segunda-feira, 3 de julho de 2023

O sanatório - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 2022

Páginas 480

Autor/a Sarah Pearse



Sinopse 

Um resort isolado no alto dos Alpes Suíços é o último lugar em que Elin Warner gostaria de estar. Mas ao receber o convite inesperado para comemorar o noivado do irmão, Isaac, a quem não vê há anos, ela sente que o melhor que pode fazer é aceitar. Assim que chega, em meio a uma forte nevasca, Elin é imediatamente acometida por uma onda de tensão. Além do relacionamento estremecido com Isaac, algo no hotel a deixa nervosa. Antes um sanatório abandonado, o lugar tem um passado sinistro, que só alimenta o clima macabro que o permeia. Quando eles acordam na manhã seguinte e descobrem que Laure, a noiva do irmão, desapareceu sem deixar vestígios, a inquietação de Elin aumenta. Em pouco tempo, a tempestade impede qualquer um de chegar ou sair do hotel, e quanto mais tempo Laure permanece desaparecida e situações estranhas acontecem, mais o pânico se instaura entre os hóspedes e os funcionários confinados no lugar.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

A história 

Elin vai para um hotel a convite de seu irmão que pretende comemorar seu noivado no local. Elin vai com seu namorado Will mas ela sente desconforto pelo local, que foi reformado onde antes era um sanatório e pelo seu relacionamento conturbado com seu irmão... Elin está de licença do trabalho mas precisará fazer algo quando a noiva do irmão desaparece e uma funcionária é encontrada morta...


Minhas divagações finais 

Pelo título primeiramente pensei que fosse algo relacionado ao sobrenatural. Que por o hotel ter sido reformado nesse local, seria assombrado pelos pacientes que vieram a falecer ali...

Alguns acontecimentos te deixam até tensos imaginando que realmente possa ter algo sobrenatural, mas, tudo vai caminhando para outro lado. 

Achei muito lento a revelação dos motivos de Elin estar de licença assim como exagerados seus traumas para ter tirado a mesma. Não querendo soar insensível, mas já li sobre detetives que passaram por experiências piores que com certeza seria necessário repensar se voltariam ao trabalho... 

Assim como achei lento demais sobre a revelação de quem seria Sam e porque Isaac, seu irmão, deveria lhe dar uma resposta sobre o que aconteceu com ele... A essa altura imaginei outras possibilidades hahaha 

Se a Laure foi uma amiga de infância de Elin, deveria conhecer o Isaac também, depois que as duas se afastaram porque Laure namoraria justo com o irmão da antiga amiga? 

E o Will? Parecia um companheiro ideal mas só vi ele choramingando sobre Elin acionar seu modo detetive quando mistérios começam a surgir, cheguei até a cogitar que ele fosse o culpado hahaha uma mulher desaparecida, um corpo encontrado e Will só pensa em como anda o relacionamento dos dois? Se Elin não fosse policial tudo bem...

E Elin nunca aprende com seus erros. Tirou licença por uma decisão errada de perseguir um suspeito sozinho e depois de tudo o que passou o que ela fez?  Foi encontrar outro potencial suspeito sozinha. Poderia pelo menos ter deixado uma mensagem para alguém dizendo onde ia e se não voltasse para sabem onde procurá-la.  Odeio personagens que tomam essas decisões, porque sempre se dão mal...

Confesso que a leitura é fluída, o suspense instigante, você devora as páginas querendo saber quem é o culpado e quando esse momento chega... Não gostei. Achei os motivos, não digo que não são importantes, mas a autora criou um ar de suspense tão grande, teve vários envolvidos, que no fim achei que algumas vítimas foram puro egoísmo do criminoso e foram tantas voltas, que esperei muito mais dessa história. A vinganca poderia ter acontecido em qualquer outro momento da vida dessa pessoa, mas ela esperou todo esse tempo para fazer isso...

E fiquei sem saber quem era a pessoa de olho na Elin no final... 

Fora o desfecho de todo seu drama particular. Tudo bem que não imaginava realmente aquilo, pensei outras possibilidades, fui para caminhos mais obscuros hahaha mas, de novo, não gostei...

