terça-feira, 24 de dezembro de 2024

[Review/crítica] Looney Tunes e o Espírito de natal ( Bah humduck a looney Chistmas) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2006

Duração 46min

Direção Charles Visser




Recomendação: sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A história é baseada no conto de Charles Dickens, onde Patolino é um ganancioso empresário dono de uma fantástica loja de brinquedos que as vésperas do Natal, obriga seus funcionários a trabalharem incansavelmente sem folga. Então ele é visitado por três espíritos do Natal, que irão lhe mostrar o verdadeiro espírito de Natal ou seu fim, caso ele não mude. 









Minhas divagações finais 

Com certeza não existe personagem melhor do que Patolino para ser o empresário avarento. Me admira que logo de início ele já ficou amedrontado com a ideia de fantasmas visitá-lo. 

Mesmo revisitando suas memórias infantis onde podemos ver um pequeno Patolino passando mais um Natal abandonado no orfanato, não justifica seus atos egoístas no futuro. Todos seus funcionários gostariam de descansar e passar pelo menos o Natal com suas famílias, mas são obrigados a continuarem trabalhando se quiserem manter seus empregos. 

Mas, com certeza o último Fantasma sempre impressiona quando mostra ao Patolino, seu destino final e solitário. Embora a presença da filha de um de seus empregados aqueça seu coração com gestos de bondade, mesmo após tudo o que ele fez para seu pai. 

Já vi algumas versões desse conto do Charles Dickens e me veio na cabeça imediatamente o Tio Patinhas sendo visitado pelos fantasmas por sua avareza. Ele também serviria muito bem nessa história. Não sei se já teve em animação ou nos quadrinhos, embora pareça repetitivo, seria divertido ver o velho Pato ranzinza sendo visitado pelos fantasmas dos patinhos Zezinho, Huguinho e Luizinho, lhe mostrando o que fez ao Donald, Mickey e Pateta. Com certeza deve existir algo parecido. 

Inicialmente achei que Pernalonga quem seria um dos responsáveis por mudar Patolino, mas obviamente ele era só um comprador de última hora que com certeza tiraria o Pato do sério. Embora o especial seja curtinho, achei muito divertido. De vez em quando é bom ver animações, ainda mais de clássicos que animaram sua infância. Embora esse seja mais atual, dos anos 2000 já, essa turma continua arrasando na diversão 

Nota 10/10

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

[Review/crítica] Charlie Brown: dia de Ação de Graças e Natal - Divagando Sempre

 

Seguindo com a maratona de natal com um dos meus desenhos preferidos. 



Charlie Brown e o dia de Ação de Graças 




Ano de lançamento 1973

Duração 30min

Direção Bill Meléndez, Phil Roman 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Charlie Brown se prepara para passar o dia de Ação de Graças na casa de sua avó, quando recebe uma ligação de Paty Pimentinha SE convidando para almoçar em sua casa. Sem conseguir lhe dizer que não estará em casa, ele agora é obrigado a tentar fazer algo com a ajuda de sua irmã Sally, seu amigo Linus e seu cachorro Snoopy, quando Paty confirma ainda que além dela, virão também sua amiga Marcie e Franklyn. 






Minhas divagações finais 

Sempre achei que o dia de Ação de Graças nos Estados Unidos fossem tipo, uns dias antes do Natal, mas é praticamente quase um mês antes. Esse feriado não é mundial pelo ato histórico da colonização inglesa, mas é famoso pelos filmes. 

Aqui, temos o dilema de nosso querido Charlie Brown ao receber Paty em sua casa por convite dela mesma. Apesar de ser uma data especial, no início da história vemos Lucy tentando convencer Charlie a chutar a bola e lhe garantindo que segurará para ele. Mas claro que Lucy jamais daria essa chance para ele. 

Nas histórias do Charlie, nunca esperei coerência, como o Snoopy por exemplo, quer um cachorro mais difícil do que este? Mas enfim, se é dia de Ação de Graças e o próprio Charlie vai passar com sua família, por que o Linus ficou ali? A Paty ainda tinha dito que seu pai havia saído, mas Linus tem sua irmã Lucy e seus pais. Só ele ficou para trás? Pois no fim, todos acabaram indo para a casa da avó de Charlie. 

