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domingo, 21 de setembro de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Minha Amiga Anne Frank - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago a visão de Hannah, melhor amiga de Anne Frank, sobre a ocupação nazista. Sua amizade com Anne, a separação, o breve encontro e os momentos terríveis vividos nos campos de concentração. 






A HISTÓRIA 

Hannah Goslar e sua família, em 1933 buscaram refúgio em Amsterdã, fugindo da Alemanha nazista. Foi lá que ela conheceu e fez amizade com Anne Frank. Suas famílias se tornaram íntimas e Hannah e Anne por um periodo de alguns anos, crescerem juntas se tornando melhores amigas. Embora vissem muitas famílias partindo e outras desaparecendo, as duas amigas jamais imaginaram que o viveriam a seguir. 

Em 1942, a ocupação nazista na Europa se intensificava e um dia, Anne e sua família simplesmente desapareceram. Hannah acreditou no que o vizinho de Anne lhe disse sobre a família terem conseguido partir para a França, na casa de um parente e ela ficou tranquila de saber que Anne estaria segura, embora não pudessem ter se despedido. Porém, ela tinha suas próprias preocupações com o destino de sua família. 

Hannah precisou cuidar de sua irmã mais nova enquanto foram deslocadas para Bergen-Belsen, um campo de concentração que a violência era menor do que a de Auschwitz, onde Anne havia ficado. Hannah e sua irmã Gabi, ficaram 14 meses nos campos de concentração e perderam o pai e os avós maternos por doenças adquiridas no local. Hannah também ficou doente mas lutou com todas as suas forças para se recuperar e cuidar de sua irmã. 

Hannah ainda conseguiu encontrar Anne que havia sido transferida para o campo próximo ao seu e pela cerca ouviu a voz da amiga e descobriu que antes de serem levados para os campos, ela e sua família viveriam escondidos em um complexo de um conhecido de seu pai. Anne não sabia onde estava o pai e sua irmã Margot estava muito doente. Hannah conseguiu passar para Anne através da cerca um pouco de comida, mas descobriu que uns dias depois ela havia falecido devido a doenças. 

Pouco antes da libertação, Hannah e Gabi foram colocadas em um trem, com mais inúmeras pessoas e passaram dias no escuro, desconfortáveis, com fome e sede, até o trem parar e descobrirem que estavam livres. 



Ano de publicação 2023

Páginas 272

Autor/a Hanneli Goslar



Minhas divagações 

A história completa a visão de Anne sobre a amizade entre ela e Hannah e vemos um outro lado dos horrores que a família de Hannah passou. No início, como a visão é de Hannah, vemos uma Anne completamente diferente do que a própria relata como seria sua pessoa em seu diário. Mas o fato dela gostar de escrever sempre esteve ali, em sua personalidade. Hannah menciona um diário que Anne teria e que ela o procurou quando descobriu que a amiga havia ido embora. Sendo encontrado anos depois no complexo onde viveram e que Anne teria deixado quando foram denunciados e presos. 

Hannah conta sua vida desde o início em que conheceu Anne e depois quando ela desapareceu. Em seu coração, ela acreditava que a amiga estava bem e segura. Embora a família de Hannah tivesse um passaporte seguro e conseguissem ficar fora dos campos durante um tempo, no final, eles acabaram sendo enviados para Bergen-Belsen, um campo de concentração horrível, mas que conseguiram sobreviver por um tempo, sendo mandados para outro lugar quando a lotação era demais ou sendo mortos por doenças. 

Quase no final da guerra, os soldados, colocaram os últimos sobreviventes em um trem superlotado com a intenção de deixaram morrer no destino final, porém, apesar dos dias sofrendo na viagem, muitos conseguiram sobreviver e foram enfim libertados. Hannah agora só tinha sua irmã, mas mesmo sendo livres, não tinham mais família nem casa. Hannah ainda conseguiu encontrar o pai de Anne e descobriu como viveram e que a amiga havia morrido pouco antes da libertação. Ele lhe mostrou o diário de Anne que havia encontrado e Hannah emocionada leu como a amiga havia vivido aqueles anos escondida. Otto Frank então decide publicar o diário da filha, que veio a se tornar um dos relatos mais famosos durante a ocupação nazista. 

Hannah pode parecer meio inocente no início da ocupação, mas conforme a gravidade das coisas vão acontecendo, conforme vai perdendo família e amigos, sua coragem e força para viver e cuidar da irmã, foram impressionantes. Seu relato durante sua estadia no campo de concentração, os horrores que viu ali, a viagem de trem, foram dolorosas demais. E a luz de esperança ao reencontrar Anne foi devastador. Pois no diário de Anne ela não poderia terminar contando como foi viver nos campos já que não possuíam nada.

O Diário de Anne Frank e Minha Amiga Anne Frank, com certeza são leituras que todos precisam ter conhecimento. São experiências diferentes mas que levaram quase ao mesmo destino no final. É emocionante e devastador. Qualquer relato de sobreviventes ao Nazismo é de partir o coração. Por causa de um ser maluco e covarde, milhares de inocentes perderam a vida. 

Conhecer mais essa jovem que foi amiga de Anne é emocionante. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

sábado, 20 de setembro de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Corações Feridos (Louisa Reid) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos leitores. Hoje trago essa história forte e chocante. 






A HISTÓRIA 

Hephzibah e Rebecca, são irmãs gêmeas, porém, completamente diferentes uma da outra. Enquanto Hephzibah é linda e espirituosa, Rebecca é mais recatada por sofrer da Síndrome de Treacher Collins, que deformou todo seu rosto. Apesar das diferenças, as duas brigam, se defendem e se amam como qualquer irmã. O diferencial, é a prisão em que elas vivem. 

O pai, um fanático religioso e pastor da comunidade, controla a casa do seu jeito e a mãe é totalmente submissa ao marido. Rephzi e Rebecca cresceram praticamente isoladas, tendo recebido aulas da mãe em casa e ajudado o pai com as coisas da igreja. Até que, Rephzi quer porque quer estudar na escola como qualquer adolescente normal. E por um tempo ela consegue se sentir assim, mas, por sentir vergonha da aparencia de sua irmã, ela a evita na escola a deixando sozinha e acaba se apaixonando por um garoto. Suas mentiras e sua inocência quanto a relacionamentos acabam culminando em uma tragédia e Rebecca agora precisa encontrar um modo de se libertar das garras do pai. 



Ano de publicação 2013

Páginas 256

Autor/a Louisa Reid



Minhas divagações 

A história em si é extremamente forte, aborda sentimentos e situações complexas, porém, a autora não soube trabalhar muito bem com suas personagens. A maior parte da leitura, embora sabemos que as gêmeas sejam vítimas, Hephzibah era a irmã linda totalmente clichê. Quando foi para a escola e fez amigos, abandonou totalmente a irmã e ainda a usava para encobrir suas fugas para sair e se encontrar com o menino por quem se apaixonou. Típica menina linda mas burra demais. Passei a maior parte do livro odiando essa menina. 

A leitura é dividida entre o presente, na visão de Rebecca e no passado, antes de sua morte, na visão de Hephzibah. O mistério não era sua morte em si, mas em COMO ela teria morrido. Ficava implícito que teria sido o pai, devido a seus atos de violência. Mas ainda ficava em como ela teria morrido sem ninguém culpar o pai. E confesso que tudo foi meio decepcionante no final. Tanta dor, sofrimento, perda da infância e adolescência e no entanto, o casal teve aquele final. Acho que mereciam muito mais. 

Confesso que demorei meses para terminar a leitura. Primeiro porque o sofrimento das meninas era triste demais, depois porque a Hephzibah era meio insuportável. Entendo a novidade de ir para a escola e fazer amigos, se apaixonar, mas ela sempre teve somente a irmã e depois que foi para a escola a abandona assim? Não é a toa que teve aquele final. Tudo bem que era ingênua, mas acreditar que o namorado a acolheria em sua casa só por serem namorados? Ela nem tinha coragem de contar o que passava em casa. 

