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sexta-feira, 30 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Falcão Negro em Perigo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Encerro a semana de filmes de guerra com esse inesquecível.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Durante um conflito na Somália em 1993, soldados americanos foram enviados para capturar dois integrantes ditadores do governo que promoviam longos massacres no país. Porém, a Inteligência Militar Americana, subestimou a força das milícias locais e o que era uma missão de 30 minutos se tornou horas de luta pela sobrevivência. 

Dois helicópteros Falcão Negro caem e os soldados tentam resgatar os feridos. Como não estavam preparados para uma missão demorada, faltando equipamentos apropriados e sendo cada vez mais cercados pelos guerrilheiros somalis, as chances de sobrevivência começam a cair...







Ano de lançamento 2001

Duração 2h 24m

Direção Ridley Scott

Elenco Josh Hartnett, Eric Bana, Ewan McGregor, Tom Hardy, Tom Sizemore, Orlando Bloom, Jason Isaacs, William Fichtner, Ty Burrel, Nikolaj Coster Waldau



Trailer 






Minhas divagações finais 

Eu vi esse filme uma vez anos atrás e na época não conhecia tantos dos atores que após essa produção ficaram mais conhecidos, pelo menos para mim. O único que me lembrava era o Josh Hartnett, que ironicamente foi um dos que depois não me lembro de ter visto mais, embora vendo sua filmografia, eu vi vários filmes com participações dele. Vai entender.

Antes dos soldados irem para a batalha, eu ainda reconhecia alguns rostos, como meu querido Ewan McGregor, que não tinha nada do destemido Obi-Wan, achei seu personagem meio questionável. Tom Hardy e Orlando Bloom infelizmente nem reconheci. Eric Bana sempre presente nesses filmes de guerra. Embora dessa vez fosse um soldado meio vida louca. E o Ty Burrel que reconheci instantaneamente? Milagre, ainda mais ele que só me lembro dele na serie Modern Family. Ele já tinha um jeito de paizão... 

Bom, entre tantos conhecidos, o filme tinha que ser muito bom, ainda mais por suas mais de duas horas de duração. Para mim foi o retrato perfeito do egocentrismo e despreparo dos americanos em achar que algo seria simples e fácil para eles. O que poderia ter sido uma missão de 30 minutos, resultou na morte de soldado americanos que poderiam estar mais preparados para lutar. 

O filme é frenético, visualmente falando é tenso, esperamos que sobrevivam, mas mesmo assim, o filme teve opiniões e críticas divididas. Embora muitos tenham aprovado o filme. Não sei exatamente o que o tornou inesquecível para mim. Na verdade, boa parte achei confuso por não conseguir identificar logo de cara quem era quem. Eles tinham um código de não deixar ninguém para trás, mas dois deles se sentindo esquecidos, resolvem sair de seus lugares e procurar o restante. Quando um dos Falcão Negro cai, é questão de tempo para resgatar os sobreviventes. Mas o inimigo é tão numeroso e bem armado que dificulta os soldados se aproximarem. E então o segundo Falcão também cai. 

Vi algumas críticas dizendo sobre alguns cliches como alguns dos soldados começarem a falar sobre se eu morrer diga a minha família que os amo ou entrega essa carta para mim. Bom, eu não me importei com isso e não acho que foi ruim. De certa forma eles sabiam o que estava por vir. A única coisa que achei pretensioso demais, foi quando se preparavam para a missão e o novato ia pegando todos os aparatos mas seus companheiros foram negando, dizendo que não precisava daquilo, que era só peso extra e que voltariam logo. Não poderiam estar mais errados. Embora ache que não faria muita diferença. Acho que o erro foi não terem observado bem o número de inimigos e sua força armada. 

Na verdade acho que foi uma fatalidade do acaso e por ser inspirado em história real, apesar do fracasso da missão, houve sobreviventes com atos heroicos. De qualquer forma, é um excelente filme.  


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 29 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Sniper americano (Bradley Cooper) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Trago mais um filme sobre guerra. Esse deixa com sabor amargo na boca no final...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Chris Kyle aprende a atirar desde pequeno caçando veados com seu pai. Ao crescer se torna peão de rancho e cowboy de rodeio, quando um dia volta para casa e vê na TV uma notícia sobre atentados na embaixada aos EUA em 1998. Ele então se alista na marinha e depois de passar por um treinamento desgastante se torna um atirador de Elite do SEAL.

Chris conhece Taya em San Diego e logo se casam. Mas, logo ele é enviado para o Iraque após o 11 de setembro. Suas primeiras vítimas foram uma mulher e uma criança que atacaram fuzileiros navais em patrulha. A experiência o deixou chateado, porém após outras missões acabou sendo conhecido como A Lenda. 

Sua próxima missão foi caçar o líder da Al-Qaeda. Chris e sua equipe interroga uma família onde o pai se oferece para levar os SEALs até o segundo no comando da Al-Qaeda, mas até se organizarem, o pai e seu filho são levados pelo "Açougueiro" e executados. 

Chris volta para casa a tempo de ver seu filho nascer. Porém, sua cabeça continua na guerra. Para sua próxima missão, Chris é promovido para Suboficial chefe e consegue eliminar o "Açougueiro", voltando para casa e para o nascimento da filha. Mas, seu distanciamento da família é evidente. 

