quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

[Resenha/crítica] E não sobrou nenhum (Agatha Christie) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos leitores. Hoje trago esse maravilhoso suspense da rainha do mistério, Agatha Christie. Realmente não sobrou nenhum e o mistério foi surpreendente. Vamos lá. 







Ano da primeira publicação 1939

Páginas 400

Autor/a Agatha Christie


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Dez pessoas sem nenhuma conexão, são convidadas a passar uns dias de férias em uma ilha particular onde existe apenas uma mansão. O convite veio de alguém chamado Mr. Owen que aparentemente ninguém conhece e cada um foi convidado de uma forma diferente, sendo convencidos então a aceitarem o misterioso convite. Os convidados eram Vera Claythorne,  Anthony Marston, John MacArthur, Lawrence Wargrave, Edward Armstrong, Emily Brent, William Blore e Phip Lombard.

Mas, ao chegarem na ilha, descobrem que o anfitrião ainda não chegou e deixou dois empregados (o casal Rogers) a cargo de os receberem e os acomodarem em seus quartos. Tudo poderia continuar misteriosamente bem, se não fosse por uma gravação que começa a tocar e a listar os crimes cometidos no passado de cada um dos convidados. Ninguém admite nada obviamente, mas o clima começa a pesar quando um deles é morto. E por mais que seja inacreditável, descobrem que as mortes podem ser uma sequência de uma antiga rima infantil. As acusações e a sequência das mortes foram:

Anthony foi acusado de matar duas crianças por atropelamento. Sem remorso pelo crime. 

Ethel Rogers foi acusada de ser cúmplice de seu marido ao matar sua empregadora idosa. Ela sente remorso e vive com medo. 

John MacArthur acusado de durante a guerra, enviar para a morte, o amante de sua esposa. Sente remorso no final, ao sentir que ninguém sairá vivo da ilha. 

Thomas Rogers acusado de matar sua empregadora idosa para receber sua herança. Aparentemente não sente culpa. 

Emily Brent acusada de ter provocado o suicídio de sua empregada. Apesar de ser religiosa, não sente culpa ou remorso. 

Lawrence Wargrave acusado de ter levado para a forca um homem inocente durante um julgamento. 

Edward Armstrong acusado de ter matado um paciente enquanto operava bêbado. 

William Blore acusado de ter dado falso testemunho em um tribunal.

Phillip Lombard acusado de ter matado 32 pessoas, membros de uma tribo africana. 

Vera Claythorne acusada de ter matado uma criança enquanto trabalhava como governanta. 

Ao final, é revelado quem é o responsável pelas mortes. 



Minhas divagações finais 

Eu não havia reconhecido o título por ter mudado de O caso dos dez negrinhos para E não sobrou nenhum. De qualquer forma ainda é um dos livros de Agatha Christie que não havia lido. Amo os livros dessa autora e no geral, em determinado momento podemos deduzir quem de fato seria o culpado. Aqui, confesso que só  conseguia imaginar que só poderia ser um deles, por estarem completamente isolados. Agora, qual deles foi outra história. Principalmente quando chegando no final, meu suspeito foi morto. 

A reviravolta de tudo foi impressionante, poderia ter suspeitado que algo desse tipo seria provável, mas confesso que não me passou pela cabeça que seria possível. O medo e a desconfiança que cada um sentiu pelo outro só mostra a mente vulnerável do ser humano. E o início onde apesar do desconhecido tudo é cheio de festividade e alegria. Até a primeira morte onde já começam a suspeitar um do outro, acusando quem estava mais próximo da vítima naquele momento. 

Entre acusações e suspeitas, no fim, realmente não sobra ninguém vivo. O motivo de tudo? Justiça pelas próprias mãos. Uma vez que os culpados cometeram pequenos ou grandes crimes e no entanto seguiam em liberdade. Acho que a magnitude de tudo, foi o verdadeiro culpado reunir essas pessoas e ainda brincar com suas emoções antes de serem punidas. E escolher um local onde não há meios de fuga e um provável resgate demoraria a chegar, principalmente pelo mau tempo. Mas, talvez alguns não concordem com o real motivo do culpado, talvez se sintam decepcionados. Mas o mais interessante de tudo, com certeza foi o modo como tudo foi construído, desde a escolha das vítimas, o local e como o culpado terminaria como todos os outros.  

