quarta-feira, 6 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Twisted Metal - Divagando Sempre

 

Olá amigos divosos. Hoje trago essa série completamente insana. Curta e compartilhe. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em um mundo pós-apocalíptico, um leiteiro, John Doe, faz entregas aqui e ali, entre as cidades muradas, onde criminosos foram exilados em uma terra sem lei. Fazendo uma entrega para Nova São Francisco, John é requisitado para se encontrar com Raven, a líder do local. Como a reputação de John é incrível por ter sobrevivido até agora, sozinho e sempre finalizar suas entregas, Raven lhe dá uma missão de atravessar o país atrás de um pacote misterioso. Caso finalize a missão, ele tem passagem segura para permanecer em Nova São Francisco com direito a uma casa só para ele. Depois de experimentar coisas há muito esquecidas como um bom banho, descansar em uma cama e comer comida de verdade, John aceita a missão. 

No caminho, ele encontra Quiet, uma mulher silenciosa mas com muito rancor no coração. Depois de tentarem se matar e de enfrentarem Sweet Tooth juntos, decidem que é melhor agirem como parceiros. Viajando juntos agora, eles compartilham informações e John descobre então que Quiet procura pelo Xerife Stone, que em uma emboscada, fez seu irmão tirar a própria vida para salvar a dela. Por sua vez, John conta sobre sua preciosa entrega onde ao finalizá-la, poderá ter uma vida tranquila na cidade. 

Embora os dois tenham objetivos diferentes, eles encaram tudo juntos, apesar de um trair o outro, um deixar o outro para trás, e assim sucessivamente até concluírem as missões. 










Ano de lançamento 2023

Temporada 1 episódios 10

Elenco Anthony Mackie, Stephanie Beatriz, Joe Samoa, Neve Campbell, Thomas Haden Church, Mike Mitchell, Tahj Vaughans



Trailer 





Minhas divagações finais 

Eu assisti mais pelo Anthony e pela Stephanie. Dois atores que conheci em mundos totalmente diferentes. Ele, pela Marvel e ela, pela série Brooklyn 99. Anthony da vida a John, um leiteiro que vive com seu precioso carro que ele chama de Evelyn. John faz entregas pelo país mas nunca tem ponto fixo, ou seja, sua casa é  seu carro. Até que um dia ele é convidado para entrar em uma das maiores cidades e conhece Raven. Qualquer um veria que teria algo errado naquele local. Em um mundo pós-apocalíptico ser recebido bem e ainda conseguir um trabalho onde se realizasse com sucesso pudesse morar naquela cidade? Com uma líder boazinha, simpática e toda sorriso? Eu desconfiaria. Ainda bem que John que não chegou a descobrir o que era a entrega. Nem eu esperava por aquilo. 

Já Quiet, em comparação a John, pode-se dizer que teve uma vida miserável. Quando consegue a liberdade com seu irmão, dão de cara justo com o Agent Stone. O que ele fez com ela e seu irmão, acarretaria em sua perseguição cega e cheia de ódio atrás dele. Até que seu caminho cruza com John. Embora no início os dois não se deem bem, um traindo o outro, deixando para trás, no fim, eles acabam gostando um do outro. 

A história do Agent Stone é típica do cara que tentava impor a lei, mas era ridicularizado, até que quando o caos estourou, depois de ser enganado e passar dias lamentando sua vida medíocre, ele enfim se tornou esse ser temido e psicopata. Reuniu uma equipe tão diabólica quanto ele e saía limpando as ruas contra os fora da lei que não respeitassem a ordem imposta por ele. Mas no quesito loucura, ninguém supera Sweet Tooth. Esse com certeza é o personagem mais louco de toda a série. E o modo como ele se alia a Stu, um policial que foi traído pelo amigo e que passou por maus bocados, até ser salvo por Sweet Tooth e acabar seguindo ele. A jornada de Stu também é bem cômica. 

Apesar de tudo que viveram, perderam e conheceram, todos os envolvidos no final, se encontram na perseguição contra Stone. Mas quando John consegue finalizar sua entrega, Quiet não pode entrar na cidade. O que foi bem injusto mas Raven foi esperta. Com certeza Quiet enxergaria coisas que o afoito e inocente John não percebeu. E John é bem maleável quando se trata de descobrir mais sobre seu passado. Esse mistério com certeza é sinistro, em vista que ou Raven está blefando sobre ter conhecimento sobre a família dele ou John é uma peça chave importante dessa história toda. Fora que Neve Campbell cansou de ser perseguida por um homem mascarado e agora decidiu ser do mal. Sempre gostei dessa atriz, não importa seu papel. 

