sexta-feira, 7 de março de 2025

[Resenha/crítica] Depois daquele verão - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. É com pesar que termino a semana de leitura com um livro que não gostei. Eu, particularmente não recomendo, mas, ele merece uma chance de ser lido e tirem suas próprias conclusões. 






Ano da primeira publicação 2022

Páginas 288

Autor/a Carley Fortune


Recomendação não (da minha parte)



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Persephone Fraser recebe uma notícia triste envolvendo a mãe de Sam Florek. Então, depois de anos sem se falarem, ela retorna a Barry's Bay, onde costumava passar as férias com a família e onde conheceu Sam, seu melhor amigo e primeiro amor. 

Temerosa desse encontro, memórias de seus anos passados ali com Sam, sua mãe e seu irmão Charlie, Percy volta ao passado e apesar dos dois terem mudado, tanto física quanto mentalmente, talvez seus sentimentos um pelo outro continuem o mesmo. 



Minhas divagações finais 

Quando iniciei o livro, não tinha muitas expectativas, ainda mais porque era em audiobook. Talvez por isso a história tenha sido chatíssima para mim. A narração era horrível, tanto que acelerei um pouco só para terminar logo, não suportava mais aquela voz. Depois, sinceramente? Percy foi uma personagem muito sem graça e Sam um covarde. Acho que de todos o meu preferido é o Charlie. 

Mas vamos lá. Inicialmente a história parece até fofinha quando começa a contar a infância de Percy e Sam. Aquele clichê dos melhores amigos de infância, que crescem juntos mas temem acabar com a amizade se sentirem algo mais do que isso. Mas, mesmo acompanhando o crescimento dos dois, alguns momentos de ciúmes, cada um ficando com alguém diferente, quando estava óbvio que eles queriam ficar juntos e quando finalmente acontece, Sam é um covarde. 

Percy não fica para trás pela traição, mas, de qualquer forma odiei esses personagens. E para que colocar uma amiga da Percy para ir junto passar as férias em Barry's Bay e ser uma atirada daquele jeito? Duvido que ela não fez nada com Sam quando ele tentou algo com ela. Mas acho que o pior de tudo, foi terem feito sexo durante o velório da Sue. Fora que depois que esses dois descobriram o sexo, cenas Hot detalhadas que não faltaram né. 

E claro que para minha surpresa, enquanto odiei o livro, cada critica que li, todos amaram. Devo ter algum problema, não é possível. Muitos elogiaram o desenvolvimento dos personagens, o crescimento, comparando com a vida real. Talvez por isso mesmo eu não tenha achado graça. Foi real e cansativo demais. A cada férias que Percy passava com Sam, foi ficando cada vez mais chato e quando finalmente ficam juntos, Sam vai estudar fora e fica dias sem entrar em contato com Percy. Meu amigo, achei ele muito covarde e mereceu mesmo a traição. 

Enfim, não sei se realmente faz diferença audiobook, será que se eu tivesse lido normal teria gostado mais? Acho que não mudaria o fato de não ter gostado dos personagens. Apesar de tudo, aparentemente, Sam não mudou muito, tirando seu físico onde evidentemente Percy ficou babando quando o viu. E aquele final? Não achei digno. Me desculpem... no mais, provavelmente somente eu devo ter odiado o livro. 

Nota 3/10


quinta-feira, 6 de março de 2025

[Resenha/crítica] Beco dos mortos - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Nessa semana de leitura trouxe conteúdos bem diferentes um do outro. E agora trago um suspense policial. 






Ano da primeira publicação 2014

Páginas 536

Autor/a Ian Rankin


Recomendação mediana



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O inspetor Rebus investiga um caso misterioso de esqueletos encontrados em uma adega de bar, onde o dono faria uma reforma. Em paralelo, sua colega Siobhan, a pedido dos pais, investiga o desaparecido da filha mais nova deles, Ishbel. 

