quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Alguém avisa? - Divagando Sempre

 ( Ano de lançamento 2020 )


Sinopse 

As namoradas Harper e Abby visitam a família de Harper para o jantar anual de Natal. No entanto, logo após chegar, Abby percebe que a moça tem mantido seu relacionamento em segredo de seus pais conservadores.







Minha análise e impressões pessoais 

Mais um trabalho de Kristen Stewart. E mais, clichê natalino hahaha amooooo. 

Kristen vive Abby, órfã e tem um relacionamento com Harper, que ama o Natal e em uma noite romântica e empolgante, ela acaba convidando a namorada para passar o Natal com ela e sua família. Mas só se dá conta do que fez antes da viagem, quando Abby aceita. O problema é que Harper ainda não teve coragem de se assumir para sua família e a presença de Abby é uma amiga que estava só no Natal e por isso está ali.

A família de Harper é conservadora principalmente porque seu pai está concorrendo a prefeito e sua família precisa ser perfeita. Harper tem duas irmãs, Jane e Sloane. Sloane é casada e tem um casal de gêmeos. 

Abby passa momentos difíceis com a família de sua namorada, principalmente porque Harper de repente fica confusa e com medo e acaba afastando Abby. Não suportando mais o sofrimento da amiga, John resolve buscá-la e é quando Harper decide finalmente que não aguenta mais guardar segredo, mas para Abby, tão magoada, é tarde demais...  

Não vou negar, estava começando a ficar incomodada com essa história. Parecia que Harper amava tanto Abby, mas senti dúvida quando depois de um ano, ainda não tinha falado com sua família. Mas é como John disse, cada um tem sua história e nem todas acabam bem. A questão nem é ter a coragem de se assumir e sim como as pessoas vão reagir. Acho tão triste que tenhamos de ter medo de nos assumir, o preconceito é tão enraizado que mesmo que hoje em dia a aceitação seja maior, ainda sofremos quando precisamos dizer que somos gays. Por que hétero não precisa? hahaha 

Kristen tem aquele jeitinho marrento que está em todos os filmes hahaha mas eu gosto dela. O início prometia ser meio que engraçado, pensei que teria comédia, já que Abby ia "disfarçada" de colega de quarto. Depois foi encaminhando para desgosto, quando Harper foi se afastando de Abby, achei que de repente ela ia voltar com o ex hahaha acho que o melhor momento mesmo foi o final. Apesar de clichê, gostei de que quando a Harper mostra para a Abby que finalmente contou á sua família, Abby simplesmente vai embora. Isso aí garota, faz a Harper correr atrás hahaha Também gostei como a família reagiu e tudo se resolveu no final, afinal, é clichê de natal né, não poderia terminar de outro modo... 

Minha nota de satisfação pessoal 7/10

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Heartstopper 3 e 4 ( quadrinhos ) - Divagando Sempre

 


Sinopse volume 3

Acompanhamos os primeiros desafios do namoro de Charlie e Nick enquanto os garotos viajam a Paris. Depois de entenderem o que sentiam um pelo outro, Charlie e Nick se tornaram oficialmente namorados, e cada dia é uma nova oportunidade para se conhecerem um pouco mais.




Minha análise e impressões pessoais 

Não tem como não amar Nick e Charlie. Nick é o tipo de personalidade que falta nesse mundo. Porte atlético, inteligente, bonito e... bissexual. E a forma como foi descobrindo sua sexualidade com Charlie, meu Deus, que incrível. Por mais que Charlie já tenha se assumido, ele de uma certa forma também é inexperiente no romance e ver os dois descobrindo o amor juntos, é inspirador. Mas nem tudo é só romance e flores. 

Charles sofreu muito bullying quando descobriram que ele era gay. Eu ainda não sei qual o problema disso? Sua sexualidade muda quem você é por acaso? Eu acho muito triste que as vezes deixamos de ser quem somos por causa dessa sociedade preconceituosa e mesmo nos dias de hoje isso ainda é muito forte. 

Charles sentir medo de assumir seu namoro pelo Nick é tão lindo e protetor. E o Nick tão corajoso por enfrentar tudo isso com Charles. Esse volume é mais tranquilo, mas tem muita evolução dos personagens. E infelizmente mostra um Charles cheio de problemas que partiu meu coração e encheu meus olhos de água. Quando a gente acha que finalmente vai ter um felizes para sempre, isso acontece. 