Na terceira missão, Mustafa, um atirador medalhista olímpico da Síria, atinge um SEAL e quando retornam ao local, outro companheiro é atingido e morto. A culpa não deixa Chris em paz e uma quarta missão é feita, no entanto Taya avisa Chris que se ele for, quando voltar, ela poderá não estar mais lá. 

Chris está a procura de Mustafa e quando o avista, arrisca um tiro expondo a posição da equipe. Após uma fuga caótica, Chris retorna para casa e procura um psiquiatra que trata veteranos e confessa que o que o assombra, são os homens que ele não conseguiu salvar. O médico o incentiva então, a ajudar veteranos gravemente feridos e aos poucos ele volta a se adaptar a vida em casa. Porém, anos depois, Chris foi morto por um veterano que ele ajudava que sofria de TEPT...








Ano de lançamento 2014

Duração 2h 13m

Direção Clint Eastwood 

Elenco Bradley Cooper, Sienna Miller, Luke Grimes, Jake McDorman



Trailer 





Minhas divagações finais 

Assisti esse filme alguns anos atrás e o impacto que senti foi muito maior do que agora. Talvez porque já soubesse como terminava, mas antes, parecia que havia sido uma longa jornada. Não me lembrava que Chris era casado e havia passado por dificuldades no casamento, pois toda vez que voltava para casa, sua cabeça estava em outro lugar. 

Da primeira vez que assisti, me parecia que suas missões eram bem mais focadas e cansativas por Chris ficar horas de tocaia esperando um alvo aparecer. Dessa vez, achei tudo meio corrido. 

Suas primeiras mortes foram logo uma mulher e uma criança. Você não espera ter que atirar em nenhum deles por não parecerem  perigosos, até que provem o contrário. Igual na vez que outra criança quase atirou com um lança míssil mas desistiu no último segundo e assim Chris suspirou aliviado. Mas nada supera seu tiro acertando o sujeito que estava a quilômetros de distância. 

Apesar que, falando de superação, jamais superei o modo como ele morreu. Tantas formas mais heroicas durante suas missões, mas foi por um tiro de alguém que ele tentava ajudar. Fala sério né. Até hoje não entendi o por que. Não me entra na cabeça. Mas acho que faz parte de quem sofreu na guerra. Muitos deles podem voltar com o corpo inteiro mas com a mente destroçada. 

Enfim, claro que em filmes de guerra sempre tem baixas, embora esse foi bem diferente do habitual. No mais, é um filme marcante pela precisão de tiro de Chris e a forma como ele morreu. Ainda assim recomendo. A história não é só sobre o quanto ele era bom atirando, mas sim o quanto isso afetou sua mente e seu relacionamento com a família. 


Nota pessoal 10/10


quarta-feira, 28 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] O grande herói (Lone survivor) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Mark Wahlberg sempre entrega um bom soldado nesses trabalhos. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Marcus Luttrell e sua equipe composta por Dietz, Mickey e Axe, liderados por Michael Murphy (Mickey) procuram eliminar o terrorista islâmico Shah, que está escondido no meio das montanhas no Afeganistão. Após chegarem ao local, se deparam com civis e mesmo que claramente um deles tente fugir, a equipe entra em debate em como resolver a situação. Não podem simplesmente atirar, pois irão contra as leis de guerra que seria executar civis, porém, se os libertassem, poderiam avisar o Talibã da presença deles. Segue-se uma discussão onde Luttrell é contra a execução dos civis, mas Axe e Dietz são a favor. Mickey então decide libertar os prisioneiros e talvez tenha sido a pior decisão de sua vida.

Os homens do Talibã cercam o grupo com inúmeros soldados fortemente armados e encurralados, um a um vão sendo executados. Porém, um deles, apesar de gravemente ferido, consegue sobreviver e é resgatado por homens de um pequeno vilarejo que cuidam dele. Inicialmente desconfiado desse povo, pergunta a todo momento os motivos deles o estarem ajudando. Acontece que nem todos concordam com as atitudes do Talibã e esse pequeno vilarejo fez um juramento para ajudar e proteger seus visitantes.







 



Ano de lançamento 2013

Duração 2h 1m

Direção Peter Berg

Elenco Mark Wahlberg, Taylor Kitsch, Emile Hirsch, Ben Foster, Eric Bana



Trailer 





Minhas divagações finais 

Depois do 11 de setembro, podemos ver vários filmes que se seguiram depois sobre as lutas e perseguições no Afeganistão. Apesar de muitos filmes inspirados em histórias reais, sabemos que várias delas os próprios americanos se veem de forma superior. Mas aí é outra história. 

Aqui, um grupo de soldados são escolhidos para encontrar um terrorista, o que já é bem complicado, ainda mais invadindo o país do procurando onde é cercado pelo Talibã. Inicialmente nos apresenta os soldados em questão, a vida no exército, treinamentos e como interagem em grupo. Mas, apenas quatro deles vão nessa missão específica. 