Enfim, um hotel construído em um antigo sanatório abandonado, com um histórico macabro por trás, tinha tudo para ser excelente. Com um pano de fundo tão promissor, tinha várias possibilidades de um desfecho a altura... porém, fiquei decepcionada. Embora, não tenha sido de todo ruim, também não foi excepcional...

Minhas nota de satisfação pessoal 6/10

domingo, 2 de julho de 2023

O mágico de Oz ( filme de 1939 ) - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 1939

Duração 1h 41m

Direção Victor Fleming

Elenco Judy Garland, Jack Haley, Bert Lahr, Ray Bolger, Frank Morgan



Sinopse

Dorothy e seu cachorro Totó são levados para a terra mágica de Oz quando um ciclone passa pela fazenda de seus avós no Kansas. Eles viajam em direção à Cidade Esmeralda para encontrar o Mago Oz e no caminho encontram um Espantalho, que precisa de um cérebro, um Homem de Lata sem um coração e um Leão Covarde que quer coragem. O Mago pede ao grupo que tragam a vassoura da Bruxa Malvada do Oeste a fim de ganharem sua juda.

Trailer



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

A história 

Dorothy persegue os tios para tentar explicar o que uma vizinha pretende fazer com Totó que é muito travesso e a incomoda. Mas seus tios tem muito trabalho a fazer e não dão ouvidos a Dorothy. Até que a vizinha chega e com um mandato leva o cachorrinho embora. Mas Totó foge e com medo de o levarem novamente, Dorothy foge. Encontra um vidente no caminho e pede para ir embora com ele, mas ele vê em sua bola de crisfal a tia de Dorothy doente e ela resolve voltar. Mas um furacão se aproxima e os tios se escondem no abrigo deixando Dorothy sozinha na casa, que sai voando com o furacão e quando acorda, percebe que não está mais no Kansas e para voltar precisa encontrar o mágico de Oz. Com ajuda de três amigos, Espantalho, Homem de lata e o Leão covarde, eles seguem a estrada de tijolos amarelos ao encontro do mágico.






Minhas divagações finais

Primeiro, não é nada parecido com o livro. Pelo menos no livro, Dorothy não era uma garotinha insuportável de chata. Segundo, é musical... POR QUÊ? Nem vendo tantos musicais me fazem gostar mais deles hahaha 

No livro ( Sim, vou ficar fazendo comparações hahaha ) a outra bruxa má nunca apareceu logo no início querendo saber quem matou sua irmã e o sapatinho era prata, no filme é vermelho. Por mais que tenha detalhes do livro, alguns foram deixados de lado e outros foram acrescentados. 

Por exemplo, a bruxa boa ( que mais parecia a fada madrinha) não ajudava tanto Dorothy, só no início lhe dando um beijo na testa que a protegia da bruxa má. Os macacos alados só apareciam quando invocados através de uma touca encantada e concediam 3 desejos do portador da touca. No filme eles eram prisioneiros da bruxa má.

No campo de papoulas também teve algumas diferenças mas acho que o mais interessante de mudança, foi como fizeram parecer o que essa viagem era na verdade. A única coisa que me incomodou mesmo foi a parte musical. Pulei tudo, por isso se na cantoria tinha algo relevante, não fiquei sabendo hahaha 

Não foi de todo ruim. Mas ainda acho que o livro foi bem melhor. Mas pela época, apesar dos efeitos deixar a desejar, acredito que ainda assim, seja uma grande produção. Em comparação à atrizes de hoje, em O mágico de Oz não achei a Judy Garland grande coisa, além de lindíssima, mas acho que sua personagem extremamente exagerada também não ajudou. Parecia mais encenação de teatro...

Mas enfim, clássico é clássico. Ainda mais dos anos 30...

Minhas nota de satisfação pessoal 8/10

sábado, 1 de julho de 2023

O mágico de Oz ( livro ) - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 1900

Páginas 224

Autor/a L. Frank Baum



Sinopse 

Um ciclone atinge a casa onde Dorothy vive com os tios e ela e seu cachorro Totó são levados pela ventania e param na Terra de Oz. Por lá, Dorothy faz novos amigos, vive histórias fantásticas e precisa enfrentar seus próprios medos.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Dorothy que vivia tranquila com seu cachorrinho Totó na casa de seus tios no Kansas, de repente se vê sozinha na casa, sendo levada por um furacão sem parar. 