Rebus ainda investiga o caso de um imigrante assassinado em um beco, que o leva para lugares sombrios e perigosos. Os esqueletos revelaram serem falsos e Siobhan segue um rastro atrás de Ishbel, uma vez que um condenado pelo abuso de sua irmã que lhe causou sua morte, foi solto. 

As investigações em paralelo de Rebus e Siobhan, podem acabar tendo conexões ou não. Mas tudo acaba levando eles para o mesmo lugar. 



Minhas divagações finais 

Confesso que pelo título, imaginei que os detetives fossem caçar um serial killer que deixava os corpos nos becos. O modo de investigação foi meio diferente do qual estou acostumada. Não gostei muito da Siobhan, por ser uma policial mulher, gostaria que ela tivesse tido mais personalidade. Rebus então, não ficou claro para mim se era um detetive já de idade ou no meio termo. Mesmo que tenha especificado isso, segui lendo sem conseguir imaginar com clareza como seria sua aparência. A não ser que fosse um homem alto e forte. Só isso me vinha a mente em relação a ele. Siobhan aparentava ser daquelas mulheres polícias bonitas e que tinha que lutar o dobro para mostrar seu valor no trabalho. 

Como achei o modo investigativo diferente, foi meio difícil para mim acompanhar com a devida atenção os acontecimentos. Me pareceu que Rebus fosse do tipo sentimental, que pensava mesmo que seu trabalho era promover a justiça, já que tentou ajudar de algum modo a família do imigrante morto. Já o caso da Siobhan, achei que o pior erro da Ishbel, foi simplesmente desaparecer. Claro que seus pais colocariam a polícia atrás dela. Porém, sua atitude só reforça os casos em que a polícia não move um dedo para procurar jovens desaparecidas porque a maioria dos casos, são como o dela, que simplesmente fugiram de casa. 

Todos os envolvidos, me refiro a suspeitos em potencial ou apenas testemunhas, quando são abordados por policiais, respondem de uma forma tão mal educada, que me admiro não serem presos. No entanto, pela atitude dos próprios policiais, deve ser algo corriqueiro serem tratados assim. Claro que muitas vezes os civis têm razão em não confiar neles, uma vez que não existe justiça em meio a corrupção. 

Bom, de qualquer forma, foi uma leitura interessante. 

Nota 8/10

quarta-feira, 5 de março de 2025

[Resenha/crítica] Anne de Green Gables - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago mais uma dica de leitura. Quem já conhece a série sabe quem é Anne com E, eu não conhecia, mas amei a leitura. 






Ano da primeira publicação 1908

Páginas 320

Autor/a L. M. Montgomery


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Anne Shirley é uma órfã que foi enviada por engano para um casal de irmãos que queriam na verdade adotar um menino. Na estação quando Mathew foi buscar a criança, não soube o que fazer quando descobriu o engano e não querendo deixar a menina sozinha na estação, a levou para casa na esperança de que sua irmã Marilla soubesse o que fazer. 

Durante o caminho da estação para a casa de Mathew, Anne, que até então achava que ele e sua irmã a queriam, foi tagarelando sobre a beleza das paisagens e sobre tudo e qualquer coisa que via de diferente, deixando Mathew encantado, já que de seu lado, ele era uma pessoa calada. Quando chegaram na fazenda, Anne descobre o engano e instantaneamente fica arrasada. Ela passa a noite no local mas com o coração partido sabendo que não ficará ali. 

No entanto, vendo como Mathew pela primeira vez se interessou por algo além de seu trabalho na fazenda e sem querer admitir também, Marilla acaba aceitando a ideia de ficar com Anne. Assim, em meio a trapalhadas da menina, Anne passa a crescer em Green Gables e faz uma melhor amiga Diana e um inimigo Gilbert. Anne é diferente não só pela sua aparência (seu cabelo vermelho marcante), mas também por sempre falar demais e principalmente por se meter em problemas. 