Sinopse volume 4

Charlie e Nick já não precisam esconder de ninguém no colégio que estão namorando, e agora, mais do que nunca, Charlie quer finalmente dizer “Eu te amo”. O que parece um gesto simples se torna bem complicado quando sua ansiedade o faz questionar se Nick se sente da mesma forma…




Minha análise e impressões pessoais 

Gente, chorei muito nesse volume. Charlie passou por tantas provações. Primeiro com sua ansiedade em dizer Eu te amo para o Nick, depois com seu problema de transtorno alimentar. Como ele já tinha se assumido para sua família e seu pai era todo protetor com ele, achei que a mãe dele também era assim, mas a mãe de Nick foi mais surpreendente. O irmão dele foi odiável. Eu, como leitora, senti um desespero enorme em querer que Charlie superasse seus problemas, imagina Nick como namorado. É um assunto pesado mas extremamente necessário, quantas pessoas passam por isso mas não tem um Nick em suas vidas para ajudá-las?  Achei que o pai do Nick fosse igual seu irmão, mas um idiota na família basta né hahaha 

E não acredito que vai ter mais? Tipo, fico muito feliz com isso, mas também ansiosa. É a melhor história LGBTQI+ que já li. 

Minha nota de satisfação pessoal para os dois 10/10

terça-feira, 6 de setembro de 2022

[ REVIEW] Marcados pela guerra

 

( Ano de lançamento 2014 )



Sinopse
Tentando deixar para trás a sufocante e pacata vida de uma cidade do interior, uma jovem decide se alistar no exército, na esperança de ser mandada para o Iraque, onde entraria em contato com uma nova cultura.







Minha análise e impressões pessoais

Diga-se de passagem que, alguns atores ficam marcados por algumas produções que fizeram, por exemplo, Kristen Stewart, sempre que a vejo ou o nome dela, já penso: Crepúsculo hahaha mas, isso não quer dizer que não goste do trabalho dela. Acho que ela e Robert Pattinson ficaram marcados por esse filme e embora possa ter sido um dos seus grandes primeiros filmes, são subestimados. Tirando esse filme em questão, eu gosto muito desses dois atores, que provaram que apesar de tudo, sabem atuar. Mas vamos direto ao filme.

Cole é uma jovem que se alista com o intuito de ir ao Iraque, mas acaba sendo realocada para a baía de Guantanamo, em Cuba, para vigiar detentos acusados de terem ligação com terrorismo. Alguns deles estão ali há 8 anos, caso de Ali, que é diferente dos outros e chama atenção de Cole. 

Ela só queria fazer algo importante na vida, mas naquele lugar ela entende mais sobre a humanidade. Eu odiei o Ransdell, típico soldadinho metido que acha que é melhor que qualquer um. E o que ele fez com a Cole, nada mais é que puro machismo. 

O filme apesar de parecer sobre guerra, realmente faz jus ao nome traduzido, Marcados pela guerra, após o 11 de setembro, foi disseminado o ódio a qualquer pessoa do Oriente Médio os considerando a todos como terroristas. O filme em si é bem parado, não é nos campos de guerra e o maior diferencial é que pela primeira vez os americanos não são retratados como heróis. A sutileza está em alguns detalhes, como no tratamento dos prisioneiros sendo considerados detentos. Por que? A diferença é que um prisioneiro tem seus direitos garantidos pela Convenção de Genebra, tendo punições aos maus-tratos, pois é considerado um crime de guerra. Já o detento, não tem defesa. Em outros termos, o detento pode ser maltratado já que não é considerado um crime de guerra. Que é o que acontecia por parte dos soldados. 

O filme é bem simples, ambientado quase no mesmo cenário, Cole e Ali no corredor, conversando e ela sentindo uma amizade proibida entre eles. Muito triste esse trabalho onde ela teria que vigiar os prisioneiros para que não cometessem suicídio e pensar que passariam o resto de suas vidas ali... Na verdade foi um filme bem reflexivo. Kristen e Payman tiveram mais química do que qualquer casal de filme romântico clichê hahaha e aqui nem tinha romance. Os dois carregaram o filme nas costas e devo acrescentar, apesar de muitos não gostarem dela, principalmente porque essa carinha de nojinho é típico  dela hahaha ela arrasou. Pelo menos eu gostei.

Minha nota de satisfação pessoal 9/10.

