segunda-feira, 4 de novembro de 2024

[Review/crítica] O colecionador de ossos - Divagando Sempre

 

Um dos clássicos de suspense policial, adaptação de livro, com atores em seu auge da juventude e iniciando sua carreira de sucesso, como Denzel Washington e Angelina Jolie.  Vamos lá. 





Ano de lançamento 1999

Duração 1h 58m

Direção Phillip Noice

Elenco Denzel Washington, Angelina Jolie, Queen Latifah, Michael Rorker, Luis Guzmán, Ed O'Neill

Recomendação: Sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O perito criminalista Lincoln Rhyme, fica tetraplégico após um acidente em um caso em que trabalhava. Inconformado com seu estado e com medo de piorar ficando em estado vegetativo, ele pensa na eutanásia. Ele consegue convencer seu médico a ajudá-lo com isso. Ele também conta com Thelma, sua cuidadora particular. Seus planos iam bem, até que seus colegas invadem seu apartamento para lhe mostrar um caso curioso. 

Um corpo foi encontrado enterrado parcialmente, com a mão para fora próximo a uma estação de trem. Amélia, foi a primeira policial a chegar no local e tomou todas as providências para manter o local intacto para as investigações. Rhyme vê potencial em Amélia e a recruta mesmo contra sua vontade, para ser seus olhos e ouvidos nos locais dos crimes. 

A cada novo corpo, Amélia investiga o local e sempre encontra pequenas pistas que o criminoso deixa, indicando um novo alvo. Embora seja competente no que faz, o assassino tem um alvo específico e seus crimes são apenas brincadeiras para chegar ao verdadeiro alvo. 






Minhas divagações finais 

Revi esse filme pela segunda vez depois de anos. Uns três anos atrás havia lido o livro e mesmo assim, eu confundi os assassinos. Aqui no filme temos um jovem Denzel Washington mas já com um excelente talento artístico, interpretando um tetraplégico. Angelina infelizmente caiu no clichê da policial bonitona. Odiei ela no início, talvez porque não foi trabalhada devidamente. Ou talvez porque a insistência em tê-la na equipe de modo forçado e ela não querendo aceitar, era muito irritante. 

Geralmente nessas histórias, as policiais femininas sempre tem que se esforçar mais principalmente pelo machismo dentro da equipe. Apesar de Rhyme ver grande potencial nela, achei que com apenas uma missão ele foi rápido demais em julgar que ela era tão boa assim. Depois, quando descobriram que o caso tinha relação com outros do passado, com pistas deixadas como os mais recentes, como que esses casos não foram solucionados?

Agora alguns SPOILERS

Eu, sinceramente acreditei que o Capitão da divisão Howard fosse o culpado. Gente, ele não queria Rhyme investigando, ele não aceitava Amélia obedecendo ordens de Rhyme ao invés da dele, ele desfez a força tarefa na casa de Rhyme e tirou ele totalmente das investigações e sempre que ele desaparecia o assassino aparecia pegando alguma vítima. Mas, ele só era incompetente no seu trabalho mesmo e acho que não aceitava um tetraplégico ser mais inteligente que ele. Ou, queria aproveitar que Rhyme estava impossibilitado de andar para se tornar alguém melhor que ele. Mas de novo, ele só era incompetente mesmo. 

Só pensei que fosse ele porque nas minhas memórias do livro, o assassino era alguém próximo a Rhyme e o Capitão era muito suspeito. Mas continuando com o spoiler, fiquei extremamente triste com a perda de Thelma. Ela era competente em seu trabalho, gostava de Rhyme e prezava por sua vida, não aceitei seu fim. No entanto, apesar de algumas inconsistências, sabemos que adaptações literárias são difíceis de serem fiéis aos livros, então, temos que ver pelo lado independente da coisa. Sendo assim, o filme é ótimo como suspense investigativo. E eu adoro ver o trabalho dos atores quando eram jovens. Embora na minha memória esse filme fosse excepcional, achei apenas satisfatório. Apesar que, julgando o tempo que o assassino levou para Rhyme entrar no caso e como desde o início de seus assassinatos deixou pistas que foram ignoradas, o final foi meio sem graça pois Amélia chegou a descobrir quem o assassino queria, mas Rhyme só descobriu quando o assassino se mostrou para ele. Mas ainda assim foi tenso e interessante. 

