sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Guerra e revolta (Uprising) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. História, guerra e vingança. São os tópicos desse filme que trago hoje. É emocionante e incrível. Não percam.






Ano de lançamento 2024

Duração 2h 8m

Direção Kim Sang-Man

Elenco Gang Dong-Won, Park Jeong-Min, Cha Seung-Won, Jin Seon-Kyu, Jung Sung-Il, Kim Shin-Rok


Recomendação SIM



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Na Dinastia Joseon, duas crianças crescem sendo amigos, mas separados como Mestre e Servo. 

Cheon-Yeong foi vendido desde criança como escravo para o Palácio. Cada escravo tem uma função e sendo muito jovem, Cheon se tornou escravo da família de um oficial militar. Seu filho Jong-Ryeo não tinha muita habilidade com a espada e para melhorar seu treinamento, um escravo apanhava em seu lugar toda vez que cometia um erro. Cansado de apanhar, Cheon passa a ensinar Jong a lutar e a partir daí, eles crescem como amigos, embora seu pai sempre o repreendesse por confiar em um escravo. 

Já adultos, uma rebelião dos escravos incendeia o Palácio enquanto o Rei foge. A família de Jong morre queimada e ele acredita que Cheon foi o responsável. Jong passou 7 anos próximo ao rei Seonjo esperando uma oportunidade para se vingar de Cheon. Por sua vez, Cheon trabalhava com os rebeldes e junto do líder da milícia civil Ja-Ryeong, eles tentavam impedir as investidas do exército japonês tentando uma reconciliação com o reino. No entanto, Jong cego pelo ódio e sede de vingança, considera todos traidores e convence o rei a ter a cabeça dos rebeldes. Em uma última batalha mortal, Jong descobre que seu ódio pelo amigo foi um erro. 








Minhas divagações finais 

Mais uma vez, termino um filme desse porte maravilhada. Inicialmente não estava muito empolgada mas conforme a história foi se desenrolando, eu não conseguia parar de assistir. Eu amo filmes com espadas, Samurai X é um exemplo, onde já assisti todo o anime e vi todas as Live Action mais de uma vez. Todo personagem de anime que tem uma espada como arma, já vira meu preferido. Então, acabei amando esse filme. 

Inicialmente temos dois personagens centrais que vivem em mundos diferentes, um escravo e seu senhor. Desde crianças eles cultivam esse título assim como uma amizade inesperada. Em troca de sua liberdade, Cheon até propôs passar no exame para Jong que vivia reprovando e para não ser ainda mais vergonhoso para ele e sua família, Cheon fez um acordo para conseguir os louros da vitória para o amigo. No entanto, Cheon além de não ter conseguido a liberdade ainda foi condenado a morte. No entanto, enquanto estava preso, Jong que saiu em uma missão, quando retornou encontrou o rei desaparecido e o Palácio em chamas. Sua família morreu e lhe disseram que viram Cheon em seu cavalo com sua túnica azul. Acreditando que o amigo fez isso para se vingar por não ter conseguido sua liberdade, ele jura vingança pela morte de sua família. 

Clichê?  Com certeza. Mas toda a jornada de guerra, ódio e vingança foram muito bem trabalhadas. Ainda mais na preparação de cada personagem antes do reencontro. Achei terrivelmente triste quando Cheon conta a verdade sobre o incêndio e como a esposa de Jong morreu. Se não fosse pelo detalhe dela repudiar desde sempre a amizade de Jong com Cheon, seria difícil mesmo acreditar na história de Cheon. No entanto, Jong entendeu no final, pena que um pouco tarde. 

E a Kim Shin-Rok sempre a vejo em personagens fortes, escandalosas, excêntricas ou estranhas. Aqui achei ela até razoavelmente forte. Uma excelente atriz por sinal. 

E se já não bastasse as rebeliões, ainda havia um exército japonês que saqueava os locais. Por um instante, achei que o líder do exército japonês conhecido como arranca nariz, se juntaria a Cheon, quando percebesse que seria traído pelo rei. O que é bem óbvio nessas histórias. Confiança ali não existe quando o assunto é poder. O rei se preocupava mais em erguer o Palácio novamente enquanto Jong só buscava vingança. 

A luta entre Jong, o arranca nariz e Cheon, foi espetacular. E um detalhe, Cheon era conhecido como a lenda da túnica azul. Não nego que algumas coisas as vezes podem parecer confusas. Como Cheon lutava com uma espada que havia ganhado de Jong e que tinha seu nome nela, eu achava que Cheon iria usar isso para sair derrotando os inimigos em nome de Jong. Também pensava que pelo prestígio de vida, Jong fosse o filho herdeiro do rei. Demorei para entender algumas finalidades ali. Pensei que a esposa de Jong seria mais humilde, mas deu para entender o desprezo dos escravos por ela, principalmente depois de dizer o que sentia pela amizade dele com Cheon.