Da mesma forma que Rebecca. Teve tanto medo de pedir ajuda depois da morte da irmã, teve tanto medo que o pai fosse encontrá-la se fugisse. Mas quando ficou sobre a proteção do amigo que trabalhava com ela e que tinha família, o pai não foi atrás dela. Achei que talvez a autora não soube trabalhar bem essa parte, ou foi proposital, querendo mostrar o que o isolamento e a violência por parte do pai fizeram com o psicológico dela, que mesmo estando livre, sentia que ele poderia levá-la e agredí-la novamente. Vamos acreditar que seja a última opção. 

Agora, não nego que a revelação da mãe foi chocante. Fez muito sentido toda essa vida de sofrimento, embora as meninas não tivessem culpa de suas escolhas. O crescimento de Rebecca, sua superação e como decidiu viver sua vida foi a melhor coisa da história toda. Só acho que o pai deveria ter tido um final mais satisfatório para tudo o que fez. Achei meio decepcionante depois de sentir ódio e nojo deles durante toda a leitura. E com certeza Rebecca é a heroína da história, por tudo o que passou e por sua inteligência mesmo sendo isolada do mundo, descobriu e aprendeu mais coisas do que sua irmã. Que foi ingênua demais achando que seria fácil fugir do pai se tivesse um namorado. 

Não lembro se chorei em algum momento, mas se chorei, provavelmente foi com a coragem de Rebecca. Desde o início nunca gostei da Hephzibah, mesmo antes dela ir para a escola já era meio insuportável. Acho que se ela tivesse uma personalidade melhor, sua morte teria sido muito mais impactante. Mesmo Rebecca sendo diferente, se a irmã a tivesse mantido junto na escola, se a protegesse, sua perda teria sido bem mais triste. Rebecca tentou avisar a irmã de seus erros, a protegeu até o final, acho que faltou um pouco mais de determinação nessas meninas para conseguirem ajuda ou serem livres. Realmente é difícil convencer alguém que segue um pastor que vive de aparências, mas no corpo de Rebecca estava todos os sinais de violência. Qual seria a explicação do pai para as agressões? Acho que faltou isso, elas terem tentado denunciar o pai e falhado. Em nenhum momento isso aconteceu. Elas tinham certeza que ninguém acreditaria. Talvez a autora queria mostrar então o quão inocente eram para não buscar ajuda. 

No mais, foi a leitura mais dolorosa da minha vida. O maior sentimento foi ódio, tanto pelo pai e pela mãe,  como pela Hephzibah. Somente nos capítulos finais que a leitura finalmente decolou e consegui terminar de ler porque queria descobrir como Hephzibah morreu. Enfim, não recomendo se for sensível ao assunto. Tem muita agressão física, psicológica... o que para mim valeu a leitura foram as revelações finais. 


Nota pessoal 8/10

domingo, 7 de setembro de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Jogos de Herança - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura que muitos amaram, mas como sempre gosto de contrariar... não achei grande coisa. 






A HISTÓRIA 

Avery Grambs, perdeu a mãe recentemente e sua meia irmã agora é sua tutora legal. Passando dificuldades financeiras, Avery tem um plano: se formar com notas boas o suficiente para ganhar uma bolsa de estudos na faculdade local e fazer um curso que lhe garanta uma boa profissão. Porém, tudo muda quando ela conhece um garoto obviamente rico, Grayson Hawthorne, que de bom só tem a aparência, já que claramente parece desgostar dela desde o início. 

Acontece que ele está ali para levá-la até a mansão da família Hawthorne, onde será lido o testamento de Tobias, o velho mais rico do Texas e completamente excêntrico. Curiosamente, o testamento só pode ser lido na presença de Avery, que nunca viu nem ouviu falar de Hawthorne. Sua irmã  convence a ir, já que não tem nada a perder. Chegando lá, Avery descobre a enormidade da situação. Tobias deixou para seus familiares o mínimo para se manterem, seus empregados mais fiéis ganhando mais que suas filhas e para os netos um pouco mais. No entanto, para Avery ele deixou tudo. Mas, ela precisa morar na Mansão Hawthorne por um ano, com todos os familiares que já residem ali. Por mais que a casa seja enorme, não será fácil morar com os familiares ressentidos por uma estranha que herdou tudo que era deles por direito. Por isso, ela passa a ter também, por exigência de Tobias no testamento, segurança particular. 

Tobias deixou também pistas sobre todo esse mistério e seus quatro netos, Nash, Grayson, Jameson e Alexander, que cresceram com as charadas do avô, vão tentar desvendar Avery. Ela é uma impostora? Enganou o avô? Ou o avô está usando Avery para algo maior? Avery conseguirá sobreviver esses 365 dias com os Hawthorne? Quais os segredos que envolvem essa família? E mais? Com tudo isso acontecendo, ainda há espaço para o coração de Avery acelerar mais entre Jameson e Grayson?



Ano de publicação 2021

Páginas 

Autor/a Jennifer Lynn Barnes



Minhas divagações 

Confesso que apesar de ver inúmeros comentários positivos sobre o livro, não achei tudo isso. A escrita é fluída e o mistério é instigante. Mas quando comecei a ler e descobri ser uma trilogia, já perdi o entusiasmo pois o mistério obviamente só será revelado no último livro. E enquanto isso vai continuar essa lenga-lenga toda. 

Primeiro, já não gostei da irmã da Avery e por mais que me esforce, não lembro do nome dela. E por mais comentários e resenhas que tenha lido, ninguém fala seu nome. Então... segundo, também não gostei do Grayson, eu sei, pasmem, primeiro possível par da protagonista que não gostei. Terceiro, não tinha gostado muito da Thea, acho que era esse o nome, mas depois dá para entender mais os motivos dela por se aproximar de Avery. E o mistério da tal da Emily que ficou pairando no ar desde que Avery conheceu Thea? E quando Avery mencionava Emily, os meninos ficavam diferentes mas ninguém explicava sobre quem era ela. E depois que Avery descobre sua história, misericórdia. Achei que o mistério sobre sua morte fosse algo mais sinistro. Achei mega decepcionante. 

E o namorado abusivo da irmã da Avery? Gente, odiei ela por ter contado sobre a herança da Avery para ele e cheguei a pensar sim, que ela era culpada pelo primeiro atentado da irmã. Fez muito sentido na hora. Avery era filha de outra mulher que morreu e ela teve que cuidar da irmã, sendo que não tem condições nem de cuidar de si mesma. De repente Avery herda uma fortuna, se ela morresse não iria para a irmã? Claro que Tobias não ia facilitar a morte de Avery, deixando claro umas regras quanto a isso. Mas naquele momento ninguém sabia ainda. Depois de descobrir outro testamento e estudar melhor as condições do original, se Avery morrer, ninguém herda nada de qualquer forma. 

A única coisa que me motivou a terminar de ler foi ter uma pequena esperança de ter respostas. No entanto, realmente não seria nesse volume que descobriria o por que da Avery ser a escolhida. Teorias? Pipocam aos montes na minha mente. Mas com certeza a autora irá por um caminho diferente do meu. Estranhamente a protagonista pela primeira vez não foi insuportável. Infelizmente outros foram. Já falei que odiei o Grayson? 

Eu gosto de mistério, já charadas... sou péssima nisso. E apesar do sucesso do livro, infelizmente achei os diálogos meio infantis. E as situações idem. Achei mais uma leitura para adolescentes. Não digo que foi de todo ruim, teve lá seus momentos, mas muitas coisas faria diferente. Mas enfim, apesar da curiosidade, não sei quando continuarei os outros. O que para mim é sempre ruim, porque quando vou retornar as sequências, nunca me lembro direito da história. Espero que Grayson melhore e se torne um potencial amoroso que se preze. Me tortura pensar o que ainda falta acontecer em mais dois volumes. Isso se não tiver mais um que não estou sabendo. No mais, só espero que Avery viva até o final...


