sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

[Resenha/crítica] Um de nós está de volta - Divagando Sempre

 

Olá olá leitores Divas e Divos. Só deixo uma questão desde o início: quem seria o um de nós que está de volta? Vamos lá. 






Ano da primeira publicação 2023

Páginas 412

Autor/a Karen M. McManus


Recomendação talvez?



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Depois que Addy, Bronwyn, Cooper e Nate foram inocentados das acusações no caso do Simon e depois de Know, Maeve e Phoebe terem enfrentado um novo jogo chamado Verdade ou consequência, agora o grupo só pensa nas férias. Mas, quando um outdoor revela uma mensagem que o grupo sabe que não pode ser coincidência: Hora de um novo jogo Bayview, eles sabem que algo macabro está por vir. 

Como já esperavam da polícia, nada será feito, principalmente porque o maior suspeito do grupo, Jake Riordan está em liberdade condicional. No entanto, quando um deles desaparece, o grupo passa a investigar por conta. Mas, quando um colega aparece morto, as coisas podem estar ficando realmente perigosas. 



Minhas divagações finais 

Como disse no volume anterior, ler a sequência meses depois, sempre me deixa confusa sobre a história e os personagens. Mas, terminei a leitura assim mesmo e depois de reler minhas resenhas de Um de nós está mentindo e Um de nós é o próximo, me lembrei de algumas coisas. 

No primeiro, Addy, Bronwyn, Cooper e Nate foram os alvos. Depois foram Maeve, Knox e Phoebe. Mas, no último volume, o grupo agora reunido por causa das férias, ficam apreensivos quando o cúmplice de Simon sai da prisão. Ninguém acredita que apesar de todo o bom comportamento ele de fato se arrependeu de algo ou mudou. Então, quando Phoebe desaparece, o grupo logo desconfia de Jake. 

Devo acrescentar que Phoebe foi a personagem mais insuportável dessa trilogia. Não estava aguentando mais sua chatice, principalmente porque ela tinha um segredo e por causa dele cometeu vários erros. 

Depois, apesar do mistério de quem seria dessa vez o responsável pelos crimes, a leitura foi muito cansativa. Até quase no final foi muito monótono. Só chegando nos capítulos finais, com tudo finalmente sendo esclarecido, que realmente ficou interessante. 

Mas, confesso que jamais me passou pela cabeça o responsável por tudo e ainda mais seus motivos. Simon pode ter sido terrível quando soltou o primeiro jogo, que foi o estopim para o círculo de vingança que tudo virou depois, mas Jake com certeza foi o ser humano dessa história mais diabólico que já conheci. Seu sangue frio para o que fez foi chocante e querendo ou não, teve seu final merecido. 

Infelizmente, apesar de entendermos os motivos de tudo nesse terceiro volume, o final ficou meio que indigesto uma vez que o culpado saiu impune. Sim, um deles poderia ter uma ideia de para onde a pessoa fugiu, mas preferiu deixar por isso mesmo. Então a questão fica, tudo foi resolvido e eles finalmente terminaram com o círculo de vingança? É o fim em definitivo? 

Não vou negar que o desfecho de tudo foi impressionante, e embora tenha lido uns comentários dizendo que o segundo volume foi ruim, eu acho que esse terceiro foi o piorzinho da série. Demorou muito para alguma coisa acontecer e foi claramente o encerramento de alguns personagens com suas histórias tendo esclarecimentos e planos futuros. 

A única coisa que valeu a pena, foi não fazer ideia de quem era o suspeito. Talvez eu não tenha pensado muito sobre ou só estava esperando o que parecia óbvio quem era o culpado, quando na verdade estava muito bem disfarçado o tempo todo. Gostei do modo como foi nos conduzindo para um caminho e na verdade era outro que não tinha como imaginar que existia. Juntando todos os pedaços, dava para suspeitar de algo, mas jamais imaginei quem era de fato. 

