sábado, 6 de agosto de 2022

[REVIEW] Pacto brutal- o assassinato de Daniella Perez - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2022)




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Daniella Perez, 22 anos, foi brutalmente assassinada. Filha de Glória Perez e casada com Raul Gazolla, estava conquistando o público com sua atuação e carisma. Até que no dia 28 de dezembro de 1992 seu corpo foi encontrado. Assim se inicia a investigação de um dos crimes que mais chocou o público brasileiro nos anos 90. 












Minha análise e impressões pessoais. 

Quando esse crime aconteceu, eu estava entrando na adolescência, lembro que na época foi uma história  chocante, principalmente depois que foram encontrados os assassinos. Várias teorias surgiram  em torno dos motivos, mas como eu era muito jovem, só via uma linda atriz que foi assassinada. Como era filha de uma grande escritora de novela, a mídia criou uma verdadeira novela em torno disso. 

Daniella e Guilherme faziam a novela na época, De corpo e alma, interpretando o casal Yasmin e Bira. Se eu me lembro dessa novela? Infelizmente não. Sei que era para ela terminar com o Fábio Assunção. Deixei de ver novela já tem uns bons anos aí, mas alguns atores e atrizes que deram entrevistas e eram amigos de Daniella e Raul, ainda reconheci nomes como Eri Johnsson, Maurício Mattar, Claudia Raia, Fábio Assunção, Cristiana Oliveira... Se as circunstâncias fossem outras, teria amado revê-los. 

Acho que rever esse crime sob a perspectiva de Glória é surreal. As fotos do corpo de Daniella são chocantes. Acho que se eu visse um corpo assassinado brutalmente daquela forma pessoalmente, eu teria desmaiado ou botado o que tivesse no estômago pra fora na hora. Ao mesmo tempo que fascina, também gera desconforto. Imaginar aquela pessoa viva, sua família, seus amigos, seus sonhos e estar jogada em um local daqueles? Horrível demais. 

Me lembro das versões de Guilherme dizendo que Daniella que o assediava e sua esposa Paula por ciúmes a matou. As notícias giravam em torno disso, tanto que eu nem lembrava que ela era casada com Raul. Acho que tanto naquela época, como hoje em dia, o machismo ainda persiste quando se trata de mulheres assassinadas. Mesmo nós sendo as vítimas, a culpa ainda é inteiramente nossa. 

Já vi muitos documentários sobre crimes, mas esse é o primeiro que vi que eu vivi aquele momento, que eu conheço a história porque acompanhei quando aconteceu. Mesmo que fosse muito jovem, lembro da repercussão do caso, do embaralhamento das notícias, do mistério dos motivos do casal ter matado Daniella, da divisão do público quando se achava que Daniella teve um caso com Guilherme. 

Mas não é nossa história, não é da nossa família, então, embora seja um caso marcante e inesquecível, você ainda segue com sua vida. Tanto que eu nem sabia que o casal, Guilherme e Paula foram soltos. A justiça nesse país realmente não existe. Claro, nada traria Daniella de volta, mas deixar dois psicopatas a solta? É como dizem, existe o perdão quando existe o arrependimento e daí a credibilidade de que a pessoa possa mudar. Mas no caso desses dois, que foram movidos pelo ego e mentiram o tempo todo? Que não mudaram nada, nunca mostraram arrependimentos nem pediram perdão? Quem em sã consciência se relacionaria com pessoas assim? Você vai lá, mata alguém e depois vira pastor? Realmente a vida não faz sentido.

Avaliando tecnicamente foi o melhor documentário de crime que vi até hoje. Chocante, emocionante, injusto... A produção foi perfeita. As músicas, a abertura, as entrevistas, as imagens antigas, as fotos chocantes do corpo de Daniella. Mas emocionalmente falando, te deixa um vazio, um aperto no coração, quantas pessoas tem suas vidas interrompidas por motivos bárbaros como esse e no final os assassinos saem impunes? Enquanto os assassinos vivem suas vidas, a das vítimas ficaram estacionadas, congeladas no tempo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Gilbert Grape aprendiz de sonhador - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 1993) 


Sinopse 

Desde a morte do pai, Gilbert Grape é o responsável pelo sustento da família e pelo irmão caçula, já que sua mãe sofre de obesidade mórbida e de depressão. Mas Grape conhece uma jovem que lhe mostra a possibilidade de uma nova vida.