Minhas divagações finais 

Aqui conta os anos de Anne com os irmãos Cuthbert dos seus 13 aos 16 anos mais ou menos. Desde seu encontro com Mathew, já era claro como ele a amou desde o início. Suas interações com Marilla e Anne eram sempre divertidas, porque Mathew era o tipo antissocial e Marilla a rabugenta. E Anne tagarela do jeito que era, só criaria diversão nessa família. 

Por um instante achei que Diana não fosse gostar de Anne, mas que bom que tudo deu certo e elas se tornaram melhores amigas. Agora, o relacionamento de Anne e Gilbert, era claro desde o início que ele tinha sentimentos por ela, então desde que ele se arrependeu do que fez e pediu perdão à ela dizendo que queria ser seu amigo, eu torcia para que eles ficassem juntos quando crescessem. 

A trajetória de Anne foi mais divertida do que eu poderia imaginar. Conhecia o título pela série, que ainda não vi mas só fui tomar conhecimento do livro e ter vontade de ler mesmo, depois dele ser mencionado em outro livro que li O clube de leitores dos corações solitários. Um dos personagens amava esse livro e eu queria descobrir o por que. E agora entendi. 

Sem querer, peguei um spoiler e mesmo chocada e triste, segui adiante. Geralmente não ligo para spoilers, mas esse me destruiu. Então, quando cheguei nele, chorei horrores. Eu sinceramente não esperava por isso. 

Pelo que vi, são uns 13 volumes, mas com Anne como a protagonista são cinco. Dependendo como terminará, talvez eu só leia esses cinco. Já acho trilogias longas demais, mas sempre pego histórias com mais volumes porque nunca presto atenção se tem sequências. Depois descubro que tem mais de 10 volumes. 

Enfim, Anne nos passa exatamente o que está sentindo e apesar de sua tagarelice, ela encanta a quase todos. Logicamente que no período escolar, sempre vai ter aquela menina que faz de tudo para te humilhar. 

Mas o mais inacreditável são as confusões que Anne acaba se envolvendo. Com ou sem intenção, são sempre inacreditáveis, culpa de sua imaginação, que sempre acaba a distraindo da realidade. 

Talvez pela época em que foi escrita, não gostei muito do primeiro professor de Anne. Nos tempos atuais acredito que ninguém aceitaria que um professor tratasse uma aluna preferida como ele tratava, sem ver ali segundas intenções. Ainda bem que ele saiu e entrou uma ótima professora. E nota-se que seja da época mesmo, quando Anne questiona as atitudes do professor e ainda é repreendida por isso. Naqueles tempos, os adultos sempre sabiam o que faziam, mas acredito que se ele tivesse feito outras coisas questionáveis, seria condenado não? Espero que sim. Tirando essa parte, de resto fluiu muito bem. 

Mas sabendo que os irmãos Cuthbert já tem certa idade, uma hora uma triste notícia aconteceria em algum volume. E pelo que percebi pelas capas dos outros livros, vai acompanhar o crescimento de Anne. Será que ela continuará tagarela? E sua amizade com Diana?  Crescerá com o tempo também? Será que teremos um romance entre Anne e Gilbert? Não estava muito interessada em continuar a saga, mas depois dessas questões, estou curiosa para ver como será a vida de Anne. 

Por hora, esse primeiro volume me surpreendeu, achei divertido, triste no final, mas com certeza foi uma ótima leitura. Recomendo. 

Nota 10/10

terça-feira, 4 de março de 2025

[Resenha/crítica] Senhora (José de Alencar ) - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago esse clássico brasileiro, que em algum momento de nossas vidas estudantis, fomos obrigados a ler, mas que com certeza com idade mais madura a leitura será mais agradável. 






Ano da primeira publicação 1875

Páginas 248

Autor/a José de Alencar 


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Aurélia Camargo, órfã de pai, passa uma vida de miséria ao lado de sua mãe, que lutou sozinha para criar a filha. Desejosa de vê-la casada, Aurélia passa a se mostrar a sociedade, atendendo o desejo de sua mãe e acaba se apaixonando por Fernando Seixas. No entanto, ele que passava por dificuldades financeiras, acaba decidindo trocar Aurélia, que era pobre, por Adelaide Amaral, que por direito lhe daria um dote. 

