segunda-feira, 3 de março de 2025

[Resenha/crítica] Clube de leitura dos corações solitários - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago essa leitura gostosinha e divertida.






Ano da primeira publicação 2024

Paginas 358

Autor/a  Lucy Gilmore


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sloane Parker é uma bibliotecária dedicada, tem alguns poucos amigos e no momento está se preparando para seu casamento. Mas, os mais atentos podem perceber que por mais que pareça um casamento perfeito, Sloane não é completamente feliz. Ela está apenas aceitando o que é mais conveniente em sua vida. 

Até que um dia, ela se depara com o maior desafio de sua vida. Um senhor idoso passa a frequentar a biblioteca sempre no mesmo horário após ter conhecido Sloane. Arthur pode parecer desprezível e sempre engata discussões literárias fervorosas com Sloane, embora Matteo, o colega de trabalho de Sloane literalmente morra de medo do idoso, parece que a maneira deles, Sloane e Arthur, gostem dessas interações, por mais que pareçam discussões de inimizades. 

Então, um dia Arthur não aparece no horário de sempre, mas fica cada vez mais preocupante quando passa dias e ele não retorna mais a biblioteca. Mesmo que sua chefe proíba Sloane de procurar Arthur, pois é contra as regras da biblioteca, obviamente ela infringe essa lei e vai até a casa de Arthur. Então ela conhece a vizinha dele Maisey, que a informa que houve caos na casa de Arthur envolvendo ambulância, uma ida ao hospital e o retorno ao lar com enfermeiras saindo aos prantos do local. 

Sloane então acaba perdendo o emprego na biblioteca e mesmo que contra a sua vontade, Arthur a deixa ficar em sua casa de olho nele enquanto ela arruma seus milhares de exemplares de livros espalhados pela casa. Maisey passa a frequentar a casa trazendo comida para os dois e descobrem um neto de Arthur que passava horas do lado de fora observando a casa do avô. Sloane então cria um Clube de leitura e essas quatro pessoas completamente diferentes passam a conviver juntos. Mais tarde, Matteo passa a participar também, mesmo que morra de medo de Arthur, pois Sloane o recrutou principalmente por ele ter sido enfermeiro. Cada uma dessas pessoas guarda um medo ou trauma, que os torna solitários e consequentemente se protegem sendo quem são. Mas por dentro, cada um tem um brilho próprio e podem revelar ser muito mais do que aparentam. 



Minhas divagações finais 

Gostei muito do modo de leitura, apresentando a visão de cada personagem por vez, e cada início do capítulo do personagem é como a carteirinha de biblioteca com o nome dele. Inicialmente achei a Sloane uma personagem sem graça, por não ter objetivos sólidos em sua vida. Ela só ia se casar porque era algo já confortável em sua vida. A família do noivo praticamente decidia tudo por ela. Então de início, me desanimei com essa personagem. 

Até Arthur aparecer. No entanto, achei meio exagerado a obsessão dela de querer procurar o endereço de Arthur, mas, depois que ela adentrou o mundo frio dele, as coisas foram ficando mais divertidas. Cada personagem tinham um problema particular, mas com certeza o pior de todos foi o da Maisey. Achei terrível como a filha a tratava, mas entendi um pouco depois que Arthur pontuou algumas coisas. No entanto, é muito triste para uma mãe, que um filho seu fale coisas e faça coisas desagradáveis como a filha da Maisey. Ela poderia ser enxerida e se intrometer na vida de Sloane e Arthur, mas acho que não merecia ser tratada daquela forma. 

O passado de Arthur diz muito sobre quem ele acabou se tornando e apesar de negar a presença de todos em sua casa, no fundo ele estava amando a companhia. E o encontro inesperado de seu neto e de Sloane? Foi no mínimo cômico e depois insuportável como ele a tratava, sendo óbvio a quem ele puxou. Mas, quem não acabou desejando um romance entre eles. 

Com certeza o melhor personagem depois de Arthur, foi Matteo. Seu relacionamento com a mãe era no mínimo estranho. Mas seu medo dos ataques de mau humor de Arthur eram hilários. 

Peguei algumas referências de leitura e o mais inesperado de todos foi com certeza Anne de Green Gables. Eu achava que seria muito infantil mas felizmente é uma leitura muito agradável. Não me admira todos gostarem desse livro. 

Participar de clubes de leituras deve ser muito interessante, mas não conseguiria ler sob pressão e sentiria vergonha de expor algo negativo ou algo que não tenha entendido. Mas achei esse clube muito diversificado e divertido. 