Espero que seja o fim mesmo, pois apesar de ter achado muito cansativo acompanhar a chata da Phoebe, o restante foi razoavelmente satisfatório. Só fiquei me questionando o título. O primeiro fez sentido, um deles estaria mentindo, mas quem? O próximo foi ainda mais sugestivo, embora alguns desafios fossem simples e fáceis, outros poderiam levar a morte. Mas, Um de nós está de volta? Eu realmente imaginei que um deles estaria tramando tudo isso. Só deixo uma pequena intenção de spoiler, se era para ser um de nós está de volta, quem era então? A sombra do primeiro que "voltou" para continuar o caos? Porque pelo que me lembre, o culpado jamais foi mencionado anteriormente. Então, prefiro acreditar que quem voltou, seja isso... 

Nota 7/10

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

[Resenha/crítica] Oito assassinatos perfeitos - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Mais uma leitura de suspense super intrigante. O desfecho foi sensacional. Vamos lá.






Ano da primeira publicação 2022

Páginas 312

Autor/a Peter Swanson


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Malcolm Kershaw, mais conhecido como Mal, ao associar-se em uma livraria chamada Old Devils, escreveu um artigo no blog da livraria, com uma lista do que seria, na sua opinião, os oito assassinatos perfeitos do mundo literário citando 8 livros de suspense policial. Alguns anos depois, ele relembra sua lista, quando uma agente do FBI, Gwen Mulvey, o procura pedindo sua ajuda com casos não solucionados, que parecem muito com os assassinatos de sua lista. Ele também pode ser um suspeito? A agente já pensou nisso, mas Mal, passa a investigar os casos com Gwen, embora ele próprio esconda um terrível segredo. Pode ter relação com os assassinatos atuais e com alguns que ficaram sem solução. Além do que, o próprio Mal pode ser um alvo. 



Minhas divagações finais 

Confesso que a maioria dos livros que início, já não crio muita expectativa, e no fim é bom, pois acabam me surpreendendo. Peguei várias indicações dentro do livro para futuras leituras. O mais interessante disso, foi as referências de outros livros dentro desse livro. 

Claro que foi estranho quando a agente Gwen pede a ajuda de Mal, apenas por causa de sua lista. Mas, a dupla foi interessante de se acompanhar. E, apesar do interesse de Mal pelo suspense policial, seu segredo foi chocante. Aliás, os dois segredos né. Fiquei de queixo caído enquanto lia suas revelações. Quem poderia imaginar? No fim, tudo realmente começou com ele. 

Enquanto lia, me questionava quem poderia ser o assassino. Não tive tantos suspeitos e fui pensando como o Mal. Mas quando o maior suspeito dele aparece morto, me perguntava se o próprio Mal não poderia ser o assassino e tivesse lapsos de memórias e não se recordava de ter cometido o crime. E sempre aparecia um passo atrás dele mesmo. Óbvio que não era nada disso. 

Agora, um relacionamento para lá de estranho, era dele com seu sócio e a esposa dele. Até pensei que o casal pudesse estar envolvido no crime. Gente, que desfecho memorável. Enquanto ia desenrolando os fatos, fiquei boquiaberta em como não havia suspeitado de nada daquilo. Foi uma pena que Mal tenha tomado aquela decisão. 

Obviamente, que enquanto eu estava aqui me achando a ingênua por não ter suspeitado de nada, li uma resenha onde alguém disse que o caso era bem previsível. Para quem? Eu só pensei nessa pessoa quando ficou muito óbvio mesmo. 

Mas enfim. Livros de suspense não tem muito o que dizer sem revelar pistas. Então só digo que leiam e tirem suas conclusões. O assassino era óbvio ou foi inesperado?

Nota 10/10

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

[Resenha/crítica] Mil corações partidos - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Não acho que teve necessidade dessa sequência, porém, teve momentos interessantes. Vamos lá. 