Em histórias como essa não há muito o que dizer para não deixar pistas. Livros de investigações são interessantes ir descobrindo conforme for lendo. Em determinado momento não conseguia parar de ler, pois queria muito descobrir esse mistério. Não me decepcionou e foi surpreendente. 

Nota 10/10

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

[Review/crítica] Round 6 - Divagando Sempre

 

Anyong jogadores desesperados Divas e Divos. Quando vi a primeira temporada ainda não tinha pensado no blog, então não fiz a review, por isso coloquei uma pequena apresentação e fiz comparações entre as temporadas. Segue então.







Ano de lançamento 2021 (temporada 1)

Ano de lançamento 2024 (temporada 2)


Recomendação sim



Trailer  (temporada 1)





Trailer (temporada 2)






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Na primeira temporada:

Gi-Hun está passando por dificuldades financeiras e sua filha vai se mudar com a mãe e o padrasto para fora do país e sua mãe está muito doente. Então ele conhece um homem bem vestido que lhe propõe um jogo onde ele pode ganhar muito dinheiro deixando um cartão para ele entrar em contato caso se interesse. Curioso e desesperado por dinheiro resolve conferir. Então descobre que são 456 participantes (todos falidos com dívidas até pior que ele), onde ele é o último sendo seu número 456 e no primeiro jogo todos descobrem que ao perderem são eliminados. Mas não eliminados do tipo, podem voltar para casa, mas sim mortos. Então, depois do primeiro jogo, o pânico se espalha mas a ganância por descobrir que os colegas mortos aumentam o valor a ser ganho, grupinhos são formados e além dos jogos mortais, os participantes precisam tomar cuidado para não serem mortos por outro participante. 

Após concluírem os jogos, apenas um jogador consegue chegar ao final. Mas, apesar de conseguir sair com dinheiro, ele sente o peso dos 455 jogadores que mancharam seu dinheiro morrendo por ele. E não apenas isso, descobre o verdadeiro motivo macabro que são os jogos. Mesmo bilionário, o vencedor no final, toma uma decisão drástica que mudará sua vida. 



Na segunda temporada:

Gi-Hun após vencer os jogos, passa seus dias procurando aquele recrutador que o levou aquela ilha misteriosa, no intuito de dar um fim aos jogos. Ele procura por agiotas armados e oferece muito dinheiro a quem encontrar o recrutador. Percorrem várias estações de trem dias seguidos, até que finalmente o encontram. Mas, o organizador dos jogos sempre um passo a frente de Gi-Hun, o coloca novamente para jogar. 

Em paralelo, outro sobrevivente da ilha, um policial que foi baleado pelo organizador, após ser resgatado com vida, passa a procurar também pela ilha e um modo de encontrar o organizador novamente. Reconhecendo Gi-Hun se junta a ele para encontrarem o local, mas antes de Gi-Hun conseguir retornar aos jogos, o organizador consegue enganar o policial e eles perdem a pista de onde poderia estar a tal ilha dos jogos. Mas ele não desiste, sem saber que entre eles existe um traidor. 

Enquanto isso, Gi-Hun retorna aos jogos, mas sua intenção de tentar salvar o maior número possível de pessoas, vai por água a baixo quando o grupo se divide entre querer parar e voltar para casa com o que conseguiram ou ficar e continuar ganhando o prêmio máximo. Gi-Hun consegue bons aliados, mas todos seus planos não dão certos e perdendo seu amigo, ele se vê ainda preso aos jogos. 









Minhas divagações finais 

De início comecei sem muita expectativa porque quando é muito falado não sei o que esperar. O início foi bem parado, mas trabalharam bem os personagens, pois acabamos odiando uns e amando outros. Enfim, existe um motivo sombrio por trás dos jogos e na prova da bolinha de gude tinha cachoeira nos meus olhos e quando cheguei no final... que surpresa. Isso na primeira temporada. Gi-Hun saiu com todo o dinheiro, mas ao descobrir os motivos por trás de tudo, algo nele muda e um plano começa a se formar. 