Eu vejo Kate: o despertar de um serial killer - Divagando Sempre

 


Sinopse

Um ano atrás, Blessfield enterrou 12 mulheres vítimas do cruel serial killer Nathan Bardel. Ele foi julgado e executado. Antes que as feridas da cidade cicatrizassem, um novo assassino em série surgiu. Mais violento. Mais cruel. Com o mesmo método. E ele tem uma obsessão: ela. Kate é uma escritora imersa na produção da biografia de Nathan Bardel. O que ela não sabe é que ao mergulhar na sombria vida do assassino, ele próprio passa a acompanhá-la. Ele vê Kate. Ele lê Kate. Ela o investiga. Ele a decifra. À medida que se aprofunda nos mistérios de Bardel, a escritora desperta outro assassino. Agora, sua vida corre perigo. Desde que Kate decidiu escrever a história de sua vida e de seus assassinatos, Nathan Bardel percebeu que mesmo morto poderia acompanha-la. Quando ele descobre que um novo assassino está imitando seu método de assassinatos, fica furioso. Agora ele tem uma nova meta: encontrar o imitador. Um agente especial do FBI com o talento de observar a cena de um crime e definir o perfil do criminoso, Ryan é um dos melhores profilers do país. Mas sua experiência será colocada à prova na busca por um novo serial killer que não deixa pistas. Ryan – que está com a carreira ameaçada – se vê numa investigação que pode terminar de forma trágica.



Minha análise e impressões pessoais 

Pela sinopse chama totalmente a atenção. Apesar de ter um pé no sobrenatural, já que temos um espírito colado à protagonista, a história segue mais para o lado suspense policial. O modo de escrita não é dos meus preferidos, apesar da violência extrema já estou acostumada com outros títulos criminais que já li, Bardel foi um típico serial killer cheio de problemas, mas, quem mais me incomodou nessa história toda foi a própria protagonista. 

De fato, em outros universos, seja de romance ou intergalático, nós podemos entrar na história sem problemas, mas quando o assunto é serial killer, não tem como se envolver sem mexer com seu psicológico de forma negativa. Você não quer se colocar no lugar das vítimas e sentir o mesmo medo e sofrimento. Não quer se colocar no lugar do assassino e sentir sua vingança pelas coisas que passou e agora acredita estar fazendo a coisa certa. Não quer se colocar no lugar do investigador e passar noites insones a procura de alguma pista que leve ao assassino. Mas ao mesmo tempo você acaba se envolvendo com tudo isso. 

Estudar a mente de um assassino é extremamente interessante para mim. Quase todas as histórias seguem o mesmo padrão: algum tipo de abuso sofrido na infância. No caso de Bardel, ele é um típico serial que sofreu isso quando criança. Mas quem mais me incomodou como personagem foi a Kate. Acho que na verdade não soube lidar com ela por ser um tipo totalmente diferente que já encontrei no mundo literário. Meu encontro com ela não foi agradável digamos assim. Ou... A autora não soube passar, pelo menos para mim, quem a Kate deveria ser. 

Até o primeiro assassinato com a assinatura de Bardel acontecer, o que fica óbvio que é um imitador, já que desde o início sabemos que Bardel foi morto, tive duas suspeitas hahaha a mesma do Ryan mas quando Kate pontuou umas falhas, fiquei na dúvida se poderia ser possível mesmo. 

Outra coisa que achei estranho, foi a Kate ter conseguido o material todo sobre Bardel, desde as fotos das vítimas até seu último interrogatório, tão facilmente. Acho que aqui deve ser outro nível né, porque geralmente vemos, até os casos encerrados, tratados como sigilosos ou tendo várias burocracias para se conseguir acesso a esse tipo de material. Surpreendente que ela conseguiu facilmente ainda de um caso tão recente. 

Mas o pior de tudo mesmo, é ela e Ryan estarem na lista de suspeitos logo após a descoberta do corpo da vizinha de Kate e depois de passar um dia longe, ele conversando com o superior para poder voltar a investigação, ela, sendo interrogada na polícia e tendo seus pertences apreendidos, e quando se encontram a noite, a única coisa que pensam é em sexo? Aliviar seus medos com sexo resolve todos os problemas?

Eu me dividi entre: tudo ocorreu de forma rápida e ao mesmo tempo lenta demais. Também senti partes extremamente desnecessárias. É um livro erótico ou de suspense? Chegando na reta final, a violência foi tão absurda, que nem mesmo eu, que já li muito sobre, aguentei. Pulei umas partes e não me arrependo hahaha A autora focou em descrever detalhadamente os requintes de crueldade do assassino sobre suas vítimas ( de modo doentio na minha opinião) e deixou a parte das investigações no maior desleixo. 