Como não parecia ter outros perigos, ela acaba dormindo com Totó ao seu lado e quando acordam, estão em um local totalmente diferente de Kansas. 

Ela então descobre que matou sem querer uma bruxa má e pega seus sapatinhos para substituir pelo seus e com indicações de que o mágico de Oz, que vive na cidade das Esmeraldas poderá levá-la de volta para casa, ela parte pela estradinha de tijolos amarelos até o castelo do mágico. 

No caminho encontra um pobre espantalho triste, preso em uma estaca de onde Dorothy o tira de lá e quando diz que está indo ver Oz, o espantalho decide ir junto para ver se o grande mágico lhe concede um cérebro. 

Com companhia a jornada se torna mais alegre quando encontram um lenhador peculiar. Ele é todo de lata e está enferrujado em uma única posição segurando seu machado. Dorothy e o espantalho conseguem lubrificar o lenhador que lhes conta sua história e também decide ir junto com eles, na esperança do mágico lhe dar um coração. 

Durante a jornada ainda encontram um enorme leão, que apesar de seu rugido assustador, na verdade é um covarde. Ele também decide ir junto com o grupo esperando que o mágico lhe dê algo para ter coragem. 

Assim, Dorothy, Totó, Espantalho, Lenhador de lata e o Leão, enfrentam adversidades, quase perdem um ou outro membro do grupo, contam com ajuda de aliados, salvam outros, até se encontrarem finalmente com o grande mago. Porém, ele dá outra missão em troca de realizar os desejos de todos. Quando retornam, descobrem que foram enganados mas Oz dá um jeito de realizar os sonhos de todos. Embora Dorothy tinha a chave para ir embora o tempo todo com ela e não sabia...


Minhas divagações finais 

Eu lembro vagamente de ter visto um filme anos atrás e depois, muitas versões dessa história foram feitas. Mas confesso que amei o livro. 

Não me lembrava muito bem da história, mas achei maravilhosa. Pensei que a última  bruxa má daria mais trabalho, mas Dorothy a derrotou fácil. Só achei que um dos desejos no gorro mágico, fosse que os macacos alados fossem libertados da maldição  mas acho que Dorothy não era tão boazinha assim hahaha 

A história foi prazerosa de ler, todos os personagens bem trabalhados e o desfecho foi satisfatório. A revelação do mágico de Oz eu ainda me lembrava mas seu final não. Dorothy apesar de ser jovem, até que foi corajosa e sábia em alguns momentos. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sexta-feira, 30 de junho de 2023

As múmias e o anel perdido - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2023

Duração 1h 28m 

Direção Juan Jesus Garcia Galocha



Sinopse

Três antigas múmias acabam na Londres atual e embarcam em uma jornada em busca de um velho anel pertencente à Família Real, roubado pelo ambicioso arqueólogo Lord Carnaby.

Trailer



DIVAGAÇÕES,  ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Um povo do Egito antigo vive nas profundezas da Terra, para preservar suas riquezas e claro, suas próprias "vidas". 

Thut é um ex corredor de bigas, porém ainda famoso, simpático e que está feliz com sua vida de solteiro. Mas tudo isso muda quando de repente, é escolhido por uma ave fênix, que na tradição real, é quem escolhe o futuro marido da filha do Faraó, Nefer. 

Nefer é uma princesa que casar não faz parte dos seus planos, seu sonho mesmo é ser cantora. Assim, quando conhece Thut como seu futuro marido, instantaneamente os dois se vêem presos, com desgosto, a esse desejo do Faraó. 

Thut recebe um anel da família real que usará no dia do casamento e precisa proteger com sua vida, pois é muito valioso para o Faraó. Porém, apesar de guardar em um local secreto,  por coincidência, um arqueólogo muito ambicioso da superfície, acaba encontrando o anel e roubando. Agora, desesperado e com medo das consequências, Thut vai até a superfície para tentar recuperar o anel. 