Tudo poderia se encaminhar perigosamente em qualquer sentido que tomasse, mas o que claramente os levou a queda, com certeza foi o dilema sobre os civis que encontraram. Acho que era um pastor e seus dois filhos. Era óbvio que os meninos, principalmente um deles que na primeira oportunidade tentou sair correndo, se fossem libertados alertariam o Talibã. Nós expectadores diríamos para não deixar ninguém livre. Entendo o dilema dos soldados. Mas convenhamos, já mataram por menos e a única coisa que seria afetada seria a própria consciência. Pois se seguissem com a missão e obtivessem sucesso, ninguém ia reparar nos meios que o fizeram chegar lá. 

É muitos SE nessa questão. Mas ainda acho que SE tivessem deixado pelo menos os meninos presos e o homem solto dizendo para voltar depois pasa resgatar os meninos, talvez os soldados tivessem uma vantagem no tempo. Concordo que matar a sangue frio quando claramente nenhum deles estava armado e a única ameaça que representavam, seria de delator, ultrapassar os juramentos dos soldados, que imagino tenham regras desse tipo a julgar por seus comportamentos questionando a situação. Mas garanto que se soubessem o que aconteceria em seguida, todos iriam concordar em atirar. 

Todos veem as crianças como seres inocentes mas em alguns casos, são convertidas em verdadeiros soldados assassinos. Podemos ver crianças armadas e atirando no Talibã, assim como nas favelas do Brasil, mas entendo soldados e policiais terem conduta respeitando seus códigos morais, embora sabemos que em alguns casos, não existe esse respeito. Mas de novo, isso já é outra questão. 

Mark Wahlberg entregou um ótimo trabalho de atuação e confesso que o menino Emile Hirsch, embora já o tenha visto em outros papéis pequenos, sempre me lembrarei dele como Speed Racer. O que me faz questionar por que não teve mais papéis de destaque como em Speed Racer? Fez vários filmes depois, mas me lembro mais dele como Speed mesmo. 

Os ferimentos nesse filme confesso são bem visuais e agressivos. Mais uma história que infelizmente apenas um sobrevive, embora em Corações de ferro não fosse uma história real. Mas o final foi o mesmo. Talvez aqui, seja óbvio quem sobreviveu, mas direi apenas o único sobrevivente. Quando foi resgatado por pessoas do vilarejo, entendemos sua confusão e medo. Gravemente ferido sendo resgatado sabendo que o Talibã não os perdoaria, só poderia imaginar que queria algo em troca. No meio de tanta guerra, ódio e morte, difícil mesmo encontrar bondade nesse meio. Mas aquele povoado tinha um juramento para com os visitantes e não importava quem fossem, se precisava eles ajudariam. 

Ali foi emocionante quando o único sobrevivente fez amizade com quem o ajudou e a criança curiosa que ficava sempre por perto. No final, quando o soldado foi resgatado, ele agradecendo a ajuda e abraçando a criança tentando levá-la também para protegê-la, foi comovente. Mas claro que não é tão fácil assim. 

Felizmente pouco depois o terrorista foi pego. Imagina quantos homens morreram atrás de algum terrorista? Imagina quantos homens morreram ao enfrentarem o Talibã. Que pode não ser aceito por todos no país, mas com medo de retaliações, vivem com medo. O que muda nos filmes de guerra são em como cada unidade convive entre si, o laço que se cria e as histórias contadas entre eles. O objetivo é praticamente quase os mesmos, embora seja irônico que promovam a violência para deter a violência com violência...

Já vi vários filmes com Mark Wahlberg, então sabia que esse filme seria bom. Eric Bana faz uma pequena aparição e embora eu sempre me lembre dele como um dos atores que interpretaram uma versão de Hulk, foi uma ótima adição ao filme. 

No mais, como sempre, cheio de sangue e mortes. 


Nota pessoal 10/10

terça-feira, 27 de maio de 2025

[Review/crítica] O pacto (Guy Ritchie's the Covenant/Jake Gyllenhaal) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme que inicialmente pode parecer parado, mas garanto que vale muito a pena. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em meio a guerra do Afeganistão, o Sargento das Forças Especiais John Kinley e sua unidade, são emboscados pelo Talibã durante uma inspeção de rotina em veículos, perdendo seu intérprete. Então lhe é apresentado o substituto Ahmed, que afirma estar trabalhando apenas por dinheiro. Posteriormente Kinley vem a descobrir que Ahmed era afiliado do Talibã mas desertou quando a associação matou seu filho. Ahmed ganha a confiança de Kinley quando salva a unidade de uma emboscada e ainda relata que existe um informante na equipe. 

Mais tarde, quando a unidade verificava um possível esconderijo de armas a mais de 100 km da base aérea de Bagram, são atacados e massacrados. Kinley e Ahmed conseguem sobreviver e agora tentam voltar a pé através do terreno montanhoso do Afeganistão. Mais uma vez são emboscados e dessa vez Kinley é gravemente ferido. Ahmed consegue matar os inimigos e foge com Kinley, decidido a levá-lo de volta para a base, atravessam dias e noites, onde Ahmed arrasta Kinley, depois consegue uma carroça, um caminhão e apesar do cansaço e das dificuldades no caminho, são encontrados por tropas americanas. 