Li muitas resenhas elogiando esse livro. De longe é o pior que já li na minha vida. E não é só porque não gostei da pornografia ou violência em excesso, mas não teve profundidade dos personagens. Eu não  senti carisma pela Kate em nenhum momento e mesmo sendo forçados a sentir isso por tudo o que a autora a fez passar, Kate não teve um significado maior pra mim. Ryan então, pode ser um profjler impressionante mas também tem suas partes doentias hahaha a maioria falando que tinham descobertos o assassino de cara. Gente, ou eu estava tão desgostosa com a história que só descobri junto com a Kate. Sou sincera, eu sabia que era alguém que ela conhecia, mas jamais me passou pela cabeça quem poderia ser. Por mais que estivesse odiando a leitura, eu não parava de pensar nessa história, mas não criando teorias do final como geralmente faço, mas sim me questionando se deveria desistir ou não. Mas eu não gosto de abandonar uma leitura por pior que seja, então fui até o final. Tudo que acontece é tão detalhado que me questionava se era algo real. 

O único ponto interessante desse livro, foi o modo narrativo pela perspectiva das 3 pessoas: Bardel, Kate e Ryan. Eu achei mesmo que seria mais sobre o Bardel, não imaginava que teria esse rumo doentio. A parte final onde Ryan persegue sozinho o assassino é até interessante. Mas como sempre digo, a longa jornada para chegar até esse momento não vale a pena. 

O livro é forte porque no meu ponto de vista não é sobre um suspense policial, investigações e afins, é sobre a mente doente de psicopatas estupradores e assassinos. Por mais que já tenha lido a respeito, ainda assim é perturbador. A escrita, o trabalho em si não foi ruim. Mas ao mesmo tempo sinto que teve exageros em determinadas partes e vazio em outras. É como falar, falar e ao mesmo tempo não ter dito nada. Confuso? Foi como me senti ao terminar esse livro. Na verdade senti alívio por finalmente sair desse universo. Para quem gostou, não julgo. Mas para mim, não recomendo jamais e gostaria de nunca ter lido esse livro. 

Minha nota de satisfação pessoal 0,5/10

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

[REVIEW] Loucademia de polícia

 

( Ano de lançamento 1984 )


Sinopse

Para combater uma onda de crimes, a prefeita de uma grande cidade resolve aumentar o número de policiais nas ruas. Ela recruta candidatos sem a menor qualificação para desespero do sisudo comandante da academia de polícia e seu fiel ajudante.







Minha análise e impressões pessoais

Não vou mentir, sempre confundi esse filme com Corra que a polícia vem aí, tanto que estranhei o Leslie Nielsen não aparecer no filme hahaha Mas qualquer um dos dois seria nostálgico  de ver novamente. 

Sou grande apreciadora de filmes e embora os novos sejam mais condizentes com a atualidade, não dá para negar que os filmes antigos eram dotados de grande criatividade. Revendo alguns desses clássicos, posso correr o risco de ter minhas lembranças destruídas por filmes que achava que eram bons e de repente, depois de tantos anos descobrir que eu estava enganada. Mas... Por enquanto sigo satisfeita com os clássicos. 

Voltando ao filme, algumas piadas são melhores com a idade hahaha

Onde no mundo real, policiais sem treinamento adequado poderia frequentar a academia de policia? O mais engraçado é o Mahoney tentando de tudo para sair e quando pode, não quer mais hahaha E quem diria que a Kim Cattrall estava aqui. Conhecia ela exclusivamente pela série Sex and the city. 

Para um roteiro antigo, achei muito divertido, confesso que ri de algumas situações, o que é difícil nos filmes de hoje. Mas vamos falar do filme. Mahoney se candidata á academia para evitar ir para a cadeia. Larvell acaba se alistando com ele e se encontram depois de terem se conhecido na cadeia, Larvell se comunica com efeitos sonoros que ele próprio faz. Mas eu gostei mesmo é do Moses, o gigante de bom coração. Mas enfim, tantas personalidades diferentes se unem para se tornarem policiais e trazer segurança as ruas... ou não...

Comédia pastelão, personagens cativantes, ah é, eu também gostava muito do comandante Lassar. E não tem muito o que dizer quando o filme é voltado apenas para sua completa diversão. A única coisa triste dos clássicos, é que alguns atores já não estão mais entre nós... eu não ia ver os outros, porque são muitos e a partir do 5 o Guttenberg ( Mahoney ) não trabalha mais. Mas... talvez eu veja mais um para continuar com os clássicos pastelão hahaha 

Minha nota de satisfação pessoal 9/10

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