Minhas divagações finais 

Primeiro, já não curti muito o início porque é um pouco musical. Eu amo quando o documentário é musical, mas quando é filme, eu decididamente evito. Não acho interessante do nada o pessoal começar a cantar e dançar hahaha e se a cantoria não é importante na história, geralmente eu pulo...

Segundo, Nefer era insuportável de chata. Não sou contra ela querer mudar o rumo das tradições reais e seguir seus sonhos, mas ela era muito arrogante. Acho que tinha outros meios de tentar convencer o pai do que ser chata daquele jeito. 

Os melhores personagens foram com certeza o pequeno Sekhem e o Croc. A animação em si é maravilhosa, mas a história não me prendeu muito. 

Tentaram fazer um vilão ao mesmo tempo malvado e voltado para a comédia. Seu relacionamento com a mãe era para ser engraçado? E aqueles ajudantes? Que comédia forçada...

Enfim, foi tão sem graça que nem prestei muita atenção. Só depois que entendi que viviam no subsolo porque eram múmias hahaha geralmente não tenho do que reclamar de animações, porque geralmente são divertidas e nem precisam de um roteiro tão elaborado. Mas acho que como já desgostei desde o início, não foi atrativo nem divertido para mim. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 7/10


quinta-feira, 29 de junho de 2023

D. B. Cooper desaparecimento no ar - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2022

1 temporada 4 episódios



Sinopse

Em 1971, um homem sequestra um avião, salta de paraquedas com o dinheiro do resgate e sai impune. Décadas depois, sua identidade continua sendo um mistério.

Trailer








DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Esse cara chega até a parecer uma lenda urbana. Confesso que sua façanha de sequestrar um avião, pedir resgate e fugir na incógnita foi fenomenal. Embora nos anos 70 isso não seria tão difícil. Pois hoje em dia, com a tecnologia, queria ver ele conseguir fazer algo assim sem ao menos descobrirem sua identidade. 

Enfim, quem foi D.B. Cooper?

Uma pergunta que perdura até hoje. Um mistério que atravessou os anos e embora tenha tido vários suspeitos, nenhum de fato foi confirmado. O mais incrível é pensar que até hoje ainda exista quem procure desvendar esse mistério. Será pela fama?  Porque convenhamos, o que Cooper fez? Sequestrou um avião, ameaçou explodir uma bomba, exigiu paraquedas e dinheiro. Assim que o avião pousou, liberou os demais passageiros ficando apenas com a tripulação e depois simplesmente sumiu. Sem vestígios de bomba e muito menos de sua pessoa e ainda, sem ferir ou matar ninguém. 

Agora, se seu passado fosse recheado de crimes, aí sim, seria outra história. Muitos ficaram obcecados com a fuga de Cooper e tentaram ir atrás de pistas e teorias... apesar de vários suspeitos, apenas um foi perseguido durante anos, porque seu passado coincidia com as habilidades de Cooper. Mesmo assim, nunca foi provado se ele era de fato Cooper. 

Eu, já fui por outros caminhos. Um, se Cooper quisesse fama, com certeza teria deixado pistas sobre sua identidade. Pelo jeito, ele era um homem comum, já que nem mesmo a aeromoça que o atendeu naquele dia, soube explicar sua aparência nitidamente e nenhum dos passageiros lembra dele com perfeição. Dois, pode ser que durante o pulo, ele tenha sofrido um acidente e morrido. Alguém encontrou seu corpo, o paraquedas e o dinheiro e vendo que se tratava de um criminoso, escondeu o corpo e o paraquedas e ficou com o dinheiro. Três, ele conseguiu fugir, viveu bem durante todos esses anos acompanhando as investigações e quem sabe, ele mesmo não deu sugestões de teorias sobre seu próprio caso? 

Também penso em várias teorias sobre Robert Rackstraw mas não acredito que ele era D.B. Cooper. E depois de 50 anos, muita coisa pode ter acontecido com ele e com certeza foi um crime curioso, onde se perdeu dinheiro e ficou só o mistério da identidade do homem. 

Achei 4 episódios demais para dizer que ninguém descobriu nada durante esses anos e ainda apareceram fanáticos montando grupos de teorias sobre o caso... mas, pelo menos ainda foi interessante. 

Minha nota de satisfação pessoal 8/10

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