segunda-feira, 17 de março de 2025

[Review/crítica] A substância - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme que na minha opinião, merecia um Oscar. 






Ano de lançamento 2024

Duração 2h 20m

Direção Coralie Fargeat

Elenco Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Elisabeth Sparkle, é demitida de um programa de aeróbica ao completar 50 anos. Ao analisar sua vida sendo trocada por gente jovem, ela sofre um acidente. No hospital, ela recebe um cartão misterioso com um anúncio sobre um laboratório que oferece uma substância que pode te transformar em uma versão melhorada de si mesma. 

Inicialmente Elisabeth não dá atenção ao anúncio, mas seu desespero faz com que entre em contato e acabe recebendo a substância. Existem regras a serem seguidas, coisa que Elisabeth tenta manter, porém, sua versão jovem e melhorada chamada Sue, passa a querer mais tempo para si, prejudicando Elisabeth, que após perceber que sua versão está acabando com ela, tenta se vingar. 









Minhas divagações finais 

Só vi o filme por indicação de um amigo e também porque queria saber e ver, os motivos de Demi Moore ser indicada ao Oscar. Não vi os outros ainda, principalmente o que desbancou Demi na categoria melhor atriz, mas pelo menos agora entendo melhor os memes sobre ter acontecido o tema do filme de Demi. Ou seja, a vencedora foi alguém jovem... para quem assistiu o filme, vai entender a referência. Não nego que Demi entregou uma atuação esplêndida. Porém também não posso deixar de pontuar que o final do filme foi extremamente bizarro, até para meus padrões. Mas vamos lá. 

Não tinha visto o trailer antes de iniciar o filme, então na minha cabeça, a história seria a seguinte: não sei porque imaginei que Elisabeth ao injetar a substância, teria mudanças em seu próprio corpo, rejuvenescendo. Jamais, me passou pela cabeça que algo grotesco aconteceria ao seu corpo. Aceitando o fato que praticamente nasceu outra pessoa, mais uma vez, na minha cabeça, achei que a Elisabeth jovem compartilharia da mesma consciência. 

Mas ok, foi tudo completamente diferente do que imaginei e talvez a história original seja melhor, já que faria mais sentido a Sue no fim, querer continuar mais tempo com seu corpo jovem, fazendo sucesso. Mas, ainda acho que também seria interessante se tivesse seguido minha linha de raciocínio. Elisabeth trocando de corpo mas mantendo sua consciência, se vingando de Harvey que a demitiu, estando no centro das atenções novamente e claro, o final daria para ser o mesmo, já que como ela não respeitou a troca,  aconteceria aquilo mesmo. 

De início achei uma crítica perfeita a vaidade feminina. No entanto, não é de hoje que muitas mulheres e homens também, se submetem a cirurgias estéticas para parecerem mais jovens e acabam ficando piores. Realmente é muito triste você dedicar metade de sua vida a algo e de repente ser trocada por um brotinho. Toda sua experiência não conta, em uma sociedade que só vê o exterior. Mas, a bizarrice no final, tirou qualquer lição de moral séria que poderia ter sido transmitido ali. Vou considerar um final a moda terror com comédia. Fazia tempo não via um filme tão bizarro que me fizesse sentir náuseas. O último foi Terrifier e o primeiro ainda por cima, nem tive coragem de ver as sequências. 

No mais, além de Demi, Dennis Quaid entregou um empresário machista detestável. A direção foi excelente e o modo como a câmera e o som foram trabalhados, foram ótimos. Parecia que estávamos no lugar de Elisabeth vivenciando tudo aquilo. O som de Harvey comendo, a seringa de Elisabeth aplicando, Sue "nascendo ", foram tantos momentos marcantes,  mas confesso que no final, da Elisabeth se rastejando na calçada e parando em sua estrela da fama, eu ri. Gente, achei isso muito cômico. Não falei nada da Sue, porque Margaret Qualley tenha atuado razoavelmente bem, sua personagem estereotipada não era lá grande coisa. 

No mais, já vi outros filmes em que sabemos que no quesito beleza, injetar coisas estranhas no corpo e ter um quase clone de si mesma, nunca termina bem. Nós já sabemos como vai terminar, só não imaginei que seria tão bizarro. Ainda prefiro minha teoria da Elizabeth ficando jovem em seu próprio corpo e passado os 7 dias, ela voltava a envelhecer, tendo assim que se esconder. Nem precisava voltar a ser o seu próprio rosto jovem, já que seria inexplicável ela rejuvenescer e impossível dizer que era sua filha. Poderia mesmo ser um rosto jovem diferente, porque o propósito da substância era criar uma versão de si mesmo, melhorada. Sua consciência ficaria ali diante da mudança e isso subiria a sua cabeça, fazendo com que sua vontade de permanecer no corpo jovem e ser o centro das atenções novamente, a levasse a exagerar no tempo, desrespeitando seu corpo velho, prejudicando a si mesma. Seria uma luta interna bem mais pesada e no final, ela exagerando nas doses, poderia se transformar no que se tornou no final da mesma forma. Mas, de qualquer forma, foi um filme interessante. 