A série é baseada no jogo de mesmo nome, que eu confesso, nunca ouvi falar. Mas pelo que me falaram, o jogo não é tão elaborado quanto a série. Mas a série apesar das loucuras bizarras, foi bem interessante. 


Nota pessoal 10/10

terça-feira, 5 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Murder Drones - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa animação indicado pela minha filha. Curtam e compartilhem. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um colapso do núcleo planetário extermina toda a população humana do planeta, deixando apenas os drones trabalhadores para trás. Eventualmente, um trio de drones assassinos são enviados ao planeta para exterminar os drones trabalhadores, que se refugiaram em um bunker trancados por portas especiais, fabricados por Khan. Uzi, sua filha, está trabalhando em uma arma especial e precisa de algumas peças que provavelmente só encontrará fora do bunker. Quando ela sai, acaba encontrando um dos drones assassinos e assim que consegue encontrar a peça que falta para sua arma, testa no drone que vem a se chamar N. Ele faz parte do trio de assassinos juntamente com V e J. N é avariado pela arma de Uzi e perde parte de suas memórias, chegando a confundi-la com um novo companheiro de equipe. 

J restaura N e Uzi foge. N consegue se infiltrar no bunker mas não mata Uzi quando vê que seu pai a abandonou para proteger os outros sobreviventes. Eles impedem a destruição da colônia destruindo J e resgatando V. Uzi decide ir embora do bunker com N. J se transforma em um verme sobrenatural que mata vários drones trabalhadores. Uzi ao ficar sabendo retorna ao bunker. Investigando com N, descobrem um programa de reinicialização chamado Solucionador Absoluto que Uzi achava que J estava usando, mas o programa que estava a  controlando. Percebendo a natureza dos drones assassinos, Uzi retorna para Khan ignorando N. 

Doll, uma colega de classe de Uzi que fala russo, desconfia que V foi responsável pela morte de seus pais e planeja sua vingança no baile de formatura. Uzi e N se reconciliam e tentam impedir Doll e V de destruírem o bunker. Na tentativa de descobrir mais sobre sua mãe, Uzi acaba contaminada e adquirindo asas e uma cauda parecida com a dos drones assassinos. Incontrolável, ela ataca seus colegas até N conseguir trazê-la de volta, impedindo que V a destrua, pois acredita que Uzi foi possuída pela Cyn, que foi um drone trabalhador defeituoso que trabalhava para uma humana chamada Tessa. Cyn quer destruir o planeta e Uzi e seu amigos vão tentar impedir. 











Ano de lançamento 2021

1 temporada 8 episódios 



Trailer 





Minhas divagações finais 

Confesso que de início, achei a história meio confusa. Mas depois de ler o resumo dos capítulos, foi fazendo mais sentido. Como os episódios são curtos e frenéticos, as vezes me confundia entre os personagens, o que eram e o que queriam. A única coisa óbvia, era que o planeta havia sido destruído e os humanos extintos. Os robôs sobreviventes se refugiaram em um bunker fortificado para se protegerem de robôs assassinos programados para eliminar os sobreviventes. 

Dentre esses sobreviventes, existe um robô chamado Khan que constrói as portas que protegem o bunker. Tem uma filha rebelde chamada Uzi, que ao sair do bunker para procurar uma peça para sua arma, acaba atraindo os drones assassinos para lá. Mas sua maior decepção é quando seu pai a abandona para proteger a colônia. Ela passa um tempo com N, o primeiro drone assassino que conhece, mas depois que ver a natureza desses robôs, ela volta para casa. Inicialmente N parecia ser devoto a V, mas após conhecer Uzi, claramente ele ficou encantado por ela. 

Eu sempre confundia Uzi e Doll no início. A não ser quando Doll falava, porque era russo. Doll tinha uma missão de vingança contra os drones assassinos e apesar de sua história confusa, acho que ela foi a melhor personagem para mim. Tirando seu sacrifício. N é aquele tipo de personagem que não tem como você odiar. 

Parece confuso porque a sequência dos episódios não tem explicação. De repente Uzi está na mente de N e V na tentativa de descobrir mais sobre as memórias perdidas de N. Mas não tem introdução nem explicação, já está ali acontecendo. Assim como do nada, aparece N, V e J trabalhando para personagens que são vultos. Até eu entender o significado de tudo, já tinha outro episódio caótico na sequência. Mas o contexto é basicamente fácil de compreender. 