Nota pessoal 7/10

sábado, 6 de setembro de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Cidade da Lua Crescente: Casa de Sombra e Chama - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos leitores. Hoje trago a sequência dessa história cheia de magia, traições, sofrimento e talvez, finalmente com um pouco de paz no final? 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bryce tentou sair de Midgard para tentar buscar ajuda, mas no Inferno. Porém, ao olhar ao seu redor, acaba descobrindo que foi parar em outro lugar. Como ela é a intrusa nesse reino, óbvio que ela foi considerada perigosa e presa. Porém, ela consegue fugir e acaba explorando os túneis subterrâneos por onde fugiu com Nestha e Azriel e descobrindo fatos importantes para os dois mundos. 

Enquanto Bryce está perdida em outro lugar, seus amigos que ficaram para trás, precisam se manterem vivos além de se questionarem para onde Bryce foi? Hunt, Rhun e Baxian foram presos no calabouço dos Asteri e são torturados todos os dias. Enquanto isso, Ithan se junta a Jessiba e Hypaxia, onde descobem uma possível cura para o que os Asteri vinham fazendo com a população todos esses anos. E ainda temos Tharion e Lidia, com propósitos pessoais a parte, mas que acabam se interligando ao grupo todo novamente. No final, todos se reúnem na luta contra os Asteri.



Ano de publicação 2024

Páginas 848

Autor/a Sarah J. Maas



Minhas divagações finais 

Eu não pretendia ler agora essa sequência, visto que como é um livro longo, para mim é meio cansativo, embora não negue que a escrita é fluída e muito envolvente. Não lembro se os anteriores seguiu essa linha, mas gostei e não gostei dos capítulos serem divididos em visões diferentes dos personagens. Inicialmente havia achado bom, em ver o ponto de vista do grupo separado, algumas vezes achei confuso e outras achei muito cansativo. Mas, talvez, dos três volumes, esse tenha sido o melhor? Embora ainda ache que no final foi meio corrido e frenético demais e pareça que ainda deixou pontas soltas para outra sequência?

Embora Bryce tenha ido parar no universo de Acotar ( Corte de espinhos e rosas ), eu li o primeiro volume e independente de você conhecer a história ou não, não acho que faria diferença, pois eu não me lembrava de nada de lá, só do nome Rhysand, que ainda por cima só aparece no final da história, pois os protagonistas são Feyre e Tamlin. E quem seria Nestha e Azriel? Pois é,  embora não tenha sido importante na hora saber, lendo alguns comentários vi que Nestha é irmã da Feyre? Fiquei curiosa então para saber mais e vou ter que continuar essa saga. Apesar de Rhysand parecer poderoso, ele só apareceu por alguns momentos, deixando a cargo de Nestha e Azriel para "cuidarem" de Bryce. Então me pergunto, se a história de Acotar começa com Feyre e Tamlin, por que foi Nestha e Azriel que encontraram Bryce? Ou seja, significa mesmo que eu precisava ter lido Acotar antes? Bom, agora já foi.

Mas voltando ao foco principal. Bryce foi parar em outro lugar e enquanto ela tentava encontrar respostas sobre os motivos de ter ido parar ali, os outros sofreram bem mais devido aos Asteri, principiante o trio Hunt, Rhun e Baxian. Agora preciso desabafar sobre Hunt. Nos anteriores sempre achei ele incrível, o macho alfa como Bryce o chama, mas, nesse volume achei ele depressivo demais. Não achei que combinou essa nova personalidade com o que ele era antes. Sofreu? Sim. Por causa de suas escolhas teve consequências? Sim. Mas ficar choramingando e hesitando nos momentos importantes? Era muito chato. E por mais que eu vinha reclamando da Bryce esse tempo, pasmem, achei ela mais incrível do que Hunt nesse volume. 

Rhun e Lidia? Quem não odiou o Rhun no modo como ele tratou Lidia? E todos concordam que ela carregou a história nas costas né. Ela pode ter feito muitas coisas erradas no passado, mas se redmiu de uma forma épica. Sua história foi triste e cheia de reviravolta. E falando em reviravolta, achei a origem de Hunt chocante, mas, mesmo assim não impressionou pela sua atitude. 

Não nego que foi tudo meio frenético pelo grupo separado correr para descobrir como destruir os Asteri. Mas algumas partes eram muito chatas. Como a parte em que Bryce percorria os túneis com Nestha e Azriel ou quando ela ficou na casa de seu pai. Achei momentos desperdiçados enquanto outros sofriam de verdade. Sem contar que o mundo pode estar acabando mas alguns casais precisam acasalar né. Mas enfim. 

Sarah sabe mexer com meus sentimentos. Senti ódio, medo, tensão, quase as lágrimas, tudo nesse último volume. E apesar de passar os outros dois dizendo que achava Bryce insuportável, achei que no final, ela amadureceu um pouquinho. O que mais gostei nesse, embora tenha sido meio cansativo, é que a Bryce não foi o centro da história. Vemos todos tendo participações importantes e vários capítulos foram focados neles. Mesmo Bryce sendo a peça chave central, os outro brilharam em igualdade. Agora, surreal foi ela deixando seus pais com Nestha e Azriel e quando volta para buscá-los, encontra aquela cena. 

Mas enfim. Recomendo a leitura para saber mais. 


Nota pessoal 8/10

domingo, 17 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Serafina e a Capa Preta - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura que literalmente é: julguem pela capa. Parece ser uma história infantil mas foi instigante e deliciosa de se ler. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Serafina tem 12 anos e mora escondida com seu pai no porão da Mansão Biltmore, que pertence a Família Vanderbilt. Seu pai trabalha na manutenção das máquinas da Mansão e ninguém sabe que ele tem uma filha. Serafina vive então escondida, usa roupas improvisadas pelo pai, dorme em um local escondido e assim que acorda, guarda tudo para ninguém desconfiar que alguém mora ali. Para lhe dar alguma ocupação especial, seu pai a declara C.O.R, Caçadora Oficial de Ratos, assim ela se sente útil e importante. 

Uma noite, enquanto caçava ratos, havia movimentação na Mansão, já que os Vanderbilt recebiam convidados e Serafina curiosa queria dar uma olhada neles. Enquanto andava pelos corredores secretos da casa, ela vê algo assustador, um homem usando uma capa preta perseguindo uma garotinha. Ela vê a menina sumir no meio da névoa, como se fosse sugada pelo homem e então, ele a vê e passa a perseguí-la. Mas Serafina muito esperta, consegue fugir e conta para o pai o que viu, porém, ele não acredita nela. 

Quando se dão conta do desaparecimento da menina, uma busca começa pela casa e Serafina curiosa acaba se mostrando e conhecendo Braenden, o jovem filho da família Vanderbilt. Ele sabe que Serafina não faz parte dos empregados da casa e tenta acobertá-la quando desconfiam dela. Assim, ela conta suas suspeitas para ele e juntos tentam procurar a menina e descobrir quem seria o homem da capa preta. 



Ano de publicação 2016

Páginas 240

Autor/a Robert Beatty



Minhas divagações finais 

De início parece um livro infantil, mas tirando os livros hot e de assassinatos, acho que infanto juvenil serve para qualquer idade. Serafina foi uma protagonista que embora houve alguns momentos que não suportava sua curiosidade, também era compreensível pelo modo como havia sido criada e como deveria se manter escondida. Mas ela sempre foi diferente e seu pai guardava um enorme segredo, por isso, eles precisavam que ela se mantivesse escondida. 

Talvez, se o homem da capa preta não tivesse aparecido justo ali, quem sabe quanto mais tempo Serafina continuaria vivendo sua vida incógnita? E claro que mesmo tão novinha, tinha que ter um garoto. Apesar de vir de família rica, pelo menos ele era justo e não esses garotos insuportáveis que acham que podem fazer o que quiserem porque tem dinheiro. Ele foi incrivelmente corajoso e sábio como Serafina. Quando os dois crescerem, terão um futuro brilhante pela frente. 

