Nota 6/10

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

[Review/crítica] 007 contra Goldfinger - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1964

Duração 1h 50m

Direção Guy Hemilton

Elenco Sean Connery, Shirley Eaton, Honor Blackman, Gert Fröbe, Harold Sakata


Recomendação: mediana




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bond, após destruir uma fábrica mexicana de drogas, vai para Miami descansar. Enquanto está lá, M manda uma mensagem para que fique de olho em Auric Goldfinger, um joalheiro britânico que está hospedado no mesmo hotel. 

Goldfinger está jogando com um cliente do hotel e Bond percebe que Goldfinger não perde uma jogada. Intrigado, ele vai até o quarto do joalheiro e descobre uma mulher passando as dicas para o joalheiro. Bond interfere na transmissão e diz para Goldfinger que ele está sob a vigilância da polícia de Miami. Enquanto Goldfinger perde a jogada, Bond se envolve com a secretária do joalheiro. Mas, enquanto vai buscar uma bebida, é nocauteado e quando acorda, descobre a mulher morta na cama coberta de ouro. 

M então revela que a missão de Bond é boicotar os planos de Goldfinger e o segue até a Suíça, onde acaba conhecendo a irmã da mulher que morreu coberta de ouro. Ela pretende se vingar matando Goldfinger. 

O plano de Goldfinger é invadir Fort Knox e soltar uma bomba valorizando o ouro que roubou. Ele mantém Bond preso e este por sua vez, tenta convencer a piloto de Goldfinger a sabotar os planos dele. 







Minhas divagações finais 

Pois é, como eu disse, Bond termina o filme com uma mulher, mas no próximo ela nem existiu. Aqui, ele se envolve com mais de uma, algumas delas morrem, mas tudo bem para ele, não significavam nada a não ser para seu prazer. 

Felizmente ele consegue convencer uma delas a virar de lado. Por ela sempre negar as investidas dele e lhe garantir que jamais cairia em seus encantos, até cheguei a pensar que fosse lésbica, mas aí lembrei que é anos 60 e Bond jamais perde uma mulher. Mesmo tendo que beijá-la a força para mostrar seus encantos e enfeitiçar a pobre mulher. 

Sean Connery continua um James Bond interessante e sedutor, no entanto, a maior parte do filme foi sendo prisioneiro de Goldfinger. Apesar dos perigos que poderia enfrentar, seus colegas o seguiram mas sentiram que ele estava bem, que poderia lidar com tudo plenamente. Mas, se não fosse por Pussy, não tenho certeza se Bond conseguiria sair vivo dessa. 

Agora, o capanga de Goldfinger, Oddjob era muito hilário. Na verdade, durante a luta entre ele e Bond, achei que os dois estavam se divertindo, pois pareciam estar sorrindo durante a luta. Claro que nos momentos finais Bond conseguiria escapar de qualquer local que estivesse preso, por mais impossível que parecesse. Mas essa é a graça desse agente secreto não é verdade?

Mas, ao contrário do que muita gente achou, para mim, não foi um dos melhores. Acho que Moscou contra 007 foi mais interessante. Os personagens tiveram mais desenvolvimento, até mesmo a mulher que se envolveu com Bond foi mais trabalhada. Aqui, a primeira morreu coberta de ouro, a outra morreu sem conseguir vingar a irmã e a última foi preciso um beijo para convencê-la a ficar do lado de 007. Goldfinger tinha um plano absurdo e obviamente que não conseguiria realizá-lo. Acho que a melhor parte mesmo, era a interação de Bond e o capanga Oddjob. 

Claro que para os dias atuais, o filme teria muitos problemas na aceitação do público, mas vendo como um clássico dos anos 60, é passável algumas situações. Para mim esse foi o mais fraco da franquia, até o momento. Mas nada que tire o brilho do nosso querido agente 007. E por enquanto Sean Connery segue como o melhor James Bond.  

Nota 7/10


quarta-feira, 20 de novembro de 2024

[Review/crítica] Moscou contra 007 (From Russia with love) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1963

Duração 1h 55m

Direção Terence Young

Elenco Sean Connery, Daniela Bianchi, Robert Shaw, Lotte Lenya, Bernard Lee

Recomendação: sim 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A organização Spectre, treina seu melhor agente Red Grant, para roubar uma máquina descodificadora chamada Lektor e matar James Bond, como vingança pelo Dr. No.  A organização ainda conta com Rosa Klebb, que conhecendo o fraco de Bond por mulheres, escolhe Tatiana Romanova para seduzí-lo e espioná-lo.

M diz a Bond que Tatiana pediu asilo no Reino Unido em troca do descodificador, mas todos sabem que é uma armadilha. Porém, M manda Bond para Stambul e lá ele conhece Kerim Bey. A cada passo que dão, são atacados fazendo com que pensem quem são seus inimigos, quando na verdade é tudo uma armação da Spectre para que desconfiem e lutem entre si. 

Mas Bond só descobre toda a armação, durante a viagem de trem, onde confronta Red, que pensando que eliminaria Bond ali, conta todo o plano da Spectre. Embora desconfiasse de Tatiana, a moça de certo modo também havia sido enganada. 






Minhas divagações finais 

Não há de se negar que James Bond exala sedução. Como disse no anterior, realmente a essência do filme será sempre essa. Bond atrás de um rabo de saia. Mas enfim. Pelo menos foi uma sequência do primeiro, onde a organização planejava se vingar pela morte do primeiro líder da Spectre. No entanto, já dá para notar que mesmo que Bond termine com a mulher da história, no próximo não existe nem menção da mesma. Ou seja, todo filme ele vai se envolver com uma mulher, que será espiã, assassina ou vítima, terminará com ela, mas no filme seguinte, ela nunca existiu. 