Uma comunidade de robôs sobreviventes escondidos em um bunker. Do lado de fora, um local frio e destruído onde drones assassinos caçam suas próximas vítimas. O caos só começa porque Uzi saiu do bunker e atraiu os drones. Muitas questões permeia minha mente nessa história. Mas são questões que provavelmente não tem respostas, porque geralmente nessas histórias, as coisas só acontecem, sem um sentido mais significativo. 

Mas não dá para negar que a animação é surpreendente. De uma série para o YouTube, conquistou tantos fãs que foi parar no catálogo de streaming da Amazon Prime. Parece infantil por ser robozinhos, mas a violência e o ambiente sombrio, ja diz tudo. 

Eu, particularmente não gosto de robôs. Nem de IA. Nem de robôs com IA. Mas, essa animação superou minhas expectativas. Indicado pela minha filha que ama essa série. Talvez seja necessário ver mais de uma vez ou ler mais sobre para entender bem a história. Mas tirando isso, é sinistro e divertido. As vezes tem momentos bizarros como Uzi e N tentando descobrir um toque de mão especial enquanto V luta pela vida atrás deles. Embora seja cômico. 

Mas nada supera a história da mãe da Uzi. Que é trágica e depois cômica, no modo como ela viveu esse tempo todo e reaparece na vida de Uzi. Agora, confesso que Cyn, Solver, J, Doll, é tudo meio confuso ainda para mim. Mas, nada que mude minha opinião da série. Foi fenomenal. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] A esposa do meu marido (Japão) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos dorameiros. Hoje trago a versão japonesa de A esposa do meu marido. Divirtam-se.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Misa está internada no hospital enquanto luta contra um câncer. Sua única visita é Reina, sua única amiga dos tempos de escola. Seu marido Tomoya nem se dá ao trabalho de visitá-la. No entanto, ao receber permissão para voltar para casa durante um dia, mesmo cansada e com dores, ela faz uma surpresa ao seu marido. Mas, ao chegar em casa, ela surpreende Tomoya e Reina dormindo juntos. Ao seguir uma furiosa discussão, Misa é jogada do prédio e morre. 

Ao acordar, para sua surpresa, ela voltou dez anos no tempo. Percebe aos poucos que as coisas que lhe aconteceram ainda vão acontecer, a não ser que ela possa mudar seu destino. Tudo começa quando ela lembra algumas coisas que lhe aconteceram e ao evitá-las, a má sorte vai para outra pessoa. Como exemplo, o diretor Wataru ter se queimado com água quente em seu lugar. Então, Misa passa a planejar que Reina e Tomoya se casem e assim Reina fique doente em seu lugar. 

Conforme Misa vai avançando com seu plano, ela acaba recebendo a ajuda indiretamente de Wataru, que além de ter uma história ligada com ela na época da faculdade, ainda guarda um segredo. 














Ano de lançamento 2025

1 temporada 10 episódios 

Elenco Takeru Sato, Fūka Koshiba, Sei Shiraishi, You Yokoyama



Trailer 





Minhas divagações finais 

Bom, para quem me acompanha já sabe que um dos principais motivos que me levaram a ver esse dorama, foi obviamente Takeru Sato, meu eterno Samurai X. Não é novidade que fazer adaptações de animes e tals seja perfeito para ele. Embora, com exceção do Samurai X que era uma espadachim, de resto, a maioria de seus personagens é sempre alguém rico e frio. Mas enfim, é um excelente ator. E também essa é uma versão japonesa do K-drama A esposa do meu marido onde a protagonista é interpretada por Park Min-Young. Apesar das adaptações terem o mesmo título e contexto, há muitas diferenças e a versão japonesa foi mais resumida, já que contém apenas 10 episódios dos 16 da versão coreana. Mas nada que interfira na história. 

Misa, sempre foi submissa a Reina, sua melhor amiga desde crianças. Cresceram juntas e tudo que Misa possui, foi Reina quem deu. Até Tomoya, o marido de Misa, foi Reina quem incentivou o casamento, pois na época namorava outro sujeito. No entanto, muitas coisas aconteceram nesse período, mas Misa só percebeu que levava uma vida extremamente ruim e triste, quando doente, pegou a traição de Tomoya e Reina. Aproveitando os últimos momentos de vida de Misa, Reina confessa coisas horríveis sobre sua amizade com ela e Tomoya mostrando o homem egocêntrico e canalha que sempre foi, diz que só estava atrás de seu dinheiro. Com isso em mente, eles atiram Misa do prédio e ela morre. 

