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Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
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Olá leitores Divas e Divos. Não acho que teve necessidade dessa sequência, porém, teve momentos interessantes. Vamos lá.
Ano da primeira publicação 2024
Páginas 432
Autor/a Tillie Cole
Recomendação sim
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Savannah perdeu a irmã mais velha Poppy a 4 anos atrás. No entanto, ainda não consegue superar o luto e perdeu o sentido da vida. Poppy, sabendo que seria difícil para a irmã continuar sem ela, deixou para ela um caderno onde escreveu algumas páginas em seus últimos dias de vida. Mas Savannah nunca conseguiu ler. Preocupados, seus pais a inscrevem em um grupo de ajuda para adolescentes em luto, onde viajam para alguns países em uma jornada de cura.
No grupo, está Cael, que recentemente perdeu o irmão mais velho. Mas ao contrário de Savannah, ele não conseguiu se despedir do irmão, pois ele se suicidou. Cael e seu irmão tinham um futuro em Havard como jogadores de hóquei no gelo. Mas, depois da tragédia, Cael desistiu de tudo e se afastou de todos, incluindo seus pais. Que, preocupados com o filho, o inscreveu no grupo de ajuda para adolescentes em luto.
Quando Savannah e Cael se conhecem, sentem algo inesperado dentro deles, mas cada um focado em sua dor demoram a deixar o outro se aproximar, mas depois que as barreiras são quebradas, se tornam inseparáveis. No entanto, apesar de um fazer bem ao outro, eles precisam se separar para que a cura seja completa e não sejam dependentes um do outro, mas sim um complemento. Assim, cada um enfrentar a jornada da cura juntos e depois separados, para enfim curados, se encontrarem novamente.
Minhas divagações finais
Eu, particularmente acho, que não havia necessidade de uma sequência. E mesmo que este tenha sido uma história emocionante digna de lágrimas, Mil beijos de garoto ainda é mil vezes melhor que Mil corações partidos. O que o título não fez tanto sentido quanto Mil beijos de garoto.
Inicialmente achei a Savannah muito chata e o Cael muito revoltado. Sim, eu entendo a dor dele. Mas aí, só ver um rostinho bonitinho e as coisas dentro dele foi mudando? Tá bom né. Acho que o ponto alto de toda a história, foram três momentos. O primeiro foi o caderno que Poppy deixou para a Savannah. Eu não teria aguentado 4 anos sem ler nada. Mas minha maior curiosidade foi no bilhetinho que o irmão do Cael deixou para ele. Cael sempre mencionava as palavras que estavam ali mas nunca revelava de fato o que estava escrito. Fiquei muito curiosa. Mas o melhor de tudo, foi quando Rune apareceu.
Eu entendo as diferenças nas personalidades das irmãs, uma vez que Poppy mesmo doente, sempre se mostrou forte, alegre e tinha aceitado seu destino. E o amor entre ela e Rune, foi uma das melhores que já li na vida. Chorei muito com esse livro. Quando vi o título, Mil corações partidos, imaginei que a continuação fosse algo relacionado ao Rune. Que talvez contasse sua visão dos momentos em que conheceu a Poppy ou talvez depois de perdê-la, mas através de sua perspectiva. Mas quando percebi que a protagonista seria sua irmã, perdi um pouco da empolgação na leitura. Então em vários momentos achei um pouco entediante.
Não nego que as histórias dos outros colegas no grupo sobre seu luto foi bem triste, emocionante e de partir o coração realmente. Mas achei inacreditável que exista um programa desses para pessoas em luto desse porte, que foi meio traumático. Apesar que da Savannah, foi mais pelo apego da irmã. Pois ela sabia que no fim da doença, a Poppy poderia morrer e ainda conseguiu se despedir e ficar ao lado dela até o último suspiro.
Não entendi bem qual o objetivo do Leo e da Mia, quando replicavam toque de recolher ao grupo ou proibissem que Savannah e Cael passassem a noite juntos. O toque de recolher até entendo. Não sair depois de tal hora, é compreensível, para não criarem problemas, ou se perderem no país desconhecido e tals. Mas proibirem o casal de ficar juntos? A gente sabe que eles dariam um jeito disso acontecer né. Dizer não é o mesmo que desafiar os dois a fazê-lo. Ainda mais adolescentes.
Achei meio dramático na forma que Leo tirou Cael no último dia da jornada e o levou embora primeiro, sem chance de despedidas com os outros. Mas, pelo menos Savannah entendeu. Achei que faria um escândalo e perderia o Cael. Ela foi bem madura nessa parte. E o maior clichê foi a separação do casal e depois o reencontro. Pelo menos teve um encerramento dessa história. Teve até um final para o Rune, que achei o mais triste de todos. Enfim, achei a história desnecessária, mas foi interessante.
Nota 8/10
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