Minha versão 

Gilbert conta sua história de como ficou responsável por sua família após a morte do pai. Mas quem lhe dá mais trabalho é seu irmão Arnie, que tem problemas mentais. Os médicos não deram muito tempo de vida para Arnie, mas ele agora estava para completar 18 anos. Gilbert ainda tem mais duas irmãs e sua mãe que ficou obesa e depressiva após a morte do marido. Gilbert não tem motivações na vida, a não ser cuidar exclusivamente de Arnie, o que as vezes também o deixa louco. Até conhecer uma jovem que viaja de trailer com sua avó que parou ali porque seu carro quebrou. 












Minha análise e impressões pessoais 

Johnny Depp e Leonardo DiCaprio como vocês nunca viram. Johnny ainda fazia um personagem normal hahaha e Leonardo arrasando desde jovem, na verdade sempre achei uma de suas melhores atuações. Sempre guardei esse filme com muito carinho nas minhas lembranças. Espero não me decepcionar vendo depois de tantos anos, agora sob um olhar mais maduro. Esse filme me lembro com bastante detalhe, porque o final também havia sido marcante e triste para mim. 

Era anos 90, uma cidade minúscula, a mãe de Gilbert era motivo de piada pela obesidade, hoje em dia já não é algo chocante. Pensava que Arnie sofreria mais, mas com Gilbert sempre o protegendo, o único que faria mal seria o próprio Arnie, uma vez que não tinha muita noção do perigo. 

Fiquei chocada quando me lembrei do caso que ele tinha com uma mulher casada, ainda bem que conheceu a Becky hahahah pelo menos ela tinha paciência e gostava do Arnie também. Que eu acho que já era o suficiente para conquistar Gilbert, uma vez que ele sempre protegia o irmão. 

A Ellen era a irmã irritante, mas também, na fase de adolescente, a gente tenta dar um desconto né. Apesar do final, acho que Gilbert e suas irmãs tiveram uma vida triste, a morte do pai e depois a perda da mãe, que foi algo extremamente triste para mim, na época em que vi, chorei horrores. Mas hoje entendo mais o simbolismo de tudo isso. 

A paciência de Gilbert era suprema, mas também como ser humano, ele tinha aqueles momentos em que não suportava mais aquela situação, mas ainda assim, sabemos que ele jamais abandonaria a família, principalmente Arnie. Tanto que eles partem juntos no final para a maior aventura de suas vidas. 

Achei a Juliete Lewis linda demais. Mas quem roubou a cena mesmo foi Leonardo DiCaprio. Ele simplesmente se entregou ao personagem e deu vida a Arnie de uma forma espetacular. E Depp, ah, nem palavras existem para descrever o futuro que aguardava esse homem maravilhoso. 

Enfim, esse decididamente vai para a pastinha de filmes nostálgicos que continuam maravilhosos mesmo com a passagem do tempo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

A história sem fim - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 1984 

Duração 1h 32m

Direção Wolfgang Petersen

Elenco Barret Oliver, Noah Hathaway, Tami Stronach



Sinopse 


O garoto Bastian encontra um livro que fala sobre uma terra chamada Fantasia, um lugar onde a escuridão destrói tudo. Fantasia aguarda pela salvação, que virá de um humano exatamente igual a ele.








Minha análise e impressões pessoais.

