quinta-feira, 16 de maio de 2024

[Review] A cura (1995) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1995

Duração 1h 37m

Direção Peter Horton

Elenco Brad Renfro (Erik), Joseph Mazzelo (Dexter), Annabella Sciorra (Linda), Diana Scarwid (Gail)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Erik é um garoto solitário que vive com a mãe, divorciada, trabalha o dia inteiro deixando o filho sozinho. Se não bastasse isso, seu novo vizinho é soropositivo, e sem conhecê-lo Erik tem preconceitos pelo o que os outros falam dele. 

No entanto, uma tarde brincando em seu quintal, ele escuta seu vizinho do outro lado da cerca e pede para ele ir embora, porque não quer pegar a doença dele. Seu vizinho diz que não se pega pelo ar, ainda assim Erik não quer se aproximar. Mas, sua solidão o convence a ultrapassar a cerca e conhecer seu vizinho. 

É um garoto pequeno de 11 anos e parece inofensivo. Começam a conversar e brincar e logo se tornam melhores amigos. Erik conhece a mãe de Dexter, seu novo amigo e passa então a maior parte do tempo com ele e sua mãe. Erik vê o sofrimento da mãe dele e como ela trata o filho diferente com muito amor, ao contrário de sua mãe e quando ele descobre que um médico em Nova Orleans descobriu a cura para a AIDS, ele convence Dexter a fugir com ele e irem para lá. Principalmente depois que sua mãe descobriu que mantinha amizade com Dexter e iria mandá-lo para um acampamento de férias. 

No entanto, no meio da aventura Erik percebe que Dexter não vai aguentar a longa viagem e telefona para a mãe dele e Dexter acaba sendo internado. Eles descobrem então que a cura de Nova Orleans era falsa.














Minhas divagações finais 

Nossa, eu vi muito esse filme na sessão da tarde, mas fazia tempo não me lembrava dele. Que nostalgia. Esse filme saiu na época em que a AIDS era assunto do momento, uma nova doença, sem cura aparente e transmissível pelo contato com o sangue. Como tudo quando é desconhecido, os contaminados sofriam muito preconceito. Principalmente porque os homens que pegavam, geralmente eram homossexuais, por isso no início os meninos provocavam Erik o chamando de bicha por ter um vizinho contaminado. 

Mas Dexter sendo criança, obviamente não pegou por ser gay. E Erik vendo que ele era uma criança "normal", se tornam melhores amigos. Tanto que ele tenta todas as formas para encontrar uma cura para o amigo, isso inclui tomar chá de qualquer planta que encontrassem até viajar quilômetros atrás da cura. 

Esses filmes antigos eram maravilhosos. Onde hoje em dia você vê crianças brincando no quintal? Erik tinha uma inocência tão linda, primeiro com as folhas achando que curaria Dexter, depois viajando para Nova Orleans para encontrar o médico que supostamente tinha encontrado a cura, ou quando Dexter acordou assustado no meio da viagem e Erik lhe disse para dormir com seu tênis, que ao acordar e ver o tênis do amigo, lembraria que estaria seguro e o amigo ao lado. Isso tem um significado lindo no final. 

Mas com certeza a melhor parte foi a mãe de Dexter dando uma lição na mãe do Erik. Eu não sabia se chorava ou se ria de satisfação, porque a mãe do Erik merecia mesmo esse sacode na vida dela. Tão mesquinha e preconceituosa. Enquanto seu filho estava lá, dando esperança e amor para alguém debilitado. Eu amava esse filme, sempre que passava na TV eu assistia. E esse com certeza é um dos clássicos que não muda com a passagem do tempo. 

Tenho o costume de ver os atores, ainda mais de filme antigo e com crianças, de ver como ficaram e tamanha foi minha surpresa e muita tristeza também em ver que o ator que fez o Erik, Brad Renfro, faleceu por overdose aos 25 anos. 

O filme explora a solidão, o medo do desconhecido, a amizade, o amor. De tanto sua mãe insistir para Erik sair e fazer amigos, ele fez justo com alguém que a mãe não aprovava. E quando eles fugiram, só caiu a ficha de Dexter sobre a gravidade de sua doença, quando enfrentaram um sujeito e ele disse que tinha AIDS e que seu sangue era venenoso. Dexter então, vendo o medo do sujeito, compreendeu naquela hora o quão grave e assustador era sua doença. Ainda assim, Erik permaneceu ao seu lado, o protegendo e cuidando dele. 

