terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

[Resenha/crítica] F*ck Love: Louco amor - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Demorou mas acabou aparecendo um título que não recomendo. Vamos lá. 






Ano da primeira publicação 2017

Páginas 288

Autor/a Tarryn Fisher


Recomendação não 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Helena, teve um sonho tão realista, que mesmo não querendo, permaneceu em seu coração e ela acabou se apaixonando pelo homem nele. Poderia ser algo romântico se não fosse por um detalhe: esse homem é ninguém menos que o namorado de sua melhor amiga. 

Della, é uma daquelas mulheres que sabe que é bonita e embora seja a melhor amiga de Helena, sempre que pode, a massacra com seu ego esfregando em sua cara o quanto é linda. 

Kit, corresponde ao interesse de Helena, porém devido a muitos acontecimentos, fica dividido entre ela e Della. Gerando intrigas e corações partidos. 

Helena enfrentará uma jornada de autoconhecimento e descobertas profundas sobre amizade e amor. 



Minhas divagações finais 

Lendo minha Sinopse para o livro, a história até parece interessante, o que de fato foi no início. Helena tem um sonho onde ela e Kit eram casados e tinham filhos. Achei que o rumo da história fosse outro. Que esse sonho seria alguma mensagem do futuro para que ela mudasse algo para que esse sonho se tornasse realidade. Ou que revelaria que aconteceria algo com Della ou que esta não seria quem aparentava ser. Ou seja, tive várias teorias, mas o que realmente aconteceu, foi a maior decepção literária. 

Helena tinha tudo para ser uma personagem incrível mas para mim, acabou sendo a maior vilã da história. Eu entendo que pode acontecer de se apaixonar pelo namorado da melhor amiga, mas no caso da Helena, ela já sabia quem ele era, foi ela quem ficou indo atrás dele. E por mais que Della não seja a melhor amiga do mundo, não acho que mereceu essa traição. 

Kit foi o homem mais covarde que já conheci na história literária. Ele conheceu Helena primeiro e nunca a esqueceu, mas só porque Della tomou a iniciativa e deu em cima dele, ele aceitou namorá-la. Terminar com alguém é muito fácil, mas ele preferiu ficar brincando com Della e Helena enquanto decidia quem amava mais. 

E Della, por mais que merecesse ficar sozinha, a parte em que ela sofre o acidente e Helena fica ali a ajudando, me lembrou muito a história macabra de Verety, da Coolen Hoover, que aliás, fiquei tão traumatizada com aquela história que nunca mais li nenhum livro dela. 

E que coincidência mais ridícula é essa da Helena ir morar justo com a ex namorada do Kit? Sério, eu demorei quase um ano para conseguir terminar de ler, porque não estava mais suportando a chatice da Helena. Não nego que esse livro julguei pela capa, pois o acabamento era tão lindo, a capa era interessante, mas a história, foi horrível. 

Se Della realmente merecesse ter Kit tirado dela seria outra história. Mas só achei a Helena uma vadia por querer o homem de outra mulher e ainda por cima que era sua melhor amiga. Já vi outras histórias parecidas, já li várias críticas positivas sobre o livro, mas para mim, não vingou. Se tivesse trabalhado a parte do sonho como uma mensagem para o futuro de Helena e terminasse daquela forma, pelo menos ainda teria valido a pena, mas nada daquilo aconteceu. E para piorar, Helena e Kit nem tinham química juntos. E o outro cara que a Helena conheceu? Que coisa mais sem sentido. Se fosse para fantasiar loucamente desse jeito no final, mais uma vez afirmo, se tivesse trabalhado no sonho como uma mensagem para o futuro da Helena, teria sido bem mais incrível. 

Estava demorando mas finalmente apareceu um título que da minha parte, não recomendo. Mas, não é porque não foi bom para mim, que não será para você. Gosto de recomendar que leiam e tirem suas próprias conclusões. Porém, eu não gostei e não recomendaria. 

Nota 3/10

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

[Resenha/crítica] Rita Lee: uma autobiografia - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Não é de hoje que digo que amo documentários e biografias e esta em particular, me surpreendeu muito. Bom demais conhecer a pessoa antes da artista. Que vida cheia de memórias, mesmo que seja de altos e baixos. Vamos lá. 






Ano da primeira publicação 2016

Páginas 352

Autor/a Rita Lee


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O livro é escrito pela Rita Lee tendo participação narrativa do jornalista Guilherme Samora, que atua no papel de Phantom, apontando alguns esquecimentos ou datas mais precisas, quando Rita não se lembra de algum dado. 