Já começou errado com a aparência de Bastian. No livro sua descrição é de um garoto gordinho, por isso os meninos o perseguiam na escola. Que ele é fraco já deixou bem claro quando não conseguia abrir o pote de geléia, mas é bem astuto para pegar o livro e fugir né hahaha 

Também já não gostei de como Atreiú conheceu Fuchur, que no filme se chama Falkor nem como ele perdeu Artax. OkOk, o ano é 1984, não dá para exigir muita coisa e também, é como dizem, quando um filme que você viu na infância ou juventude o cativou, as vezes, depois de anos, quando você vê novamente, jamais é como na sua lembrança. Primeiro eu confundi os filmes, o que eu tinha na memória era A história sem fim 2, onde o ator que faz o Bastian é outro, Jonathan Brandis,  eu me lembrava desse hahaha 

Quando Atreiuú conhece Fuchur, o dragão estava preso envenenado por uma aranha e o próprio Atreiú se feriu e os dois foram salvos por um pequeno casal, que por acaso o homem era especialista no Oráculo do sul e com suas dicas ajudou o menino a ultrapassar os portais. No filme Atreiú se feriu tentando salvar seu cavalo e foi salvo por Falkor.

Nossa, nessa versão transformaram toda a história. Atreiú jamais matou o Gmork, no livro ele passou até vários dias com ele e era descrito como um leão que mudava de cor conforme pisava nas areias do deserto coloridas. E o final? Quando que Bastian levaria Falkor para o mundo real para assustar os garotos que o maltratavam? Agora entendo porque tem o 2. E infelizmente os efeitos especiais dessa época deixavam muito a desejar. 

Eu gosto de ver filmes antigos principalmente para desafiar minha memória. Alguns me decepcionam, outros trazem de volta sentimentos nostálgicos da época. No caso desse filme em questão, infelizmente não é o que eu tinha na memória hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 5/10.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

[Resenha] A sutil arte de ligar o f*d@-se

 


Sinopse

Chega de tentar buscar um sucesso que só existe na sua cabeça. Chega de se torturar para pensar positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo. Chega de se sentir inferior por não ver o lado bom de estar no fundo do poço.Coaching, autoajuda, desenvolvimento pessoal, mentalização positiva — sem querer desprezar o valor de nada disso, a grande verdade é que às vezes nos sentimos quase sufocados diante da pressão infinita por parecermos otimistas o tempo todo. É um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. Não dá mais. É insuportável. E é aí que entra a revolucionária e sutil arte de ligar o foda-se.Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. E ele faz isso da melhor maneira. Como um verdadeiro amigo, Mark se senta ao seu lado e diz, olhando nos seus olhos: você não é tão especial. Ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto, você já se sente muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão.Para os céticos e os descrentes, mas também para os amantes do gênero, enfim uma abordagem franca e inteligente que vai ajudar você a descobrir o que é realmente importante na sua vida, e f*da-se o resto. Livre-se agora da felicidade maquiada e superficial e abrace esta arte verdadeiramente transformadora.



Minha análise e impressões pessoais.

O assunto é bem confuso e Mark parece meio controverso em abordar todos eles hahaha livro de auto ajuda? Acho que não. Eu me senti mais contrariada do que ajudada. A linguagem de Mark é um tanto prepotente. Então f*d@-se ele hahaha 

" Apesar de todo nosso esforço, acabamos nos sentindo como no começo: insuficientes. "  É o que o livro representa para mim, insuficiente. É tipo, muita falação, vários temas e não se chega a lugar nenhum. Também a linguagem dele as vezes é um pouco ofensiva, muitos palavrões e parece estar zombando das pessoas que usa como exemplos. Talvez eu não esteja acostumada com esse tipo de linguagem, mas na verdade não me agrada muito. 