O rei além de não lutar nada, só pensava em riqueza, foi mais que merecido aquele final com aquelas caixas de sal com um presentinho especial dentro. Pensando bem, faz mais sentido agora Jong ser filho de um militar do que do rei, já que treinava desde cedo com espadas. No entanto, me confundi porque como ele não podia ter marcas no corpo, por isso tinha um escravo que apanhava em seu lugar, pensei que ele fosse da realeza. 

O mais interessante de tudo, é esperar como será o reencontro dos dois. Jong mudou ao longo desses anos em que procurava por Cheon, mas agora ele era alguém cheio de ódio, impiedoso e se antes tentava buscar a justiça, agora matava sem questionar qual era a verdade. Só a verdade dele importava. E tudo isso porque ele achava que Cheon quem era o responsável pela destruição do Palácio e a perda de sua família. A construção da mudança desse personagem foi excelente. De alguém que não sabia fazer nada, era dependente do escravo e tinha bondade no coração para alguém determinado e que se tornou líder de seu exército? Pode ser clichê, mas ainda assim é incrível. 

Enfim, foi uma jornada de luta e vingança, onde cada lado teve seu motivo para chegarem até o momento final da guerra. Todos os detalhes da união, amizade, separação e o reencontro foram fenomenais. Eu que não era muito fã de histórias de época, passei a gostar muito desse tipo. Quando você se acostuma, acaba ficando interessante. Algo que nunca muda mesmo com o tempo, é em como o ser humano chega às guerras pela ganância, poder e riqueza. Sempre do mesmo jeito. E quem sofre é a população e o exército, enquanto os responsáveis ficam atrás de mesas comendo do bom e do melhor exigindo que seu exército ganhe a guerra por eles.

A atuação, o enredo, figurino, efeitos gráficos, achei tudo maravilhoso. 

Nota 10/10

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Os piratas: em busca do tesouro perdido - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Hoje trago este surpreendente K-movie de piratas. Sim minha gente, piratas. E achei incrível. 






Ano de lançamento 2022

Duração 2h 5m

Direção Kim Jeong-Hoon

Elenco Kang Ha-Neul, Han Hyo-Joo, SeHun, Chae Soo-Bin, Lee Kwang-So


Recomendação SIM



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Durante a Dinastia Joseon,  um grupo de piratas liderado por  Woo Moo-Chi, tentam sobreviver após a queda da Disnatia Goryeo. Mas tudo o que conseguiram saquear durante essa transição de dinastias, foi derrubar uma árvore sagrada que transformaram em colheres de pau. A deriva no mar, a beira do delírio, Moo-Chi pensa que está morrendo ao avistar um anjo vindo em sua direção. No entanto, era apenas a capitã Rang de outro navio pirata que os resgata. 

Enquanto o grupo tentam conviver juntos, descobrem uma pista sobre um tesouro escondido. Diz a lenda foi escondido em um lugar de difícil acesso para qualquer um. Mesmo divididos com objetivos particulares, os piratas partem em busca do tesouro. Mas no caminho encontram outro grupo, mais poderosos e bem mais  equipados, com o mesmo desejo. Nessa corrida pelo tesouro, quem conseguirá chegar primeiro?










Minhas divagações finais 

Esse título estava na minha lista um tempo já. Quando terminei achei fascinante. E claro que, para quem me conhece, sabe que quando gosto de algo, sempre me deparo com críticas negativas. Não li muitas, mas as que li foram suficientes para entender que muitos são presos pelas produções hollywoodianas. No quesito filmes de época, samurais, piratas e afins, tive experiências muito agradáveis com produções orientais. As japonesas, chinesas e coreanas podem te surpreender. 

Bom, mas vamos para a história. Um grupo de piratas azarados, após perderem tudo, ficam a deriva no mar e quando pensam que é o fim, são resgatados. E o capitão do navio é uma mulher. A capitã Rang e Moo-Chi são completamente diferentes, mas quando surge a pista para um tesouro, eles se unem nas buscas. Além do que, surge um interesse romântico mútuo entre os dois. 

E, para minha surpresa, quando bati os olhos em um dos piratas da Rang, não tinha como não notar a diferença dele. SeHun, integrante do grupo de K-pop EXO. Eu acho maravilhoso quando esses idols de K-pop também atuam. Mas ninguém ainda supera Henry Lau. O papel do SeHun não é tão significativo mas ele marca presença. Ainda mais quando tentava se livrar das investidas de uma mulher que acabou ficando com o grupo. 

O diferencial do filme é que ele mistura aventura e comédia, então alguns podem associar com Piratas do Caribe de Johnny Depp, que era um personagem caricato, cômico e inconfundível. Temos personagens cômicos e cenas mais ainda, principalmente a dos pinguins, mas não vejo motivos para fazer comparações quando são produções completamente diferentes. E olha que amo Piratas do Caribe também. 