Nota 9/10

domingo, 3 de novembro de 2024

[Resenha/crítica] Sem saída (Cara Hunter) - Divagando Sempre

 

Comecei a ler pelo desafio do Skeelo, descobri ser o terceiro volume da saga do inspetor Fawley. Felizmente não é preciso ler na ordem, pois os casos não são conectados. Foi intrigante do inicio ao fim e minhas suspeitas mudavam a cada nova pista encontrada. Foi uma loucura. Vamos lá. 




Ano da primeira publicação 2023

Páginas 336

Autor/a Cara Hunter 

Recomendação: Sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Durante as férias de Natal, um incêndio é apagado enquanto duas vítimas são encontradas na casa em chamas. Duas crianças, uma delas já sem vida e a outra em estado crítico. Nesse momento as investigações começam com o principal questionamento: onde estão os pais? 

O inspetor Fawley trabalha nesse caso perturbador, onde cada vez que novas pistas são encontradas, tudo prova ser que o incêndio não foi acidental. Então um terceiro corpo é encontrado. A investigação abrange conhecer a família, estudar os suspeitos e chegar a uma conclusão. Mas essa família não era o que aparentava ser e segredos começam a se revelar. Foi acidente ou intencional? 



Minhas divagações finais 

A história começa com o salvamento de vítimas em um incêndio que rapidamente tomou uma mansão. Havia duas crianças nela, uma ainda com vida. A partir da posição em que foram encontradas, começam as especulações do que teria ocorrido. Mas a principal pergunta ainda dominava a mente de todos: onde estavam os pais?

Depoimentos de familiares das crianças e vizinhos foram tomadas, mas nada relacionava ao que poderia ter acontecido. Mas, para nós leitores, os capítulos eram divididos as vezes com momentos anteriores ao incêndio da família. A autora instigou nossa mente investigativa nos fazendo criar suspeitos e tentar entender os motivos reais que causaram o incêndio. 

Apresentou uma família que aparentava ser feliz e perfeita, quando na verdade estava quebrada. Cada membro tinha uma personalidade suspeita causada por ciúmes, depressão, problemas financeiros e que muitas vezes nos levava a pensar quem poderia em um ato desesperado, querer acabar com tudo. 

Confesso que como li algum tempo, esqueci os nomes de todos os envolvidos, mas, garanto que o suspense foi de roer as unhas. Mudei de suspeito várias vezes. Cada vez que a história da família era contada e você ia juntando as peças do quebra cabeça, parecia que aquela pessoa tinha fortes motivos para começar o incêndio. Talvez para apenas chamar a atenção, curiosidade ou só para ver o que acontecia e apagar rapidamente, talvez jamais imaginando que o fogo se alastraria tão rápido. 

O ruim de tudo foi muitos personagens diferentes aparecendo ao longo da história. Personagens que tiveram algum contato com a família e que ia parecendo ter motivos para tal crime. Em minhas teorias suspeitei do jardineiro, do namorado de uma aluna, e pasmem, até do filho mais velho. Mas conforme a história vai se desenrolando, é inimaginável que caminharia para aquele desfecho. Acabou sendo triste o modo como tudo terminou naquele incêndio. 

Acho que é o primeiro livro dessa autora que leio, achei a narrativa interessante embora a perspectiva de ver os acontecimentos dias antes do incêndio me pareceram inicialmente confusos, mas depois tudo foi se encaixando. Quando tiver oportunidade, gostaria de ler os anteriores. 

No mais, foi interessante. O final não foi o esperado por mim, mas valeu a pena. 

Nota 9/10


sábado, 2 de novembro de 2024

[Review/crítica] O menino e a garça - Divagando Sempre

 

Voltando com a programação normal, animações aos sábados. Hoje trago esse trabalho incrível de Hayao Miyazaki. Vamos lá. 




Ano de lançamento 2023

Duração 2h 4m

Direção Hayao Miyazaki

Produtora Studio Ghibli

Recomendação: COM CERTEZA 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mahito é um menino de 12 anos que após perder a mãe que morreu em um incêndio no hospital onde estava internada, foi obrigado a mudar de vida, onde seu pai se mudou para a casa da família da falecida esposa e apresentou a Mahito sua nova mãe, Natsuko, que vem a estar grávida. 

Com uma casa nova, uma mãe nova, teria uma escola nova também, mas, sofrendo bullying desde o início, ele se fere gravemente fazendo seu pai tomar a decisão de que ele não precisa estudar. No entanto, Mahito ainda não se aproxima de ninguém da família preso ao luto da perda da mãe. Até que uma misteriosa garça que o rondava desde o dia que chegou, resolve se aproximar e falar com ele. Mas Mahito não lhe dá ouvidos quando este diz que sua mãe está viva e precisa da sua ajuda. Como o menino ignora a garça, esta sequestra Natsuko obrigando Mahito a seguir a ave, já que para o menino, Natsuko é alguém importante para seu pai. 