Nota 9/10

sexta-feira, 14 de março de 2025

[Review/crítica] O mistério das garotas perdidas (Svaha the sixth finger) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Encerro a semana com esse K-movie de suspense misturado com terror.







Ano de lançamento 2019

Duração 2h 2m

Direção Jang Jae-Hyun

Elenco Lee Jung-Jae, Lee Jae-In, Lee David


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Pastor Park, investiga seitas religiosas suspeitas e as denuncia conforme os casos. Ele passa a investigar uma, que em paralelo parece ser suspeita em um caso de desaparecimentos de várias jovens. Até sua investigação e a do capitão da polícia se encontrarem, os dois vão descobrir que o caso envolve muito mais do que apenas assassinatos. 









Minhas divagações finais 

Confesso que iniciei o filme sem saber absolutamente nada sobre ele. Tanto que nem havia reconhecido Lee Jung-Jae que fez a série Round 6. Só lá pela metade do filme que me dei conta de quem ele era. 

A história inicial começa com o nascimento de gêmeas e um contexto macabro. O que dava a entender era que uma delas deveria ter morrido, porém, após seu nascimento, a mãe faleceu após alguns dias depois do parto e o pai se suicidou. Os avós ficaram tomando conta das crianças, onde uma cresceu na sociedade e com os avós e a outra permanecia presa em um quarto abençoado e lacrado. Por onde moravam sempre acabavam vítimas de comentários maldosos e se mudavam para outro local. 

Enquanto isso, o Pastor Park, que já havia perdido sua fé a algum tempo, usava seus benefícios como Pastor para investigar seitas religiosas, que pudessem estar explorando os fiéis ou praticando algo mais sinistro e contava com a ajuda de um jovem fiel. Que por coincidência já vi alguns outros filmes com esse ator, Lee David. 

O que acontecia na história, se transformou em uma investigação policial para uma investigação sobrenatural. O pastor acabou descobrindo que a seita vinha sacrificando jovens meninas após uma profecia sobre gêmeas que haviam nascido sob determinada situação. O que eu entendi foi que a gêmea má, que era mantida presa, atraiu o responsável da seita, que acreditavam que através de determinados acontecimentos ou sacrifícios, se alcançaria o Nirvana, chegando a imortalidade, ou algo parecido com isso. Não vou mentir que achei essa parte meio confusa. 

A história das gêmeas foi interessante, mas a que era normal, era tão sinistra quanto a do mal. A história do fundador da seita que perseguia meninas nascidas em determinado ano, foi meio confuso, provavelmente como sempre, eu deixei passar alguma informação importante. O seguidor fiel que foi atrás das gêmeas, era meio macabro. Mas acho que era só atormentado pelas crianças que matou por um ideal errado da seita que o enganaram. No final, ele se redmiu. Eu acho...

Não é de hoje que comento que os rituais dos xamã são bem bizarros e assustadores. Não tenho certeza se o que é retratado nos filmes é próximo da realidade, mas se for, apesar que cada cultura é diferente, esse é o mais assustador que já vi até agora. 

Apesar de ser pastor, Park era bem diferente dos tradicionais e tinha perdido metade da fé, devido a alguns acontecimentos do passado. Mas apesar de parecer uma jornada monótona, gostei como ele insistiu nas investigações e como descobriu a seita e sobre as gêmeas. 

O filme pode ter duas conclusões ao meu ver. Para os religiosos, o caso se resume a uma seita religiosa que acreditava que em determinado ano havia nascido um bebê demônio e por isso, matava as meninas que nasceram naquele ano em determinada cidade. Para os céticos, era uma seita obcecada em profecias, que assassinava meninas em nome de um Deus falso. 

Minha dificuldade foi que esse tipo de história é meio confuso por não estar familiarizada com essas lendas ou mitologias ou seja lá como for chamada. É um ambiente meio novo e sinistro. No entanto, foi muito bem ambientalizado e interpretado. 

Nota 9/10

quinta-feira, 13 de março de 2025

[Review/crítica] O amor mora ao lado (K-drama/Love next door) - Divagando Sempre

 

Anyong dorameiros Divas e Divos. Hoje trago esse dorama cheio de emoções, é engraçado com momentos fofos e cheio de romance. 