Eu achei esse filme muito bom porque além da Capitã Rang que foi fenomenal, Moo-Chi também é um daqueles personagens em que você não dá nada mas se surpreende com ele. E ainda tivemos o grupo de piratas rivais, que tinham armamentos mais poderosos e sua ganância poderia por fim ao grupo da Capitã Rang. Fora o traidor cômico que mudava de lado conforme suas necessidades entre Rang e Moo-Chi e ainda acabou sendo o Capitão do navio. 

Eu não sou do tipo que fica prestando atenção nos efeitos gráficos só para ficar reclamando depois, a não ser que sejam muito visíveis a má qualidade, então nesse quesito, não entendi as reclamações. Claro que estou defendendo com minhas opiniões pessoais. No mais, eu achei divertido e recomendo. 

E, por mais que se machucassem ou se sujassem, mesmo sendo piratas, a diferença no personagem do SeHun era destoante. Ele estava sempre perfeito. Assim como a Rang, mesmo ferida ou depois de uma luta, ela não parecia uma pirata. Já Moo-Chi parecia um sem teto mesmo... 

Nota 10/10

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] O assassino do baralho - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Sempre trago algum documentário criminal mas nem todos acabam sendo interessantes, os crimes claro são terríveis, mas a forma como o doc foi conduzido, foi muito cansativo. 






Ano de lançamento 2023

1 temporada 3 episódios

Direção Amanda Sans Partling


Recomendação talvez 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 2003 em Madrid, entre janeiro e março, Alfredo Galán matou seis pessoas e deixou dois feridos. A polícia  associou às vítimas a Alfredo devido às balas utilizadas na arma em que atirou em suas vítimas e em cartas de baralho deixadas no local. No entanto, só descobriram quem era o assassino porque ele mesmo se entregou em uma noite de bebedeira. Após ficar sóbrio ainda tentou negar ser o culpado mas encontraram a arma que correspondia as balas encontradas nos corpos das vítimas. Entre uma de suas vítimas, foi um pai na frente do filho de dois anos. 



Minhas divagações finais 

Documentário criminal sempre me prende devido ao horror que alguém pode ser ao tirar a vida de outra pessoa. E Alfredo foi um assassino terrível porque simplesmente matava pessoas aleatórias, então acredito que se não fosse por ele mesmo ter se entregado, a polícia jamais encontraria o assassino. Não havia padrão entre as vítimas e a única coisa que tinham em comum, seria as cartas de baralho deixadas no local do crime. 

Geralmente esse tipo de documentário chama minha atenção, mas ultimamente são tão mal conduzidos que tem me dado sono. Eu quis ver muito esse primeiro pela língua espanhola que acho linda, depois porque o fato de um serial killer deixar cartas de baralhos como sua assinatura parecia interessante. Mas, lendo mais sobre o assunto, as cartas ele só passou a deixar no local, depois que associaram uma carta aleatória encontrada perto do corpo. Pensei que as cartas levariam até o culpado, mas pelo visto, eles ainda estariam procurando o assassino. 

Achei o documentário cansativo porque deu muitas voltas até finalmente entregar a verdade, só descobriram o culpado porque o mesmo se entregou. Ele não tinha motivos, não tinha um tipo de vítima, acontecia de encontrar tal pessoa e atirar. Claro que assim, torna mais difícil as investigações, quando ele não segue um padrão e os investigadores estavam confiantes de que uma hora ele iria cometer um deslize, ninguém pensaria que ele mesmo fosse se entregar. Também não era fama que ele buscava aparentemente. E embora tenha confessado e depois negado, só foi comprovado quando encontraram a arma, que era um modelo muito raro de se ter no país. Obviamente ele entrou com ela escondido depois que voltou da guerra. Mas nada justifica sua vontade de sair matando por aí. 

Eu pensei que fosse um caso onde as cartas deixavam pistas do assassino. Mas enfim, ele foi preso e condenado mas logo sairá da prisão. 

Nota 6/10



terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] O jogo do elevador - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos.  Realmente, difícil encontrar um bom filme de terror ultimamente. 






Ano de lançamento 2023

Duração 1h34m

Direção Rebekah McKendry

Elenco Verity Marks, Gino Anania, Madison MacIsaac, Megan Best, Alec Carlos, Nazariy Demkowicz, Liam Stewart-Kanigan


Recomendação não 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Existe uma lenda sobre o Jogo do elevador, onde o ritual pode ser realizado em qualquer elevador do mundo, contanto que o prédio tenha no mínimo dez andares. Assim, a pessoa deve entrar sozinha no elevador, apertar os botões na sequência: 4, 6, 2, 10, 5 e 1. Não pode descer em nenhum andar. Chegando no 5, uma mulher misteriosa entrará no elevador, não pode olhar nem falar com ela. Então, o jogador aperta para ir ao primeiro andar e se o elevador descer, o ritual falhou e ele deve deixar o prédio sem olhar para trás. Mas se ele for para o décimo andar, o ritual funcionou e assim ele estará em uma dimensão paralela. 