Snoopy é tão ordinário que ajudou Charlie com uma refeição nada a ver para os amigos dele e quando ficou só ele e Woodstock, tirou um belo Peru assado com direito a torta ainda só para os dois. Mas é isso, sempre amei Snoopy e Charlie Brown. E rever esses desenhos antigos é muito nostálgico. Sempre me identifiquei com Charlie Brown por ele se sentir pessimista em relação a quase tudo e acreditar que ninguém gostava dele. 



O Natal do Charlie Brown





Ano de lançamento 1965

Duração 25min

Direção Bill Meléndez 



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Normalmente Charlie Brown se sente deprimido mas próximo ao Natal ele se sente pior. Principalmente ao consultar sua caixa de correspondência e perceber que não recebeu nenhum cartão de Natal. Triste ele vai se aconselhar com Lucy, que lhe propõe a ser diretor da peça de Natal da escola, com o propósito de talvez encontrar o espírito natalino novamente, já que tudo se transformou em uma data meramente comercial. Mas com Charlie Brown nada é fácil, muito menos fazer com que outras crianças levem a peça a sério. 








Minhas divagações finais 

Não me recordo de já ter visto esse filminho. Lembro que amava a época de natal porque na TV geralmente passava os especiais de Natal, provavelmente foi aí que conheci os desenhos do Snoopy. Hoje em dia é tudo mais prático procurar algo para ver, mas naquela época era mágico esperar algum especial de Natal. 

Sempre triste como a maioria ignora Charlie Brown. Nunca entendi porque faziam isso com ele. Talvez seja exatamente por isso que sempre amei esse personagem. Odiei quando ele escolheu uma árvore de Natal e todos zombaram dele. Meu espírito natalino nessa hora saiu de férias, porque como eu xinguei aquelas criancinhas. 

Mas claro que no final tudo termina bem para nosso amigo azarado Charlie Brown. Nunca havia reparado que Linus era um verdadeiro nerd. Ele dando uma aula sobre o que é o Natal foi impressionante. Ele é meu segundo personagem preferido. Ele e seu cobertorzinho azul são icônicos. 

Enfim, a ordem cronológica dos desenhos não está em ordem, pois o da Ação de Graças assisti primeiro pela data ser antes de Natal. Os traços mudam um pouquinho, não sei se o ano tem alguma relação, mas essência do desenho permanece. 

Enfim, muito nostálgico e continuando amando esse desenho. 

Nota 10/10 


sábado, 21 de dezembro de 2024

[Review/crítica] O natal do pequeno Batman - Divagando Sempre

 

Nem no Natal, Batman tem sossego. E agora com seu filho, ser pai com certeza deve ser mais difícil que enfrentar o Coringa. 






Ano de lançamento 2023

Duração 1h 36m

Direção Mike Roth


Recomendação: mediana 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Com o nascimento de seu filho, Bruce Wayne como Batman, fez uma limpa na cidade para deixá-la segura e protegida para seu filho Damian. Este por sua vez, cresceu sabendo que seu pai é um super herói e por isso deseja seguir seus passos. 

Próximo ao Natal, o pequeno Damian ganha de presente de seu pai, um cinto de utilidades porém, não é exatamente o que o filho queria, visto que foi modificado para sua segurança. No entanto, Batman é chamado inesperadamente para uma missão e deixa Damian com Alfred. 

Enquanto o pai está ausente, Damian que gostaria de treinar a sério como ser um super herói, engana Alfred para poder ficar sozinho em casa e treinar. Mas, seu pequeno jeito desastrado deixa a casa sem luz e comunicação atraindo dois ladrões que estavam saqueando a vizinhança. Para proteger seu lar, Damian enfrenta os ladrões mas tem seu cinto roubado. 

Obcecado em tê-lo de volta, ele veste seu traje de Batman mirim e sai a procura dos bandidos. Mas seu jeito desastrado acaba destruindo o Natal de Gothan e ele se depara com Coringa e seus cúmplices. 