Na segunda temporada, temos dois episódios inteiros nos apresentando as histórias de alguns personagens e de Gi-Hun procurando o recrutador e do policial procurando a ilha, até os dois se encontrarem e se unirem nas buscas. Dentro dos jogos, claramente se vê que o jogador 456 não aprendeu nada sobre o ser humano no primeiro jogo. E talvez por isso tenha custado a vida de tantos jogadores incluindo de seu amigo. 

E mais uma vez, foi completamente enganado pelo jogador 001. Os motivos pelo qual os jogadores estão participando continuam os mesmos, mas dessa vez temos mais intrigas dentro do grupo. Começa por um rapaz que é perseguido por alguns, depois de descobrirem que ele foi o responsável por terem perdido dinheiro. Entre eles está Thanos, que persegue o jovem desde o início. Temos uma grávida, que tem relação com esse jovem. Temos mãe e filho que entraram no jogo para quitar as dívidas do filho. Temos um pai desesperado para salvar a filha doente. Temos um trans que precisa de dinheiro para terminar suas cirurgias e temos o 456, que cria laços com essas pessoas. Mas será que conseguirão sobreviver?

Temos atores conhecidos e alguns pelo que ouvi falar, estão envolvidos em várias polêmicas, denúncias e afins. Entre eles, temos o TOP,  rapper e ex-integrante do grupo de K-pop, Big Bang. Ele já foi preso por porte de maconha e cancelado pelas fãs. Mas, de longe esse crime dele foi tão forte quanto acusação de estupro ou pornografia infantil. E apesar de seu personagem Thanos ser incrivelmente insuportável, acho que ele atuou muito bem, sendo o diferencial da série nessa temporada. 

Park Sung-Hoon também está incrivelmente ótimo interpretando a mulher trans na série. Rendeu várias cenas emocionantes onde torcemos para que chegue ao final viva. E realmente desejo que o 001, após passar esse tempo com os jogadores mude algo nele e acabe com essa atrocidade. Pois pudemos ver que no início, suas intenções eram outras. Mas não podemos negar que a ambição das pessoas, em determinadas situações, gera pessoas desprezíveis que incentivam pessoas como o 001 a fazer o que faz. Não que seja uma desculpa, pois ainda não passa de assassinato. 

Mas, enfim. Ignorando ética, a primeira temporada ainda foi melhor, apesar de seus altos e baixos, por ser algo inesperado e diferente. Quem poderia imaginar que alguém morreria ao se mexer no jogo da Batatinha 1,2,3? Na segunda temporada enrolaram dois episódios até o 456 entrar nos jogos. Fora que ainda acho que o Thanos merecia um fim mais digno para sua chatice. No mais, ficamos torcendo pela grávida, pela mãe e pela mulher trans e pelo pai.  Pois é, não lembro seus nomes nem seus números... mas já sabemos desde a primeira temporada que não devemos ter preferidos. Mas tenho. Um deles já se foi...

E existe muita diferença no 456 na primeira vez que jogou. Iniciou todo animado por não imaginar o que aquilo tudo seria. Já na segunda vez, estava mais sério, maduro e determinado a acabar com essa matança, que o que para ele é sem fundamento, para os endividados desesperados, é muita coisa. Agora aguardar a conclusão dessa história. 

No mais, para as duas temporadas:

Nota 10/10


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

[Review/crítica] You're Beautiful (K-drama) - Divagando Sempre

 

Anyong dorameiros Divas e Divos. Hoje trago um dos antigos, que na época que saiu achei maravilhoso, mas... alguns anos  depois, deveria ter deixado na minha memória... mas vamos lá.







Ano de lançamento 2009

1 temporada 16 episódios 

Elenco Park Shin-Hye, Jang Keun-Suk, Lee Hong-Gi, Jung Yong-Hwa, Uee, Kim In-Kwon


Recomendação mediana



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ko Mi-Nyeo vive em um dormitório para freiras e apesar de ser desastrada e sempre cometer erros, é dedicada a realizar seu sonho de se tornar freira. Enquanto isso, seu irmão gêmeo Ko Mi-Nam, seguiu outro caminho, se tornando músico. Certo dia, Mi-Nyeo é abordada pelo empresário Ma Hoon-Yi, que a convence de se disfarçar de seu irmão Ko Mi-Nam, que precisou ir para os Estados Unidos fazer uma cirurgia mas ele precisava estar presente para assinar com a agência do grupo musical ANJell. Mi-Nyeo que obviamente desconhece o mundo fora do convento, é convencida quando o agente Ma diz que Mi-Nam se tornou músico para ficar famoso e poder encontrar a mãe deles. 