Becki, para provar sua coragem e se a lenda era verdadeira, decide fazer o jogo sozinha e acaba desaparecendo. Seu irmão Ryan, procura um grupo que investiga lendas urbanas, tentando provar se são reais ou não. Sem contar sua verdadeira intenção, ele consegue entrar para a equipe e sugere como próxima pauta de pesquisa, a lenda do jogo do elevador. Convencidos pela necessidade de manter o programa em alta, o grupo vai até o prédio onde supõe-se que uma jovem desapareceu fazendo o jogo sozinha. 

Após o experimento, Ryan acaba revelando seu propósito ali e que Becki era sua irmã. Ele havia descoberto que ela era fã do grupo e que tinha um relacionamento com um deles e para provar seu valor, ela tentou o jogo do elevador. No entanto, exaltados pela descoberta, o grupo se separa mas Ryan decide tentar fazer o jogo sozinho. Ele consegue ir para a outra dimensão mas o que vê o deixa apavorado e com muito custo ele consegue voltar. No entanto, ele acredita que todos que entraram no elevador, agora podem estar correndo perigo, pois o experimento falhou e eles abriram um portal, onde a mulher do quinto andar agora quer pegá-los. 








Minhas divagações finais 

Esse título estava na minha lista desde o ano passado mas não achei tão interessante para a maratona de Halloween, ia deixar talvez para esse ano. Mas, como vi o reality Destino paranormal que mencionava o jogo do elevador, resolvi conferir o filme. 

Infelizmente foi daquele tipo em que a premissa era tão boa mas o conteúdo não vingou. Tudo bem que foi explicado de onde veio a maldição e obviamente que o espírito iria se aproveitar daqueles que aceitariam os riscos de tentar fazer a brincadeira. Mas, achei que essa lenda foi mal trabalhada. Entendi que a mulher do quinto andar que entra no elevador morreu de modo horrível no elevador gerando essa lenda. O que achei meio sem noção foi que, se você falhar você pode ir embora, mas se der certo você vai para outra dimensão? Mas com que propósito? E se eles conseguiram ir para outra dimensão, por que foram perseguidos pela entidade? E outra, achei que ela só ficasse no elevador, mas ela foi atrás dos outros integrantes do grupo, que já estavam em suas casas ou próximo a elas, ou seja, já estavam longe do elevador, não vi sentido nisso. Seria mais interessante se tudo tivesse acontecido ainda no prédio. Eu sei que eles abriram o portal mas ainda assim, foi muito sem graça. 

Pior ainda foi o contexto da menina ter feito o jogo do elevador, tudo para impressionar o cara do grupo que deu um fora nela. Ainda temos a irritante da Chloe que ficava insistindo em chamar a polícia. Sério isso? E do nada surge um romance entre ela e o Ryan? Não digo que foi o pior filme que já vi na vida, pois acreditem, existe piores, mas, a julgar pelo ano de lançamento, com certeza esperava mais. 

Nota 5/10

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Destino paranormal: Hotel Cecil - Divagando Sempre

 

Alou caçadores Divas e Divos. Hoje trago este reality sobre investigação paranormal em um dos hotéis que ficou famoso por ser assombrado, após o desaparecimento de uma jovem. 






Ano de lançamento 2021

Duração 1h 21m


Recomendação sim




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Zak e Aaron, são dois caçadores de assombrações, que comandam o reality Destinos paranormais. Dessa vez, eles investigam um dos hotéis de Los Angeles, que recentemente tem atraído atenção pelo misterioso caso da jovem desaparecida Elisa Lam. 

O hotel Cecil, foi inaugurado como qualquer outro grande hotel, na expectativa de atrair hóspedes ricos e poderosos. No entanto, devido a uma crise econômica na época, o hotel não pôde ser mantido com luxo. No fim, acabou atraindo vários tipos de pessoas e vários casos aconteceram desde então, envolvendo mortes misteriosas e assassinos hospedados. 

Embora alguns casos sejam conhecidos, Elisa Lam ficou famosa pelo seu estranho comportamento em um dos elevadores, onde foi a última vez em que foi vista, sendo encontrada morta semanas depois, na caixa de água do edifício. 

Zak consegue autorização para filmar essa experiência no hotel, sendo fechado ao público onde eles poderiam perambular tranquilos sozinhos pelo local. Ele começa pelo quarto onde Elisa ficou hospedada. Inicialmente ela dividia um quarto com outras garotas, mas como reclamaram de seu comportamento estranho, ela passou a ficar sozinha no quarto 412, onde um fotógrafo criminalista se hospedou ali e conta sua assustadora experiência para Zak.