Minhas divagações finais 

Tudo que vem do universo do Batman é caótico. Porém, esse universo é tão extenso que nem dá para se prender a detalhes. Como quem seria a mãe do Damian? Pelo o que ele falou brevemente, aparentemente ela é uma vilã. Mas o que mais me irritou nessa animação, foi a chatice de Damian. Eu sei, é uma criança, o pai é um super herói, que filho não gostaria de seguir os passos do pai? Mas ele é uma criança muito enérgica. Coitado do velho Alfred. 

O mais irônico de tudo, é Batman sempre ter lutado contra os vilões mas só conseguiu limpar a cidade quando seu filho nasceu? Tá, eu não conheço tanto assim o universo da DC, mas pela quantidade de animações, filmes e quadrinhos, imagino que nada seja coerente. Mas gostei da referência ao filme Esqueceram de mim. Quando Damian montou as armadilhas para os dois ladrões, não tem como não lembrar do Kevin esquecido em sua casa a protegendo dos hilários e desastrados  ladrões. 

Mas, o modo como a história estava encaminhando, pensei que talvez seria interessante se no final Damian realmente se tornasse um vilão. Já que tudo indicava esse caminho. Mas o filme era sobre o Natal do pequeno Batman e pelo menos aqui, eles não transformaram o filho do Batman em vilão. Talvez em outro universo isso possa ter acontecido. Fora que pelo título, pensei que a história fosse realmente do Natal do Batman, mas de quando ele era criança. Quando entendi que era do filho dele e que era um menino chatíssimo, já perdi metade do interesse. 

Mas, para uma animação onde podemos esperar tudo e qualquer coisa, apesar do início do menino insuportável, acabou sendo até divertido. 

Nota 7/10

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

[Review/crítica] Uma segunda chance para amar - Divagando Sempre

 

Mais um para a coleção de filmes de Natal que achei tristes. 







Ano de lançamento 2019

Duração 1h 43m

Direção Paul Feig

Elenco Emilia Clarcke, Henry Golding, Michelle Yeoh, Emma Thompson


Recomendação: sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Kate, teve um período frágil em sua vida e após retornar a sua rotina, nada mais parece dar certo para ela. Seu relacionamento familiar é complicado, ela não tem onde ficar, sendo expulsa da casa dos amigos por pequenos acidentes causados por ela mesma, ela não consegue mais cantar e seu trabalho está por um fio na loja de presentes de Natal, onde um deslize seu custou a proprietária um assalto a sua loja. 

Mas, apesar de tudo isso, sua vida começa a mudar aos poucos, quando ela conhece Tom. Um rapaz bonito e simpático, que ama o Natal e ajudar as pessoas. Só que, ele é totalmente misterioso, difícil de ser encontrado quando Kate quer e ele guarda um segredo que pode abalar tudo o que Kate acredita sobre a vida. 






Minhas divagações finais 

Segunda vez que assisto esse filme e confesso que havia me esquecido completamente do desfecho da história. Eu me lembrava vagamente sobre o que Tom era, mas não lembrava o porquê de sua ligação com Kate. Fiquei chocada por ter me esquecido. 

Inicialmente acreditei que Tom, apareceu na vida de Kate para lhe ajudar com um local para ela morar e depois ela descobriria chocada qual o verdadeiro motivo de tudo. Mas claro que foi completamente diferente e muito mais chocante. Segue a linha dos filmes tristes de Natal. 

Kate estava perdida depois do que passou e conhecer Tom, trouxe luz, amor e vida novamente para ela. Embora o romance entre eles não pudesse ser possível. Lembro que na época vi o filme pela Emilia Clarcke, sempre fofinha e maravilhosa. E conheci Henry Golding, amei ele. Mas tinha terminado a história completamente triste. Embora o espírito do filme fosse trazer de volta para Kate o que ela estava perdendo aos poucos por estar perdida depois de seu problema de saúde. 

O filme ser todo com as músicas de George Michael merece ainda mais pontos positivos. Sem contar a complicada mãe de Kate, interpretasa por Emma Thompson e a maravilhosa Michelle Yeoh.  Quando vemos um filme mais de uma vez, começamos a ver mais os detalhes que podemos ter deixado passar pela primeira vez. Eu só não me lembrava mesmo do motivo de Tom ser ligado a Kate. 