Arrependida de toda sua vida, ela só queria uma chance de recomeçar e ser feliz. E então, quando acorda, para sua surpresa, ela descobre estar 10 anos mais jovem e que voltou 10 anos no tempo, antes de se casar com Tomoya. Seu primeiro contato com alguém do passado foi Wataru, o diretor de seu trabalho, que ela acaba esbarrando mais vezes até descobrir depois, que ele tem ligação com ela desde a época da faculdade. 

Na versão coreana, como o chefe aparece de repente e eu não tinha entendido direito o contexto de sua parte na história, confesso que havia acreditado que era o pai dela que havia voltado na forma de outro homem para ajudá-la com sua vingança. Depois que fui perceber que não poderia ser isso, já que o intuito era fazer a protagonista ser feliz encontrando alguém melhor que seu marido narcisista. E em comparação entre o casal de inimigos, na versão japonesa, achei o marido e a amiga muito mais terríveis. 

Não me recordo se revelaram também a história de vida da amiga traidora, mas na versão japonesa quase no final, mostra como Reina vivia quando criança e talvez por isso, tenha se apegado a Misa e tornado sua vida esse inferno. A infância de Reina foi triste? Com certeza, mas se ela tivesse gasto toda essa energia que usou para fazer mal a Misa em ser outra pessoa, com certeza teria tido uma história diferente. Potencial ela tinha para conquistar tudo o que quisesse. Mas seu egoísmo e obsessão pela Misa, só levaram a sua destruição em qualquer vida que vivesse. 

Tomoya era folgado e tinha uma mãe completamente assustadora. Nem mesmo ele ia contra as ideias loucas da mãe. Mas com certeza ele foi mimado, egocêntrico e só percebeu o mal que causou a Misa, quando Reina já enlouquecida, tentou matá-lo. Não lembro se na versão coreana foi assim. Mas se Reina e Tomoya conseguiram me fazer sentir ódio e nojo deles, então os atores fizeram um excelente trabalho de interpretação. 

E claro, apesar de não me lembrar de já ter visto Fūka Koshiba em algum lugar, achei que ela entregou uma excelente personagem. Embora, mesmo querendo ser durona, ainda mantinha a aura de fofinha. Já Park Min-Young nesse quesito, acho que arrasou bem mais. Ela conseguia manter expressões doces quando precisava e completamente más na sua jornada de vingança. Mas também não dá para comparar, uma vez que amo o trabalho dessa atriz. Já Takeru Sato dispensa apresentações né. Embora depois de tantos doramas interpretando o mesmo tipo de papel, já é bem previsível o que fará em seguida. Ainda acho que o melhor de todos seus trabalhos, foi interpretar Samurai X. 

De qualquer forma, li em algum lugar alguém dizendo que Misa não precisava de um homem ao seu lado para ajudá-la com sua vingança. Como assim? Claro que precisava. Wataru apareceu em situações completamente necessárias. Se fosse para ela seguir seu plano de vingança sozinha, seria possível sim, mas o intuito não era também ter alguém confiável ao seu lado? Embora como foi mais resumida, faltou mais exploração dentro do trabalho, onde a protagonista sofreria nas mãos da amiga mas visto na época antes da morte, não parecia maldade, mas agora, visto por um olhar diferente, dava para a protagonista se proteger mais. Assim como o episódio do encontro entre ex alunos, na versão japonesa ficou meio fraco a compreensão do medo da protagonista ir a reunião, sendo que na coreana a história foi bem mais extensa, com explicações detalhadas e solução mais que satisfatória. 

Mas, o que mais me surpreendeu em tudo mesmo, foi o primeiro beijo de Misa e Wataru. Minha gente, Takeru Sato, o que foi aquele beijo? Geralmente em seus filmes, ou não tem beijo ou é aqueles selinhos sem graça mas que esperamos o dorama inteiro para ver. E dessa vez, foi mais que um selinho. 