Kinley acorda dias depois mas quase não se recorda de como conseguiu sobreviver. Ao receber a notícia de que é considerado um herói, ele não se sente assim, principalmente ao descobrir que Ahmed é um fugitivo no Afeganistão e precisa viver escondido por suas ações em ajudar um soldado americano. Por lá, essa fuga que se tornou folclore no local, não agradou o Talibã e Ahmed e Kinley são inimigos públicos agora. 

Kinley não consegue ter paz sabendo que enquanto está bem com sua família, Ahmed precisa viver escondido para não morrer. Kinley tenta por semanas conseguir um visto americano para Ahmed e sua família sendo negado todas as vezes. Então, não suportando mais a situação, ele decide voltar ao Afeganistão com outra identidade e tentar encontrar Ahmed. Enquanto o procura, os vistos finalmente saem e Kinley consegue convencer Ahmed depois de encontrá-lo a fugir com ele para os Estados Unidos. Mas são encontrados pelo Talibã e emboscados. No último momento, quando pensavam que era o fim, o resgate chega a tempo. 










Ano de lançamento 2023

Duração 2h 3m

Direção Guy Ritchie

Elenco Jake Gyllenhaal, Dar Salim



Trailer 





Minhas divagações finais 

Confesso que não dava muito para esse filme, pois o início parecia mais uma história comum da guerra, onde Kinley era só mais um soldado comandando sua equipe em missões de reconhecimento pelo Afeganistão. No primeiro ataque quando perdem seu intérprete, imaginei que o próximo seria tipo um informante, já que parecia não querer estar ali ou porque estava ali justamente por dinheiro. 

Mas, não esperava nada que se seguiu depois. No segundo ataque, o novo intérprete, Ahmed, consegue evitar a emboscada e ainda desmascara um espião entre eles, ao corrigir a rota dada pelo informante pois achou estranho o que o outro dizia. Ganhando assim o respeito de Kinley por ter salvo a unidade. 

Porém, quando avançam nas inspeções, são fortemente atacados e Kinley e Ahmed conseguem sobreviver e fugir. No entanto, a base está a quilômetros dali e eles precisam se esconder na área montanhosa vigiada pelo Talibã. Em um próximo ataque, Kinley é gravemente ferido e Ahmed consegue neutralizar o inimigo e começa então a longa jornada lutando para salvar o companheiro. Ahmed carrega Kinley de todas as formas possíveis que vai encontrando pelo caminho, enquanto o outro delira entre a vida e a morte. 

Após dias caminhando e se escondendo com Kinley, eles são finalmente encontrados. Kinley ao acordar, está de volta a sua casa e é considerado um herói. Mas suas vagas lembranças não permite que se sinta assim, ele sabe que tem algo errado. Então é quando descobre que Ahmed após deixar Kinley com os seus, fugiu e agora vive escondido com sua família, uma vez que o Talibã o quer morto, já que sua atitude de salvar o americano é visto por eles como um ato de traição. 

Além disso, Kinley está proibido de voltar ao Afeganistão, já que será imediatamente capturado se o Talibã descobrir que está no local. Por sua vez, Kinley não consegue ter paz sabendo que enquanto está seguro em seu país, Ahmed tem que viver escondido e jurado de morte. Kinley faz de tudo para conseguir vistos americanos para Ahmed e sua família, passa a beber e importunar todos os dias atrás de um visto, até que é chamado por seus superiores e recebe uma intervenção. Mas como ele não consegue viver em paz, sabendo que precisa pagar essa dívida com Ahmed, ele consegue voltar para o Afeganistão com outro nome e se encontra com um contratante militar privado que promete apoio mas Kinley precisa encontrar Ahmed primeiro. 

Apesar de esconder sua identidade, o Talibã descobre quem ele é assim como o militar privado, que após descobrir quem Kinley era, manda imediatamente grupos de resgate, assim que é informado a localização de Ahmed. No entanto o Talibã os encontra primeiro e segue um tiroteio até Kinley ficar sem balas e perder as esperanças de saírem dali vivos. Quando finalmente o resgate aparece.

A história pode parecer meio monótona no início, mais lenta ainda quando Ahmed arrasta um Kinley moribundo pelas áreas montanhosas e desertas do Afeganistão, mas começa aí a maior tensão de tudo, quando um homem sozinho arrasta por quilômetros o outro para salvá-lo. Quando encontram os americanos, pensei que Ahmed seria preso. Como deixaram ele escapar assim? E que burocracia essa né, o cara arriscou sua vida para salvar um americano vivendo na mira do Talibã e tendo o visto negado. 

E o reencontro dos dois? Meu coração saltava do peito de tanta ansiedade. Não tinha muito o que ser dito, já que o fato de Kinley estar ali arriscando a própria vida, já significava muito. Pensei que a esposa de Ahmed fosse agredir Kinley ou negar ir com ele, o culpando por terem que viver fugindo e se escondendo, mas Ahmed garante que conseguiram os vistos americanos, ela aceita fugir com eles. O poder do Talibã é terrível naquele país, eles matavam qualquer um que ajudasse os americanos. 