Ano da primeira publicação 2024

Páginas 432

Autor/a Tillie Cole


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Savannah perdeu a irmã mais velha Poppy a 4 anos atrás. No entanto, ainda não consegue superar o luto e perdeu o sentido da vida. Poppy, sabendo que seria difícil para a irmã continuar sem ela, deixou para ela um caderno onde escreveu algumas páginas em seus últimos dias de vida. Mas Savannah nunca conseguiu ler. Preocupados, seus pais a inscrevem em um grupo de ajuda para adolescentes em luto, onde viajam para alguns países em uma jornada de cura. 

No grupo, está Cael, que recentemente perdeu o irmão mais velho. Mas ao contrário de Savannah, ele não conseguiu se despedir do irmão, pois ele se suicidou. Cael e seu irmão tinham um futuro em Havard como jogadores de hóquei no gelo. Mas, depois da tragédia, Cael desistiu de tudo e se afastou de todos, incluindo seus pais. Que, preocupados com o filho, o inscreveu no grupo de ajuda para adolescentes em luto. 

Quando Savannah e Cael se conhecem, sentem algo inesperado dentro deles, mas cada um focado em sua dor demoram a deixar o outro se aproximar, mas depois que as barreiras são quebradas, se tornam inseparáveis. No entanto, apesar de um fazer bem ao outro, eles precisam se separar para que a cura seja completa e não sejam dependentes um do outro, mas sim um complemento. Assim, cada um enfrentar a jornada da cura juntos e depois separados, para enfim curados, se encontrarem novamente. 



Minhas divagações finais 

Eu, particularmente acho, que não havia necessidade de uma sequência. E mesmo que este tenha sido uma história emocionante digna de lágrimas, Mil beijos de garoto ainda é mil vezes melhor que Mil corações partidos. O que o título não fez tanto sentido quanto Mil beijos de garoto. 

Inicialmente achei a Savannah muito chata e o Cael muito revoltado. Sim, eu entendo a dor dele. Mas aí, só ver um rostinho bonitinho e as coisas dentro dele foi mudando? Tá bom né. Acho que o ponto alto de toda a história, foram três momentos. O primeiro foi o caderno que Poppy deixou para a Savannah. Eu não teria aguentado 4 anos sem ler nada. Mas minha maior curiosidade foi no bilhetinho que o irmão do Cael deixou para ele. Cael sempre mencionava as palavras que estavam ali mas nunca revelava de fato o que estava escrito. Fiquei muito curiosa. Mas o melhor de tudo, foi quando Rune apareceu. 

Eu entendo as diferenças nas personalidades das irmãs, uma vez que Poppy mesmo doente, sempre se mostrou forte, alegre e tinha aceitado seu destino. E o amor entre ela e Rune, foi uma das melhores que já li na vida. Chorei muito com esse livro. Quando vi o título, Mil corações partidos, imaginei que a continuação fosse algo relacionado ao Rune. Que talvez contasse sua visão dos momentos em que conheceu a Poppy ou talvez depois de perdê-la, mas através de sua perspectiva. Mas quando percebi que a protagonista seria sua irmã, perdi um pouco da empolgação na leitura. Então em vários momentos achei um pouco entediante. 

Não nego que as histórias dos outros colegas no grupo sobre seu luto foi bem triste, emocionante e de partir o coração realmente. Mas achei inacreditável que exista um programa desses para pessoas em luto desse porte, que foi meio traumático. Apesar que da Savannah, foi mais pelo apego da irmã. Pois ela sabia que no fim da doença, a Poppy poderia morrer e ainda conseguiu se despedir e ficar ao lado dela até o último suspiro. 

Não entendi bem qual o objetivo do Leo e da Mia, quando replicavam toque de recolher ao grupo ou proibissem que Savannah e Cael passassem a noite juntos. O toque de recolher até entendo. Não sair depois de tal hora, é compreensível, para não criarem problemas, ou se perderem no país desconhecido e tals. Mas proibirem o casal de ficar juntos? A gente sabe que eles dariam um jeito disso acontecer né. Dizer não é o mesmo que desafiar os dois a fazê-lo.  Ainda mais adolescentes. 