Para quem não dava muito para essa leitura, terminei maravilhada. E acabei com mais títulos para minha infinita lista de livros para ler. 

Nota 10/10


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Guerra e revolta (Uprising) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. História, guerra e vingança. São os tópicos desse filme que trago hoje. É emocionante e incrível. Não percam.






Ano de lançamento 2024

Duração 2h 8m

Direção Kim Sang-Man

Elenco Gang Dong-Won, Park Jeong-Min, Cha Seung-Won, Jin Seon-Kyu, Jung Sung-Il, Kim Shin-Rok


Recomendação SIM



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Na Dinastia Joseon, duas crianças crescem sendo amigos, mas separados como Mestre e Servo. 

Cheon-Yeong foi vendido desde criança como escravo para o Palácio. Cada escravo tem uma função e sendo muito jovem, Cheon se tornou escravo da família de um oficial militar. Seu filho Jong-Ryeo não tinha muita habilidade com a espada e para melhorar seu treinamento, um escravo apanhava em seu lugar toda vez que cometia um erro. Cansado de apanhar, Cheon passa a ensinar Jong a lutar e a partir daí, eles crescem como amigos, embora seu pai sempre o repreendesse por confiar em um escravo. 

Já adultos, uma rebelião dos escravos incendeia o Palácio enquanto o Rei foge. A família de Jong morre queimada e ele acredita que Cheon foi o responsável. Jong passou 7 anos próximo ao rei Seonjo esperando uma oportunidade para se vingar de Cheon. Por sua vez, Cheon trabalhava com os rebeldes e junto do líder da milícia civil Ja-Ryeong, eles tentavam impedir as investidas do exército japonês tentando uma reconciliação com o reino. No entanto, Jong cego pelo ódio e sede de vingança, considera todos traidores e convence o rei a ter a cabeça dos rebeldes. Em uma última batalha mortal, Jong descobre que seu ódio pelo amigo foi um erro. 








Minhas divagações finais 

Mais uma vez, termino um filme desse porte maravilhada. Inicialmente não estava muito empolgada mas conforme a história foi se desenrolando, eu não conseguia parar de assistir. Eu amo filmes com espadas, Samurai X é um exemplo, onde já assisti todo o anime e vi todas as Live Action mais de uma vez. Todo personagem de anime que tem uma espada como arma, já vira meu preferido. Então, acabei amando esse filme. 

Inicialmente temos dois personagens centrais que vivem em mundos diferentes, um escravo e seu senhor. Desde crianças eles cultivam esse título assim como uma amizade inesperada. Em troca de sua liberdade, Cheon até propôs passar no exame para Jong que vivia reprovando e para não ser ainda mais vergonhoso para ele e sua família, Cheon fez um acordo para conseguir os louros da vitória para o amigo. No entanto, Cheon além de não ter conseguido a liberdade ainda foi condenado a morte. No entanto, enquanto estava preso, Jong que saiu em uma missão, quando retornou encontrou o rei desaparecido e o Palácio em chamas. Sua família morreu e lhe disseram que viram Cheon em seu cavalo com sua túnica azul. Acreditando que o amigo fez isso para se vingar por não ter conseguido sua liberdade, ele jura vingança pela morte de sua família. 

Clichê?  Com certeza. Mas toda a jornada de guerra, ódio e vingança foram muito bem trabalhadas. Ainda mais na preparação de cada personagem antes do reencontro. Achei terrivelmente triste quando Cheon conta a verdade sobre o incêndio e como a esposa de Jong morreu. Se não fosse pelo detalhe dela repudiar desde sempre a amizade de Jong com Cheon, seria difícil mesmo acreditar na história de Cheon. No entanto, Jong entendeu no final, pena que um pouco tarde. 

E a Kim Shin-Rok sempre a vejo em personagens fortes, escandalosas, excêntricas ou estranhas. Aqui achei ela até razoavelmente forte. Uma excelente atriz por sinal. 

E se já não bastasse as rebeliões, ainda havia um exército japonês que saqueava os locais. Por um instante, achei que o líder do exército japonês conhecido como arranca nariz, se juntaria a Cheon, quando percebesse que seria traído pelo rei. O que é bem óbvio nessas histórias. Confiança ali não existe quando o assunto é poder. O rei se preocupava mais em erguer o Palácio novamente enquanto Jong só buscava vingança. 