Assim, Mi-Nyeo se torna Mi-Nam e conhece os integrantes da banda, o líder e arrogante Hwang Tae-Kyung, o gentil Kang Shin-Woo e o alegre e divertido Jeremy. De início. Tae-Kyung é contra a adição de mais alguém para a banda e ameaça denunciar Mi-Nam quando descobre que na verdade ele é uma garota. Mi-Nyeo revela então o motivo de ter ficado no lugar do irmão e mesmo a contragosto, acaba aceitando a atrapalhada freira no grupo. 

Shin-Woo observador, acaba descobrindo que Mi-Nam é uma garota mas não conta para ninguém. Acaba gostando dela e sempre que pode tenta ajudá-la, mas Mi-Nyeo o vê como um amigo ou irmão mais velho, deixando óbvio seu interesse pelo arrogante Tae-Kyung. Não importa as indiretas ou diretas, Mi-Nyeo não percebe os reais sentimentos de Shin-Woo. 

Jeremy passa vários momentos confusos em sua cabeça, quando observa seus amigos parecerem interessados em Mi-Nam, pois ele foi o único que pensou que ele fosse mesmo um garoto até o último minuto, quando aliviado descobriu que na verdade era uma menina, pois até mesmo ele, acabou admitindo seus sentimentos por Mi-Nam.  

Embora não quisesse magoar ninguém, Mi-Nyeo só queria ajudar o irmão e encontrar a mãe. Mas acabou descobrindo que a mãe de Tae-Kyung tinha relação com o passado de seus pais e que não tinha vocação para ser freira. 











Minhas divagações finais 

Confesso que quando vi a primeira vez, eu amei esse dorama. Embora Park Shin-Hye fosse desde nova uma boa atriz, no quesito interpretação, pois achei ela divertida e inocente na medida que seu personagem exigia, mas no quesito romance, as cenas de beijos dela eram sempre questionáveis. Não passava o que precisava passar, o amor. Mas, revendo novamente anos depois, achei muito questionável. 

Tae-Kyung foi um personagem insuportável. Desde a primeira vez que vi eu torcia para o Shin-Woo. Ele sempre foi gentil e carinhoso com Mi-Nam, mesmo depois de descobrir seu segredo cuidou dela a distância. Tae-Kyung pode ter tido lá seus momentos fofinhos com ela, mas, sua personalidade fria e arrogante, com certeza atrapalha nosso julgamento em perdoá-lo no modo como tratava Mi-Nam, mesmo sabendo de seu segredo. E seu relacionamento com sua mãe, foi de longe esquisito. O homem que ela amava e que fez ela abandonar o filho (segundo ela propria), já tinha falecido, por que diabos ela continuava culpando o filho por ter perdido o homem que amava, sendo que o filho estava vivo e esperando por ela? 

E lógico, teve a rival que sempre odeio nessas histórias. Essa ainda fez de tudo para destruir Mi-Nam, principalmente quando descobriu seu segredo. Que mulher fica feliz ficando com o homem sabendo que ele ama outra pessoa? Que falta de amor próprio. Mi-Nam já tinha muitos problemas, acho que sem essa mimada aí, a história teria fluído muito melhor. 

Eu ainda preferiria que Mi-Nyeo tivesse terminado com Shin-Woo. Mudar um pouco né, por que o secundário não poderia terminar com a protagonista? Por mais que por trás de toda arrogância e frieza de Tae-Kyung tivesse lá seus motivos, não acho que ele e Mi-Nam tiveram química. E ainda pela aparência, Shin-Woo com certeza era muito mais bonito. 

Também poderiam ter colocado no vocal Shin-Woo ( Jung Yong-Hwa), que é vocalista da banda CNBLUE ou Jeremy ( Lee Hong-Gi) que é vocalista da banda F.T.ISLAND. Porque Jang Keun-Suk só tinha cara mesmo de líder de banda arrogante, fora isso não acho que representava alguém importante no grupo. Até Park Shin-Hye cantou melhor que ele. 