Bond viaja pelo mundo e por onde passa, sempre tem alguém o seguindo e sempre tem uma mulher disponível para ele. Claro que ele não é um agente imortal ou com super poderes e longe de ser um detetive como Sherlock Holmes, mas pensei que fosse mais esperto, porque ele nem desconfiou do Red quando se fez passar por seu contato no Expresso do Oriente. Embora claro, ele teria meios de escapar dessa armadilha. 

Agora, por mais que seja mulherengo, não seria estranho voltar para seu quarto de hotel e encontrar justo Tatiana em sua cama? E simplesmente fazem sexo como se já haviam se encontrado? Confesso que essas partes geralmente pulo. Essas mulheres todas padronizadas com certeza é para atrair o público masculino. Embora os dois juntos tenham sido filmados para futuras chantagens. Ou seja, outro descuido de Bond. 

Mas como disse no primeiro, devido a época, existe muita complexidade nas histórias de Bond. No entanto, claro que justamente para a época, o filme com certeza foi um sucesso. Não é a toa que existe mais de 20 filmes sobre ele. 

E conforme você vai acompanhando em sequência, já sabe o que vai acontecer pela simplicidade das coisas. Nada é mostrado sem propósito. Como a maleta de Bond, cheia de apetrechos que inicialmente você acha que ele não irá usar tudo, mas tudo tem seu momento certo. 

Infelizmente descobri fazendo essa resenha que Sean Connery faleceu em 2020. Gente? Onde eu estava que não me lembrava dessa notícia? Depois de vê-lo tão novinho como Bond, fiquei triste ao descobrir essa notícia. Sim, sou muito desligada quanto a isso. Só descubro sobre os famosos dando um Google neles. E muitas vezes é chocante. 

Enfim, os apetrechos estão melhorando, e certamente no futuro as histórias vão evoluindo também. Assim espero. Tirando a ambientação, o tipo de filmagem e a atuação de alguns personagens, não há muito o que dizer sobre a história. Mas se não me falhe a memória, Red e Klebb foram eliminados, mas o que aconteceu com quem os contratou? Não me lembro o que houve com essa pessoa. Mas enfim. 

Nota 8/10

domingo, 22 de janeiro de 2023

[Review/crítica] 007 contra o satânico Dr. No ( Divagando Sempre)

 



Ano de lançamento 1962

Duração 1h 50m

Direção Terence Young

Elenco Sean Connery, Ursula Andress, Joseph Wiseman



Sinopse 

James Bond, o agente 007 enfrenta o misterioso Dr. No, um gênio cientista determinado a destruir o programa espacial dos Estados Unidos. A contagem regressiva para o desastre se inicia e Bond vai para a Jamaica, onde conhece uma linda mulher, e confronta o vilão megalomaníaco em sua ilha.


Trailer 









DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Ok, clássicos dos 60, 70, sempre me foram atraentes ao mesmo tempo em que as vezes as produções deixam a desejar. 

O agente 007 sempre, pelo menos na minha memória, era mega interessante, mas vendo esse depois de anos sem ter lembrança exata do conteúdo da história, cheguei a conclusão que Bond não passa de um mulherengo hahaha 

Se penso em maratonar todos os filmes? Havia pensado, mas só de imaginar os mais de 20 filmes da franquia seguindo essa mesma trama... parece cansativo. Mesmo que mude o ator que interpreta 007, acho que a essência de mulherengo não deve mudar...

Mas bem, vamos falar desse primeiro por enquanto. 

007 é convocado à ir para a Jamaica investigar o desaparecimento de um membro do serviço secreto e sua secretária. 

Desde que chegou, foi perseguido e ameaçado de morte, escapando de todas as tentativas claro. 

Durante suas pesquisas e investigações, tudo leva a um cientista conhecido como Dr. No.

James decide ir investigar pessoalmente a ilha onde esse cientista está a fim de descobrir o que ele anda aprontando por ali e por que todos o temem. 

Chegando a ilha ele conhece Honey, que conseguiu burlar os seguranças da ilha para catar conchas e acaba envolvida com Bond quando são capturados pelo Dr. No.


Bem, não esperava mesmo uma trama do tipo Sherlock Holmes, mas foi interessante até. Chega até a ser cômico como as mulheres caem aos seus pés hahaha 

Gosto da inteligência e observação de Bond. Creio que com a tecnologia, seus aparelhos venham a ser bem mais eficazes. Mas, mesmo com pouco devido aquela época, foi bom. 

Só fiquei triste pelo Quarrel.  Não entendi muito a história da Honey mas acho que ela não era tão importante. Gostei das buscas por pistas de Bond, mas não entendi muito bem as intenções do Dr. No. Mas enfim. 

Clássica apresentação do agente ao dizer seu nome é icônica: Bond, James Bond. E o tema dele é nostálgico. Não vou desmerecer a produção porque é anos 60 né. E Sean Connery com certeza foi um 007 muito charmoso. Não é a toa que continuou por mais outros filmes ainda. 

A perseguição com os carros foi fenomenal. Aliás, amo os carros daquela época. 

Acho que só não tive paciência com essas mulheres fúteis mesmo hahaha 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 9/10

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