Por causa do homem da capa preta, Serafina acabou descobrindo um mundo fora do porão, um mundo ao mesmo tempo lindo e assustador. Conhecer pessoas boas e ruins. Ver roupas de verdade diferente das coisas que ela usava, conversar com outras pessoas além de seu pai, mas também ver um ser maligno que sequestrava as crianças. Sim, ela não queria acreditar que estavam mortas, já que não havia um corpo mas também sentia medo pois não sabia para onde tinham ido. Ela só sabia que precisava encontrá-las.

Assim, sem querer, ela acabou saindo da Mansão com Braenden e foram atacados no caminho. Os dois tem suspeitas de quem seria o homem da capa preta mas Serafina não pode se revelar para ninguém e fica para trás, tendo que atravessar a floresta, onde seu pai sempre lhe proibiu de ir e encontrar o caminho para casa. Com toda essa aventura, com todo o medo de perder Serafina, seu pai enfim resolve procurar ajuda quando ele descobre que ela desapareceu e ele enfim, conta seu segredo para ela. 

Até o homem da capa preta aparecer, parecia uma história normal. Eu pensava que seu pai não podia contar sobre sua existência por causa de seu trabalho. Ou, que Serafina era alguma criança sequestrada, já que parecia que não poderia se mostrar para ninguém e seu pai inventou uma história louca para mantê-la escondida. Quando o homem da capa preta aparece e quase a pega, já podemos ter certeza de que a história vai para o lado da fantasia sobrenatural. Não que seja ruim, mas quando você não tem ideia do enredo e cria outras teorias, acaba se surpreendendo quando vira para esse lado. 

Serafina é uma personagem que apesar da idade e do modo como vive, é inteligente e corajosa. Ela enfrentou o homem da capa preta e ainda descobriu outros segredos que envolvia sua origem misteriosa e dos motivos de seu pai a manter escondida. Foi uma história cheia de suspense e instigante. E claro que tem continuação né. Pois a história de Serafina está apenas começando. 


Nota pessoal 10/10

sábado, 16 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Sob a Ponte do Mal - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Histórias de True crime em podcast para livros está virando tendência? Esse não é o primeiro que leio mas pelo menos o modo como foi escrito foi satisfatório para mim. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Trinity Scott, uma podcaster de True crime, revive um caso a vinte anos trancado na prisão. Depois de todo esse tempo, o condenado que confessou o assassinato de uma adolescente resolveu abrir o jogo e contar o motivo do crime. Para Trinity, e somente ela, depois de todos esses anos, ele vai falar. Clayton Jay Pelley era um jovem orientador educacional e respeitado na época, ele dava tutorias para Leena Rai, uma jovem que sofria bullying e ele a protegia da maldade das outras pessoas. Quando ela foi encontrada morta, ninguém acreditava que Pelley era o culpado, mas ele confessou o crime. 

Agora, com o poder nas mãos, Trinity acredita que além de desvendar esse mistério, seu podcast ficará famoso. Além de Pelley, ela vai atrás de todos os envolvidos da época, principalmente a detetive que encerrou o caso e hoje está aposentada, Rachel Walczak. 

Rachel, na época, era ambiciosa e esperava subir na carreira policial alcançando o mesmo status que seu falecido pai lhe dando orgulho. Mas o caso de Leena não destruiu apenas sua família e a de Pelley, destruiu a cidade também. Amizades foram desfeitas, casamentos acabaram e Rachel, além de seu psicológico abalado, terminou seu casamento e sua única filha a excluiu de sua vida por anos. Agora, com o caso de Leena na boca do povo novamente, Rachel tem certeza que deixou pontas soltas no caso décadas atrás e apesar dos conselhos de seu novo parceiro para não ouvir o podcast, ela não resiste e acaba ouvindo e com isso sua mente se abre para a nova perspectiva: Pelley mentiu na época ou está mentindo agora? Pois o primeiro episódio de Trinity termina com ele dizendo que é inocente e que o verdadeiro assassino ainda está solto. 

Com isso, Rachel, contrariando seu parceiro, decide investigar novamente, mas por conta esse caso que a destruiu no passado e pode a destruir novamente agora. Que segredos ela deixou passar que não conseguiu ou não quis ver na época? Pelley realmente está falando a verdade? Quanto mais se aproxima dos fatos, mais ela vê o que deixou passar e entende porque justo agora, esse crime veio a tona novamente. Dessa vez Rachel conseguirá encerrar o caso e viver em paz?



Ano de publicação 2025

Páginas 368

Autor/a Loreth Anne White



Minhas divagações finais 

Quando comecei a leitura, quando a história é dividida em antes e depois, sempre me confundo nos personagens. Mas, depois de me acostumar a leitura seguiu mais fluída. Desde o início não havia gostado da Trinity e da filha da Rachel. A primeira, tinha que ter um motivo mais profundo para reabrir uma ferida dessas, principalmente para a família de Leena. Não era possível que ela só queria alavancar seu podcast. E a segunda, mesmo que a mãe fosse policial e trabalhasse demais, o modo como ela tratava a mãe era ridículo, tinha que ter um motivo por trás, tinha que ter algo que ela escondia. 

Rachel foi perfeita? Não. Acabou tendo um caso com seu parceiro de trabalho mas seu casamento já estava afundando, pois seu marido já andava com outra. Mas, mesmo sua filha sabendo disso, quando descobriu a traição da mãe ainda assim escolheu ficar do lado do pai. Achei ela insuportável. 

Bom, o desenrolar da história foi surpreendente, muitas vezes você se questiona se Pelley está falando a verdade ou está só querendo chamar a atenção ou está querendo algo em troca. Infelizmente, nesses casos, achei a Trinity muito ingênua. Se ela tivesse parado com o podcast mas continuado a investigar, ou se pelo menos só soltasse a história depois de concluir o caso, talvez algumas coisas poderiam ter sido evitadas. Se, Pelley estava mesmo falando a verdade sobre o verdadeiro assassino estar por aí, você não sentiria medo? Se o assassino ouvisse esse podcast e tomasse conhecimento do que Pelley falou, você não tomaria decisões para calar as pessoas certas? 

Pelley teve seus motivos para confessar, mas depois de 20 anos, quando Trinity revelou o que o  levou a prisão inicialmente, foi a causa do que lhe aconteceu na prisão ou foi mandado pelo verdadeiro assassino lá fora? Mas se o assassino estava solto por que demorou 20 anos para tomar qualquer decisão se Pelley poderia confessar não ser o assassino a qualquer momento? Por que deixá-lo vivo esse tempo todo se poderiam calá-lo anos atrás? E por que não iria atrás de Trinity também? Já que foi ela quem começou?  

Mas, apesar de aparecer outros suspeitos, jamais imaginei que seguiria por esse caminho. Que era suspeito que os alunos protegessem Pelley por ele ser um professor querido, dava para entender, mas o verdadeiro motivo foi surpreendente. As revelações finais foram chocantes mas ao mesmo tempo você acaba desconfiando com o andar das descobertas de Rachel. Muitas questões foram abordadas nesse livro, sobretudo a confiança nas pessoas e como um segredo pode destruir uma cidade. 

A leitura foi instigante, e mesmo que as duas pessoas que eu odiei desde o início tivessem seus motivos para serem detestáveis, terminei a história continuando as achando insuportáveis. Embora todos tenham praticamente cometido erros nessa história, acho que a Rachel foi a que mais perdeu. Família, carreira e seu verdadeiro amor. Mas foi uma ótima leitura. Recomendo. 


Nota pessoal 9/10


domingo, 10 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] O aprendiz de assassino - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura cheia de intrigas, injustiças e muita luta. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Fitz, aos seis anos, é levado por seu avô materno até o Rei Sagaz dizendo que ele é filho bastardo de seu filho Cavalaria. O filho do meio de Sagaz, o Príncipe Veracidade, ordena que Fitz fique aos cuidados de Bronco, o braço direito de Cavalaria. Antes da chegada de Fitz, Cavalaria abdica de seu posto de rei e se retira para as propriedades reais para viver com sua esposa Lady Paciência, cedendo o título de próximo herdeiro a Veracidade. Majestoso o filho mais novo, sempre almejou o trono e odiava Fitz com todas as suas forças. Cavalaria vem a falecer e mesmo sob fortes suspeitas de ter sido assassinado, o rei Sagaz convida Fitz para morar no castelo. 