Mahito é seguido por uma das idosas que ajudava Natsuko com os cuidados da casa e vão parar em outro mundo. Lá, conhecem melhor a história do tio-avô da mãe de Mahito, que havia construído a torre abandonada da propriedade e desaparecido depois. Existe uma disputa naquele local entre pelicanos e periquitos, onde cada grupo é repelido por alguém, como no caso dos pelicanos, que são afastados por uma jovem Kiriko, uma das idosas que seguiu Mahito mas acabou ficando para trás. E uma jovem Himi, com o poder do fogo que enfrenta os periquitos. 

Ao final, o tio-avô vê potencial em Mahito ser seu substituto no que ele chama de seu trabalho para a criação de um mundo perfeito. Mas o rei dos periquitos tenta tomar esse controle para si, causando a destruição do local. Mahito conseguirá encontrar Natsuko e voltar para casa?










Minhas divagações finais 

Eu esperava que fosse bom, mas superou ainda mais minhas expectativas. A história de Mahito e sua jornada foram incríveis. Inicialmente eu pensava que seu pai fosse ausente, mas sua preocupação quando ele se feriu ( e convenhamos, não esperava que ele fosse fazer isso sem apontar os culpados para que fossem expulsos da escola, muito pelo contrário, ele que acabou não precisando ir mais) e quando ele desapareceu junto da Natsuko, a parte que o pai vê um vislumbre do filho e depois acha que ele virou um piriquito, foi muito engraçado, mas sua preocupação com o filho, foi genuína, tocante. Eu pensava que com uma nova esposa e um novo filho a caminho, Mahito tivesse fugido porque não se sentia amado. Mas Natsuko desde o início recebeu o menino de braços abertos. 

A Garça, foi um misto de animal místico e maléfico para mim. De início parecia que queria chamar a atenção de Mahito para algo e depois de conseguir, o confrontava, era hilário como os dois brigavam como inimigos e amigos ao mesmo tempo. Para mim, foi uma daquelas histórias de bugar a mente quando fez sentido quem era Kiriko e a Himi. Mas no final compreensivo como foi essencial para Mahito passar por tudo isso e como ele amadureceu nesse meio tempo. 

Os traços inconfundíveis de Miyazaki estão presentes como a semelhança de todas as vovózinhas, ou um outro mundo ou histórias que se passam durante a guerra. Quem já viu os diversos trabalhos de Miyazaki pode imaginar quais são os filmes. De todos que vi até agora, meu xodó, meu preferido de todos, continua sendo O castelo animado e O castelo de Cagliostro, embora esse último não fosse da Studio Ghibli.  Esses dois já vi inúmeras vezes e nunca me canso. 

São sempre histórias marcantes, profundas e reflexivas, mesmo que tenha outros mundos, criaturas místicas ou sobrenaturais, a história do protagonista é sempre cheia de dor, sofrimento e superação. Não são só animações bonitinhas, sempre tem histórias inspiradoras. 

Mahito foi um menino incrível. Pelo título (no Brasil) eu havia pensado eu outro tipo de história. Achei que levaria para outro rumo bem mais dramático. Como Natsuko sempre dizia que acontecia coisas estranhas na casa, pensei que ela tinha sido responsável pela morte da mãe de Mahito para ocupar o lugar dela ao lado de seu pai. Então a Garça era um ser que tentava alertar Mahito sobre sua madrasta e levá-lo para o outro mundo, onde sua mãe na verdade tinha sobrevivido e estava presa lá. Pois é, sempre imagino as coisas mais loucas. Mas no fim, o pai de Mahito era muito mais engraçado do que parecia e embora trabalhasse muito, não era totalmente alheio ao filho e Natsuko não era uma madrasta ruim, e que sempre o amou como um filho. 

Enfim, foi lindo, maravilhoso, emocionante. Quase chorei com o final. Valeu muito a pena. 

Nota 10/10

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

[Review/crítica] Não se mexa (Don't move) - Divagando Sempre

 

Acabou a maratona de Halloween e até pensei em continuar alguns filmes da minha lista, mas apesar de não ter sido um mês realmente assustador, vou deixar para ver alguns durante o ano ou deixar para a maratona do ano que vem. Segue agora um suspense que inicialmente pensei que fosse terror. Vamos lá. 