Não há palavras para descrever o quão bom é esse filme. Super recomendo. 

Nota 10/10

quarta-feira, 15 de maio de 2024

[Review] Bohemian Rhapsody - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2018

Duração 2h 15m

Direção Bryan Singer, Dexter Fletcher

Elenco Rami Malek (Freddy Mercury), Ben Hardy (Roger Taylor), Gwilym Lee (Brian May), Joseph Mazzello (John Deacon), Lucy Boynton (Mary Austin), Aindan Gillen (John Reid), Allen Leech (Paul Prenter), Tom Hollander (Jim Beach), Aaron McCusker (Jim Hutton)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 1970, Farrokh Bulsara, um estudante trabalhando como carregador de malas no aeroporto em Londres, assiste a uma apresentação de uma banda local e conhece o guitarrista Brian e o baterista Roger. A dupla havia acabado de serem abandonados pelo baixista e vocalista da banda, que os trocou por algo mais promissor. Após dar uma palhinha de seu vocal e dizer que também compõe, agora conhecido como Freddie Mercury, ele entra para a banda e mais o baixista John Deacon. Formando o Queen.

Enquanto começa sua carreira musical, Freddie aprofunda seu relacionamento com Mary, mas, após sair em turnê, ele começa a questionar sua sexualidade. Também abandona a gravadora que se recusou a lançar a música Bohemian Rhapsody por ter 6 minutos e ainda garantiu que ninguém tocaria Queen.

Percebendo as mudanças em Freddie, Mary o confronta e ele lhe diz que é bissexual e conheceu alguém. Eles se separam e Freddie começa um relacionamento com seu manager Paul Prenter.  Mas, Paul acaba influenciando Freddie que se separa da banda para tentar carreira solo e Paul ignora todas as chamadas de seus amigos e Mary, isolando Freddie. Até que Mary vai pessoalmente atrás dele para lhe dizer que a banda precisa dele e que eles foram convidados para um grande evento beneficente na qual Paul nem havia mencionado para ele. Percebendo no que estava se tornando, volta para pedir uma chance de tocar no evento e principalmente pedir perdão a banda. Ele despede Paul e tenta reencontrar Jim Hutton, a quem conheceu no seu pior e a quem lhe disse para somente o procurar quando tivesse encontrado seu eu interior. 

Paul vai a televisão e em entrevista expõe a vida sexual e as festas que Freddie dava. Apesar de tudo, a banda o perdoa e como na época começava a propagação da AIDS, Freddie vai fazer uns exames e descobre que foi contaminado. Em um dos ensaios revela a banda que tem pouco tempo de vida e fazem o melhor show do evento beneficente conseguindo aumentar os donativos. 










Minhas divagações finais 

Desde que esse filme saiu, eu ensaiei para ver, mas eram tantos títulos na lista, no entanto, eu sabia que Rami Malek iria arrasar, mas não imaginava que seria tanto. Já escutei várias músicas do Queen, mas depois de ver o filme, elas ganham outro significado. Mas é sempre assim né, só entendemos o valor da letra, quando vemos o quanto o artista lutou por ela. 

Que Freddie era excêntrico eu já sabia, só não imaginava que era tanto. Mudou seu próprio nome, mudou até o nome de Jim Beach para Miami Beach, cômico demais. Agora, você consegue imaginar Freddie sendo egoísta e manipulado por Paul? Jamais pensaria em algo assim. Principalmente porque Freddie entrou para a banda e os integrantes aceitaram sua excentricidade para ele dar as costas assim? E depois o que o Paul faz? Vai na TV difamar o cara só porque Freddie não queria mais aquela vida de viciado? Não sei o que aconteceu com Paul depois, mas que ordinário e hipócrita. 

Queen, não fazia muito meu estilo musical, apesar que sempre amei We Will Rock you 👇 



Não tem como negar que o filme, apesar de ser biográfico com ator interpretando o cantor, achei que todos da banda, incorporaram de forma excelente seus papéis. E o que dizer de Rami Malek?  Incrível. Já disse diversas vezes mas vou falar novamente, amo documentários, mas os filmes biográficos até que estão quase a altura...