Rita conta como foi sua infância e seu início na carreira musical, assim como conheceu seu marido Roberto de Carvalho. Também seus inúmeros altos e baixos de seus vícios, seu tempo na prisão assim como nas casas de recuperação para viciados. 



Minhas divagações finais 

Um relato sincero sobre sua vida como mulher e artista. Amei conhecer primeiro a pessoa antes da artista. E confesso que confundia ela e a Baby Consuelo. Não me pergunte o por que. 

E mesmo que eu achasse que não conhecia nenhuma música dela, convenhamos, quem nunca escutou uma música dela mesmo sem saber né? E como algumas eram tema de novelas, muitos já escutou com certeza pelo menos uma música da Rita. 

Sua vida, não nego, não foi apenas sucesso, dinheiro e drogas. Como todo artista, só conhecemos o lado mais exposto pela mídia. Jamais imaginaria embora pudesse suspeitar, que Rita teria vivido vários momentos recheados de altos e baixos. E sua infância, foi de longe feliz. Ser abusada daquela forma? Fiquei chocada. 

Quando conhece Rob, não imaginei que pudessem ter ficado juntos até o fim. Já que artistas como eles são taxados de drogados e que não nasceram para um relacionamento monogâmico. O relacionamento com sua família é muito hilário e fofo. 

Rita até foi presa. Obviamente naquela época, grávida e tratada daquela forma, realmente foi revoltante, ainda mais por ser óbvio que fora uma tremenda armação para cima dela. Ou seja, ser artista é sinal para desrespeito e não o contrário. E é com muita surpresa saber que quem a ajudou foi outra grande artista brasileira Elis Regina. 

O único ponto que achei cansativo, é que nessa leitura a experiência foi completamente diferente porque na verdade ouvi em áudio Book. Chegou uma hora que eu não aguentava mais ouvir a Mel Lisboa contando a vida da Rita. Mas, foi grande satisfação que terminei a história deslumbrada por essa cantora. 

As vezes temos certos preconceitos com artistas nacionais, e ultimamente a música brasileira ser definida como funk é o cúmulo para meus ouvidos, mas, embora Rita tenha um gênero completamente diferente do funk, óbvio, e seja das antigas, era de se esperar que sua música fosse boa. O que não dá para se dizer das músicas de hoje em dia. Por isso, não conhecia muito seu trabalho. Infelizmente só conheço bons cantores após descobrir que já faleceram. Foi assim com Nirvana e Legião Urbana. 

Muitas coisas, tenho certeza de que quem é fã da Rita, já deveria ter conhecimento. Mas, para leigos como eu, ler essa autobiografia foi uma experiência incrível. Então não vou ficar contando os detalhes pois recomendo a leitura. E sem contar, outros artistas incríveis que ela conheceu pelo caminho. 

Nota 10/10

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

[Review/crítica] Os caras malvados - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje venho com os caras malvados que um dia tentaram ser bons. Muito divertido. Então vamos lá 






Ano de lançamento 2022

Duração 1h 40m

Direção Pierre Perifel


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um grupo de ladrões composto por Sr. Lobo, o líder do grupo, Sr. Cobra, perito em abrir cofres e descobrir senhas, Srta. Tarântula, hacker, Sr. Tubarão, mestre dos disfarces e o Sr. Piranha, que solta um gás fedorento e é extremamente psicopata, após mais um assalto completamente louco, retornam ao seu esconderijo. Porém, ao ver as notícias, eles veem a governadora Diane Raposina, insultar a gangue e debochar de seus assaltos. Irritado, Lobo decide então um assalto histórico. Roubar o prêmio Golfinho de ouro, que é dado para o cidadão mais gentil e respeitado da cidade. O vencedor daquele ano seria o professor Marmelada, conhecido por descobrir um asteroide em formato de coração e por suas inúmeras doações para a caridade. 

Lobo e sua gangue se infiltram no evento, mas ao tentar roubar uma velhinha e acabar a salvando, algo muda um pouco dentro dele. Mas seguindo com o plano, ele interage com a governadora enquanto o grupo segue com as distrações. Mas, eles são descobertos e presos. Lobo então desafia o professor Marmelada e a governadora, a transformá-los em bons cidadãos, que estão cansados de serem vistos como os caras maus e que agora desejam ser os caras legais. Diane então deixa o professor Marmelada a cargo de mudar o grupo enquanto Lobo explica aos amigos que tudo não passa de um plano para que eles possam roubar o Golfinho de ouro. 