Foi uma história emocionante, tensa e cheia de ação no final. Embora pareça ser uma história real, apenas o contexto o é, sobre relacionamento entre soldados americanos e seus intérpretes.  Infelizmente Kinley e Ahmed são personagens fictícios, mas deram vida a importância dos intérpretes que arriscam suas vidas e de suas famílias ao colaborarem com os americanos. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 26 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Corações de ferro - Divagando Sempre


Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme fantástico que reúne um grande elenco cheio de talento. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Quase no final da Segunda Guerra Mundial, a invasão da Alemanha se encontra sob forte resistência, o Sargento da Segunda Divisão Blindada dos Estados Unidos, Don Collier conhecido como Wardaddy, comanda um grupo composto por Boyd Swan, o Bíblia, Grady Travis, o Demolidor, Trini Garcia, o Gordo e um jovem Norman Ellison, apelidado depois de Máquina. Norman entrou para equipe para substituir Red, que foi morto em combate. Don comanda um tanque M4 Sherman chamado de Fury e se aprofundam no país combatendo o inimigo. 

Norman por ser escriturário, é inexperiente em combate sendo motivo de piada para o restante do grupo. Norman sente aversão a violência e quando vê um grupo de crianças da Juventude Hitlerista, ele não atira e isso custou a vida do tanque próximo a eles. Quando capturam um soldado alemão, Don força Norman a atirar nele, mesmo que para isso tenha que colocar a arma em sua mão e fazê-lo puxar o gatilho, traumatizando o jovem. 

Quando chegam em uma pequena cidade, fazendo a limpeza no local, Don encontra um apartamento onde duas mulheres se escondiam. Enquanto pede para a mais velha fazer a comida para eles, ele empurra Norman e a jovem para o quarto. Enquanto se sentam para comer, o restante do grupo invade o local e continuam zombando de Norman e assediando as mulheres. Don dá um basta nas brincadeiras, mas antes que pudesse tomar qualquer atitude, são chamados para uma missão urgente. No entanto, quando saíam do local, são bombardeados e a casa que acabaram de sair explode matando as duas mulheres. Nesse momento, algo muda dentro de Norman. 

Eles recebem ordens de proteger uma encruzilhada vital, mas são emboscados e somente Fury consegue seguir adiante. Sem contato pois o rádio foi danificado, Don decide ir em frente e continuar a missão sozinhos. Mas, ao chegarem na encruzilhada, o Fury é danificado por uma mina terrestre. Sem poderem sair, enquanto tentam consertar o tanque, Norman vai fazer o reconhecimento do local e retorna logo depois para informar que viu vários soldados alemães vindo na direção deles. Sozinhos e em número muito menor, o certo seria recuar, mas Don dispensa seus soldados, dizendo irá permanecer e proteger a encruzilhada. Nenhum dos soldados consegue ir embora e assim, executam um plano e mesmo sabendo que não sobreviverão, conseguem abater o maior número de soldados inimigos possíveis. No entanto, apenas um deles consegue sobreviver no final e ao ser resgatado, ao olhar para trás, vê o tanque rodeado de corpos dos inimigos. 








Ano de lançamento 2014

Duração 2h 14m

Direção David Ayer

Elenco Brad Pitt, Shia LaBeouf, Jon Bernthal, Logan Lerman, Michael Peña



Trailer 





Minhas divagações finais 

Inicialmente pensei ser uma história real e chegando quase no final, com o grupo seguindo intacto, até cheguei a pensar que um deles poderia morrer para dar mais dramaticidade a história. Mas me arrependi de tal pensamento quando apenas um deles sobreviveu... 

O filme está cheio de nomes famosos, a começar pelo diretor, que já vi alguns trabalhos dele e confesso que são cheios de ação e até bem conduzidos. Talvez não sejam perfeitos mas satisfatórios.

Brad Pitt é um nome conhecido por vários papéis diferentes em sua carreira e aqui ele é um oficial do exército que lutou até o fim para cumprir sua missão. Entre os vários filmes que já vi dele, mais uma vez digo que meu preferido sempre será Entrevista com o vampiro. 

Jon Bernthal, por incrível que pareça, sempre pega esse tipo de papel de cara mal encarado. Apesar dos outros zombarem de Norman por sua ingenuidade e inexperiência no campo de batalha, ele foi o único que atacava ferozmente o jovem. Por esse motivo talvez fosse perfeito no papel, naturalmente ele já tem cara de mau caráter.

Michael Peña já vi em alguns filmes e apesar de não ter muito destaque, ele é inesquecível. Apesar da pressão da guerra, foi um bom companheiro de tanque para Norman. E Shia LaBeouf que para mim só tinha feito Transformers? Aqui ele teve uma atuação tocante. Agora, confesso que só reconheci Logan Lerman quando vi seu nome. Ele fez o primeiro filme de Percy Jackson. Seu personagem teve um crescimento impressionante. 

Sabemos que nenhum filme de guerra vai ser fofinho. É revoltante, triste e cheio de mortes. Homens se matando e muitas vezes são obrigados a viver isso, como Norman, que tinha uma função e de repente era obrigado a matar para não ser morto. O fato de ter hesitado em matar o que ele considerava crianças custou a vida de companheiros e ainda assim ele negava cometer esse ato. Até que, quando foram em uma vila e ele conheceu uma jovem e teve relações com ela, pela primeira vez na guerra ele se sentiu bem. Até que o lugar é bombardeado e a moça morre. A partir daí ele vê realmente os horrores da guerra. E começa a fazer seu trabalho de verdade, conquistando assim a confiança do grupo. 