Depois Zak subiu até o terraço onde fica as caixas de água, onde o corpo de Elisa foi encontrado. Ele questiona como ela chegou ao local, sendo as portas trancadas e com alarme e principalmente como se jogou no tanque e ainda fechou a tampa depois, pois além de encontrarem a tampa fechada, suas roupas estavam no fundo do tanque. Na autópsia não havia sinais de violência nem substâncias significativas como álcool ou drogas. Então, o que aconteceu a Elisa? Zak, passa então a investigar os locais por onde Elisa passou, com aparelhos que ajudam na detecção de entidades espíritas, a fim de descobrir se Elisa estava sob alguma influência maligna. 

A equipe se divide em vários locais onde aconteceram várias coisas, como o terraço, o quarto onde um serial killer adorador do diabo se hospedou, quartos onde outros hospedes cometeram suicídios, tudo para tentar um contato com alguma entidade para desvendar o que provocou suas mortes ou se ainda permanecem presos no local. Zak ainda faz a lenda do jogo do elevador, o que parecia que Elisa fez, parando em determinados andares. Apesar dos sinais, barulhos estranhos, sensações e emoções fortes, o mistério de Elisa ainda permanece. 







Minhas divagações finais 

O Hotel Cecil é um dos lugares que após o caso misterioso de Elisa Lam viralizou. Virou o centro das atenções de vários caçadores de assombrações. Também vi a série documental O Hotel Cecil onde trabalham mais na parte investigativa do caso. Nesse reality paranormal, os apresentadores se preparam para investigar o local, mas na intenção de entrar em contato com supostos espíritos presos ali. 

Após o caso de Elisa, o Hotel fechou para reformas e nesse período, acompanhei alguns youtubers que fazem essas investigações procurando sinais no local. Aqui, Zak, consegue uma autorização especial, onde o hotel é fechado para eles, assim poderiam perambular pelo local tranquilos. 

Muitos céticos podem encontrar várias explicações sobre os estranhos acontecimentos que surgiram durante as gravações, como barulhos de portas fechando ou até mesmo a torneira sendo aberta sozinha. Tudo manipulado ou realmente aconteceu? Talvez a equipe possa estar produzindo os barulhos sem os apresentadores saber para assim os sustos serem mais genuínos, ou, tudo pode ter realmente acontecido. Nunca se sabe. O que eu sei é que tenho fascínio por esse tipo de investigação. Mesmo os aparelhos sendo de questões duvidosas, eu acho interessante. Se a comunicação é verdadeira ou não, fica a cargo de cada um acreditar ou não. Eu, pelo menos acho interessante. 

Eu acredito que o que aconteceu com Elisa, foi como encerraram o caso, morte acidental. Aparentemente ela tomava remédios e era bipolar, talvez não estivesse os tomando corretamente e acabou agindo de modo estranho. Poderia estar passando por alguma pressão psicológica e agido daquela forma. A questão de suas roupas no fundo do tanque, talvez ela tivesse as retirado antes de pular e a tampa fechada, talvez, durante esse período em que ela esteve desaparecida, algum funcionário do hotel subiu para inspecionar os tanques por fora e viu a tampa aberta e a fechou. Para não se complicar apenas não relatou isso. Acho uma resolução mais plausível para quem não acredita que ela foi dominada por forças malignas. 

Não nego que nosso psicológico pode nos fazer sentir coisas em locais que sabemos que aconteceram coisas terríveis. O sobrenatural ainda é uma questão delicada e cheia de contradições para nossa mente fechada para essas questões, mas se há um Deus, por que não haveria um Demônio? Se há o Bem, por que não existiria o Mal?

Embora fique a dúvida da veracidade dos acontecimentos assustadores, sempre sou atraída para esse tipo de história. O mais interessante as vezes nem sempre são os resultados, que geralmente são pequenos sinais da existência de alguma entidade, o que acho fascinante são as histórias dos locais. A época em que ocorreram as mortes, como eram essas pessoas, o que fizeram de tão horrível e as influências desses atos que parecem permanecer no local. 

O vídeo do elevador de Elisa Lam acabou parecendo assustador por seus gestos estranhos e como as teorias foram conduzidas, nos fazendo acreditar no sobrenatural. Se tivessem especulado desde o início que ela sofria alucinações ou estava drogada, ninguém pensaria no sobrenatural. Algumas vezes no início, eu até acreditei que ela falava realmente com alguém. Primeiro imaginei que pudesse ser seu assassino, depois já fui para o lado de alguma entidade assustadora. Mas, como não podemos ver nada, continua um mistério. 

As investigações resultaram em sensações, barulhos e talvez algumas respostas sobre a existência de algum espírito no local, mas o maior mistério ainda continua, o que realmente aconteceu com Elisa Lam. No mais, para quem gosta desse tipo de investigação, eu recomendo. Mas já adianto que no caso da Elisa, não existe nenhuma resolução final. 