A luta entre Jong, o arranca nariz e Cheon, foi espetacular. E um detalhe, Cheon era conhecido como a lenda da túnica azul. Não nego que algumas coisas as vezes podem parecer confusas. Como Cheon lutava com uma espada que havia ganhado de Jong e que tinha seu nome nela, eu achava que Cheon iria usar isso para sair derrotando os inimigos em nome de Jong. Também pensava que pelo prestígio de vida, Jong fosse o filho herdeiro do rei. Demorei para entender algumas finalidades ali. Pensei que a esposa de Jong seria mais humilde, mas deu para entender o desprezo dos escravos por ela, principalmente depois de dizer o que sentia pela amizade dele com Cheon.

O rei além de não lutar nada, só pensava em riqueza, foi mais que merecido aquele final com aquelas caixas de sal com um presentinho especial dentro. Pensando bem, faz mais sentido agora Jong ser filho de um militar do que do rei, já que treinava desde cedo com espadas. No entanto, me confundi porque como ele não podia ter marcas no corpo, por isso tinha um escravo que apanhava em seu lugar, pensei que ele fosse da realeza. 

O mais interessante de tudo, é esperar como será o reencontro dos dois. Jong mudou ao longo desses anos em que procurava por Cheon, mas agora ele era alguém cheio de ódio, impiedoso e se antes tentava buscar a justiça, agora matava sem questionar qual era a verdade. Só a verdade dele importava. E tudo isso porque ele achava que Cheon quem era o responsável pela destruição do Palácio e a perda de sua família. A construção da mudança desse personagem foi excelente. De alguém que não sabia fazer nada, era dependente do escravo e tinha bondade no coração para alguém determinado e que se tornou líder de seu exército? Pode ser clichê, mas ainda assim é incrível. 

Enfim, foi uma jornada de luta e vingança, onde cada lado teve seu motivo para chegarem até o momento final da guerra. Todos os detalhes da união, amizade, separação e o reencontro foram fenomenais. Eu que não era muito fã de histórias de época, passei a gostar muito desse tipo. Quando você se acostuma, acaba ficando interessante. Algo que nunca muda mesmo com o tempo, é em como o ser humano chega às guerras pela ganância, poder e riqueza. Sempre do mesmo jeito. E quem sofre é a população e o exército, enquanto os responsáveis ficam atrás de mesas comendo do bom e do melhor exigindo que seu exército ganhe a guerra por eles.

A atuação, o enredo, figurino, efeitos gráficos, achei tudo maravilhoso. 

Nota 10/10

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] Os piratas: em busca do tesouro perdido - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Hoje trago este surpreendente K-movie de piratas. Sim minha gente, piratas. E achei incrível. 






Ano de lançamento 2022

Duração 2h 5m

Direção Kim Jeong-Hoon

Elenco Kang Ha-Neul, Han Hyo-Joo, SeHun, Chae Soo-Bin, Lee Kwang-So


Recomendação SIM



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Durante a Dinastia Joseon,  um grupo de piratas liderado por  Woo Moo-Chi, tentam sobreviver após a queda da Disnatia Goryeo. Mas tudo o que conseguiram saquear durante essa transição de dinastias, foi derrubar uma árvore sagrada que transformaram em colheres de pau. A deriva no mar, a beira do delírio, Moo-Chi pensa que está morrendo ao avistar um anjo vindo em sua direção. No entanto, era apenas a capitã Rang de outro navio pirata que os resgata. 

Enquanto o grupo tentam conviver juntos, descobrem uma pista sobre um tesouro escondido. Diz a lenda foi escondido em um lugar de difícil acesso para qualquer um. Mesmo divididos com objetivos particulares, os piratas partem em busca do tesouro. Mas no caminho encontram outro grupo, mais poderosos e bem mais  equipados, com o mesmo desejo. Nessa corrida pelo tesouro, quem conseguirá chegar primeiro?










Minhas divagações finais 

Esse título estava na minha lista um tempo já. Quando terminei achei fascinante. E claro que, para quem me conhece, sabe que quando gosto de algo, sempre me deparo com críticas negativas. Não li muitas, mas as que li foram suficientes para entender que muitos são presos pelas produções hollywoodianas. No quesito filmes de época, samurais, piratas e afins, tive experiências muito agradáveis com produções orientais. As japonesas, chinesas e coreanas podem te surpreender. 

Bom, mas vamos para a história. Um grupo de piratas azarados, após perderem tudo, ficam a deriva no mar e quando pensam que é o fim, são resgatados. E o capitão do navio é uma mulher. A capitã Rang e Moo-Chi são completamente diferentes, mas quando surge a pista para um tesouro, eles se unem nas buscas. Além do que, surge um interesse romântico mútuo entre os dois. 