Ano de lançamento 2024

Duração 1h 32m

Direção Brian Netto, Adam Schindler

Elenco Kelsey Chow, Finn Wittrock

Recomendação: talvez 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Iris, é uma mulher de luto, que ao visitar o memorial de seu filho, ela cogita tirar a própria vida. Mas, de repente, um desconhecido aparece e começa a conversar com ela. Ele lhe conta a sua história e vai embora. Momentos depois, Iris o segue até o estacionamento. Porém, ele colocou seu carro muito próximo ao dela, impedindo-a de abrir sua porta. Então ele a cerca e lhe dá um choque. 

Ao acordar, amarrada, ele lhe conta que aplicou um relaxante que agirá em 20 minutos, a deixando totalmente paralisada e a mercê dele. Mas ela consegue fugir e corre pela floresta. No entanto, infelizmente o relaxante faz efeito e ela é pega novamente.







Minhas divagações finais 

Apesar de alguns elogios que vi sobre o filme, faço parte daqueles que não curtiram muito. Quando eu assisti, achei que seria um terror, mas foi mais um suspense, então deixei de fora da maratona de Halloween.  O início foi muito parado e em nenhum momento desde que Richard apareceu, eu gostei desse sujeito. E aparentemente não foi por acaso que ele apareceu ali. 

Um local praticamente deserto, com fitas de segurança porque aconteceu um acidente, o cara aparece do nada e ainda estaciona seu carro daquele jeito? Se bem que, a partir do momento que Iris o seguiu, não tinha como saber o que aconteceria, mas eu desconfiaria assim que chegasse no estacionamento e de tantos lugares, o sujeito tinha que parar próximo ao único outro carro ali, com tantas outras vagas sobrando? Só não entendi se ele já havia a seguido antes ou se ele simplesmente imaginou quem seria o motorista do carro solitário naquele estacionamento. Aí quando viu que era uma mulher, resolveu atacar. 

Não nego que em questão do suspense se ela conseguiria sobreviver ou os momentos tensos em que ela fugia dele enquanto a droga fazia efeito foram bem agonizantes. Mas, achei os diálogos muito fracos ou forçados demais. Porque claro, Iris sob o efeito do relaxante também não conseguia se comunicar. Então, para não ficar aquele silêncio o filme todo, o sequestrador Richard, passou a falar. 

Mas, desde que ele contou sobre seu acidente quando jovem e sua perda, eu já não acreditei nele. Não vi muita emoção de verdade no que ele falava e desconfiava que era mentira, embora algumas partes realmente foram verdade. Também não tinha entendido muito na ligação que ele recebeu de sua família. Não deu nenhum sentimento de simpatia por ele, deu é tristeza ter um pai ou marido desses. O motivo de terem colocado a filha ligando para ele, pelo o que entendi, só fez sentido para ele agilizar as coisas com Iris, porque ele teria que se encontrar com sua família. Talvez fosse isso também uma chance de se salvar. 

Vi alguns comentários dizendo sobre o final, na verdade reclamando porque terminou daquele jeito. O meu problema com o filme nem foi esse. Confesso que no dia que terminei, logo em seguida dei um suspiro e pensei: sério isso? Mas como já passou uns dias, pensando melhor, toda aquela jornada agonizante valeu a pena para se chegar nesse final. Iris foi ingênua por seguir Richard até o estacionamento e desistido de sua decisão com as palavras falsas dele. Por sua vez, Richard foi ingênuo em acreditar em Iris, quando ela pediu que ele pegasse o barquinho em seu bolso na calça traseira. Ou é ingenuidade demais ou muita fé na pessoa que quer te matar. 

Algo que fiquei pensando era que queria que tivesse algo mais sobre Richard. Não entendi seu método de pegar suas vítimas. Como ele descobriu Iris ali? Foi mesmo do modo que pensei? O lado controverso da história foi Iris querer acabar com sua dor, mas quando se viu prisioneira de Richard, lutou com todas as suas forças para viver. Isso nos faz questionar muitas coisas. Uma delas é que é diferente quando alguém quer tirar sua vida. Pelo menos ali no penhasco, Iris tinha o controle da situação. Ela poderia recuar se quisesse. Nas mãos de Richard, não poderia imaginar os horrores que sofreria. 

Enfim, no dia que terminei minha nota seria baixa, mas analisando melhor, foi um bom filme. 

Nota 7/10



quinta-feira, 31 de outubro de 2024

[Review/crítica] Christine o carro assassino - Divagando Sempre

 

Maratona de Halloween 🎃 

É com grande pesar que termino minha maratona de Halloween de 2024. Infelizmente não terminei o mês aliviada em busca de algo leve por ter passado dias com histórias assustadoras. Na verdade, foi difícil encontrar algo realmente assustador. Mas, não deixou de ser divertido. Vamos lá. 