Nota 9/10

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Mundo duplo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago este surpreendente filme cheio de ação, drama e vingança. 






Ano de lançamento 2020

Duração 1h 50m

Direção Teddy Chan

Elenco Henry Lau, Peter Ho, Chenhan Lin


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Houve uma guerra a muito tempo, mas os países chegaram a um acordo de paz, que durou apenas por dez anos. Sendo ameaçado, o General Zhao Guo, promove o retorno do campeonato de artes marciais, para promover mais um general a fim de proteger o Imperador. 

Em uma pequena vila, chega a notícia do campeonato e Dong YiLong, um jovem que ninguém respeita no local, se candidata a participar, onde seu maior objetivo é poder descobrir mais sobre sua origem, como por exemplo, quem era seu pai. 

Chu Hum é um soldado da época da guerra anterior, considerado um desertor, que também vai para o torneio, mas seu objetivo é mais obscuro. Na época da guerra, seu batalhão foi traído e agora ele busca vingança. Ao iniciar a jornada até o local do torneio, eles saíram a Vila em três, mas logo perdem um companheiro ficando apenas Chu Hum e YiLong. 

No meio do caminho, a dupla enfrenta alguns obstáculos e acabam conhecendo uma jovem audaciosa chamada JingGang, que mesmo a contragosto, Chu Hum acaba aceitando na equipe. O trio então passa por provas mortais, até YiLong descobrir que o objetivo de tudo é uma traição no reino. Uma conspiração para matar o rei. Ao descobrir sua verdadeira origem, YiLong tenta a todo custo vencer o torneio para mostrar quem é o verdadeiro traidor. 







Minhas divagações finais 

Primeiro, preciso ressaltar o quão maravilhoso acho dessa pessoa incrível que vem a ser o Henry Lau. Eu já achava ele um cantor incrível, assim como ator. Quem viu ele em Oh my Vênus, depois compara com sua elegância e voz maravilhosa cantando, nem diria que sejam a mesma pessoa. Mas, além disso, acabo de descobrir que esse jovem maravilhoso, além do inglês e coreano fluente, ainda domina o mandarim (chinês). Fiquei admirada com esse menino. 

Depois, como sempre, comecei a ver o filme sem muita expectativa. Tenho certeza que só coloquei na minha lista pelo Henry. Mas tenho que admitir, acabei gostando demais da história. É o típico clichê dos filmes chineses, mas é cheio de drama, ação, vingança e cenas comoventes. 

A história é bem simples e se resume em YiLong obviamente acabar sendo alguém importante, devido ao mistério de quem seria seu pai assim como a jornada de vingança do amargurado Chu Hum. Se prestarem atenção, desde o início dava para notar as intenções do general ao promover o retorno do torneio. 

No entanto, apesar de vários elogios, não nego que a história vai perdendo um pouco sua força com o desenrolar dos acontecimentos. JingGang por exemplo, apareceu mostrando ser forte, independente e determinada, mas a partir do momento que se junta a equipe, ela acaba perdendo um pouco de seu brilho. Chegando até a ficar dependente da dupla, sendo o alívio cômico e fofinho dos três. 

Se a intenção era fazer de YiLong o protagonista em sua busca por sua origem, ele cedeu lugar a Chu Hum, que amargurado tomou a frente da história atrás de sua vingança. No entanto, só temos flashbacks das histórias dos nossos guerreiros e embora sentimos vontade de ter empatia por eles, a falta de suas histórias não nos deixa sentir isso. Não consegui me apegar a eles e preferia que YiLong tivesse terminado de um modo muito mais majestoso.

Mas, apesar de tudo, para mim, as produções chinesas desse porte são sempre surpreendentes. Os efeitos são muito bons e apesar que sempre começo esse tipo de história meio confusa com esse negócio de clã, Reino e tals, no fim, foi bem compreensível na verdade. Uma pena que alguns personagens foram sacrificados. Vi muito potencial ali. 

Enfim, eu amo ver filmes de outras culturas. Nos abre uma perspectiva completamente diferente da qual estava acostumada com as produções holywoodianas. Nem todo filme bom precisa ser deles. 

Nota 10/10

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Uma confeitaria para Sarah (Love Sarah) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago uma deliciosa aventura. 






Ano de lançamento 2020

Duração 1h 37m

Direção Eliza Schroeder

Elenco Shelley Conn, Celia Imrie, Shannon Tarbet, Candice Brown, Rupert  Penry-Jones


Recomendação mediana



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sarah, era uma excelente confeiteira e tinha o sonho de abrir sua própria padaria ao lado de sua melhor amiga. Após sua morte, a vida de três mulheres são afetadas: sua mãe idosa Mimi, sua jovem filha Clarissa e sua melhor amiga Isabella. 