Sagaz vendo proveito em ter Fitz ali, ordena que Breu o ensine a arte de ser um assassino. Fitz jura lealdade ao rei e passa a fazer trabalhos de assassinato para ele. A viúva de Cavalaria visita o castelo e exige que Fitz seja treinado na boa educação. Embora pareça que ela o odeie por ser bastardo de Cavalaria, Paciência o trata melhor que seu tio Majestoso. 

A região dos Seis Ducados vem sendo atacados pelos Saqueadores dos navios vermelhos. Devastam vilas e cidades, matam ou fazem reféns e quando os devolvem, os reféns são reduzidos a um estado brutal e sem emoção, chamados de Forjados. Muitos deles são mortos secretamente por Fitz a mando do rei. 

Fitz possui habilidades para usar o Talento, por isso Sagaz o coloca sob treinamento de Galeno, que despreza Fitz e faz de tudo para que fracasse nos testes. Enquanto é enviado para longe em um teste de Galeno, Bronco é atacado mas consegue sobreviver. Para apaziguar os ânimos dos suditos e conseguir aliados contra os Saqueadores, Veracidade precisa se casar com a princesa Kettricken. Porém, Veracidade que usa o Talento para manter os Saqueadores longe do reino, manda que Majestoso inicie os votos com a Princesa para manter o casamento até ela ir ao seu reino. Enganado por Majestoso, o rei Sagaz ordena que Fitz mate o irmão da Princesa. Fitz, percebendo a traição de Majestoso, tenta usar o Talento para avisar Veracidade e é envenenado. 



Ano de publicação 1995

Páginas 400

Autor/a  Robin Hobb



Minhas divagações finais 

Não vou mentir que quando vi esse livro, confundi o nome do autor com Robin Hood. Então achei que fosse uma história do príncipe dos ladrões. Começo a ler e não vejo sentido nenhum. Só depois de procurar a respeito do livro, que percebi meu engano. Tirando esse erro, o livro em si foi espetacular. 

Por mais que esse gênero de leitura não seja o meu forte, sempre me pego lendo algum do tipo. Eu prefiro mais terror ou suspense policial, mas esses de fantasia com seus próprios reinos e leis, são interessantes e instigante. Infelizmente, nessas histórias, sempre tem muito sofrimento, injustiças e traições. Fitz, é um deles. Desde o início sofre horrores, principalmente por ser bastardo. Sempre que leio sobre bastardos, é impressionante como sempre sofrem se a culpa é dos pais. Mas enfim. 

Fitz teve uma vida confusa para mim nessa leitura, pelo nome dos personagens não serem convencionais. Sagaz, Veracidade, Majestoso? Isso me confundia muito. Principalmente Bronco e Breu. Demorou um tempo até eu entender que Bronco era o homem que cuidava do estábulo e "criou" Fitz e Breu o ensinava durante as madrugadas, a arte de ser um assassino. Cavalaria entendi que era o pai de Fitz, e só no final entendi porque Majestoso odiava tanto Fitz. Mas tudo o que ele planejou e fez, ser perdoado por Veracidade daquela forma, tipo, ele não teve nenhum castigo nem seus crimes foram revelados. Quem garante que no futuro não vá aprontar novamente? Sim, porque óbvio que essa história não terminaria com um livro. 

Infelizmente não lembro os nomes dos cachorrinhos que Fitz teve, mas o primeiro, como ele usava a Manha, um poder mental de se comunicar com os animais, fez Bronco afastá-lo do animal. Fitz e com certeza eu, acreditávamos que ele tinha matado o animal. Foi uma enorme surpresa onde ele havia sido enviado. Depois, quando ele foi morar no castelo, ganhou outro cãozinho de Lady Paciência. Será que foi intencional? Ela sabia dos poderes de Fitz? Os dois cachorros tiveram um papel importantíssimo na vida de Fitz. 

Claro que nessas histórias sempre são recheadas de intrigas políticas e conspirações. E óbvio que muitas vezes vem de dentro da própria família. O primeiro volume focou mais na introdução de Fitz na vida no castelo e qual sua função. Apesar de todos verem potencial nele, Galeno que não o suportava, apenas fez de tudo para que Fitz não alcançasse seu potencial. Pelo menos nos próximos, Galeno não fará mais nada contra Fitz.

Espero que no próximo explique mais sobre os Saqueadores dos navios vermelhos e sobre o que eles fazem com as vítimas. Não lembro quem que tentou descobrir como salvar um Forjado, cuidando de um parente, mas não obtendo nenhuma resposta. Os Forjados são um mistério. Parece uma espécie de zumbi e quando Fitz ficou perdido naquela área infestada por eles a mando de Galeno, achei que seria seu fim. Em uma de suas missões para eliminar alguns deles, Fitz tentou usar a Manha para sentir a mente dos Forjados, mas não encontrou nada, só o vazio. 

E, foi muita sorte Veracidade encontrar uma noiva como Kettricken, poderia ser um pouco mais velha, mas enfim. E que nome é esse? Mas enfim, como eu disse antes, tirando os nomes que inicialmente me deixaram confusa, depois de acostumar e entender quem é quem, a história em si é espetacular. Fitz é o típico protagonista que não tem um minuto de paz e sofre a história toda. Para mim, só uma parte que achei desnecessário, que é de uma menina que vendia velas acho. Li alguém dizendo que ela foi essencial para seu crescimento por ter sido supostamente seu primeiro amor. Eu não achei. Se não existisse esses momentos com ela, acredito que não faria diferença na história. A não ser que no próximo ela apareça novamente e realmente mude a vida de Fitz. Acho que o que fez ele crescer foram seus ensinamentos com Bronco e Breu. Os cuidados que teve com Veracidade, sua missão ao visitar Kettricken e os acontecimentos lá. Ou seja, teve momentos intensos em sua vida, como quase morrer envenenado, salvar o reino de uma intriga política causada pelo próprio filho do rei, ou seja, diante de tudo isso, um suposto amor não correspondido foi o de menos na vida de Fitz. Ainda que, se essa garota tivesse influenciado em algo importante na vida dele ou fosse uma guerreira, eu até lhe daria créditos. Mas não simpatizei em nenhum momento com ela, tanto que nem lembro seu nome. 

Mas enfim, a escrita é fluída, a história te prende e os desdobramentos são surpreendentes. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

sábado, 9 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] A cidade do sol - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago a leitura mais triste que já li. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mariam, filha de Nana e Jalil, tinha 15 anos quando a mãe morreu. Jalil era casado quando se envolveu com Nana, que era sua empregada na época. Para evitar a desonra na família, Jalil compra uma kolba afastada da cidade e Nana pode vir ali com Mariam, que recebe visitas frequentes do pai e não acredita que ele possa ser tão ruim quanto a mãe sempre lhe diz. Decidida a provar que sua mãe está errada, ela vai até a casa do pai, que não a recebe, a fazendo esperar um dia e noite inteiros do lado de fora dos portões de sua casa. Quando enfim retorna para sua casa, sua mãe a deixou. Ela vai morar com o pai, mas sendo um incômodo para a família, Jalil entrega a filha para se casar com um homem de 45 anos e se muda para Cabul. Sendo a última vez que vê essa família. 

Laila tem 14 anos quando perde tudo. Sua família era diferente da de Mariam, ela frequentou a escola, tinha mais liberdade nas vestimentas, tinha amigos e o principal deles é um menino chamado Tariq. Cresceram juntos e da amizade surgiu o amor. Antes de tudo acontecer, eles mantiveram um relacionamento secreto. Porém, com a guerra, Laila havia perdido seus dois irmãos, o brilho da família e o amor de sua mãe. Sua mãe se entregou a uma depressão severa e Laila se sentia solitária e triste. A família de Tariq decide fugir dali e ele vai embora, mas com a promessa de se encontrarem novamente. Porém, a casa de Laila é bombardeada e só ela sobrevive. Infelizmente é encontrada por Hashid e Mariam e passa a viver com eles. No fim, Hashid decide se casar com Laila também. 