Ano de lançamento 1983

Duração 1h 50m

Direção John Carpenter

Adaptação de Christine de Stephen King 

Elenco Keith Gordon, John Stockwell, Alexandra Paul

Recomendação: mediana



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Arnie Cunningham é um jovem de 17 anos que sofre bullying na escola, é submisso aos pais e tem um único melhor amigo, Dennis Guilder, um atleta. Uma tarde, voltando com Dennis em seu carro, Arnie encontra um carro antigo, um Plymouth Fury em péssimo estado, mesmo assim decide comprá-lo. Ele só não sabe da história de seu antigo dono. 

Todo feliz com sua nova aquisição, ele leva o carro para casa mas seus pais são contra, uma vez que ele gastou suas economias para a faculdade sem consultá-los. Ele então deixa o carro em uma garagem pagando aluguel. E tem mais, o carro tem nome, Christine. Arnie passa meses arrumando o carro até deixá-lo perfeito. Arnie muda o visual, arranja uma namorada, desrespeita os pais, mas ainda assim atiça a vontade de Buddy e seus amigos em se vingarem após Buddy ser expulso da escola. 

Sem perceber Arnie muda sua personalidade e ainda descobre que seu carro tem poderes. Mas depois de Buddy e seus amigos destruírem Christine,  o carro vai atrás de cada um e Arnie é suspeito dos crimes. Com medo, sua namorada pede ajuda a Dennis, pois acha que o problema pode estar no carro. 








Minhas divagações finais 

Em se tratando de uma adaptação de livro, obviamente não seria exatamente como o livro. Pois todas as adaptações que vi, principalmente de Stephen King,  sempre tem mudanças. Eu infelizmente não li o livro ainda, mas com certeza terão algumas mudanças. 

Minha dúvida no filme, é que Christine desde que foi montada, já demonstrava ter vida. No entanto, teria sido mais interessante se após algum antigo dono tivesse se suicidado dentro do carro ficando então preso nele, dando vida ao carro e matando quem não cuidasse bem do automóvel. Acho que só faltou essa questão para mim. No mais, apesar dos clichês, foi interessante. 

De início, pensei que quem fosse ter Christine seria o Dennis, não achei que Christine fosse se interessar pelo Arnie, mas talvez aí é que estava o interesse, alguém frágil que pudesse ser manipulado. Mas com pais como os que ele tinha, não é a toa que sofresse tanto. Arnie acaba se devotando ao carro e se afastando de todos, incluindo sua namorada, que sente que por um segundo, o carro quis matá-la. Até achei que Christine iria atrás de Dennis também. 

Confesso que esse tipo de terror não é muito meu estilo. E como sempre, sou contrária as opiniões que leio. Enquanto não curti tanto o filme, só li elogios para a obra. Não nego que para um filme dos anos 80 e na direção de John Carpenter conhecido depois por outros filmes desse gênero do terror, foi bem conduzido. As cenas do carro andando atrás dos meliantes que a destruíram, foram espetaculares. Ainda mais com os vidros escurecidos, sempre ficava na dúvida se Arnie estava dentro participando. 

Achei também que Christine fosse atrás dos pais de Arnie. E seu final foi do tipo que não acabou. Eu queimaria o carro completamente. Para não restar dúvidas. Tirando isso, acho que nunca me interessei por esse filme por saber que o terror seria o carro e talvez por ter imaginado que ele teria boca com dentes afiados e que sairia comendo as pessoas. Pois é, não tenho limites. Meu xodó do Stephen king, tanto livro quanto filme, por enquanto ainda é It, única obra que já li e já vi os filmes inúmeras vezes. Talvez se eu ler o livro, quem sabe compreenda melhor o terror dessa história. 

Infelizmente não vou dizer que amei só porque é obra de King. Nessa época, ainda não era tão fã dele e um carro assassino? Sempre achei que seria demais. Mas, gosto de ver todo trabalho dele embora a maioria das adaptações deixem a desejar mesmo. No mais, não foi meu filme preferido dessa maratona e também não achei tão aterrorizante assim. No mínimo estranho. Mas condizente dos anos 80. Como já pontuei algumas vezes, eu gosto quando a história tem explicação, e o fato de Christine já ter sido montada e apresentar vida maligna sem uma origem aparente, não foi muito interessante, para mim, que fique claro. 

Nota 6/10



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