Mas enfim, talvez na época em que vi a primeira vez, daria uma nota 10/10, mas revendo o contexto da história e algumas outras coisas, hoje não passa de:

Nota 6/10

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

[Review/crítica] Sasaki to Miyano (anime) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago este anime BL (Boys Love), então se não curte ou tem preconceitos, não recomendo. A história de hoje é muito fofinha, é leve e divertida, mas é sobre o amor de dois rapazes. Eu particularmente amo esse gênero. Vamos lá. 






Ano de lançamento 2022

1 temporada 12 episódios + 1 OVA


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Miyano é um aluno do primeiro ano do ensino médio que conheceu Sasaki, um estudante do segundo ano, quando ia tentar ajudar seu amigo que estava apanhando de outros garotos. No entanto, Sasaki aparece e enfrenta os garotos. A partir desse dia, um observa o outro e acabam se tornando amigos. 

Miyano sente complexo por sua aparência e ama ler mangás BL, no que em um ato de curiosidade, faz Sasaki acabar emprestando os mangás e gostando de ler também. Assim os dois passam a conversar sobre as histórias que leem e Sasaki acaba se confessando para Miyano. Este, que sempre achou que gostasse de garotas, não via Sasaki desse jeito, mas conforme a proximidade, sua confissão e a espera por uma resposta, Miyano fica confuso com seus sentimentos até conseguir descobrir o que realmente sente por Sasaki. 









Minhas divagações finais 

Eu simplesmente amei esse anime por várias razões. Primeiro que eu amo BL e esse por milagre nem teve Hot, então foi melhor ainda para mim, embora não negue que acho muito mais interessante do que cenas de casal hétero. Miyano e Sasaki não eram gays assumidos, descobriram seus sentimentos juntos e o melhor de tudo, não teve aquele drama de ter rivais ou alguém maldoso atrapalhando. 

Sasaki foi super paciente e teve inúmeras atitudes inesperadas onde eu sinceramente pensei que ele fosse desistir ou se afastar de Miyano. Muito maduro da parte dele. Eu não teria toda essa paciência. Por estudarem em uma escola só para garotos, não quer dizer que necessariamente os alunos se apaixonariam um pelo outro, uma vez que tinha uma escola mista perto e vários deles tinham namoradas. 

Inicialmente pensei que alguns dos amigos de Sasaki ou nutria um amor platônico por ele ou pelo Miyano, mas acho que talvez fosse só aquela amizade super protetora onde eles pensavam apenas no bem estar dos amigos. Não ia aguentar um rival entre eles. Já é difícil a caminhada dos protagonistas superarem seus sentimentos internos, se tivesse terceiros atrapalhando viraria um novela mexicana. 

O foco maior era só nos dois, mas os amigos ao redor deles, percebendo o que acontecia entre eles, ajudaram direta ou indiretamente. O primeiro amor do Miyano, uma garota que estudaram juntos no fundamental, acaba se encontrando com ele e me fez pensar que ela tentaria algo com ele. Ainda bem que só fez Sasaki ter uma crise de ciúmes. E aparentemente Miyano não a via mais daquela forma, como um caso amoroso. 

Embora o desabrochar dos dois tenha sido fofinho, achei um pouco fraco no quesito romance. Só teve beijo no final, as tentativas de aproximação de Sasaki eram controladas, porque ele sentia medo da reação de Miyano, mas poderia ter insistido mais, já que Sasaki era todo descolado. E muitas situações ele deixou de tentar algo, passando uma frustração enorme para quem queria que ele pegasse Miyano pela camisa e tascasse logo um beijão. Já vi anime BL que beirava a agressão quando o cara apaixonado forçava o outro a aceitar seus toques. A insegurança que nos passa dessas histórias é maior que romance hétero. Eles nunca tem tanta certeza se o outro irá corresponder. E aqui foi fofinho porque Sasaki diz que gosta de Miyano como pessoa, amor para ele não importa o gênero. Concordo. 