Ano de lançamento 2024

1 temporada 16 episódios 

Elenco Jung Hae-In, Jung So-Min, Kim Ji-Eun,  Yoon Ji-On, Young-Nam Jang, Lee Seung-Jun, Park Ji-Young, Jo Han-Chul


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bae Seok-Ryu, volta a Coreia do Sul após anos morando nos Estados Unidos. Ela pediu demissão de seu trabalho e rompeu seu noivado, um mês antes do casamento. Ela primeiro encontra sua melhor amiga Jung Mo-Eum, que a busca no aeroporto a seu pedido. Evitando voltar para casa pois sabe que sua mãe não entenderá o por que de seu retorno, ela fica perambulando pelo bairro, quando reencontra Choi Seung-Hyo, seu antigo vizinho e amigo de infância. 

Surpreso pelo reencontro, ele acaba se envolvendo na confusão que a família de Seok-Ryu acaba fazendo por causa de seu retorno. Sua mãe, tem o péssimo hábito de exibir a filha como tendo um ótimo trabalho no exterior e tendo um futuro marido promissor. Quando vê que a filha perdeu tudo isso, fica decepcionada e exigindo que ela recupere tudo novamente. 

Embora aos poucos Seok-Ryu vá revelando o que lhe aconteceu, a verdade só é revelada depois que seu ex-noivo aparece e Seung-Hyo descobre o que aconteceu nos últimos anos com Seok-Ryu. Além do que, ele sempre a amou mas nunca conseguia se declarar por medo de mudar a dinâmica da amizade entre eles. 









Minhas divagações finais 

Jung So-Min é uma das minhas atrizes preferidas. Conheci ela em Playfull Kiss e seu jeitinho meigo, desastrado e ao mesmo tempo escandaloso, para mim é sua marca registrada. A história não é novidade no sentido de dois vizinhos e melhores amigos acabarem se apaixonando. Teve muitas histórias paralelas com desfechos surpreendentes, mas vamos por partes. 

As mães de Seok-Ryu e Seung-Hyo eram amigas desde a infância e até fundaram um clube das mulheres chamado Lavanda. Como o trabalho da mãe de Seung-Hyo precisava viajar pelo mundo, ele ficava aos cuidados da família de Seok-Ryu, assim cresceram juntos. O pai de Seung-Hyo é médico e o de Seok-Ryu chef de seu próprio restaurante. 

Durante a história, tivemos momentos tensos como o pai de Seok-Ryu escondendo um segredo, voltando tarde todas as noites e sendo pego por Seung-Hyo que o viu com outra mulher. De tudo o que ele poderia estar fazendo, jamais pensei que era algo mais simples. 

Aconteceu o mesmo com a mãe de Seung-Hyo, que por sempre estar viajando e manter um relacionamento com seu colega de trabalho, nos fez acreditar que ela também poderia estar tendo um caso. A revelação da verdade nesse caso, foi mais hilária devido aos ciúmes do pai de Seung-Hyo. 

E claro, não podemos esquecer o relacionamento de Mo-Eum e Kang Dan-Ho, que foram unidos pela sua filha. No entanto, mesmo que ele sentisse algo por Mo-Eum, ele deu um fora nela por ter um segredo guardado. Até imaginei que eles só ficariam juntos quando ela fosse aceita no trabalho dos sonhos dela e fosse embora e ele então percebesse seus sentimentos por ela. 

Mas, quando finalmente os casais Seok-Ryu e Seung-Hyo,  Mo-Eum e Dan-Ho se acertam, suas famílias são contra. Não entendi porque fizeram tanto escândalo contra o romance do casal. Seok-Ryu e Seung-Hyo se conhecem desde criança, as famílias se conhecem desde sempre, todos sabem como o casal são, qual era o motivo de serem contra? E a mãe da Mo-Eum que sempre a perturbava para se casar e ter filhos? Qual o problema dela aceitar a filha de Dan-Ho? Ainda mais que as duas se davam bem?

No mais, ainda bem que não teve aquele interesse amoroso recalcado que faria de tudo para atrapalhar o casal. E olha que teve chances para isso, o ex de Seok-Ryu, a ex e a colega de trabalho de Seung-Hyo. Não gosto quando tem esses problemas. Sofrimento e ódio demais. 

Enfim, apesar de todos os cliches, foi divertido e emocionante. Confesso que teve momentos que chorei horrores e ri horrores também. Talvez, e não continue lendo porque é um pequeno spoiler, talvez se tivesse ocorrido o casamento de Seok-Ryu no final, eu teria amado. Ela pediu para Seung-Hyo esperar mais um ano, Mo-Eum também voltaria do seu trabalho no exterior e poderia ter mostrado os dois finalmente se casando... E Mo-Eum voltando, já que sua despedida foi bem emocionante. Mas enfim...