Usar exemplos pessoais e de pessoas que se tornaram famosas foi até interessante. Mas o meu real problema com esse tipo de leitura, é que não é meu forte seguir conselhos, acho que é por isso que nunca fiz terapia hahaha Mark diz que somos responsáveis pelos nossos sentimentos, com isso deu um exemplo de um capítulo que escreveu algumas passagens no blog dele e um homem deixou um comentário o chamando de vazio, insensível  e tals e que ele não sabia o que era sofrimento uma vez que o homem tinha acabado de perder o filho. Mark diz que o homem, nesse caso, escolheu a forma como expressar a perda do filho, que foi a dor e a tristeza. E por acaso tem como escolher não sentir dor por perder alguém?  Se Mark consegue, ótimo para ele, por isso que falo que seu modo de escrita parece estar se pondo em um pedestal. Se ele consegue por em prática tudo que escreveu, palmas para ele, mas acho difícil dependendo da situação você parar para refletir qual a melhor coisa a se fazer.

Confesso que iniciei a leitura apenas achando que encontraria várias formas de ligar o f*d@-se, tanto verdadeira ou comicamente falando. Mas o que encontrei foram só palavras que se juntavam para formar um livro muito chato. Quem gostou ótimo, não julgo hahaha mas sinceramente?  Para mim foi uma perda de horas gastas lendo algo que eu poderia ter usado para ler outra coisa mais interessante. Não absorvi nada, não acrescentou nada na minha vida, não  me prendeu, cativou ou emocionou... terminei em um vazio completo. 

Minha nota de satisfação pessoal 1,5/10.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

[REVIEW] A nova Cinderela - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2004

Duração 1h 35m

Elenco Chad Michael Murray, Hilary Duff, Jennifer Coolidge, Dan Byrd




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sam vivia feliz com seu pai no seu mundinho feliz quando ele conhece outra mulher e se casa com ela. E de quebra, além da madrasta ainda ganha duas irmãs postiças. Tudo poderia ter sido diferente se seu pai não tivesse morrido. 

Sam agora é praticamente escrava de sua madrasta e não suportando sua vida, começa uma conversa online com alguém que passa o mesmo que ela, ou seja, se sente sufocado e só pode ser quem realmente é com ela. 

Apesar das trocas de mensagens, eles não sabem seus verdadeiros nomes e combinam de se encontrarem fantasiados no baile da escola. Apesar do combinado, apenas Sam se esconde atrás de uma máscara e descobre que a pessoa com quem conversou até agora era o garoto mais popular da escola. 

Chocada, Sam tenta se afastar. Nomad, ou Austin Ames, tenta convencê-la a lhe dar uma chance de conhecê-lo melhor, de provar que ele é quem disse ser. 










Minha análise e impressões pessoais

É disso que estou falando. Se vamos atualizar a história essa é a melhor versão que vi até hoje. Claro, a da Camila Cabelo seguiu mais a tradição da história, embora tenha sido musical e o final meio alternativo, mas tanto nas roupas, na época, tinha um príncipe, fada madrinha, os ratinhos... Mas essa versão da Hilary Duff teve tudo isso personalizado. 

A Rhonda foi a fada madrinha, Carter digamos que poderia ser os ratinhos que a ajudaram dirigindo um carro conversível no lugar da abóbora, embora seja uma época mais atual, Austin era um príncipe com sua fantasia no baile. Obviamente Sam vestiu um vestido digno de princesa e deixou seu celular para trás no lugar do sapatinho de cristal. Perfeito.

Fiona, a madrasta, foi horrível tomando toda a herança de Sam e a tratando como escrava. E aquelas duas irmãs invejosas? Sempre que vejo sinto um ódio delas e da Shelby que a humilharam na frente de todos. Mas a cena mais marcante para mim é e sempre será de quando a Sam entra no baile... linda demais. A cena no vestiário também foi de arrasar. Sam acabou com Austin hahaha 



Eu não sei da história da verdadeira Cinderela, tipo, se era trabalhado os complexos do príncipe, porque não importa a versão, ele sempre teve problemas hahaha E outra, é Chad Michael Murray, amo ele desde que o vi na série One tree Hill. 

O cenário é satisfatório, o repertório musical idem, atuação, figurino... tudo aprovado. E mesmo que tenha músicas, ninguém sai cantando e dançando do nada hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.

Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Presença - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que tinha um tema muito promissor, mas... A HISTÓRIA  A família Payne, Rebekah, Chr...