E, para minha surpresa, quando bati os olhos em um dos piratas da Rang, não tinha como não notar a diferença dele. SeHun, integrante do grupo de K-pop EXO. Eu acho maravilhoso quando esses idols de K-pop também atuam. Mas ninguém ainda supera Henry Lau. O papel do SeHun não é tão significativo mas ele marca presença. Ainda mais quando tentava se livrar das investidas de uma mulher que acabou ficando com o grupo. 

O diferencial do filme é que ele mistura aventura e comédia, então alguns podem associar com Piratas do Caribe de Johnny Depp, que era um personagem caricato, cômico e inconfundível. Temos personagens cômicos e cenas mais ainda, principalmente a dos pinguins, mas não vejo motivos para fazer comparações quando são produções completamente diferentes. E olha que amo Piratas do Caribe também. 

Eu achei esse filme muito bom porque além da Capitã Rang que foi fenomenal, Moo-Chi também é um daqueles personagens em que você não dá nada mas se surpreende com ele. E ainda tivemos o grupo de piratas rivais, que tinham armamentos mais poderosos e sua ganância poderia por fim ao grupo da Capitã Rang. Fora o traidor cômico que mudava de lado conforme suas necessidades entre Rang e Moo-Chi e ainda acabou sendo o Capitão do navio. 

Eu não sou do tipo que fica prestando atenção nos efeitos gráficos só para ficar reclamando depois, a não ser que sejam muito visíveis a má qualidade, então nesse quesito, não entendi as reclamações. Claro que estou defendendo com minhas opiniões pessoais. No mais, eu achei divertido e recomendo. 

E, por mais que se machucassem ou se sujassem, mesmo sendo piratas, a diferença no personagem do SeHun era destoante. Ele estava sempre perfeito. Assim como a Rang, mesmo ferida ou depois de uma luta, ela não parecia uma pirata. Já Moo-Chi parecia um sem teto mesmo... 

Nota 10/10

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] O assassino do baralho - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Sempre trago algum documentário criminal mas nem todos acabam sendo interessantes, os crimes claro são terríveis, mas a forma como o doc foi conduzido, foi muito cansativo. 






Ano de lançamento 2023

1 temporada 3 episódios

Direção Amanda Sans Partling


Recomendação talvez 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 2003 em Madrid, entre janeiro e março, Alfredo Galán matou seis pessoas e deixou dois feridos. A polícia  associou às vítimas a Alfredo devido às balas utilizadas na arma em que atirou em suas vítimas e em cartas de baralho deixadas no local. No entanto, só descobriram quem era o assassino porque ele mesmo se entregou em uma noite de bebedeira. Após ficar sóbrio ainda tentou negar ser o culpado mas encontraram a arma que correspondia as balas encontradas nos corpos das vítimas. Entre uma de suas vítimas, foi um pai na frente do filho de dois anos. 



Minhas divagações finais 

Documentário criminal sempre me prende devido ao horror que alguém pode ser ao tirar a vida de outra pessoa. E Alfredo foi um assassino terrível porque simplesmente matava pessoas aleatórias, então acredito que se não fosse por ele mesmo ter se entregado, a polícia jamais encontraria o assassino. Não havia padrão entre as vítimas e a única coisa que tinham em comum, seria as cartas de baralho deixadas no local do crime. 

Geralmente esse tipo de documentário chama minha atenção, mas ultimamente são tão mal conduzidos que tem me dado sono. Eu quis ver muito esse primeiro pela língua espanhola que acho linda, depois porque o fato de um serial killer deixar cartas de baralhos como sua assinatura parecia interessante. Mas, lendo mais sobre o assunto, as cartas ele só passou a deixar no local, depois que associaram uma carta aleatória encontrada perto do corpo. Pensei que as cartas levariam até o culpado, mas pelo visto, eles ainda estariam procurando o assassino. 

Achei o documentário cansativo porque deu muitas voltas até finalmente entregar a verdade, só descobriram o culpado porque o mesmo se entregou. Ele não tinha motivos, não tinha um tipo de vítima, acontecia de encontrar tal pessoa e atirar. Claro que assim, torna mais difícil as investigações, quando ele não segue um padrão e os investigadores estavam confiantes de que uma hora ele iria cometer um deslize, ninguém pensaria que ele mesmo fosse se entregar. Também não era fama que ele buscava aparentemente. E embora tenha confessado e depois negado, só foi comprovado quando encontraram a arma, que era um modelo muito raro de se ter no país. Obviamente ele entrou com ela escondido depois que voltou da guerra. Mas nada justifica sua vontade de sair matando por aí. 