Achei meio dramático na forma que Leo tirou Cael no último dia da jornada e o levou embora primeiro, sem chance de despedidas com os outros. Mas, pelo menos Savannah entendeu. Achei que faria um escândalo e perderia o Cael. Ela foi bem madura nessa parte. E o maior clichê foi a separação do casal e depois o reencontro. Pelo menos teve um encerramento dessa história. Teve até um final para o Rune, que achei o mais triste de todos. Enfim, achei a história desnecessária, mas foi interessante. 

Nota 8/10

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

[Resenha/crítica] F*ck Love: Louco amor - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Demorou mas acabou aparecendo um título que não recomendo. Vamos lá. 






Ano da primeira publicação 2017

Páginas 288

Autor/a Tarryn Fisher


Recomendação não 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Helena, teve um sonho tão realista, que mesmo não querendo, permaneceu em seu coração e ela acabou se apaixonando pelo homem nele. Poderia ser algo romântico se não fosse por um detalhe: esse homem é ninguém menos que o namorado de sua melhor amiga. 

Della, é uma daquelas mulheres que sabe que é bonita e embora seja a melhor amiga de Helena, sempre que pode, a massacra com seu ego esfregando em sua cara o quanto é linda. 

Kit, corresponde ao interesse de Helena, porém devido a muitos acontecimentos, fica dividido entre ela e Della. Gerando intrigas e corações partidos. 

Helena enfrentará uma jornada de autoconhecimento e descobertas profundas sobre amizade e amor. 



Minhas divagações finais 

Lendo minha Sinopse para o livro, a história até parece interessante, o que de fato foi no início. Helena tem um sonho onde ela e Kit eram casados e tinham filhos. Achei que o rumo da história fosse outro. Que esse sonho seria alguma mensagem do futuro para que ela mudasse algo para que esse sonho se tornasse realidade. Ou que revelaria que aconteceria algo com Della ou que esta não seria quem aparentava ser. Ou seja, tive várias teorias, mas o que realmente aconteceu, foi a maior decepção literária. 

Helena tinha tudo para ser uma personagem incrível mas para mim, acabou sendo a maior vilã da história. Eu entendo que pode acontecer de se apaixonar pelo namorado da melhor amiga, mas no caso da Helena, ela já sabia quem ele era, foi ela quem ficou indo atrás dele. E por mais que Della não seja a melhor amiga do mundo, não acho que mereceu essa traição. 

Kit foi o homem mais covarde que já conheci na história literária. Ele conheceu Helena primeiro e nunca a esqueceu, mas só porque Della tomou a iniciativa e deu em cima dele, ele aceitou namorá-la. Terminar com alguém é muito fácil, mas ele preferiu ficar brincando com Della e Helena enquanto decidia quem amava mais. 

E Della, por mais que merecesse ficar sozinha, a parte em que ela sofre o acidente e Helena fica ali a ajudando, me lembrou muito a história macabra de Verety, da Coolen Hoover, que aliás, fiquei tão traumatizada com aquela história que nunca mais li nenhum livro dela. 

E que coincidência mais ridícula é essa da Helena ir morar justo com a ex namorada do Kit? Sério, eu demorei quase um ano para conseguir terminar de ler, porque não estava mais suportando a chatice da Helena. Não nego que esse livro julguei pela capa, pois o acabamento era tão lindo, a capa era interessante, mas a história, foi horrível. 

Se Della realmente merecesse ter Kit tirado dela seria outra história. Mas só achei a Helena uma vadia por querer o homem de outra mulher e ainda por cima que era sua melhor amiga. Já vi outras histórias parecidas, já li várias críticas positivas sobre o livro, mas para mim, não vingou. Se tivesse trabalhado a parte do sonho como uma mensagem para o futuro de Helena e terminasse daquela forma, pelo menos ainda teria valido a pena, mas nada daquilo aconteceu. E para piorar, Helena e Kit nem tinham química juntos. E o outro cara que a Helena conheceu? Que coisa mais sem sentido. Se fosse para fantasiar loucamente desse jeito no final, mais uma vez afirmo, se tivesse trabalhado no sonho como uma mensagem para o futuro da Helena, teria sido bem mais incrível. 