Mas no geral, a história continuou mantendo a essência que foi o ódio pelo marido e a amiga e a confiança entre Misa e Wataru. A compreensão de Misa que se não fosse pela Reina ela poderia fazer amizades e ser feliz, quando na outra vida não tinha isso porque Reina envenenava as pessoas contra Misa sem ela saber. Fazia Misa se vestir horrivelmente e aos poucos se alimentava da infelicidade da amiga, que ao seu ver, tinha a vida pior do que a dela. 

Enfim, foi intenso como a versão coreana e tão boa quanto. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

domingo, 3 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Retrato de um assassino - Jack o estripador: caso encerrado - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Ao contrário do que Cornwell acredita, para mim, a identidade de Jack ainda continua sendo um mistério. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Patrícia Cornwell, escritora de livros policiais, acredita ter desvendado um dos maiores mistérios do mundo do crime: a identidade de Jack, o estripador. Com as técnicas modernas de investigação, Cornwell analisa os crimes, reconstrói o ambiente londrino onde as vítimas foram assassinadas e conclui que o assassino seria um pintor inglês chamado Walter Sickert, que nasceu em 1860 e morreu em 1942. Apesar das dificuldades dado ao tempo transcorrido, Cornwell utilizou buscas de DNA pelas cartas de Jack enviadas para a polícia as comparando com cartas escritas pelo pintor Sickert. Como as sequências de DNA mostraram resultados semelhantes e como a escritora também encontrou coincidências marcantes entre os perfis psicológicos entre o assassino e o pintor, ela acredita ter desvendado o mistério de Jack, o estripador. 



Ano de publicação 2003

Páginas 358

Autor/a  Patrícia Cornwell



Minhas divagações finais 

Não nego que não me atentei a ler a Sinopse do livro, apenas imaginei uma história sobre Jack o estripador. Eis então que me deparo com a autora afirmando que descobriu a identidade do assassino. Quando li essa afirmação, fui pesquisar se o livro seria ficção ou não. E também aproveitei para procurar alguma notícia que eu não tinha visto sobre a descoberta oficial de Jack. Como não encontrei nada, as páginas seguintes que li, foi pura tortura. 

Que Cornwell seja famosa por escrever livros policiais, talvez tenha utilizado esse caminho para tentar recriar o que se passou naquela época, com relatos e informações repetitivos, já que se ela fez uma pesquisa intensa e procurou nos documentos existentes essa história, qualquer lugar na Internet hoje em dia pode ser encontrada então. Na minha opinião, o que ela fez, foi apenas transformar suas pesquisas em um livro histórico completamente chato e monótono. Eu terminei na força do ódio literalmente. 

Se ela explica o que a levou a escrever sobre esse caso, já não me recordo. Achei ela muito convencida ao afirmar que com certeza Sickert era Jack o estripador. Mesmo que ela tivesse certeza, mesmo que todas as provas que reuniu apontassem para o pintor, teria sido mais humilde de sua parte se conduzisse o livro de modo que dissesse que suspeitasse do pintor. Em vários capítulos ela já nomeava o assassino como Sickert e se referia sempre como Sickert. Isso me atrapalhou de admirar seu tempo gasto em pesquisas e aceitar sua suposição do assassino. Em todos os lugares que procurei sobre a possível identidade de Jack, se tinha alguma referência a Sickert, era somente pelo livro escrito de Cornwell. Fora isso, acredito que ninguém jamais associou o assassino com o pintor. Devido ao tempo, não sei qual seria a gratificação em desvendar esse mistério a não ser os holofotes. 

O que ficou claro nessa leitura, foi apenas que naquela época, investigações criminosas eram muito precárias. Mesmo que não existisse as tecnologias atuais, o instinto policial de procurar suspeitos, de preservar corpo de vítima e locais de crimes, não existiam. Era uma depravação de perdas de pistas e suspeitos e ainda mais óbvio que pelas vítimas serem prostitutas, ninguém de fato estava preocupado em capturar o assassino. Acho que ficou apenas a curiosidade mórbida de descobrir quem foi esse assassino que conseguiu zombar da polícia por décadas e continua um mistério até hoje. 

Não acredito que seja Sickert porque seria fácil demais. Se Jack queria notoriedade mandando cartas para a polícia chamando a atenção do fato de ter estado próximo e ninguém o viu, por que se esconderia atrás da imagem de um pintor perturbado. Eu acredito que ou ele foi preso por outro crime e morreu na prisão, ou teve uma morte repentina e seus segredos foram com ele. Tenho certeza que se fosse Sickert o assassino, por ter vivido até 1942, algum detalhe teria deixado para trás que revelasse ser Jack, mais preciso do que personalidade semelhante ou suas pinturas macabras. 

