terça-feira, 21 de outubro de 2025

[Review/crítica pessoal] Confinado - Divagando Sempre

 

Olá Divosos do terror. Hoje trago essa história claustrofóbica porém meio sem graça. 






A HISTÓRIA 

Eddie, endividado, precisa de dinheiro para pagar sua vã e continuar seus bicos, além da responsabilidade de pegar sua filha na escola, que acaba sempre se atrasando a decepcionando. Sem ninguém para lhe emprestar um dinheiro, ele parte para o roubo. Em um estacionamento ele vê um carro de luxo e ao tentar abrir a porta, vê que estava destrancada. Sem desconfiar de nada, entra no carro e passa a procurar por dinheiro ou objetos de valor. Não encontrando nada, tenta sair do carro, mas percebe tarde demais que ficou trancado ali dentro. 

Os vidros do carro são escuros para quem vê de fora, então, por mais que gritasse por ajuda, ninguém o escutava ou via ele ali dentro. Ele passa a receber ligações de um número desconhecido vindo do carro mas ele tenta ignorar o máximo que pode, até que ao atender a ligação, é o dono do caro quem está ligando. Eddie então se vê preso no carro, tendo a única companhia, esse senhor psicopata que o deixa passando fome, sede, mexendo com seu psicológico e afirmando ser uma espécie de justiceiro contra ladrões como Eddie. Mesmo implorando para entregá-lo à polícia, o estranho que vem a se chamar William, afirma que a justiça é falha quando se trata de situações como essa e ele decidiu resolver a sua própria maneira. 









Ano de lançamento 2025

Duração 1h 35m

Direção David Yarovesky

Elenco Bill Skarsgård, Anthony Hopkins 



Trailer 





Minhas divagações 

Juntaram o It e o Hannibal no mesmo filme, mas ainda assim fracassou. Fora que ainda parece ser um remake de um filme argentino se não me engano e ainda parece ter uma versão brasileira. A premissa sempre parece interessante, mas com o desenrolar da história, vai ficando desgastante e meio desesperador para sua conclusão. 

Eddie, por estar endividado, escolhe o caminho mais fácil que seria roubar. Em nenhum momento ele achou estranho um carro de luxo, no meio de um estacionamento pobre estar destrancada? Não achou suspeito um carro desse porte estar justo ali, destoando de tudo ao redor? Nos dias que Eddie ficou preso ali, ninguém mais teve curiosidade com o carro? O único curioso foi somente ele? 

Até conhecermos o dono da voz pessoalmente, ficava o mistério de seus motivos para prender Eddie. Infelizmente, ele foi apenas um azarado que caiu na armadilha do milionário que após passar por várias falhas no sistema judicial, achou que tinha o direito de fazer justiça com as próprias mãos. Mas, como ele poderia se dar por satisfeito, impondo sua justiça, a apenas ao Eddie? Inicialmente eu pensei que alguém havia armado isso para ele. Não suspeitei que foi uma armadilha para o primeiro ladrão que tentasse roubar o carro. 

Não há como negar que o que Eddie passou dentro do carro tenha sido no minimo claustrofóbico e desumano, no entanto, é como se dissessem que fez por merecer, já que estava roubando algo que não lhe pertencia. Me fez lembrar do filme do Willem Dafoe, Inside, onde ele tenta roubar um apartamento e fica preso ali. Ele não recebe ligação dos proprietários, mas como o local tinha sistema automático de ar condicionado e tals, ele passou por maus bocados também, embora o espaço fosse bem maior do que um carro. 

O que tirou um pouco do suspense, foi William ter aparecido pessoalmente na frente de Eddie, entrado no carro e ter dirigido com ele ali. Qualquer coisa poderia acontecer e dar errado nessas condições para qualquer um deles. Eu não conheço a versão original, então só posso avaliar o que vi nesse filme. Skarsgård se entregando na atuação como sempre, no entanto, a história perde um pouco a força no meio do caminho e até chegar a conclusão final já estamos decepcionados. Se eu esperava mais? Talvez. O que eu esperava de fato? Não sei dizer. Aqui, minha criatividade não foi muito além, pois não tive muitas expectativas desde o início. William poderia ter decidido fazer muitas coisas com Eddie, mas suas escolhas foram para lá de duvidosas. 

Enfim, mais um terror que não acho que seja de fato terror. 


Nota pessoal 6/10

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