Mariam, apesar de não sentir nada por Hashid, viveu esses anos todos tentando cumprir suas tarefas de esposa, mas o que mais ele desejava, ela não conseguiu lhe dar, que era filhos. Decepcionado, ele passa a ignorá-la e agredí-la. Mariam, quando chegou em Cabul, conheceu a mãe de Laila, esta ainda era uma criança e Hashid não gostava dessa família por terem liberdades demais. Quando Mariam saía com ele, precisava usar a burca e as mulheres da família de Laila sempre andavam descobertas. Mariam tinha 33 anos quando teve que dividir a casa com Laila e esta logo engravidou.

Embora viessem de mundos diferentes, Mariam e Laila passam anos difíceis juntas e aprendem a conviver em harmonia entre elas. Laila engravida de um menino e Hashid fica exultante. Porém, alguém do passado de Laila aparece e tudo muda. Uma tragédia se segue e Mariam se sacrifica para que Laila possa viver sua vida em paz. 


Ano de publicação 2007

Páginas 368

Autor/a Khaled Hosseini



Minhas divagações finais 

Desde que li O caçador de pipas do mesmo autor, sempre desconfiei que A cidade do sol seria traumatizante igual, por isso, demorei anos criando coragem para iniciar essa leitura. E eu não estava enganada. Por ser uma cultura completamente diferente da qual estamos acostumados, já fiquei horrorizada desde o início com os infortúnios de Mariam. Inicialmente parece que sua mãe é a errada por insistir que seu pai não se importa com elas, que suas visitas não querem dizer nada. Uma coisa é certa, teria sido melhor se ele não visitasse Mariam mesmo, pois assim não a incentivava a crer que ele se importava com ela. Mariam foi tão tola que ao escolher ir atrás do pai, não acreditou quando sua mãe lhe disse que se fizesse isso, ela morreria. A tragédia de sua vida começa aí. 

Laila em contrapartida, teve uma vida regada até a luxos, em comparação com a de Mariam. Ela foi para a escola, tinha pais, podia andar livremente pela cidade e escolher quem amar. No entanto, a guerra acaba juntando essas duas mulheres e pior, a conviver com o mesmo homem horrível. O desenrolar da vida dessas mulheres é cheia de sentimentos conflitantes. De início, senti até raiva de Mariam e Laila em momentos diversos. Mas até as duas finalmente se unirem contra o marido detestável. 

Chorei sim com o final da história dessas mulheres sofridas e que mereciam a felicidade. Mas todos concordam que Mariam foi a que mais sofreu, desde que nasceu. E seu final foi devastador. O autor Khaled, por conhecer bem essa cultura, consegue nos transportar para esse mundo cheio de dor e injustiças. Pensar em como tantas mulheres ainda crianças, se casam com homens mais velhos é nojento. E ainda levam uma vida de dor e sofrimento como Mariam é triste demais. Mesmo que seja uma história ficcional, quem não desejaria mais Mariams que lutassem por sua vida. Embora ela tenha demorado demais e perdido a maior parte de sua vida servindo um velho asqueroso. 

Quando Mariam foi levada embora ainda menina, sinceramente pensei que Hashid fosse um bom homem. Já que era viúvo e tals. Mas quando começou a mostrar quem realmente era, não tinha como não desejar que esse homem morresse. Foi uma história comovente e cheia de altos e baixos. Mesmo que Laila também sofresse nas mãos de Hashid, ela ainda teve uma vida mais desafiadora e plena. O que ela passou para proteger sua filha foi devastador. Enfim, apesar de todos esse sofrimento, pelo menos teve um final que embora triste de uma parte, de outra foi feliz. E o mais triste de tudo foi a carta do pai de Mariam que ela nunca chegou a ler. Deixa um vazio na alma esse desencontro e saber que ela no fim se foi sem saber o que seu pai realmente sentia por ela, deixa um sabor amargo na boca. Essa mulher sofreu do início ao fim de sua vida. E não espere por um herói montado em um cavalo branco, pois apesar de Tariq voltar, quem resolveu tudo foram Mariam e Laila. A história é das duas. 

Recomendo a leitura mas esteja ciente que as páginas são recheadas de dor e sofrimento. 


Nota pessoal 10/10

domingo, 3 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Assassinato na família (Cara Hunter) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa história que li mas não achei grande coisa, pois seu formato de leitura foi muito diferente do qual estou acostumada. Apesar que o culpado no final, para mim foi surpreendente. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 2003, Luke Ryder foi encontrado morto no jardim de sua casa onde morava com sua esposa e três enteados. Apesar das longas e exaustivas investigações, ninguém foi indiciado e o caso seguiu sem solução. Guy Howard, tinha dez anos quando seu padrasto foi encontrado morto. Agora, vinte anos depois, ele vai transformar sua história em uma série investigativa. O produtor Nick Vincent, reuniu especialistas no campo de investigação para revisitar o crime e tentar identificar o culpado. Os participantes são:

Alan Canning, inspetor detetive aposentado 

Mitchell Clarke, jornalista que cobriu o caso na época 

Hugo Fraser, advogado criminalista

Dra. Laila Furness, psicóloga forense

JJ Norton, investigador de cena de crime

William R. Serafini, detetive de polícia de Nova York, aposentado 

A série conta com sete episódios acompanhando a equipe reexaminando depoimentos originais, tornam a entrevistar testemunhas e coletar depoimentos dos familiares. No entanto, o que ninguém esperava de fato, era que após tantos anos, eles realmente fossem descobrir o que realmente aconteceu. 


Ano de publicação 2025

Páginas 512

Autor/a Cara Hunter 



Minhas divagações finais

Quando se trata de livro investigativo, geralmente eu amo. Porém, o formato desse, foi escrito de modo que eu acho que funciona melhor se for em filme, no livro achei as aberturas de cada episódio muito repetitivo e no início foi muito confuso para mim. Não conseguia acompanhar quem era quem, me confundia nos personagens. Só para lá da metade que começou a fazer sentido. 

Primeira questão sempre e infelizmente tudo a partir daqui contém SPOILERS : para que o culpado iria começar uma investigação em um caso de 20 anos que nunca foi solucionado? Sempre acaba em tragédia. E ficou bem claro no caso, que as investigações do passado foram completamente rasas, se nem conseguiram descobrir que a vítima em questão, nunca foi quem dizia ser. 

Para começar, Luke Ryder nem era seu nome verdadeiro. Conseguiram descobrir que o impostor usava esse nome por anos, mas o verdadeiro Luke já era falecido. Como Luke conseguiu esse nome, foi uma busca interessante atrás dessa informação. 

A maior questão era sobre como ninguém viu ou ouviu nada, até encontrarem Luke morto. Durante a leitura tive meus suspeitos e sempre sou enganada. Jamais, suspeitei do verdadeiro culpado. No entanto, apesar de poder parecer óbvio, não consegui chegar a essa conclusão pois acho que faltou muita informação sobre a família. Como o formato do livro parecia mais um roteiro de filme, faltou trabalhar muita coisa aqui. Quando cada um se reunia para a exibição do episódio e expor o que haviam descoberto, não nos era mostrado como eles conseguiam essas informações. 

Para se chegar no culpado, foi preciso descobrir o envolvimento das enteadas na época, que esconderam algo e só foi revelado no programa. Ainda assim, elas eram culpadas por encobrirem o verdadeiro culpado. O modo como a leitura foi conduzida, não é meu gênero, por isso tive dificuldades em prestar atenção. A psicóloga Laila era muito suspeita desde o início. Embora tivesse algo relacionado ao Luke, não era possível que ela tivesse cometido o crime. O inspetor Canning era meio insuportável as vezes. 

