sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

[Review/crítica] Os caras malvados - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje venho com os caras malvados que um dia tentaram ser bons. Muito divertido. Então vamos lá 






Ano de lançamento 2022

Duração 1h 40m

Direção Pierre Perifel


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um grupo de ladrões composto por Sr. Lobo, o líder do grupo, Sr. Cobra, perito em abrir cofres e descobrir senhas, Srta. Tarântula, hacker, Sr. Tubarão, mestre dos disfarces e o Sr. Piranha, que solta um gás fedorento e é extremamente psicopata, após mais um assalto completamente louco, retornam ao seu esconderijo. Porém, ao ver as notícias, eles veem a governadora Diane Raposina, insultar a gangue e debochar de seus assaltos. Irritado, Lobo decide então um assalto histórico. Roubar o prêmio Golfinho de ouro, que é dado para o cidadão mais gentil e respeitado da cidade. O vencedor daquele ano seria o professor Marmelada, conhecido por descobrir um asteroide em formato de coração e por suas inúmeras doações para a caridade. 

Lobo e sua gangue se infiltram no evento, mas ao tentar roubar uma velhinha e acabar a salvando, algo muda um pouco dentro dele. Mas seguindo com o plano, ele interage com a governadora enquanto o grupo segue com as distrações. Mas, eles são descobertos e presos. Lobo então desafia o professor Marmelada e a governadora, a transformá-los em bons cidadãos, que estão cansados de serem vistos como os caras maus e que agora desejam ser os caras legais. Diane então deixa o professor Marmelada a cargo de mudar o grupo enquanto Lobo explica aos amigos que tudo não passa de um plano para que eles possam roubar o Golfinho de ouro. 

Mas, não é fácil mudar certos hábitos, no entanto, Lobo consegue impressionar ao salvar um gatinho e no dia do evento, seguem com o plano. Porém, são descobertos e presos. Mas, eles descobrem alguém que estava atrás do asteroide e Cobra, decepcionado com as atitudes de Lobo, o trai. No final, descobre-se quem era o verdadeiro cara malvado, mas o grupo ainda passa um tempo na cadeia. 









Minhas divagações finais 

Sempre via esse título na minha lista mas nunca me chamava a atenção suficiente para que fosse vê-lo. A não ser como agora que está saindo do catálogo da Netflix. Pode ser que volte ou não. Mas como estava sem inspiração do que ver, resolvi conferir. E confesso que foi surpreendentemente bom. 

Muitos clichês óbvios, porém, a animação foi muito boa. Principalmente pelo grupo mais aleatório de ladrões. A personalidade de cada um foi excepcional. Agora, os caras maus quererem ser bons? Complicado. Mas, um bichinho fofinho chamado Marmelada pagando de cara mais bonzinho da cidade? Tá bom né. A gente acredita. Sempre desconfiei desse bichinho. 

Mas nada supera Lobo e Cobra. Essa dupla era fenomenal até nas traições. E não se engane com a governadora também. No final, foi satisfatório como tudo acabou se resolvendo. A única coisa que achei extremamente exagerado foi a policial que vivia para prender a gangue. Para uma policial, achei ela meio fora da casinha. 

E claro que Lobo se encantaria pela Diane né. Agora, o que ela fazia por fora foi uma surpresa. O grupo tentando aprender como serem bons foi muito hilário. Enfim, para uma animação, achei muito divertida.

Nota 10/10

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

[Review/critica] Clube da luta (filme de 1999) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Agora trago a versão para o cinema de Clube da luta. 






Ano de lançamento 1999

Duração 2h 19m

Direção David Fincher

Elenco Edward Norton, Brad Pitt, Helena Bonham Carter 


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um homem, com insônia, trabalhador e escravo do consumismo, recebe uma dica para frequentar reuniões com pessoas com doenças graves para ter noção do que seja sofrimento de verdade. No entanto, ele se sente confortável naquele ambiente conseguindo dormir novamente. Até que um dia conhece Marla. Uma mulher que é como ele e que o faz se sentir uma farsa.