Mas, não é fácil mudar certos hábitos, no entanto, Lobo consegue impressionar ao salvar um gatinho e no dia do evento, seguem com o plano. Porém, são descobertos e presos. Mas, eles descobrem alguém que estava atrás do asteroide e Cobra, decepcionado com as atitudes de Lobo, o trai. No final, descobre-se quem era o verdadeiro cara malvado, mas o grupo ainda passa um tempo na cadeia. 









Minhas divagações finais 

Sempre via esse título na minha lista mas nunca me chamava a atenção suficiente para que fosse vê-lo. A não ser como agora que está saindo do catálogo da Netflix. Pode ser que volte ou não. Mas como estava sem inspiração do que ver, resolvi conferir. E confesso que foi surpreendentemente bom. 

Muitos clichês óbvios, porém, a animação foi muito boa. Principalmente pelo grupo mais aleatório de ladrões. A personalidade de cada um foi excepcional. Agora, os caras maus quererem ser bons? Complicado. Mas, um bichinho fofinho chamado Marmelada pagando de cara mais bonzinho da cidade? Tá bom né. A gente acredita. Sempre desconfiei desse bichinho. 

Mas nada supera Lobo e Cobra. Essa dupla era fenomenal até nas traições. E não se engane com a governadora também. No final, foi satisfatório como tudo acabou se resolvendo. A única coisa que achei extremamente exagerado foi a policial que vivia para prender a gangue. Para uma policial, achei ela meio fora da casinha. 

E claro que Lobo se encantaria pela Diane né. Agora, o que ela fazia por fora foi uma surpresa. O grupo tentando aprender como serem bons foi muito hilário. Enfim, para uma animação, achei muito divertida.

Nota 10/10

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

[Review/critica] Clube da luta (filme de 1999) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Agora trago a versão para o cinema de Clube da luta. 






Ano de lançamento 1999

Duração 2h 19m

Direção David Fincher

Elenco Edward Norton, Brad Pitt, Helena Bonham Carter 


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um homem, com insônia, trabalhador e escravo do consumismo, recebe uma dica para frequentar reuniões com pessoas com doenças graves para ter noção do que seja sofrimento de verdade. No entanto, ele se sente confortável naquele ambiente conseguindo dormir novamente. Até que um dia conhece Marla. Uma mulher que é como ele e que o faz se sentir uma farsa.

Como ele viaja muito a trabalho, acaba conhecendo Tyler Durden. Um cara boa pinta, descolado e imprevisível. Quando o apartamento do narrador é incendiado, ele acaba indo morar com Tyler. Apesar de ser um local feio e sem luxo como era seu apartamento, ele se sente confortável. Até que Marla passa a viver entre eles. 

O narrador e Tyler criam o Clube da luta com regras que não podem ser ignoradas e acabam tomando proporções destrutivas quando Tyler passa a recrutar vários homens e começam a vandalizar a cidade. Achando que tudo isso está indo longe demais, o narrador tenta acabar com tudo, mas é nesse momento que Tyler desaparece. Ao procurá-lo, o narrador acaba fazendo uma terrível descoberta e toma uma difícil decisão. 









Minhas divagações finais 

Não pude resistir e acabei vendo o filme. Apesar de ser um dos poucos filmes de Brad Pitt que ainda não tinha visto, apesar da curiosidade em assistí-lo, sempre deixei para depois. Mas, agora aproveitando que acabei de ler o livro, queria fazer minhas tradicionais comparações. 

Até a metade do filme achei que foi bem fiel ao livro. Tirando que a banha que Tyler usava para fazer sabão, no livro ele usou um pouco da mãe da Marla. No filme eles roubavam de uma clínica de estética. Confesso que durante a leitura jamais me passou pela cabeça esse plot, mas, no filme, os mais atentos talvez possam desvendar o mistério desde cedo. 

Claro que como toda adaptação literária, por mais que seja fiel em algumas partes, ainda assim pode ter mudanças, como no final, onde livro e filme terminaram diferentes. Talvez você tenha imaginado como eu que a história seria baseada em homens lutando e só. Mas acaba se surpreendendo com o desfecho de tudo e entendendo qual a verdadeira luta de tudo. Já que os lutadores do tal clube não passam de fracassados que almejam mudar lutando mostrando o seu poder. 