Alguns personagens me foram confusos e não lembro os nomes de mais ninguém. Lembro que tinha o amigo do Miyano que estava apanhando, que foi o motivo de terem se aproximado mais de Sasaki. Tinha um veterano da turma do Sasaki, que algumas vezes confundi com o próprio, pelo cabelo pintado. Tinha um outro meio mau humorado que tinha uma namorada que amava romance BL e ele não entendia nada disso, entre outros com participações pequenas. Não lembro se o presidente de turma era o veterano da sala do Sasaki. Pois é, só prestei atenção nesses dois. 

Embora pareça que foi fraquinho, confesso que me prendeu tanto que não conseguia parar de ver e quando tinha que parar, não parava de pensar na história. Eu amo animes escolares de romance. Sendo BL então, é maravilhoso. O OVA só ficou meio destoado da história, porque é uma passagem aleatória antes do último episódio. Então Miyano e Sasaki estão ainda naquelas de ama ou não ama. 

No mais, super recomendo. BL leve, fofinho e descontraído. 

Nota 10/10


quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

[Resenha/crítica] Uma canção de amor e ódio - Divagando Sempre

 

Divas e Divos, hoje trago um romance homossexual, então se não está familiarizado ou tem preconceitos, não recomendo. 






Ano da primeira publicação 2023

Páginas 288

Autor/a Grossos Vinicius 


Recomendação: mediana 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Benjamin, homossexual assumido, negro, cantor, está participando de um grande evento com excelentes artistas internacionais. Ele e mais três artistas abrirão o evento, sendo um deles seu maior rival, Theodoro. 

Acontece que Ben está tão focado em seu ódio por Theo, que acaba causando um incidente que sua empresária teve que lutar com unhas e dentes para Ben não perder seu contrato. Pelo seu egoísmo, agora ele terá que trabalhar uma semana, preso no hotel, em parceria com Theo. Poderia piorar? Vindo de Ben com certeza, principalmente quando ele passa a ter sentimentos por seu maior inimigo. 



Minhas divagações finais 

Quando comecei a ler, vi certa semelhança no ódio infundado de Ben contra Theo no livro Vermelho, branco e sangue azul. A história também gira em torno de dois rivais que após um incidente, precisam trabalhar juntos para mostrar que não se odeiam. Familiar? Com certeza, ainda mais quando surge o romance. 

Mas, ao contrário da outra história, aqui, Ben foi um personagem extremamente chato. Ele nutria um ódio por Theo do nada. Não havia motivo expressivo, e Ben se achava o melhor do mundo. Não aceito a explicação que por ser negro ele teve que lutar bem mais que Theo que é branco. Isso não cola mais. Ben ainda pôde sair do armário, ao contrário do outro. 

Ben desde o início se mostrou egoísta, só pensa na sua imagem e tudo o que faz é para manter as aparências. Embora tenha sentido uma pequena dose de pena quando ele tentou fazer algo bom mas foi mal interpretado, foi compreensível, ainda mais quando um artista faz doações para as câmeras. Ou seja, aos olhos do responsável pelo local, Ben só foi até ali para melhorar sua própria imagem. Ainda mais que não quis levar Theo para participar. 

A narrativa sendo a maior parte do tempo pelo ponto de vista do Ben, colaborou para tornar sua parte ainda mais chata. Talvez se alternasse desde o início entre ele e Theo, vendo como o outro se sentia, talvez daria para entender melhor esse ódio infundado que Ben sentia dele. A única coisa que não curto muito em qualquer livro, são as cenas Hot detalhadas no mínimo detalhe e que ainda se prolonga por vários capítulos. Sim, pulo a maioria dessas partes. 

Pelo menos em Vermelho, branco e sangue azul, Henry e Alex tinham uma química incrível, não me incomodei tanto com as cenas Hot e suas desavenças foram muito mais cômicas e tinham muito mais sentido. Embora o final de Ben e Theo foi até fofinho e emocionante, como sempre digo, a jornada para se chegar até esse momento, foi cansativo e não valeu muito a pena. Gostaria que tivesse trabalhado mais na parte do Theo, tenho certeza que tornaria a leitura menos chata. 

Nota 6/10

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Presença - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que tinha um tema muito promissor, mas... A HISTÓRIA  A família Payne, Rebekah, Chr...