Como ele viaja muito a trabalho, acaba conhecendo Tyler Durden. Um cara boa pinta, descolado e imprevisível. Quando o apartamento do narrador é incendiado, ele acaba indo morar com Tyler. Apesar de ser um local feio e sem luxo como era seu apartamento, ele se sente confortável. Até que Marla passa a viver entre eles. 

O narrador e Tyler criam o Clube da luta com regras que não podem ser ignoradas e acabam tomando proporções destrutivas quando Tyler passa a recrutar vários homens e começam a vandalizar a cidade. Achando que tudo isso está indo longe demais, o narrador tenta acabar com tudo, mas é nesse momento que Tyler desaparece. Ao procurá-lo, o narrador acaba fazendo uma terrível descoberta e toma uma difícil decisão. 









Minhas divagações finais 

Não pude resistir e acabei vendo o filme. Apesar de ser um dos poucos filmes de Brad Pitt que ainda não tinha visto, apesar da curiosidade em assistí-lo, sempre deixei para depois. Mas, agora aproveitando que acabei de ler o livro, queria fazer minhas tradicionais comparações. 

Até a metade do filme achei que foi bem fiel ao livro. Tirando que a banha que Tyler usava para fazer sabão, no livro ele usou um pouco da mãe da Marla. No filme eles roubavam de uma clínica de estética. Confesso que durante a leitura jamais me passou pela cabeça esse plot, mas, no filme, os mais atentos talvez possam desvendar o mistério desde cedo. 

Claro que como toda adaptação literária, por mais que seja fiel em algumas partes, ainda assim pode ter mudanças, como no final, onde livro e filme terminaram diferentes. Talvez você tenha imaginado como eu que a história seria baseada em homens lutando e só. Mas acaba se surpreendendo com o desfecho de tudo e entendendo qual a verdadeira luta de tudo. Já que os lutadores do tal clube não passam de fracassados que almejam mudar lutando mostrando o seu poder. 

Eu particularmente amo a maioria dos filmes do Brad, embora seus personagens sigam quase sempre no mesmo estilo. Com excessão talvez de Entrevista com o vampiro, onde Brad é um personagem que vive na escuridão. Que aliás, é meu personagem preferido de toda sua carreira. Talvez porque ele e Tom Cruise deram vida aos vampiros de Anne Rice de forma espetacular. Sempre amei Louis e Lestat. Nos demais filmes que vi de Pitt, geralmente ele é um mulherengo excêntrico. 

Edward Norton está impecável como o narrador e embora Helena Bonham Carter não tenha muito destaque, ela continua com seus personagens para lá de estranhos. Talvez não tenha visto antes por saber que ela estava no elenco. Não é uma de minhas atrizes preferidas. 

Tirando a violência extrema, pois no livro você apenas imagina e no filme você vê, o que mais gostei mesmo foi do plot, pois não esperava por isso. No entanto, apesar de ter sido bem amarrado, tirando isso, não foi lá grande coisa. A ideia foi interessante, mas não faz muito meu gênero. 

Nota 8/10

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

[Resenha/crítica] Clube da luta (Livro) - Divagando Sempre

 

Olá lutadores Divas e Divos. Hoje trago essa leitura que me surpreendeu por ser mais do que aparentava ser. Vamos lá com






Ano da primeira publicação 1996

Páginas 272

Autor/a Chuck Palahniuk


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O protagonista narra a história sem nome, ele sofre de depressão e insônia e melhora um pouco quando passa a frequentar reuniões com grupos de pessoas com doenças graves. Então ele conhece Marla, uma pessoa que é como ele, saudável mas que se sente bem naquele meio e ela também sabe que ele é um impostor. Os dois acabam dividindo os grupos para não se encontrarem. 