Recomendo. 

Nota 10/10


terça-feira, 14 de maio de 2024

[Review] No lugar errado - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 36m

Direção Mike Burns

Elenco Bruce Willis (Frank Richards), Ashhley Greene (Chloe Richards), Stacey Danger (Tammy), Michael Sirow (Jake Brown), Texas Batler (Capitão East)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Frank e sua esposa estão voltando de um jantar a sós,  um momento de distração que escolheram ter após o diagnóstico da filha Chloe. Enquanto esperam o tratamento funcionar, o casal tenta seguir em frente. Mas, no caminho, sofrem um acidente. 

Após um ano de luto, Frank agora conseguiu um trabalho de segurança, mais para ocupar a mente mesmo. Todos os dias seguem iguais, até que ele recebe a visita da filha. Mas ela resolve chegar um dia antes do combinado. Enquanto isso, Frank sem querer, é testemunha de um assassinato e atira na perna do executante. O suspeito joga a arma longe sem Frank saber que havia outro cúmplice escondido. O suspeito é preso e o cúmplice vigia Frank para ter o momento certo de sua vingança. 

Quando o bandido descobre a casa de Frank, resolve esperar para encontrá-lo, no entanto, quando ele invade a casa, se depara com a filha de Frank e sua amiga. E para piorar, o capitão da polícia, amigo de Frank, foi visitá-lo justamente naquela hora. O bandido então atira nele e se descuida retirando a máscara e revelando seu rosto. Agora ele terá que resolver o que fazer com tantas testemunhas ao seu redor.

Frank é um capitão de polícia aposentado e persegue o bandido para libertar sua filha...








Minhas divagações finais 

Bruce Willis em papéis de ação, mesmo mais velho, ainda é de tirar o fôlego. Antes de se aposentar devido a questões de saúde, ele participou de vários filmes, alguns como protagonista outros como coadjuvante. Fico espantada em como tem vários títulos que ainda não vi. 

Nessa história, seu personagem Frank perde a esposa em um acidente e sua filha está com câncer. Em tratamento ela decide visitar o pai. Porém, o mesmo, em seu trabalho, presencia uma execução e como todo grande ex capitão de polícia, ele saca a arma rápido e detém o suspeito. Só o que ele não sabia, era que tinha mais uma pessoa escondida. 

A ironia do filme, SPOILER é que começa com o diagnóstico de Chloe e no final, a única que tinha menos chance de vida é a que sobrevive...

Já dá para imaginar durante a perseguição inicial dos bandidos, que o mais jovem é inexperiente. E é justamente ele que fica a cargo de livrar o companheiro da prisão. Pois por coincidência não havia câmeras no local e a arma do crime desapareceu. 

Tanto que complica um pouco para o lado de Frank, já que a única arma encontrada foi a dele, que usou para atirar no suspeito. Sendo assim, o novo capitão, amigo de Frank, tenta mostrar sua capacidade mas é comicamente atingido, quando vai visitar o amigo justo na hora que o bandido estava mantendo Chloe como refém. 

Frank sendo a única testemunha do crime, o bandido pensou que seria fácil calá-lo e ter a aprovação de seu pai, preso. Mas, ele não imaginava que Frank seria um ex capitão, que invadiria a casa dele na hora errada, quando ele não estivesse lá mas sim sua filha e nem que o atual capitão da polícia bateria a porta da casa de Frank. 

Tudo nesse filme implica acontecer na hora errada. Quais as chances de justo Frank, abrir a porta dos fundos do trabalho, justo naquele dia e naquele momento? E Chloe decidindo visitar o pai um dia antes do combinado? E o bandido confundir as vítimas só porque pai e filha usavam o mesmo carro?

Enfim, a história é interessante porém clichê. Mas Bruce Willis é Bruce Willis. Para quem é fã, qualquer aparição do ator é um prato cheio. Quando saiu seu diagnóstico na mídia, eu tinha lido que ele havia feito vários filmes seguidos enquanto ainda podia por conta da doença. Mas depois li que ele só foi diagnosticado com demência no inicio de 2022. Se ele já sabia que teria que se aposentar eu não sei, mas conseguiu fazer alguns filmes ainda. 