Mas enfim, tinha muito potencial de ser uma história incrível, mas se fosse escrito de outra forma. Apesar do mistério ter sido bem resolvido, poderia ter sido melhor. 


Nota pessoal 6/10

sábado, 2 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Correr ou morrer (Maze Runner) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Uma Clareira. Vários garotos. Um labirinto. Se quiser viver, corra. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Thomas, acorda dentro de um elevador em movimento. A única coisa da qual se lembra é de seu nome. Quando o elevador para, vários outros garotos o estão olhando. Ele sai do que chamam de A caixa e espera entender o que está acontecendo. Alby, o líder, foi o primeiro que chegou no local a dois anos. Desde então, a cada 30 dias, um garoto novo chega pela caixa. Ele explica rapidamente as regras do local e indica Chuck, o último que chegou antes de Thomas para lhe mostrar o local. 

Cheio de perguntas, Thomas se sente impotente quando ninguém quer dizer o que está acontecendo e por que estão ali. Cada vez que tenta descobrir algo é repreendido, sem contar que um dos garotos já o odeia desde o início. Mas tudo complica quando no dia seguinte a caixa deixa algo inesperado: uma garota e com um bilhete perturbador. Enquanto esperam a garota acordar, Thomas tenta mais do que nunca entender o que está acontecendo. 

Entendeu que estão presos naquele lugar que os meninos chamam de Clareira, uma vez por mês conseguem provisões e um novo garoto. Além da Clareira existe um labirinto onde pela manhã as portas se abrem e ao anoitecer se fecham. Suas paredes mudam de lugar todas as noites. Por isso, existe os Corredores, liderado por MinHo, que exploram o labirinto na tentativa de uma pista de como sair dali. No entanto, o labirinto não é apenas isso, durante a noite, coisas monstruosas circulam por lá e quem fica preso junto, nunca mais volta. E tem mais, se for picado por esses monstros que chamam de Verdugos, a pessoa tem alucinações e precisa do soro que é enviado com as provisões. Quem foi infectado uma vez, em seu delírio, garante ter visto coisas da qual ninguém se lembra. O ódio de Gally por Thomas vem daí, pois ele tem certeza que o novato está envolvido com o que estão passando. 

Quando MinHo e Alby se atrasam para voltar do labirinto, antes que as portas se fechem, Thomas entra para tentar ajudá-los. Apesar de ver coisas horríveis, felizmente Thomas consegue manter Alby a salvo e junto com MinHo conseguem sobreviver a noite assustadora. Isso muda a perspectiva das coisas. Clareanos são divididos entre confiar em Thomas ou não. Alby agora fora de controle, deixa Newt assumir a liderança. Thomas se torna Corredor na esperança de conseguir desvendar o labirinto e a garota finalmente despertar. A partir daí, tudo o que eles viviam, se torna caótico e o grupo se divide entre ficar no mesmo lugar, mas tranquilos, ou sair e explorar, mas arriscar suas vidas. Com isso, agressões acontecem, expulsões, traições e no fim, cabe a Thomas decidir se vale a pena correr o risco. 



Ano de publicação 2010

Paginas 426

Autor/a James Dashner



Minhas divagações finais

Confesso que essa franquia, eu vi primeiro o filme, pois quando saiu no cinema, nem fazia ideia que era adaptação de livro. Meu personagem preferido sempre foi MinHo. E dessa vez, não me importei de ler imaginando os personagens com a cara dos atores. Óbvio que nas adaptações literárias, sempre vai existir mudanças. Sempre me questionei os motivos, mas se descobri já não me lembro mais. Muitas coisas foram parecidas mas o final, foi bem diferente. 

A única coisa que não mudou para mim, foi meu ódio pela Teresa do início ao fim da passagem dela nessa história. Não sei se é a atriz que fez uma Teresa insólita e detestável, mas em nenhum momento dos filmes, gostei dela. Mas, no livro, pelo menos nesse primeiro, ela não foi tão nojentinha.

Chuck e Newt eram meus personagens secundários preferidos. Chuck igualzinho nas duas versões. Newt nem tanto, mas seu ator deu uma nova face para ele, completamente perfeito. A única coisa que achei extremamente irritante, foi quando Thomas chegou e ninguém esclarecia o que era aquele lugar ou o que estava acontecendo. Se você acorda em um local desconhecido, cheio de outros garotos, sem memórias? Não ia querer saber o que aconteceu? Achei que deram muitas voltas e parecia que faziam de propósito, como se soubessem que Thomas era o responsável por tudo. 

Algo que não me lembro do filme, era se Thomas e Teresa conversavam telepaticamente. Não nego que o desdobramento no labirinto foi caótico nas duas obras, mas a resolução do filme, depois de ler no livro, fiquei na dúvida em qual deles achei melhor. Acho que, na do livro, condiz mais com a situação de tudo e resolve melhor o mistério de como tudo foi feito. A explicação estava bem ali desde o início, só precisavam ter coragem. 

Na época que saiu o filme, histórias desse tipo estava fazendo muito sucesso, como Jogos vorazes e Divergente. Viviam uma sociedade confinados quando o mundo era bem mais vasto do que a que conheciam. Maze runer foi divino pela expectativa do significado do labirinto, do por que durante todo esse tempo, ninguém conseguiu desvendar nada sem a chegada de Thomas e o resto dos filmes foi mais caótico e cheio de traições do que se poderia imaginar. Mas para um início, foi muito bem escrito. Tirando a parte que achei ignorante demais dos clareanos em não contar logo o que estava acontecendo para o Thomas. 

Demorou demais para ele se tornar corredor. Ele passou vários momentos sendo ignorado ou escorraçado, depois foi considerado culpado por tudo, piorou quando Teresa apareceu. Nada atrapalha mais do que uma mulher no meio de tantos homens. Mas claro que para esse final do primeiro livro, o modo como transformaram Chuck naquele menino falador e medroso para um herói, foi espetacular, embora tivesse um final triste. Acho que foi o primeiro amigo que Thomas fez ali. Sabemos que teríamos perdas, mas sempre desejei que a Teresa fosse primeiro. Mas enfim, foi uma leitura emocionante, mesmo sabendo o desenrolar da história, pois há mudanças sutis ou não, mas já muda como vemos o filme e o livro. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 4 de julho de 2025

[Resenha/crítica pessoal] O legado (Jessica Goodman) - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Existe três mistérios nessa história. O desaparecimento da mãe de Bernie, o segredo de Skylar e Isobel e quem seria o corpo encontrado na festa. Não criem expectativas demais por a resolução de tudo pode ser decepcionante. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bernie Kaplan, Isobel Rothcroft e Skyler Hawkins são um trio inseparáveis. Bernie e Skyler são um casal e Isobel é a melhor amiga de Bernie. Mas, tudo muda com a indicação para o clube do Legado, onde toda família espera que seu filho ou filha faça parte, abrindo possibilidades infinitas para eles. No entanto, uma indicada inesperada muda o curso de todos. 

Tori Tasso. Nunca fez parte do círculo dos indicados e claramente não se sente confortável com a indicação, mas, seguindo os desejos finais de sua mãe, já que conseguiu chegar até ali, fará valer a pena sua indicação. Mas é no baile que a tragédia acontece e segredos são revelados. 

Primeiro a mãe de Bernie desaparece durante os preparativos para a indicação e apresentação do Legado. Depois tem a indicação misteriosa de Tori. E por fim, o segredo envolvendo Skyler e Isobel que fez com que ela e Bernie se afastassem. Mas quando tudo é revelado, que a bomba explode. 



Ano de publicação 2023

Páginas 336

Autor/a Jessica Goodman



Minhas divagações finais

A trama parecia interessante, principalmente com o desaparecimento da mãe da Bernie. O pior de tudo, foi o pai dela lhe dizendo que provavelmente a mãe estava bem e ela costumava fazer isso as vezes. Que casal, tem esse costume da mulher sumir assim e para fazer o que? Achei muito suspeito. 