Quando chegam sozinhos a encruzilhada, quando Don decide ficar no tanque para proteger o local, todos sabem qual será o final se decidirem ficar com ele. E o mais incrível de tudo, foi que o primeiro que se prontificou a ficar com Don, foi justamente aquele que desde o início que entrou para o grupo, era o único que não queria estar ali. Norman, mesmo sabendo dos riscos, nem pestanejou com sua decisão. E embora todos sentissem medo, permaneceram juntos até o final. Quando o último sobrevivente está escondido, um jovem soldado inimigo o vê, mas não dá o alerta, simplesmente vai embora, dando a chance do soldado sobreviver e contar sua história. 

Embora não conseguissem impedir todos os soldados inimigos, o grupo conseguiu segurá-los o maior tempo possível, eliminando ainda vários deles, considerando que eram em 5 escondidos no tanque. O último sobrevivente foi considerando um herói, mas nessas circunstâncias, acho que fica um sabor amargo no heroísmo quando ninguém mais sobreviveu além dele. 

Querendo ou não, você acaba se apegando ao grupo diversificado. Na guerra, seus companheiros são aleatórios e completamente diferentes. Mas lutando juntos, acabam criando laços. A unidade de Don já lutavam juntos há bastante tempo, então eram como uma família. Achei eles bem unidos mesmo. Mas embora a guerra seja algo feroz, o modo como trataram Norman no início, foi meio brutal. Ainda mais por ser jovem e vir de uma unidade em que não trabalhava em campo. Esperar que um menino enexperiente fizesse o mesmo trabalho que o outro que estava substituindo foi muita pressão. Agora, Norman mudar depois de ver a jovem que teve relações morrer? E quanto aos outros companheiros que morreram porque ele hesitou em atirar nas crianças? Por uma mulher, desconhecida, no país inimigo, ele teve o estalo e começou a fazer seu trabalho? Seus compatriotas morreram?  Ah tudo bem. Mas a mulher que lhe abriu as pernas foi o estalo que mudou sua visão da guerra? 

Mas enfim. Sabemos que homens na guerra, não importa o lado, cometem atrocidades nas cidades que invadem. Então, tentar romantizar as atitudes de Norman por ser jovem e aprender na marra o que é a guerra dessa forma, não me convenceu. Confesso que na hora achei chocante a forma como as mulheres morreram. Só não aceitei muito que tenha sido esse o motivo que fez Norman finalmente começar a atirar de verdade. Talvez se depois de perder os companheiros no primeiro ataque que ele hesitou se sentisse culpado pelas vidas que poderia ter sido salvas e mudado um pouco, chegando nas mulheres já estivesse mais embrutecido, teria sido mais aceitável para mim. Mas enfim, esses detalhes não vem ao caso. Foram só momentos que para mim, não se encaixaram muito bem na história, embora tenha feito Norman crescer. 

Apesar de ser uma história fictícia, foi bem emocionante. O Bíblia, personagem de Shia LaBeouf também foi bem curioso e intenso. Um religioso obrigado a servir e matar na guerra. Mas apesar de tudo, Brad Pitt para mim foi o maior destaque. Era um bom líder, tentou ajudar e proteger Norman do jeito dele, mesmo que parecesse que estivesse o forçando quando na verdade só o estava protegendo da crueldade da guerra. 

Enfim, foi um filme excelente. Recomendo. 





Nota pessoal 10/10


quinta-feira, 5 de setembro de 2024

[Review/Crítica] Caçadores de obras primas - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2014

Duração 1h 58m

Direção George Clooney

Elenco George Clooney (Frank Stokes)

Matt Damon (James Granger) 

Bill Murray (Richard Campbell)

Cate Blanchett (Claire Simone)

John Goodman (Walter Garfield)

Jean Duiardin (Jean Claude Clermont)

Bob Balaban (Preston Savitz)

Hugh Bonneville (Donald Jeffries)

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um grupo de especialistas em arte de diversos países, são reunidos para reencontrar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Liderados por Frank Stokes, a equipe é composta pelo especialista em arte James Granger,  o arquiteto Richard Campbell,  o escultor Walter Garfield,  o marchand francês Jean Claude Clermont, o coreógrafo Preston Savitz e o consultor inglês Donald Jeffries. 

A equipe viaja para vários países europeus ocupados pelos nazistas em busca das obras de artes. Em Paris, eles contam com a ajuda de Claire Simone e Stokes recruta o soldado Epstein, um judeu que fala alemão e é de grande ajuda para a missão. 

Embora a missão tenha sido considerada um sucesso, dois membros da equipe perdem a vida protegendo as obras entre outros momentos dolorosos quando encontram uma mina cheio de obras queimadas e dentes de ouro de judeus capturados pelos nazistas. Ao fim da guerra, a equipe ainda consegue recuperar duas obras importantes. 