O filme se torna impressionante considerando as condições de Willis onde esse é um dos últimos filmes que ele fez. De qualquer forma, a história caminha para uma direção parecendo simples e dramático e de repente caminha para um lado eletrizante de perseguição. Recomendo. 

Nota 10/10


segunda-feira, 13 de maio de 2024

[Review] Sangue no gelo - Divagando Sempre


Ano de lançamento 2013

Duração 1h 45m

Direção Scott Walker 

Elenco Nicolas Cage (Jake Halcombe), John Cusack (Robert Hansen), Vanessa Hudgens (Cindy Paulson), Radha Mitchell (Allie Halcomb),  Dean Norris (Sgt. Lyle)



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Jake Halcombe está para se aposentar mas acaba a frente de uma investigação de um caso que assombra mais de uma década, corpos de garotas desaparecidas e um serial killer desconhecido. Até que, surge Cindy Paulson. Ela foi vítima de sequestro, abuso sexual e ia ser morta se não tivesse conseguido fugir. O suspeito? Robert Hansen.

Robert é padeiro, casado com dois filhos e a comunidade o respeita e admira. Portanto, os policiais locais ignoram as acusações de Cindy. Jake encontra corpos que levam ao suspeito Robert que leva a vítima que fugiu Cindy. Jake tenta convencer Cindy a ajudar a prender esse monstro, mas quando ela tenta seguir em frente com sua vida, ela reencontra Robert e consegue fugir. 

Robert, transtornado e com medo de Cindy ter alguma prova contra ele, tenta a todo custo encontrá-la. Jake consegue provas contra Robert mas que não são aceitas contra ele, até que em um ato de desespero, Jake pressiona Robert que acaba confessando seus crimes. 








Minhas divagações finais 

O filme não é tão novo mas está em alta na Netflix. Quando vi que tinha no elenco John Cusack e Vanessa Hudges, eu quis conferir. Nem tanto pelo Nicolas Cage, que apesar de já ter visto vários filmes dele, não é um dos meus atores preferidos. E confesso que Hudges me impressionou na atuação. Diferente das comédias românticas adolescentes que já vi dela. Mas Cusack sendo o vilão? Uau. Eu sinceramente pensei que ele fosse ser tipo, um parceiro policial do Cage.

E o pior da história toda? Inspirado em uma história real. E se for parar para pensar, só conseguiram pegar o suspeito porque uma de suas vítimas conseguiu fugir.  O caso aconteceu em uma cidade do Alasca. Robert pegava suas vítimas, as violentava e as mantinham presas com correntes e depois levava para um local de caça, que só era possível chegar de barco ou avião. Robert soltava as vítimas e as abatia como alvo de caça. Depois as enterrava e deixava seus corpos lá. 

Cindy conseguiu escapar antes de entrar no avião de Robert. Mas, por ser considerada garota de programa, ninguém acreditou em suas acusações. No entanto, quando Jake descobre que ela havia mentido sobre sua idade e que na verdade tinha 17 anos quando Robert a pegou, Jake tenta convencê-la a ajudá-lo a pegar Robert, para que nenhuma outra garota sofra o que ela sofreu. 

Embora o tema seja forte, achei a parte da investigação fraquinha.  Mesmo após encontrar as armas do crime escondidos na casa de Robert, embora ele ainda não tenha confessado nada, ele não poderia ser condenado? Que justiça é essa minha gente? E pelo preconceito por garotas de programas, quando começam a desaparecer e serem encontradas mortas, ninguém se preocupa em ir atrás dos bandidos. Por que geralmente ninguém está procurando essas meninas. Por isso talvez seja muito comum, encontrar serial killers onde suas principais vítimas, sejam garotas de programa. 

Mesmo que sejam alertadas para terem cuidado, quem vai imaginar que um tipo como Robert seja um assassino? Mesmo sua personalidade não sendo das melhores com sua esposa, não tinha como ela desconfiar do que ele era. Mas me questiono como ele conseguiu casar, ter filhos e ainda manter essa aparência de bom homem no trabalho. Psicopatas enganam bem. 