Claramente Isobel escondia algo de Bernie e para mim, no meu entender, de início, pensei que ela tinha ficado com Skyler. Isobel era o cachorrinho dele principalmente por conta de seus vícios. Conforme foi mostrando sua vida, a autora tentou justificar sua personalidade devido a sua família exigente. Embora só no final ela tenha se redimido, pelo menos para mim. Porque antes disso ela sempre foi uma personagem insuportável.

A melhor personagem foi Tori, desde sua família a sua personalidade. O mistério de quem a havia indicado foi surpresa. Eu acreditei que fosse outra pessoa pelo desenrolar dos acontecimentos. Mas Tori, indiretamente, estava envolvida no segredo da família da Bernie e ainda envolvida diretamente no segredo de Skyler e Isobel. 

Os acontecimentos são intercalados nos pontos de vista de Bernie, Isobel e Tori. Durante o baile alguém morre e até chegar a esse momento e a revelação de quem seria a vítima, tive três suspeitos e nenhum deles foi quem realmente era. E por mais que tenha leitores que digam que já esperavam por isso ou que era muito óbvio, para mim não foi. 

Mas a maior decepção com certeza foi o motivo do desaparecimento da mãe da Bernie. Pensei dois motivos para ela ter sumido. Um: alguém a havia sequestrado por algo relacionado ao Legado. Dois: ela havia sido sequestrada porque sabia demais. No fim, ela sabia de algo sim mas o motivo do desaparecimento foi bem decepcionante. Dava para ver que não seria nada do que pensei já que o pai da Bernie estava tranquilo em relação a isso. 

A escrita é boa, o mistério consegue nos prender, mas a resolução de tudo, além de ser enrolado até chegar a esse momento, foi meio decepcionante. Óbvio que clubes de gente com dinheiro e influência, são recheados de segredos. Mas achei o desse meio sem graça. O motivo da mãe da Bernie desaparecer foi muito raso. Dava para ter trabalhado nisso com algo muito mais sinistro. A tragédia que se seguiu  poderia ter sido muito mais impactante e os envolvidos poderiam ter tido reações mais emotivas. 

Eu poderia falar mais sobre essa leitura, mas não quero dar spoiler. Acho que só suportei chegar até o fim, porque queria muito saber onde estava a mãe da Bernie e quem era o corpo da festa. Poderia ser qualquer um, já que a linha do tempo era antes e durante a festa. Se dava indícios desde o início de quem seria, não percebi. Também não posso eliminar meus suspeitos porque seria óbvio então quem era. Só digo que, foi interessante e decepcionante ao mesmo tempo. Eram tantas suspeitas sobre motivos disso ou aquilo. No início até cheguei a pensar que Skyler tinha um caso com a mãe da Bernie. Sempre vou além das expectativas. 

Mas recomendo a leitura para desvendar o mistério. 


Nota pessoal 6/10

[Resenha/crítica pessoal] Escondida (Hidden/Série House Of Night vol 10) - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago a continuação dessa saga que não é a mais longa que já li, mas está ficando cansativo pelos desdobramentos...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Neferet finalmente foi desmascarada, o Conselho Supremo dos Vampiros não está mais a seu lado. Mas isso não a impede de tentar colocar os humanos contra os vampiros. Ela consegue causar um incêndio no celereio da Morada da Noite causando confusão e medo. Os alunos que sabem que é obra da ex-sacerdotisa se sentem vulneráveis por sua invasão. Zoey, que já trava lutas internas, agora que possui a pedra da vidência e viu algo em Aurox que ainda não consegue assimilar se foi real, agora precisa pensar em como proteger seus amigos e a Morada da Noite contra os planos malignos de Neferet. 



Ano de publicação 2012

Páginas 360

Autor/a P.C Cast, Kristin Cast



Minhas divagações finais 

Demorei quase três anos para continuar essa saga e relendo minha resenha do volume 9, Destinada, ou era muito previsível o andamento da história ou pela primeira vez acertei uma teoria minha quando eu disse que uma das gêmeas se encaminharia para o lado negro da força. Mas acho que era previsível mesmo. E com certeza elas seguem melhor separadas. 

Quanto a Zoey, continua guardando segredos e achei ridículo ela esconder de Stark que achou ter visto a aura de Heath em Aurox. Se ela não sente nada por ele, por que esconder isso? Mesmo que não tenha certeza, seria melhor compartilhar com ele, já que é seu guerreiro e companheiro amoroso. Óbvio que se ele descobre sozinho, ficaria desconfiado. Ela nunca aprende. 

Continuo seguindo sem muitas lembranças de alguns personagens. Porém, achei esse volume interessante. Apesar que como o anterior, a história só fica frenética quase para o final, onde Neferet sequestra a avó de Zoey e segue aquela batalha e conflitos internos sobre o resgate. E para variar, logicamente ainda não é o fim dessa vilã. O que chega a ser mais do que cansativo. É desesperador imaginar mais um volume com planos malignos e lutas contra esse ser. 

Mesmo que quem era do lado da Neferet eventualmente tenha mudado para o lado da Zoey, convenhamos, já são 10 volumes dessa mulher infernizando todos. E aposto que seu final ainda será decepcionante. Não estou nem um pouco empolgada para ler a continuação, mas, já que estou chegando quase ao fim, vamos ver o que acontece. 

Creio que a melhor parte foi Lenobia ter encontrado sua alma gêmea. Sua história é triste e impressionante. Mas, é uma história arrastada depois de vários volumes. Stark nas minhas lembranças era um guerreiro poderoso, mas aqui, ele foi um adolescente ciumento e controlador muito chato. Por isso não gosto muito quando nessas histórias envolve romance. Um dos pares sempre é o ponto fraco. E nesse caso aqui, envolve ciúmes, desconfianças, mentiras... e quando tem triângulo amoroso? É o pior. 

Como são muitos personagens e volumes da série, e como eu sempre deixo para ler as continuações com intervalos enormes, não nego que é ruim porque sempre me perco na história. Em minha defesa, eu tenho uma lista com mais de 300 livros para ler, então... acabou um já estou partindo para outro. E não gosto de ler as sequências em seguida, porque acho muito cansativo. Acabo enjoando dos personagens. Porque convenhamos, são nossos companheiros durante a leitura. E não queria passar horas suportando a Neferet de novo. 

Aurox, apesar do modo como foi criado e ter sido controlado e matado alguém da turma da Zoey, acho um personagem interessante e promissor. Vamos ver o que acontece no próximo. Em Destinada eu disse que uma das gêmeas ia se rebelar e ir para o lado negro. E se no próximo, Aurox, compartilhando a essência de Heath, em uma luta contra Neferet, se sacrificasse protegendo a Zoey? Tipo, o Heath já morreu, não ia fazer sentido ela ficar com Aurox vendo o amigo morto ali. Acho que seria um ótimo encerramento para ele e uma redenção para Aurox. Que só é mau quando controlado pelas trevas. Sem isso, seria um garoto como outro qualquer. Mas, vamos aguardar a próxima leitura. 

Pelo que li, me parece que ainda tem mais dois volumes? Sério isso? Mais dois atrás de Neferet e ela infernizando a vida de todos? Isso sim que é ser imortal minha gente. E determinada a matar Zoey e seus amigos. Porque nossa Senhora, uma saga inteira com uma vilã dessas? Haja paciência. 

Aphrodite é uma personagem que odiamos e amamos. As vezes ela é suportável, mas como eu comentei no volume anterior, ela é o tipo de personalidade que pelo menos acrescenta algo a equipe e é uma parte que falta em Zoey. Que convenhamos, é uma personagem chatinha as vezes. Concordo que por mais poder que possamos adquirir, ser humilde é essencial, mas ela só sabe choramingar e achar dificuldades em resolver os problemas. Tem uma equipe poderosa e fica questionando se conseguirá deter a inimiga. Mas, recomendo, já que chegou até aqui nessa saga, temos que continuar né...


Nota pessoal 7/10


Dica de Destaque

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