Clarissa não tem muito contato com a avó, mas após terminar com o namorado e não ter onde ficar, ela acaba recorrendo a avó. Isabella não consegue mais manter a locação do local onde abriria a padaria com Sarah e decide colocá-la a venda. Mas, Clarissa consegue convencer Isabella, com a ajuda financeira da avó, para investirem no sonho de Sarah e abrir a padaria. O primeiro desafio, é encontrar um confeiteiro tão bom quanto Sarah. 

Isabella abre uma vaga e entrevista vários candidatos, até que no último suspiro, Matthew aparece. Ele foi uma história inacabada na vida de Isabella e um momento romântico de Sarah. Desconfiada que ele possa ser seu pai, Clarissa tenta fazer de tudo para que ele permaneça na padaria. 

Assim, essas quatro pessoas envolvidas com Sarah, além de tentarem realizar o sonho dela, vão se aproximar mais como uma família. 






Minhas divagações finais 

É um filme despretensioso, leve e divertido. De início, temos uma jovem clichê dos clichês, quando perde a mãe e fica um período sem rumo. Ela dançava balé mas não conseguia se concentrar como antes. E para piorar, seu namorado insensível termina com ela e ela ainda fica sem ter onde morar. Inicialmente não tinha gostado muito do seu jeito rebelde. 

Mimi é uma daquelas idosas que amargurada pela vida, tenta afastar todos a sua volta, incluindo sua filha que não se falava a anos e depois de sua morte, se tornou ainda mais reclusa. 

Isabella, uma ótima confeiteira, sem Sarah não sente confiança e nem propósito em manter um local onde não existe mais uma Sarah para tocar o negócio adiante. 

Essas três mulheres com vínculo diferentes mas com um elo importante, vão aprender juntas o significado de família, amor e perdão. Pena que só não foi revelado o pai de Clarissa. Ou talvez poderia ter tido um resultado diferente. Mas será que mudaria o relacionamento de Matthew e Isabella? 

Mas como eu disse, é um filme leve e despretensioso, sem muito drama e com fácil resolução no final. Três mulheres com vidas diferentes que se unem em memória de alguém que perdeu. 

Nota 8/10


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Bogotá: a cidade dos sonhos perdidos - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Hoje trago esse intrigante filme com duas línguas que amo. Uma história dividida entre coreanos e colombianos.






Ano de lançamento 2024

Duração 1h 48m

Direção Kim Seong-Je

Elenco Song Joong-Ki, Lee Hee-Joon, Kwon Hae-Hyo


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A fim de fugir da crise financeira asiática de 1997, Guk-Hee, um jovem de 19 anos, é forçado junto à sua mãe, pelo pai a partirem para Bogotá, na Colômbia. Após sua chegada, logo são assaltados. Guk-Hee logo começa a trabalhar e chama a atenção do Sargento Park, que serviu no exército junto ao pai de Guk-Hee. Park faz parte da associação dos coreanos, sendo uma figura importante e poderosa na comunidade. Vendo potencial no jovem Guk-Hee, passa a treiná-lo o encarregando no contrabando de roupas. Para provar seu valor, Guk-Hee arriscar a própria vida para proteger os bens do Sargento Park, chamando a atenção também de Soo-Yeong, que trabalha na corretora alfandegária. No entanto, Guk-Hee vai aprender da pior forma que para subir nesse tipo de vida, sacrifícios serão feitos e não há como confiar em ninguém, quando o assunto é dinheiro. 








Minhas divagações finais 

Song Joong-Ki é perfeito em qualquer papel e nessa história acompanhamos seu crescimento, mas no lado do crime. Tudo o que ele e sua família queriam, era fugir da crise econômica na Coreia e depois de se restabelecerem esperavam retornar ao país. No entanto, Guk-Hee, ainda jovem, aprendeu cedo como ganhar dinheiro mas de modo ilegal. 

Muitas coisas aconteceram na vida de Guk-Hee e embora mais tarde tenha conseguido alcançar o sucesso, o preço poderia custar sua própria vida. Nesse meio em que ele entrou, ninguém é de confiança. Até mesmo aqueles que o acompanharam desde o início, pela ganância e inveja, podem tramar a sua morte. 

Achei seu pai um covarde que fugiu da Coreia para terminar daquela forma. Pensei que depois de ver o horror de viver nessa vida e suas consequências, Guk-Hee pegaria sua mãe e iria embora. Mas ele estava determinado a subir de nível, mas fazendo isso, qualquer um desejaria a sua morte. 

Não sou muito fã desse tipo de história, mas não nego que foi intenso. Achava que a qualquer momento Guk-Hee morreria. O fio de traição que se seguiu de todos os lados, realmente prova que não importa o apreço que possa ter por determinada pessoa, quando envolve dinheiro e poder, não existe amizade nem admiração, muito menos respeito pela pessoa. O final ao mesmo tempo que me surpreendeu, era o esperado. 