Enfim, não conhecia essa escritora e nem me chamou atenção ler seus outros livros. Como eu disse, se ela tivesse escrito de forma que apenas suspeitasse que Sickert fosse Jack, eu teria aceitado mais. No entanto, não consegui ler já aceitando Sickert na pele do assassino. Talvez se gostar da autora de outros trabalhos e manter a mente aberta, você possa apreciar a leitura. Já eu, só perdi tempo e achei pior que site qualquer que fala sobre o criminoso. 


Nota pessoal 0,5/10

[Resenha/crítica pessoal] Assassinato na família (Cara Hunter) - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa história que li mas não achei grande coisa, pois seu formato de leitura foi muito diferente do qual estou acostumada. Apesar que o culpado no final, para mim foi surpreendente. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 2003, Luke Ryder foi encontrado morto no jardim de sua casa onde morava com sua esposa e três enteados. Apesar das longas e exaustivas investigações, ninguém foi indiciado e o caso seguiu sem solução. Guy Howard, tinha dez anos quando seu padrasto foi encontrado morto. Agora, vinte anos depois, ele vai transformar sua história em uma série investigativa. O produtor Nick Vincent, reuniu especialistas no campo de investigação para revisitar o crime e tentar identificar o culpado. Os participantes são:

Alan Canning, inspetor detetive aposentado 

Mitchell Clarke, jornalista que cobriu o caso na época 

Hugo Fraser, advogado criminalista

Dra. Laila Furness, psicóloga forense

JJ Norton, investigador de cena de crime

William R. Serafini, detetive de polícia de Nova York, aposentado 

A série conta com sete episódios acompanhando a equipe reexaminando depoimentos originais, tornam a entrevistar testemunhas e coletar depoimentos dos familiares. No entanto, o que ninguém esperava de fato, era que após tantos anos, eles realmente fossem descobrir o que realmente aconteceu. 


Ano de publicação 2025

Páginas 512

Autor/a Cara Hunter 



Minhas divagações finais

Quando se trata de livro investigativo, geralmente eu amo. Porém, o formato desse, foi escrito de modo que eu acho que funciona melhor se for em filme, no livro achei as aberturas de cada episódio muito repetitivo e no início foi muito confuso para mim. Não conseguia acompanhar quem era quem, me confundia nos personagens. Só para lá da metade que começou a fazer sentido. 

Primeira questão sempre e infelizmente tudo a partir daqui contém SPOILERS : para que o culpado iria começar uma investigação em um caso de 20 anos que nunca foi solucionado? Sempre acaba em tragédia. E ficou bem claro no caso, que as investigações do passado foram completamente rasas, se nem conseguiram descobrir que a vítima em questão, nunca foi quem dizia ser. 

Para começar, Luke Ryder nem era seu nome verdadeiro. Conseguiram descobrir que o impostor usava esse nome por anos, mas o verdadeiro Luke já era falecido. Como Luke conseguiu esse nome, foi uma busca interessante atrás dessa informação. 

A maior questão era sobre como ninguém viu ou ouviu nada, até encontrarem Luke morto. Durante a leitura tive meus suspeitos e sempre sou enganada. Jamais, suspeitei do verdadeiro culpado. No entanto, apesar de poder parecer óbvio, não consegui chegar a essa conclusão pois acho que faltou muita informação sobre a família. Como o formato do livro parecia mais um roteiro de filme, faltou trabalhar muita coisa aqui. Quando cada um se reunia para a exibição do episódio e expor o que haviam descoberto, não nos era mostrado como eles conseguiam essas informações. 

Para se chegar no culpado, foi preciso descobrir o envolvimento das enteadas na época, que esconderam algo e só foi revelado no programa. Ainda assim, elas eram culpadas por encobrirem o verdadeiro culpado. O modo como a leitura foi conduzida, não é meu gênero, por isso tive dificuldades em prestar atenção. A psicóloga Laila era muito suspeita desde o início. Embora tivesse algo relacionado ao Luke, não era possível que ela tivesse cometido o crime. O inspetor Canning era meio insuportável as vezes. 

Mas enfim, tinha muito potencial de ser uma história incrível, mas se fosse escrito de outra forma. Apesar do mistério ter sido bem resolvido, poderia ter sido melhor. 


Nota pessoal 6/10

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