Eu particularmente amo a maioria dos filmes do Brad, embora seus personagens sigam quase sempre no mesmo estilo. Com excessão talvez de Entrevista com o vampiro, onde Brad é um personagem que vive na escuridão. Que aliás, é meu personagem preferido de toda sua carreira. Talvez porque ele e Tom Cruise deram vida aos vampiros de Anne Rice de forma espetacular. Sempre amei Louis e Lestat. Nos demais filmes que vi de Pitt, geralmente ele é um mulherengo excêntrico. 

Edward Norton está impecável como o narrador e embora Helena Bonham Carter não tenha muito destaque, ela continua com seus personagens para lá de estranhos. Talvez não tenha visto antes por saber que ela estava no elenco. Não é uma de minhas atrizes preferidas. 

Tirando a violência extrema, pois no livro você apenas imagina e no filme você vê, o que mais gostei mesmo foi do plot, pois não esperava por isso. No entanto, apesar de ter sido bem amarrado, tirando isso, não foi lá grande coisa. A ideia foi interessante, mas não faz muito meu gênero. 

Nota 8/10

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

[Resenha/crítica] Clube da luta (Livro) - Divagando Sempre

 

Olá lutadores Divas e Divos. Hoje trago essa leitura que me surpreendeu por ser mais do que aparentava ser. Vamos lá com






Ano da primeira publicação 1996

Páginas 272

Autor/a Chuck Palahniuk


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O protagonista narra a história sem nome, ele sofre de depressão e insônia e melhora um pouco quando passa a frequentar reuniões com grupos de pessoas com doenças graves. Então ele conhece Marla, uma pessoa que é como ele, saudável mas que se sente bem naquele meio e ela também sabe que ele é um impostor. Os dois acabam dividindo os grupos para não se encontrarem. 

Então ele conhece Tyler que cria o Clube da luta, um local secreto onde acontece lutas onde acreditam que através da violência eles reencontram a sua voz de exercer sua potência. Quando perde seu apartamento, o protagonista passa a morar com Tyler. Ele trabalha produzindo sabão caseiro e mantém um relacionamento com Marla. 

Mas tudo passa a tomar proporções grandiosas quando o clube da luta começa a se espalhar pelo país e o protagonista não consegue mais encontrar Tyler. Até descobrir a realidade e tomar decisões que podem ser perigosas para ele mesmo. 



Minhas divagações finais 

Nunca vi o filme, embora tivesse curiosidade por Tyler ser interpretado por Brad Pitt. Mas quando vi que tinha livro, resolvi ler primeiro. Como já tinha visto quem eram os atores e seus personagens, li imaginando a cara deles. 

Não nego que o início foi meio confuso pois o narrador protagonista não se apresenta e ele segue sem nome nessa jornada louca. Fiquei confusa em vários momentos e me questionei em outros, como de repente, Marla conhecia Tyler e ela vivia ali com eles. O narrador chega até a insinuar em sua loucura que achava que Tyler e Marla eram a mesma pessoa, já que um nunca ficava no mesmo lugar que o outro. Mas confesso que jamais me passou pela cabeça esse desfecho. Só desconfiei quase no final quando o narrador segue procurando Tyler desesperadamente e tudo o que aconteceu em sua vida vai se encaixando e fazendo sentido. 

No meu íntimo, não esperava nada tão profundo quanto foi. Imaginei que a história toda seria sobre homens lutando mas a verdadeira luta era do narrador e Tyler. Me senti um pouco estafada com as regras e a busca do narrador pelo Tyler culminando em os homens já treinados por Tyler, fazer o narrador de bobo. Foi muito cansativo os próprios homens do narrador não acreditarem nele sabendo quem ele era. Foi muito confuso. 

Mas, não nego que o desfecho dessa história foi surpreendente. Não havia me dado conta desse plot até mais da metade do livro. Tyler sabia muitas coisas, mas acabou exagerando nos seus atos, fazendo com que o narrador, que inicialmente o apoiava e o seguia, tomasse decisões para acabar com os planos destrutivos de Tyler. 

Apesar de pensar ser uma coisa e acabar sendo outra totalmente diferente, foi uma leitura interessante. Não tem como falar muito sem revelar tudo, então recomendo a leitura. Alguns preferiram mais o filme. Acabei vendo para tirar a dúvida e como já sabia da história, achei igualmente cansativo a luta do narrador atrás do Tyler. Mas, as diferenças no final foram bem significativas. Apesar de tudo, recomendo as duas obras. 

Nota 8/10

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