Minhas divagações finais 

Confesso que estava na minha lista um tempinho e provavelmente coloquei pelos atores e pela história que envolve a Segunda Guerra Mundial. Por mais que já tenha lido e visto filmes e documentários sobre, sempre tem mais histórias que chocam e surpreendem. Não sabia do roubo das obras de artes. Sabia da queima de livros. Eu digo isso porque o filme foi inspirado em uma história real. 

Como eu desconhecia esse fato, não sei até que ponto foi realista. Só tenho quase certeza que James Granger provavelmente teve um caso de momento com a Claire. Afinal, como ela disse, é Paris, é a guerra e a maioria dos soldados tem um caso durante esse período. Ainda mais se for bonita como a Cate Blanchett duvido que qualquer soldado teria negado ficar com ela. Mas, se até isso foi fiel a história, então fica meu respeito ao sujeito. 

Os bastidores da guerra ficam em segundo plano nessa história. O foco são nesses soldados que não participaram na linha de frente e alguns até se sentiram especiais por poder fazer parte de uma missão nessa guerra, alguns de meia idade já, mas com certeza todos foram fiéis ao propósito da missão, mesmo vendo um companheiro perder a vida por isso. 

Os superiores não apoiavam totalmente essa missão, pois já estavam no fim da guerra, as forças nazistas perdiam território e eles achavam que não compensava mandar soldados junto com eles para procurar obras de arte roubadas. Por isso, Frank Stokes reuniu seus melhores homens que tinham conhecimento das artes e juntos, formaram essa equipe independente como caçadores de obras primas. 

Alguns deles se envolveram em um tiroteio e dois são mortos, confesso que fiquei chocada, não esperava por isso. Mas para que não fosse em vão, os caçadores insistiram nas buscas por duas obras importantes: o Retábulo de Ghent e a Madona de Bruges. Eu não sou apreciadora de quadros ou estátuas, mas não nego minha admiração por essas obras, ainda mais considerando a época em que foram criadas. Então, sim, foi uma missão que valeu a pena por conseguirem manter a história da arte ainda viva. Meu desgosto por essa guerra só aumenta cada vez que vejo mais atrocidades que Hitler causou no mundo. 

Claro, alguns historiadores podem discordar do filme, como eu não conhecia esse fato eu particularmente achei interessante, ainda mais sendo dirigido por George Clooney que confesso que o conhecia mais como ator. Na verdade, antes de começar o blog, não prestava atenção em detalhes como diretor, então talvez já tenha visto algum outro filme dirigido por Clooney e nem sabia. 

Com tantos grandes nomes da atuação, achei a tela bem dividida entre eles e houve muita mistura de sentimentos e até humor no início da missão. Como Garfield na aérea de treinamento achando que os soldados atiravam balas de festim ou quando Granger pisou em uma mina. No mais, apesar da tensão sobre a guerra, achei um filme até bem conduzido mas acho que não fez muito sucesso, pois não vi ninguém mencionando ele. Eu recomendo, vale a pena. 

Nota 9/10

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

[Review] O soldado que não existiu (Operation Mincemeat) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2021

Duração 2h 8m

Direção John Madden

Elenco Colin Firth, Matthew Macfadyen, Kelly Macdonald, Penelope Wilton




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 1943, Hitler assolava os demais países com seus horrores da guerra, enquanto os britânicos pensavam em uma maneira de enganar os nazistas. Churchill prometeu aos Estados Unidos que invadiria a Sicília e deter ali o avanço do führer. Mas pensando nessa possibilidade, a Alemanha direcionou suas tropas para esse local. 

Então foi criada a operação "Carne moída" (Mincemeat). Ewen Montagu e Charles Cholmondeley ficaram responsáveis pela operação que consistia em fazer Hitler acreditar que a Grécia seria atacada. Para dar credibilidade ao plano, eles precisavam usar um corpo morto de um homem qualquer, criar um histórico dele, vestí-lo como oficial da Marinha, junto com uma pasta com documentos falsos de conteúdo secreto, onde dizia que a verdadeira invasão seria em território grego e deixá-lo próximo às águas espanhola onde seria encontrado e quem sabe, com sorte, os papéis lidos e o plano teria êxito. 







Minhas divagações finais 

Mais um filme parado na minha lista que decidi conferir e acabou me surpreendendo. Com certeza foi parar na minha lista por ser sobre a Segunda Guerra Mundial.  E o título do filme acabou fazendo todo o sentido no final. 

O plano parecia simples mas acabou sendo complexo e gerando vários caminhos para os personagens. Primeiro temos Ewen que nos é apresentado se separando de sua família e assumindo o cargo na operação "Carne moída". Ao seu lado está Charles que irá ajudá-lo com o plano. Precisam encontrar primeiro, um corpo de um homem que tenha a aparência aceitável de um soldado carregando informações secretas. 

Eles acabam encontrando de um homem que havia morrido ingerindo veneno de rato. Seu nome era Glyndwr Michael e para a missão, passou a ser Major William Martin. Criaram um histórico de vida e para maior credibilidade, inventaram até um caso amoroso. Usaram então a foto de Jean, para dar vida ao suposto romance a chamando de Pam. Jean então faz parte da equipe e eis que surge um triângulo amoroso. Que confesso, não vi sentido nisso. 