Como é um caso real, fica a pergunta, se Cindy não tivesse fugido, Robert seria descoberto? Esses criminosos podem até escapar por anos antes de serem descobertos, mas uma hora, um corpo sempre aparece. E ele era tão seguro de si, que seu maior erro foi deixar a arma e seu mapa de caça ao seu alcance. Não teria prova maior do que isso. O engraçado dessa história é que já teve suspeitos que foram presos e condenados com menos provas do que Robert. Não entendo porque só o condenaram quando ele finalmente confessou tudo. Mas enfim, a justiça em cada país e situação, é bem complexa mesmo. Pelo menos não é igual no Brasil, que depois de 15, 20 anos ou menos ainda, o assassino sempre acaba solto. 

Enfim, pelo menos prenderam Robert e Cindy apesar do trauma, conseguiu superar e seguir em frente. 

Nota 8/10


domingo, 12 de maio de 2024

[Review] A conspiração ( Dan Brown) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2001

Páginas 459

Autor/a Dan Brown 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A campanha eleitoral para presidente está a todo vapor e os adversários Zachary Herney e Sedgewick Sexton também está pegando fogo. O senador Sexton tem atacado o atual presidente quanto a situação da NASA e os gastos exorbitantes em materiais ou expedições que nunca voltam com bons resultados. Mas, Herney tem uma surpresa para soltar no mundo e para isso, pede a ajuda de Rachel Sexton, que vem trabalhando para ele embora seja filha de Sexton. 

Rachel, após a morte da mãe, simplesmente se afastou do pai pelos seus ideais não serem o mesmo. Enquanto seu pai tenta ganhar a presidência com planos ilícitos, ela apoia Herney que parece ser mais fiel a seus princípios. 

Quando Rachel descobre a surpresa de Herney, ela embarca em uma luta pela sobrevivência quando ela descobre que alguém está armando para o presidente. Enquanto corre contra o tempo, o presidente ao descobrir que foi enganado, precisa tomar uma decisão rápido. 


Minhas divagações finais 

Vocês já leram algum livro, mesmo algum tempo atrás e apagou tudo da memória e anos depois, ao reler pensa que é um livro novo? Isso acabou de acontecer comigo. Li A conspiração e em nenhum momento da história fatos ou personagens me deu a sensação de De javú e quando fui marcar no APP de leitura como lido, me aparece títulos semelhantes: Ponto de impacto. Quando li a Sinopse pensei: mas não é possível! Eu li o mesmo livro duas vezes e de duas uma: ou minha memória apaga o que já li, ou a história foi tão ruim que eu simplesmente esqueci tudo. 

Mas enfim, se foi ruim concordo ter esquecido, pois confesso que a leitura foi penosa, cansativa e estava odiando alguns personagens. Por exemplo, Gabrielle. Trabalhava para o senador Sexton, teve um caso com ele e não sei porque o destaque de seu personagem para só mostrar algum valor no capítulo final. 

Rachel, depois de conhecer Michael Tolland, só pensava nele. Era muito óbvio que se os dois sobrevivessem, viveriam um romance. Li um comentário de alguém dizendo que descobriu quem era o traidor depois de 60% da história. Realmente, você começa a ter alguns suspeitos ali, obviamente tive meus suspeitos errados mas a partir de certo momento, fica claro quem seria o falsificador. Teve algumas perdas de inocentes e a única coisa impressionante que Gabrielle fez, foi no final mesmo. 

Sexton estava disposto a sacrificar a própria filha, em nome da presidência. Quem confiaria em um ser assim? Eu não achei que ele fosse ignorar a filha, mas dizer que seria até melhor usar a imagem de pai em luto para conquistar ainda mais os eleitores? Sangue frio mesmo. Eu cheguei a pensar que talvez ele fosse salvar Rachel e ser o herói desbancando a presidência, mas com essa personalidade, teve o que mereceu. Teve um momento em que pensei que a Rachel estivesse gravando a confissão do pai ao vivo, mas o rumo foi outro. Não digo que foi melhor, mas...

Eu li Dan Brown muitos anos atrás, títulos como Código Da Vinci ou Inferno, que na minha memória foram excepcionais. Na época, lembro que ainda li outros títulos deles e fiquei impressionado que tinha deixado passar um. Claro, eu já tinha lido mas com outro título... 

Enfim, chegando nos últimos capítulos, não nego, ficou eletrizante, mas, como as vezes eu digo, toda a jornada não compensou o final. 

Nota 6/10


Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] Presença - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. Hoje trago esse filme que tinha um tema muito promissor, mas... A HISTÓRIA  A família Payne, Rebekah, Chr...