Dica de Destaque

[Resenha] A sutil arte de ligar o f*d@-se

 


Sinopse

Chega de tentar buscar um sucesso que só existe na sua cabeça. Chega de se torturar para pensar positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo. Chega de se sentir inferior por não ver o lado bom de estar no fundo do poço.Coaching, autoajuda, desenvolvimento pessoal, mentalização positiva — sem querer desprezar o valor de nada disso, a grande verdade é que às vezes nos sentimos quase sufocados diante da pressão infinita por parecermos otimistas o tempo todo. É um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. Não dá mais. É insuportável. E é aí que entra a revolucionária e sutil arte de ligar o foda-se.Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. E ele faz isso da melhor maneira. Como um verdadeiro amigo, Mark se senta ao seu lado e diz, olhando nos seus olhos: você não é tão especial. Ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto, você já se sente muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão.Para os céticos e os descrentes, mas também para os amantes do gênero, enfim uma abordagem franca e inteligente que vai ajudar você a descobrir o que é realmente importante na sua vida, e f*da-se o resto. Livre-se agora da felicidade maquiada e superficial e abrace esta arte verdadeiramente transformadora.



Minha análise e impressões pessoais.

O assunto é bem confuso e Mark parece meio controverso em abordar todos eles hahaha livro de auto ajuda? Acho que não. Eu me senti mais contrariada do que ajudada. A linguagem de Mark é um tanto prepotente. Então f*d@-se ele hahaha 

" Apesar de todo nosso esforço, acabamos nos sentindo como no começo: insuficientes. "  É o que o livro representa para mim, insuficiente. É tipo, muita falação, vários temas e não se chega a lugar nenhum. Também a linguagem dele as vezes é um pouco ofensiva, muitos palavrões e parece estar zombando das pessoas que usa como exemplos. Talvez eu não esteja acostumada com esse tipo de linguagem, mas na verdade não me agrada muito. 

Usar exemplos pessoais e de pessoas que se tornaram famosas foi até interessante. Mas o meu real problema com esse tipo de leitura, é que não é meu forte seguir conselhos, acho que é por isso que nunca fiz terapia hahaha Mark diz que somos responsáveis pelos nossos sentimentos, com isso deu um exemplo de um capítulo que escreveu algumas passagens no blog dele e um homem deixou um comentário o chamando de vazio, insensível  e tals e que ele não sabia o que era sofrimento uma vez que o homem tinha acabado de perder o filho. Mark diz que o homem, nesse caso, escolheu a forma como expressar a perda do filho, que foi a dor e a tristeza. E por acaso tem como escolher não sentir dor por perder alguém?  Se Mark consegue, ótimo para ele, por isso que falo que seu modo de escrita parece estar se pondo em um pedestal. Se ele consegue por em prática tudo que escreveu, palmas para ele, mas acho difícil dependendo da situação você parar para refletir qual a melhor coisa a se fazer.

Confesso que iniciei a leitura apenas achando que encontraria várias formas de ligar o f*d@-se, tanto verdadeira ou comicamente falando. Mas o que encontrei foram só palavras que se juntavam para formar um livro muito chato. Quem gostou ótimo, não julgo hahaha mas sinceramente?  Para mim foi uma perda de horas gastas lendo algo que eu poderia ter usado para ler outra coisa mais interessante. Não absorvi nada, não acrescentou nada na minha vida, não  me prendeu, cativou ou emocionou... terminei em um vazio completo. 

Minha nota de satisfação pessoal 1,5/10.

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