Depois ainda colocaram na história, um irmão de Ewen que poderia ser um espião e cheguei a pensar que Charles, que inicialmente havia mostrado interesse em Jean, enciumado por ela ter preferido Ewen, se vingaria dele investigando seu irmão para acusá-los. Achei que essa parte se perdeu no contexto todo, e se isso de fato aconteceu, não posso reclamar, mas se foi introduzido na história do filme foi uma escolha infeliz. Principalmente a do irmão de Ewen que acabou não ficando claro se era espião ou não. 

Jean pode ter sido de grande ajuda para a missão, mas acho que sem ela eles poderia ter conseguido a foto e criar o perfil do morto sem triângulos amorosos, de qualquer forma. Tirando isso, foi uma história incrível. Um homem desconhecido que acaba salvando milhares de pessoas? Não tinha conhecimento dessa parte da história da guerra. Ou não me lembro desse fato. Já li muito sobre a Segunda Guerra e vi muitos filmes e me surpreendo toda vez por conhecer novas histórias. 

Sem contar que sou péssima com fisionomias. Não tinha reconhecido os atores Colin Firth e Matthew Macfadyen. Colin vi recentemente em Kingsman e Matthew fez Orgulho e preconceito. Quando vi Colin ainda pensei: já vi em algum lugar. Mudou o corte de cabelo e eu já não reconheço ninguém. 

Bom, quanto ao filme, mais uma vez não esperava nada e terminei deslumbrada. Sequer imaginar que algo desse porte realmente aconteceu, é fascinante. Um plano que ninguém esperava que realmente fosse dar certo. Super recomendo. 

Nota 10/10


sexta-feira, 26 de julho de 2024

[Review] Guerra sem regras/The Ministry Of Ungentlemanly Warfare - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 2h

Direção Guy Ritchie

Elenco Henry Cavill (Gus March-Phillips

Alan Ritchson (Anders Lassen)





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DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Baseado em arquivos reais do Departamento de Guerra Britânico, durante a Segunda Guerra Mundial, conta sobre a primeira organização de forças especiais, formada pelo primeiro ministro Winston Churchill e um grupo de oficiais militares. 

Era uma unidade ultrassecreta, composta por malandros dissidentes que usavam técnicas nada convencionais, mas sua abordagem mudou o curso da guerra. 










Minhas divagações finais 

Filmes sobre Guerra, ainda mais da Segunda com o nazismo, sempre impressiona qualquer que seja o foco. Aqui, foi trabalhado em uma inspiração de um acontecimento real. E além de grandes atores ( só reconheci Henry Cavill e Alan Ritchson) os personagens são bem variados. 

O papel de Henry Cavill se destaca mais, por ser quem irá liderar um grupo distinto de desajustados e por assim dizer, problemáticos com a lei, porém, com talento suficiente para concluir a missão com êxito. Já vimos desde o início, do que o grupo é capaz, quando são confrontados por um navio nazista. Apesar dos inúmeros soldados, eles dão conta do recado. Então, o filme volta uns dias antes para explicar por que eles estão ali e como se reuniram. 

Henry Cavill para mim sempre será o Superman ou o bruxão Geralt de The Witcher. Assim como conheci Alan Ritchson como Reacher. Aí junta esses dois, misericórdia. Apesar de ser inspirado em um acontecimento real, achei que jogaram a história mais para um lado cômico. Claro que não na escolha dos integrantes do grupo, pois para uma missão extraoficial, nada melhor do que homens com um passado criminoso para cumprir com êxito algo perigoso como enfrentar os nazistas. 

Embora, ao meu ver, eles não representavam um perigo real, quando só pareciam estar ali a espera de serem atacados. Que é o que geralmente acontecia e que sinceramente? Todos nós amamos essa parte. As mortes violentas mas executadas com perfeição, eram o ponto alto da história. Não é aquela ação ao estilo Mercenários, mas o sangue e as mortes chegam perto. As cenas de espionagem foram incríveis e no entanto achei muito perigosas. Mas é isso que faz um espião não é verdade? Enfrentar o perigo. 

A história no todo se resume a Churchill lançando a operação Postmaster para sabotar o reabastecimento de submarinos nazistas. Apesar de ser baseado em arquivos existentes sobre essa operação, obviamente Guy Ritchie usou e abusou de seu poder de direção para nos trazer o puro caos. 

Li algumas críticas e embora tenha assistido Bastardos inglórios, não me lembro muito bem do filme porque vi muitos fazendo comparações entre ele e Guerra sem regras. Vou ficar devendo nessa parte. Também li muitas críticas negativas sobre as atuações de Henry Cavill e Alan Ritchson.  Concordo que suas atuações anteriores não exigiam muito já que eram dois brutamontes que podem resolver as coisas na base da força, mas não acho que atuem mal. E quanto ao papel de Eiza Gonzalez, inicialmente a tinha achado muito competente, mas após se infiltrar e tentar seduzir o chefão da ilha dos nazistas, seu papel despencou meio que para o amadorismo. Talvez pudesse ter tido outros meios de distrair o homem, mas pelo menos no fim, foi tudo razoavelmente satisfatório. 

Tirando esses pequenos contratempos, eu particularmente curti bastante. 

Nota 9/10

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