Muito bom, recomendo. 


Nota 10/10

quarta-feira, 12 de março de 2025

[Review/crítica] Nas muralhas da fortaleza (The Fortress) - Divagando Sempre



Anyong Divas e Divos. Hoje trago esse filme forte e emocionante, sobre decisões e o desejo de viver. 





Ano de lançamento 2017

Duração 2h 20m

Direção Hwang Dong-Hyuk

Elenco Park Hae-Il, Kim Yoon-Seok, Lee David, Heo Seong-Tae, Park Hee-Soon, Lee Byung-Hun


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

No reino de Joseon, duas dinastias, Quing e Ming, invadem a península da Coreia forçando o rei a fugir para a fortaleza nas montanhas. Sitiado com sua corte, soldados e aldeões da fortaleza, o rei precisa decidir se enfrenta Quing ou cede às suas exigências. Ele deve escolher sobreviver com humilhação ou uma morte com dignidade. 

Dois ministros debatem as escolhas enquanto seus conselheiros apoiam ou são contra os ideais. Além disso, ainda vem a questão da política militar, onde soldados passam fome e frio, igualmente os aldeões que não tem escolha em estarem presos no meio desse conflito, em um inverno rigoroso. 

As forças inimigas se aproveitam da fraqueza do exército do rei, pressionando-o para que tome uma decisão ou enfrentará um ataque mortal. 







Minhas divagações finais 

Esse é o tipo de filme que abrange mais a política do que a guerra em si e achei o final de alguns personagens muito triste. Nem sempre a morte pode ser considerada a pior derrota. 

Não nego que nesse tipo de filme, ainda mais usando chapéu, eu tive certa dificuldade para diferencias os personagens, embora suas vestimentas pudessem ajudar a identificar melhor. 

O rei estava cercado e esperava por reforços. Enquanto isso, seu pequeno exército perdia forças para a fome e frio, e os poucos aldeões sofriam também. O rei precisava decidir se alimentava seu pequeno exército racionando o dos civis, pois segundo seus conselheiros, o exército precisava de forças para lutar, caso acontecesse um ataque ou caso precisassem atacar. Mas de qualquer forma, a comida continuava escassa e como estavam cercados, não havia meios de conseguir mais comida. 

Um dos ministros foi até o líder de Quing, mas ao retornar com a proposta do inimigo, foi considerado traidor. A maior parte do filme houve discussões entre os conselheiros que estavam divididos e principalmente porque muitos preferiam uma morte digna do que uma derrota vergonhosa. Como o rei queria viver, tentou de tudo de forma diplomática e tentou também seguir o outro ministro, gerando mais conflitos ali dentro. 

No final, após vários dias sitiados, morrendo de frio e fome, não houve um final feliz para o rei, embora saísse vivo da luta. Acho que o maior diferencial desse filme, é que apesar do foco ser mais político e o tema ser a guerra, o conflito mesmo foram as decisões que o rei precisava tomar. A guerra mesmo estava ali dentro, entre eles, que debatiam a crise e não concordavam com as soluções. Embora tentasse de tudo, no fim, o rei teve que decidir pela escolha que menos desejava. 

Mas, teve uma história em paralelo com um dos ministros que foi no mínimo chocante e triste no final. No início da história ele mata um idoso por considerá-lo traidor, porém sua netinha que o esperava em casa, vendo o que o avô não retornava, foi parar nos portões da Muralha o procurando. O próprio assassino do avô recolhe a criança e a coloca em segurança na aldeia. Mas ele nunca revela seu segredo, porém, quando o rei toma sua decisão, esse ministro também toma a sua. Talvez não fosse o ideal mesmo, se para sua redenção ele viesse a criar a menina, talvez essa doce criança crescesse e ao descobrir a verdade, se tornasse uma guerreira em busca de vingança. Mas aí seria outra história. Talvez fosse melhor só ter a ideia de que ela ficou bem com as pessoas da aldeia e cresceu feliz ali. 

No entanto, tanta luta e persistência, nem sempre leva a um final feliz. Para viver e proteger seu povo, as vezes a humilhação pode ser o melhor caminho. 

Não nego que esse tipo de filme não faz muito meu gênero, mas estava até interessante a ponto de que eu queria saber como iria terminar. Acreditei que teria aquele final típico dessas histórias, onde a cavalaria chegaria, haveria muita luta e derramamento de sangue, mas o rei saíria vitorioso. Foi um final triste e chocante, porém, acredito que essa foi toda a beleza da história, foi o diferencial que por mais que tenha deixado um gosto amargo na boca, deixou nos refletindo sobre as escolhas e suas consequências. 