Então ele conhece Tyler que cria o Clube da luta, um local secreto onde acontece lutas onde acreditam que através da violência eles reencontram a sua voz de exercer sua potência. Quando perde seu apartamento, o protagonista passa a morar com Tyler. Ele trabalha produzindo sabão caseiro e mantém um relacionamento com Marla. 

Mas tudo passa a tomar proporções grandiosas quando o clube da luta começa a se espalhar pelo país e o protagonista não consegue mais encontrar Tyler. Até descobrir a realidade e tomar decisões que podem ser perigosas para ele mesmo. 



Minhas divagações finais 

Nunca vi o filme, embora tivesse curiosidade por Tyler ser interpretado por Brad Pitt. Mas quando vi que tinha livro, resolvi ler primeiro. Como já tinha visto quem eram os atores e seus personagens, li imaginando a cara deles. 

Não nego que o início foi meio confuso pois o narrador protagonista não se apresenta e ele segue sem nome nessa jornada louca. Fiquei confusa em vários momentos e me questionei em outros, como de repente, Marla conhecia Tyler e ela vivia ali com eles. O narrador chega até a insinuar em sua loucura que achava que Tyler e Marla eram a mesma pessoa, já que um nunca ficava no mesmo lugar que o outro. Mas confesso que jamais me passou pela cabeça esse desfecho. Só desconfiei quase no final quando o narrador segue procurando Tyler desesperadamente e tudo o que aconteceu em sua vida vai se encaixando e fazendo sentido. 

No meu íntimo, não esperava nada tão profundo quanto foi. Imaginei que a história toda seria sobre homens lutando mas a verdadeira luta era do narrador e Tyler. Me senti um pouco estafada com as regras e a busca do narrador pelo Tyler culminando em os homens já treinados por Tyler, fazer o narrador de bobo. Foi muito cansativo os próprios homens do narrador não acreditarem nele sabendo quem ele era. Foi muito confuso. 

Mas, não nego que o desfecho dessa história foi surpreendente. Não havia me dado conta desse plot até mais da metade do livro. Tyler sabia muitas coisas, mas acabou exagerando nos seus atos, fazendo com que o narrador, que inicialmente o apoiava e o seguia, tomasse decisões para acabar com os planos destrutivos de Tyler. 

Apesar de pensar ser uma coisa e acabar sendo outra totalmente diferente, foi uma leitura interessante. Não tem como falar muito sem revelar tudo, então recomendo a leitura. Alguns preferiram mais o filme. Acabei vendo para tirar a dúvida e como já sabia da história, achei igualmente cansativo a luta do narrador atrás do Tyler. Mas, as diferenças no final foram bem significativas. Apesar de tudo, recomendo as duas obras. 

Nota 8/10

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

[Resenha/crítica] Mais ou menos 9 horas - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa história maravilhosa escrita por um dos meus autores gays preferido. Vitor me conquistou com sua escrita engraçada e cheia de emoção. Vamos lá. 






Ano da primeira publicação 2024

Páginas 256

Autor/a Vitor Martins


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Júnior, prestes a fazer 30 anos, precisa mudar seus planos de aniversário quando recebe a notícia da morte de seu pai. Ainda sem saber como reagir a essa notícia, ele embarca em uma viagem de ônibus com mais de 9 horas de viagem. Poderia ser tranquila, sentado na janela com seus fones de ouvido, se, não fosse por uma mulher que lhe pede para trocar de lugar para poder sentar ao lado do filho. 

Lá vai ele para o fundo do ônibus, sem sua janela e sem fone de ouvido porque na pressa esqueceu de carregá-lo. Poderia ser pior? Sim, quando ao seu lado senta ninguém menos que Otávio, seu ex namorado, primeiro amor da adolescência. Agora, preso por horas com seu ex, ele vai ter uma compreensão maior do que foi sua adolescência e o que deu errado no passado, enquanto luta contra lembranças boas e ruins daquela época. 