Estava demorando mas finalmente apareceu um título que da minha parte, não recomendo. Mas, não é porque não foi bom para mim, que não será para você. Gosto de recomendar que leiam e tirem suas próprias conclusões. Porém, eu não gostei e não recomendaria. 

Nota 3/10

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

[Resenha/crítica] Rita Lee: uma autobiografia - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Não é de hoje que digo que amo documentários e biografias e esta em particular, me surpreendeu muito. Bom demais conhecer a pessoa antes da artista. Que vida cheia de memórias, mesmo que seja de altos e baixos. Vamos lá. 






Ano da primeira publicação 2016

Páginas 352

Autor/a Rita Lee


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O livro é escrito pela Rita Lee tendo participação narrativa do jornalista Guilherme Samora, que atua no papel de Phantom, apontando alguns esquecimentos ou datas mais precisas, quando Rita não se lembra de algum dado. 

Rita conta como foi sua infância e seu início na carreira musical, assim como conheceu seu marido Roberto de Carvalho. Também seus inúmeros altos e baixos de seus vícios, seu tempo na prisão assim como nas casas de recuperação para viciados. 



Minhas divagações finais 

Um relato sincero sobre sua vida como mulher e artista. Amei conhecer primeiro a pessoa antes da artista. E confesso que confundia ela e a Baby Consuelo. Não me pergunte o por que. 

E mesmo que eu achasse que não conhecia nenhuma música dela, convenhamos, quem nunca escutou uma música dela mesmo sem saber né? E como algumas eram tema de novelas, muitos já escutou com certeza pelo menos uma música da Rita. 

Sua vida, não nego, não foi apenas sucesso, dinheiro e drogas. Como todo artista, só conhecemos o lado mais exposto pela mídia. Jamais imaginaria embora pudesse suspeitar, que Rita teria vivido vários momentos recheados de altos e baixos. E sua infância, foi de longe feliz. Ser abusada daquela forma? Fiquei chocada. 

Quando conhece Rob, não imaginei que pudessem ter ficado juntos até o fim. Já que artistas como eles são taxados de drogados e que não nasceram para um relacionamento monogâmico. O relacionamento com sua família é muito hilário e fofo. 

Rita até foi presa. Obviamente naquela época, grávida e tratada daquela forma, realmente foi revoltante, ainda mais por ser óbvio que fora uma tremenda armação para cima dela. Ou seja, ser artista é sinal para desrespeito e não o contrário. E é com muita surpresa saber que quem a ajudou foi outra grande artista brasileira Elis Regina. 

O único ponto que achei cansativo, é que nessa leitura a experiência foi completamente diferente porque na verdade ouvi em áudio Book. Chegou uma hora que eu não aguentava mais ouvir a Mel Lisboa contando a vida da Rita. Mas, foi grande satisfação que terminei a história deslumbrada por essa cantora. 

As vezes temos certos preconceitos com artistas nacionais, e ultimamente a música brasileira ser definida como funk é o cúmulo para meus ouvidos, mas, embora Rita tenha um gênero completamente diferente do funk, óbvio, e seja das antigas, era de se esperar que sua música fosse boa. O que não dá para se dizer das músicas de hoje em dia. Por isso, não conhecia muito seu trabalho. Infelizmente só conheço bons cantores após descobrir que já faleceram. Foi assim com Nirvana e Legião Urbana. 

Muitas coisas, tenho certeza de que quem é fã da Rita, já deveria ter conhecimento. Mas, para leigos como eu, ler essa autobiografia foi uma experiência incrível. Então não vou ficar contando os detalhes pois recomendo a leitura. E sem contar, outros artistas incríveis que ela conheceu pelo caminho. 

Nota 10/10

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