Eu pensei que fosse um caso onde as cartas deixavam pistas do assassino. Mas enfim, ele foi preso e condenado mas logo sairá da prisão. 

Nota 6/10



terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

[Review/crítica] O jogo do elevador - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos.  Realmente, difícil encontrar um bom filme de terror ultimamente. 






Ano de lançamento 2023

Duração 1h34m

Direção Rebekah McKendry

Elenco Verity Marks, Gino Anania, Madison MacIsaac, Megan Best, Alec Carlos, Nazariy Demkowicz, Liam Stewart-Kanigan


Recomendação não 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Existe uma lenda sobre o Jogo do elevador, onde o ritual pode ser realizado em qualquer elevador do mundo, contanto que o prédio tenha no mínimo dez andares. Assim, a pessoa deve entrar sozinha no elevador, apertar os botões na sequência: 4, 6, 2, 10, 5 e 1. Não pode descer em nenhum andar. Chegando no 5, uma mulher misteriosa entrará no elevador, não pode olhar nem falar com ela. Então, o jogador aperta para ir ao primeiro andar e se o elevador descer, o ritual falhou e ele deve deixar o prédio sem olhar para trás. Mas se ele for para o décimo andar, o ritual funcionou e assim ele estará em uma dimensão paralela. 

Becki, para provar sua coragem e se a lenda era verdadeira, decide fazer o jogo sozinha e acaba desaparecendo. Seu irmão Ryan, procura um grupo que investiga lendas urbanas, tentando provar se são reais ou não. Sem contar sua verdadeira intenção, ele consegue entrar para a equipe e sugere como próxima pauta de pesquisa, a lenda do jogo do elevador. Convencidos pela necessidade de manter o programa em alta, o grupo vai até o prédio onde supõe-se que uma jovem desapareceu fazendo o jogo sozinha. 

Após o experimento, Ryan acaba revelando seu propósito ali e que Becki era sua irmã. Ele havia descoberto que ela era fã do grupo e que tinha um relacionamento com um deles e para provar seu valor, ela tentou o jogo do elevador. No entanto, exaltados pela descoberta, o grupo se separa mas Ryan decide tentar fazer o jogo sozinho. Ele consegue ir para a outra dimensão mas o que vê o deixa apavorado e com muito custo ele consegue voltar. No entanto, ele acredita que todos que entraram no elevador, agora podem estar correndo perigo, pois o experimento falhou e eles abriram um portal, onde a mulher do quinto andar agora quer pegá-los. 








Minhas divagações finais 

Esse título estava na minha lista desde o ano passado mas não achei tão interessante para a maratona de Halloween, ia deixar talvez para esse ano. Mas, como vi o reality Destino paranormal que mencionava o jogo do elevador, resolvi conferir o filme. 

Infelizmente foi daquele tipo em que a premissa era tão boa mas o conteúdo não vingou. Tudo bem que foi explicado de onde veio a maldição e obviamente que o espírito iria se aproveitar daqueles que aceitariam os riscos de tentar fazer a brincadeira. Mas, achei que essa lenda foi mal trabalhada. Entendi que a mulher do quinto andar que entra no elevador morreu de modo horrível no elevador gerando essa lenda. O que achei meio sem noção foi que, se você falhar você pode ir embora, mas se der certo você vai para outra dimensão? Mas com que propósito? E se eles conseguiram ir para outra dimensão, por que foram perseguidos pela entidade? E outra, achei que ela só ficasse no elevador, mas ela foi atrás dos outros integrantes do grupo, que já estavam em suas casas ou próximo a elas, ou seja, já estavam longe do elevador, não vi sentido nisso. Seria mais interessante se tudo tivesse acontecido ainda no prédio. Eu sei que eles abriram o portal mas ainda assim, foi muito sem graça. 

Pior ainda foi o contexto da menina ter feito o jogo do elevador, tudo para impressionar o cara do grupo que deu um fora nela. Ainda temos a irritante da Chloe que ficava insistindo em chamar a polícia. Sério isso? E do nada surge um romance entre ela e o Ryan? Não digo que foi o pior filme que já vi na vida, pois acreditem, existe piores, mas, a julgar pelo ano de lançamento, com certeza esperava mais. 

Nota 5/10

Dica de Destaque

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