Mas o modo como ela foi mudando enquanto procurava por ele ou como mudou depois de descobrir sobre ele, a trouxe de volta e melhorada. Ela teve uma segunda chance com sua família, amigos, no trabalho e no amor. Embora seus relacionamentos fossem baseados em sexo, ela amou Tom sem tocá-lo e sabendo depois que jamais poderia ficar com ele, embora tivesse uma parte dele com ela. 

A primeira vez eu tinha achado triste porque o casal não ficam juntos, mas vendo hoje, penso que nem todo final feliz precisa terminar com o casal juntos. Tudo o que ela viveu e aprendeu com ele, foi bom para ela seguir uma vida cheia de amor e esperanças. 

O clima com certeza foi de Natal, tivemos até um romance paralelo entre a chefe da Kate e um cliente. Que aliás, foi muito hilário e fofinho. Enfim, super recomendo. 

Nota 10/10

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

[Review/crítica] Irmã de neve - Divagando Sempre

 

Seguindo com a maratona de natal, não esperava que fosse tão triste, embora maravilhoso, chorei horrores. 





Ano de lançamento 2024

Duração 1h 37m

Direção Cecile Mosli


Recomendação: Sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Jullian é um garotinho que nesse ano não irá comemorar o Natal, pois sua irmã mais velha faleceu nesse verão, deixando um buraco em sua família, onde seus pais acham melhor não falar sobre a perda de Juni. Não há mais sorrisos na casa, não há motivos para comemorar e mergulhado nessa tristeza, Jullian pode acabar perdendo o único amigo que lhe restou. 

Mas um dia, enquanto ele nadava no clube, uma criança acenava para ele do lado de fora e ele acena de volta. Feliz com o cumprimento, a menina espera até ele sair para se apresentar para ele. Seu nome é Hedwig e ela o convida para visitar sua casa. 

Jullian fica encantado com a casa de Hedwig, toda decorada para o Natal. Mas cada vez que vai até lá, nunca vê os pais dela e acaba encontrando um senhor que fica parado do lado de fora olhando a casa e ele tem as chaves do lugar. No entanto, quando ele questiona Hedwig sobre isso, ela se esquiva, até que ele cansa de seus segredos e desfaz a amizade. É então que ele vai ao encontro do senhor idoso e descobre a verdade sobre a casa. 







Minhas divagações finais 

Para um filme de Natal, achei extremamente triste. Já começa com a história de vida de Jullian, que perdeu a irmã mais velha e os pais são do tipo que ao viverem o luto, esquecem os outros filhos ainda vivos. O clima na casa era mais frio do que do lado de fora com a neve. 

Era muito óbvio quem Hedwig era e sua história foi sendo montada lentamente conforme ela vai contando pequenas coisas ou quando um detalhe é revelado, que prefiro não dizer, mas ali já tive certeza de como a história se desenvolveria. E isso foi logo na primeira vez que Jullian vai em sua casa. 

Ainda assim, confesso que chorei horrores. Mas pelo menos essa amizade conseguiu fazer com que Jullian tomasse uma atitude e mostrasse a seus pais que deveriam sim, falar sobre a irmã, porque assim ela jamais seria esquecida.

Inicialmente pensei que Hedwig não sabia quem era. Mas ela só ficou feliz porque encontrou Jullian. Achei ele muito corajoso pelas suas atitudes finais. Só esperava que ele pudesse ter ajudado mais o senhor idoso. 

Quando li que o menino faria amizade com uma menina extremamente alegre e que amava o Natal, não imaginava que seria tão triste. Achei que ela fosse ajudá-lo a ver o Natal com outros olhos, o que de fato aconteceu, mas que ele pudesse apresentá-la a sua família. Quando no início fala que ele perdeu essa amiga, automaticamente pensei em uma tragédia. Apesar de irmos montando o quebra cabeças, você acaba desejando que o destino dos dois fosse outro. 

Mas enfim, é um filme norueguês maravilhoso. Apesar de muito triste. 

Nota 10/10

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