Assim, não foi nenhuma novidade o tipo de história mas a atuação de Song Joong-Ki para dar vida ao jovem inocente Guk-Hee, que obviamente conhecendo os papéis desse ator, era óbvio que seria notório seu crescimento na história. Mas, talvez tirando isso, não há nada mais novo que já não conhecemos sobre esse tipo de vida no submundo do crime. Embora, apesar de sabermos o tipo de vida que ele levava, no fundo torcíamos para que o trio, Guk-Hee, Park e Soo-Yeong pudessem viver em harmonia juntos...

Nota 8/10

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Pisque duas vezes (Blink twice) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago este filme que vai depender de interpretação e gosto. 






Ano de lançamento 2024

Duração 1h 42m

Direção Zoë Kravitz

Elenco Naomi Ackie, Channing Tatum, Christian Slater, Geena Davis, Haley Joel Osment 


Recomendação talvez?



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Frida e sua melhor amiga Jess, são duas garçonetes que ao entrarem em uma festa escondidas, conhecem o bilionário Slater King, que por sua vez, sofreu acusações de abusos e para se redmir, ele passa um tempo em sua ilha particular. Onde, ocasionalmente ele reúne amigos e outros bilionários excêntricos para participar de festas e tudo o mais que sua ilha pode oferecer, porém, no privado. 

Frida chama a atenção de Slater e é convidada junto de sua amiga para irem até sua ilha particular. Desfrutando de tudo de primeira linha e deslumbradas com a riqueza de Slater, Jess começa a desconfiar de que existe algo estranho no local, mas Frida só se dá conta disso quando Jess desaparece e todas as outras mulheres não se lembram dela. Cada vez mais desconfiada, Frida tenta descobrir a verdade e pode ser que seja mais horrível do que ela possa suspeitar. 









Minhas divagações finais 

O contexto da história não fez muito sentido com o título do filme, pelo menos para mim. Acompanhamos duas amigas, onde uma delas se sente invisível para a sociedade, no entanto, quando um excêntrico bilionário a nota e a convida para ir a sua ilha particular, regado a luxo, festas e drogas, Frida se sente especial. Mas, coisas estranhas passam a acontecer. Primeiro, eu já desconfiaria pelas roupas. Depois, ninguém aprendeu nada com histórias de psicopatas? E o mais estranho seria se um funcionário me chamasse de algo aparentando já ter me conhecido. 

Logo que terminei o filme, me senti horrorizada e vazia, pela forma como terminou. Mas, vamos por partes. Quem em sã consciência gosta de ser próxima de alguém que foi acusado de abuso sexual? Pelo status e dinheiro? Porque apesar de tudo, Slater tinha poder. Já na ilha, você tinha que deixar seu celular guardado, sem chance de ligar para emergência se algo acontecesse. Fora a Jess, que foi picada por uma cobra e nem no médico poderia ser levada. Valeria a pena ir a um local desses sem desconfiar de segundas intenções? 

Frida queria tanto ser alguém, que demorou para perceber o sumiço de Jess. E depois que foi descobrindo as coisas e se lembrando de outras, foi ficando interessante. Embora claro, sem deixar de ser horrível. O que acontecia ali era terrível. E o final, você espera algo mas o desfecho foi totalmente inesperado para mim. Podemos sentir duas coisas com esse final. Mas deixo a recomendação de que veja e tire suas próprias conclusões. 

O que achei meio exagerado é já aviso que pode ser um spoiler, mas, quando as mulheres lembraram o que havia acontecido com elas, mesmo meio drogadas, fizeram a maior carnificina, seria possível? A questão do final, a decisão do que a Frida fez e se tornou, para mim teve duas representações: a da vingança e da ganância. Ganância porque no fim, ela se tornou o próprio Slater. Eu ainda preferiria se ela tivesse o matado e acabado com todo o esquema. Mas...

Enfim, não sabia muita coisa sobre o filme. Só vi que tinha no elenco Christian Slater, Geena Davis e Haley Joel Osment. Esses dois últimos fazia tempo que não via em filmes, então resolvi conferir. Channing Tatum já vi em inúmeros filmes, mas infelizmente esse não me agradou tanto assim. Mas acho que é questão de gosto ou talvez de melhor compreensão do significado de tudo. Cheguei até a pensar que seria um filme de terror, daqueles sobrenaturais sabe. E embora muitos que tenham assistido tenham tecido comentários positivos e de surpresa boa sobre o filme, para mim não foi tanto assim. O desconforto sobre algo errado estar acontecendo ali me perseguiu do início ao fim do filme. Embora o que realmente acontecesse ali foi bem mais pesado do que eu poderia ter imaginado. 

Nota 7/10

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