Não consegui guardar nomes dos personagens, mas há grandes atores na produção e apesar de tudo, foi um filme marcante. 

Nota 10/10

terça-feira, 11 de março de 2025

[Review/crítica] Believer 2 (K-movie) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Hoje trago a continuação de Believer. A caçada continua e agora uma nova traficante entra na jogada. 






Ano de lançamento 2023

Duração 1h 56m

Direção Baek Jong-Yul

Elenco Cho Jin-Woong, Cha Seung-Won, Han Hyo-Joo, Oh Seung-Hoon, Tzi Ma


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Won-Ho consegue prender Brian, que foi gravemente ferido por Rak, mas acaba o perdendo. Assim, agora começa uma nova caçada, uma vez que Won-Ho acredita que Rak seja o verdadeiro chefe de tudo. 

Enquanto isso, Big Knife sai da China para a Coreia se encontrar com Brian e se unirem na busca por Rak. Assim que o capturam, Rak é forçado a fabricar a droga para Big Knife enquanto Brian é mandado para outro local. Brian consegue ser resgatado por sua equipe e convence Won-Ho a se juntar à ele na busca por Rak e Big Knife. 

O verdadeiro Sr. Lee finalmente aparece mas entra em contato com Big Knife apenas para lhe dizer que tudo o que fez até agora foi em vão e que ele estava se aposentando. Em um momento de fúria, ela tenta acabar com Rak mas Won-Ho chega na hora certa. No entanto, Brian tem outros planos e manda Rak atrás do verdadeiro Sr. Lee na intenção dele próprio tomar a frente dos negócios. Rak tem uma história de vingança contra Sr. Lee e após  resolver seus negócios pendentes, ele se encontra com Won-Ho, em um confronto final. 








Minhas divagações finais 

Essa sequência teve muitas variantes para mim. O lado bom é que explicou melhor a cena final do primeiro filme. Ou seja, acabou sendo a cena final do segundo também. O lado ruim é que como teve mudanças no elenco, fiquei muito mais confusa do que no primeiro. 

Rak, que foi lindamente interpretado por Ryu Jun-Yeol, foi substituído porque na época com a agenda lotada, não poderia dar continuidade a seu personagem. Como não fazia ideia dessa substituição e como no início do segundo filme tiveram que regravar as cenas com os novos atores, eu pensei por um segundo, que Rak, havia fugido e feito cirurgia plástica para tentar se esconder. Ou que Rak não era de fato o. Sr. Lee como Won-Ho havia suspeitado. Mas no fim, era mais simples do que parecia. 

Rak tinha todo um plano de vingança desde sua infância contra o Sr. Lee. Aparentemente, ele era o único que sabia a verdadeira identidade dele. Apesar que ainda me foi confuso alguns esclarecimentos que na verdade, não esclareceram nada. 

Big Knife foi lindamente interpretada por uma irreconhecível Han Hyo-Joo, que vi ela em Os Piratas e tinha achado ela maravilhosa. Aqui, mudaram completamente sua aparência e seus trejeitos, fora sua personalidade detestável. Aplausos para essa interpretação. 

Brian é o tipo de vilão que nunca morre e ressurge das cinzas. Mas é o tipo de personagem que apesar de ser odiável, tem seus momentos. O que ele sofreu e o que ele fez seus captores sofrerem, fica a questão do dando o troco na mesma moeda. Ele foi tão terrível quanto os irmãos mudos foram com ele e Brian jamais teve piedade deles. 

Agora, se esperavam um final feliz ou no mínimo satisfatório para uma investigação policial, lamento informar, mas muitas vidas foram tiradas. E de volta ao final do filme, finalmente sabemos quem levou o tiro... mas ainda tem uma surpresa depois. 

Enfim, apesar dessa louca e incansável perseguição, alguns objetivos foram cumpridos, mas muitos podem se decepcionar com os resultados. Como a vingança de Rak, a história de Big Knife e Sr. Lee. Big Knife entrou na história de repente, e terminou daquela forma. O império do Sr. Lee teve aquela conclusão meia boca. Acho que o valeu a pena nesse segundo, foi a atuação da personagem Big Knife. Porque como trocaram o ator de Rak, achei muito confuso porque vi em seguida do primeiro, e embora o ator tenha trabalhado bem, acho que Ryu Jun-Yeol era perfeito nesse papel. 

Mas, ainda assim recomendo. 

Nota 9/10

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