Minhas divagações finais 

Todo livro do Vitor que li até agora, foram excepcionais. Não importa a idade de seus personagens, eles são completamente carismáticos e engraçados. Júnior claro, é um deles. 

Júnior é o típico adolescente que se descobre gay em uma família homofóbica. Então, seu namoro com Otávio era as escondidas. Porém, como ele não conseguiu lidar com essas dificuldades e quando seu pai descobriu, Júnior simplesmente tirou Otávio de sua vida. Assim, uma década se passou até se reencontrarem novamente nessa longa viagem. 

Durante as lembranças do passado, Júnior acaba descobrindo como seu pai veio a descobrir sobre ele e Otávio e gera uma discussão com o mesmo. Porém, anos passado, Júnior tenta enfrentar esse pequeno infortúnio de sua vida. Ele então passa a analisar tudo o que viveu desde então. A relação com seus pais, seu perfil amoroso e profissional. Ele conseguiu realizar tudo o que sempre sonhou? 

Vitor torna a história engraçada e emocionante nos momentos certos. Cada lembrança esclarecida para nossa compreensão e a do próprio Júnior. E no final, só queremos saber mais dos dois. Eles merecem uma segunda chance. 

A leitura é extremamente fluída, tanto que nem via o tempo passar. O humor de Vitor é incrível e o que ele passa em suas histórias são muito cativantes. Com certeza irá amar Júnior e Otávio. 

Nota 10/10


segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

[Review/crítica] Algum lugar especial (Nowhere special) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Conheci esse filme por acaso, passando na TV e resolvi ver novamente com mais detalhes. Vamos lá. 






Ano de lançamento 2020

Duração 1h 36m

Direção Uberto Pasolini

Elenco James Norton, Daniel Lamon


Recomendação sim



Trailer 





DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

John, é um pai solo de 35 anos, que trabalha como limpador de vidros e descobre ter poucos meses de vida. Decidido a dar uma boa vida a seu filho Michael de 3 anos, ele busca por famílias que possam adotar seu filho. Ele então passa seus últimos meses cuidando ainda mais de Michael e procurando por uma boa família. 







Minhas divagações finais 

A maior parte do filme temos a interação de dois personagens importante: pai e filho. John procura ajuda com assistentes sociais para encontrar um lar adotivo para Michael após ele morrer. Não explica qual sua doença e o foco maior é em sua busca por uma família que ele ache que será perfeita para seu filho. 

Enquanto busca completar seu objeto, aos poucos ele vai encerrando o que seria sua vida, como seu trabalho, já que cada dia que passa fica mais debilitado. John visita várias famílias, que na minha opinião, teve algumas muito estranhas. Então entendo sua demora em escolher uma. Mesmo que alguns casais já tivessem alguns filhos adotivos, mesmo que Michael pudesse ter vários irmãos, também não me senti segura com elas. 

O filme parece lento e sem muitos diálogos, mas carrega uma enorme carga emocional, por sabermos a jornada de John e a preocupação do pequeno Michael em seguir sem o pai. Irá esquecê-lo?  Conseguirá entender o por que de ter ficado com outra pessoa? E a caixa de memórias? Mesmo que tenham sido abandonados, John deixou Michael saber quem era sua mãe. Ele até cogitou a hipótese de procurá-la, mas a assistente social garantiu que não tinham muito tempo. Se fizessem isso vai saber onde Michael ficaria até poder ser adotado. 

Enfim, não há muito o que dizer sendo um filme simples porém cheio de emoções. Infelizmente não chorei cachoeiras porque o final não foi tão dramático, embora imaginar o pequeno Michael sem o amável pai fosse de partir o coração. Infelizmente John estava o deixando não porque queria né. 

Não conhecia nenhum trabalho do James Norton, pelo menos que me lembre, mas aqui deixo meus parabéns para o pequeno Daniel Lamon. Seu papel, pela idade do personagem, não era de muita fala, mas suas reações a determinadas situações foram muito fofinhas. 

Nota 10/10

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