Enquanto isso, Emilia, mãe de Aurélia, tinha uma história do seu passado e antes de morrer fez as pazes com o pai de Pedro, que contra o relacionamento do filho com Emilia, o deserdou.  Mas muito doente Emilia vem a falecer e após esse período o avô de Aurélia tem o mesmo destino. No entanto, em segredo de toda sua família, ele deixou sua herança para Aurélia. 

Da pobreza para a riqueza, Aurélia imediatamente colocou seu plano a tona, que foi oferecer um dote maior que o de Adelaide, não deixando outra escolha para Seixas, desesperado por dinheiro, a não ser aceitar o dote maior, sem saber quem seria sua noiva, como era o desejo da misteriosa mulher. 

Assim, Seixas acaba sendo comprado por Aurélia e o casal passa meses fingindo perante a sociedade que são um casal feliz. Mas quando estão sozinhos, embora se amem, nenhum dos dois dá o braço a torcer e trocam farpas o tempo todo. Até que Seixas consegue um dinheiro para devolver a Aurélia pelo dote e ser livre novamente. 



Minhas divagações finais 

Nada como ler um livro sem obrigações escolares e com a mente mais madura. Jamais poderia imaginar o quão bom seria essa história. O que me faz pensar que talvez seria interessante reler tantos outros títulos que li por obrigação, apenas para fazer um resumo sobre histórias que não compreendia muito bem. 

Aurélia assim como sua mãe, sofreu muito com a pobreza, mas sua mãe foi fiel ao amor de seu pai, embora este tenha escolhido um caminho covarde e trágico. Por sorte, antes de morrer, seu avô voltou atrás, embora meio tarde, já que a mãe de Aurélia estava muito doente e também veio a falecer. Embora tenha enriquecido e pôde se vingar de Seixas, eu preferia que ela terminasse com Eduardo de Abreu, que ainda na miséria, ele a ajudou quando sua mãe morreu. 

Seixas deveria ter terminado pobre e sozinho. Claro que Aurélia não foi lá muito madura ao casar com ele o comprando. Pois foram meses de solidão e sofrimento, mesmo estando casados. Não sei se valeria a pena passar por tudo isso por alguém que te menosprezou por dinheiro. Não nego que algumas partes foram bem monótonas mas para a época em que foi escrita, foi bem ousado em colocar como Aurélia sendo a protagonista rica que casa com um homem pobre. 

Mesmo se quiséssemos que após Seixas descobrir que sua noiva era Aurélia demonstrasse alegria e amor, a mesma ao expor seu plano de vingança, apenas assinou sua sentença de solidão. Se tudo corresse bem, pois inicialmente cheguei a pensar que eles seriam felizes já de início, e não por todo aquele tempo de amargura, foi muito penoso ler. Não concordo com o plano de Aurélia, mas se tivesse sido diferente não teria história para contar. 

Não é um livro longo e a edição que li foi bem tranquila. Na época havia achado a leitura difícil e sem graça. No entanto agora, terminei refletindo sobre as perdas da vida, dinheiro, vingança e amor.

Nota 10/10

segunda-feira, 3 de março de 2025

[Resenha/crítica] Clube de leitura dos corações solitários - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago essa leitura gostosinha e divertida.






Ano da primeira publicação 2024

Paginas 358

Autor/a  Lucy Gilmore


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sloane Parker é uma bibliotecária dedicada, tem alguns poucos amigos e no momento está se preparando para seu casamento. Mas, os mais atentos podem perceber que por mais que pareça um casamento perfeito, Sloane não é completamente feliz. Ela está apenas aceitando o que é mais conveniente em sua vida. 

Até que um dia, ela se depara com o maior desafio de sua vida. Um senhor idoso passa a frequentar a biblioteca sempre no mesmo horário após ter conhecido Sloane. Arthur pode parecer desprezível e sempre engata discussões literárias fervorosas com Sloane, embora Matteo, o colega de trabalho de Sloane literalmente morra de medo do idoso, parece que a maneira deles, Sloane e Arthur, gostem dessas interações, por mais que pareçam discussões de inimizades. 

Então, um dia Arthur não aparece no horário de sempre, mas fica cada vez mais preocupante quando passa dias e ele não retorna mais a biblioteca. Mesmo que sua chefe proíba Sloane de procurar Arthur, pois é contra as regras da biblioteca, obviamente ela infringe essa lei e vai até a casa de Arthur. Então ela conhece a vizinha dele Maisey, que a informa que houve caos na casa de Arthur envolvendo ambulância, uma ida ao hospital e o retorno ao lar com enfermeiras saindo aos prantos do local. 

Sloane então acaba perdendo o emprego na biblioteca e mesmo que contra a sua vontade, Arthur a deixa ficar em sua casa de olho nele enquanto ela arruma seus milhares de exemplares de livros espalhados pela casa. Maisey passa a frequentar a casa trazendo comida para os dois e descobrem um neto de Arthur que passava horas do lado de fora observando a casa do avô. Sloane então cria um Clube de leitura e essas quatro pessoas completamente diferentes passam a conviver juntos. Mais tarde, Matteo passa a participar também, mesmo que morra de medo de Arthur, pois Sloane o recrutou principalmente por ele ter sido enfermeiro. Cada uma dessas pessoas guarda um medo ou trauma, que os torna solitários e consequentemente se protegem sendo quem são. Mas por dentro, cada um tem um brilho próprio e podem revelar ser muito mais do que aparentam. 



Minhas divagações finais 

Gostei muito do modo de leitura, apresentando a visão de cada personagem por vez, e cada início do capítulo do personagem é como a carteirinha de biblioteca com o nome dele. Inicialmente achei a Sloane uma personagem sem graça, por não ter objetivos sólidos em sua vida. Ela só ia se casar porque era algo já confortável em sua vida. A família do noivo praticamente decidia tudo por ela. Então de início, me desanimei com essa personagem. 

Até Arthur aparecer. No entanto, achei meio exagerado a obsessão dela de querer procurar o endereço de Arthur, mas, depois que ela adentrou o mundo frio dele, as coisas foram ficando mais divertidas. Cada personagem tinham um problema particular, mas com certeza o pior de todos foi o da Maisey. Achei terrível como a filha a tratava, mas entendi um pouco depois que Arthur pontuou algumas coisas. No entanto, é muito triste para uma mãe, que um filho seu fale coisas e faça coisas desagradáveis como a filha da Maisey. Ela poderia ser enxerida e se intrometer na vida de Sloane e Arthur, mas acho que não merecia ser tratada daquela forma. 

O passado de Arthur diz muito sobre quem ele acabou se tornando e apesar de negar a presença de todos em sua casa, no fundo ele estava amando a companhia. E o encontro inesperado de seu neto e de Sloane? Foi no mínimo cômico e depois insuportável como ele a tratava, sendo óbvio a quem ele puxou. Mas, quem não acabou desejando um romance entre eles. 

Com certeza o melhor personagem depois de Arthur, foi Matteo. Seu relacionamento com a mãe era no mínimo estranho. Mas seu medo dos ataques de mau humor de Arthur eram hilários. 

Peguei algumas referências de leitura e o mais inesperado de todos foi com certeza Anne de Green Gables. Eu achava que seria muito infantil mas felizmente é uma leitura muito agradável. Não me admira todos gostarem desse livro. 

Participar de clubes de leituras deve ser muito interessante, mas não conseguiria ler sob pressão e sentiria vergonha de expor algo negativo ou algo que não tenha entendido. Mas achei esse clube muito diversificado e divertido. 

Para quem não dava muito para essa leitura, terminei maravilhada. E acabei com mais títulos para minha infinita lista de livros para ler. 

Nota 10/10


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