terça-feira, 25 de março de 2025

[Review/Impressões pessoais] Revelações (Revelations K-movie) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Hoje trago esse filme surpreendente e pesado. Até onde sua fé pode te levar?







DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sung Min-Chan (Ryu Jun-Yeol) é um pastor devoto cheio de ambição e desprezado por sua esposa. Um dia, ele acolhe um estranho, Kwon Yang-Rae (Shin Min-Jae) e acaba descobrindo que é um ex-presidiário com tornozeleira eletrônica. Sem julgar pelos seus crimes, ele acha que é um sinal de Deus para salvar esse pecador e tenta o recrutar para sua igreja. 

A detetive Lee Yeon-Hui ( Shin Hyun-Bin) é transferida justamente para a cidade onde Yang-Rae mora agora. Ela o segue pois ele foi preso, responsável pelo sequestro e abuso de sua irmã. Porém, mesmo que a encontrassem com vida, ela não suportou viver assombrada pelos maus tratos e tirou a própria vida. Se sentindo culpada desde então, pois não conseguiu salvar sua irmã, Yeon-Hui não acredita que Yang-Rae merece viver em liberdade. Por isso, quando uma jovem desaparece, ela logo suspeita dele. 

Em paralelo, o Pastor recebe a notícia que seu filho desapareceu e logo ele suspeita de Yang-Rae e o segue. Acreditando que ele vai enterrar um corpo, ele chama a polícia e agride o suspeito. Logo em seguida ele recebe uma ligação de sua esposa, dizendo que houve um mau entendido e a criança está bem. No entanto, o mal já foi feito e agora lhe resta seguir os sinais de Deus para encobrir seu próprio crime. 






Trailer 





Ano de lançamento 2025

Duração 2h 2m

Direção Yeon Sang-Ho

Elenco Ryu Jun-Yeol, Shin Hyun-Bin, Han Ji-Hyun, Shin Min-Jae



Minhas divagações finais 

Devo dizer que mais uma vez Ryu Jun-Yeol entregou uma atuação incrível, assim como em Believer. E ele começa justamente como alguém que você não imagina que depois irá se transformar em algo diabólico. 

Aqui temos uma história complicada de todos os lados. Temos a policial que vive da culpa pela morte da irmã, inclusive até a vê em determinados momentos e ela sempre diz que a irmã não conseguiu encontrá-la. De outro temos o assassino que passado pelo psiquiatra é considerado abusivo por ter sido abusado na infância. Aquela velha história de que se tornou psicopata pelo passado abusivo. E no meio dos dois, temos o pastor, que super fiel em Deus, almejava subir no cargo em sua igreja, porém o filho do líder era o melhor candidato. E se não bastasse isso, sua esposa o traía. 

Assim que ele fica sabendo que uma jovem de sua igreja desapareceu, ele logo suspeita do ex-presidiário, mas ele só toma uma atitude, quando pensa que seu filho foi sequestrado por ele. O pastor então o segue e depois de uma luta, ele pensa ter matado o suspeito e o deixa ali. No entanto, achei que foi meio idiota já que deixou o carro do suspeito dali e nem conferiu se ele tinha morrido mesmo. E para piorar, ele passou a ver coisas, achando que eram sinais de Deus e acabou pirando de vez. 

A policial atormentada pela morte da irmã, faz de tudo para conseguir encontrar a jovem e acaba desconfiando das atitudes suspeitas do pastor. Mesmo o encontrando com o ex-presidiário, ele afirma que não convém deixá-lo vivo e que a jovem já estava morta. Mas a policial não quer acreditar nisso. Apesar dela ser atormentada, fez uma ótima investigação ao conseguir descobrir o local onde a jovem poderia estar escondida. Já o pastor, teve seu final merecido, embora eu cheguei a pensar que fosse se enforcar na prisão. 

O filme aborda temas sensíveis, como abuso, luto e religião. Como cada pessoa lida com isso e como algumas vezes fogem do controle. Como o pastor enxergar mensagens ocultas de Deus e cometer crimes achando que está fazendo o bem que o Senhor mandou ele fazer. A transformação do pastor em um homem fiel e bonzinho em alguém perturbado capaz de matar foi impressionante. 

Mas para variar, eu cheguei a pensar, por um momento, que ao conhecer Yang-Rae, o pastor depois de confrontá-lo, fosse assumir seu lugar de assassino. Ou, que ele fosse contratar os serviços de Yang-Rae para matar sua esposa traidora ou seu amante. Mas o que se seguiu foi tão impressionante quanto minha imaginação. 

No mais, é uma história forte e comovente. Recomendo. 

Nota 10/10

segunda-feira, 24 de março de 2025

[Review/impressões pessoais] Dungeons & Dragons: honra entre rebeldes - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme cheio de aventuras, traições, perdão, resgate... ou seja, divertido e emocionante. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Edgin (Chris Pine) um bardo viúvo e agora ladrão, após a morte da esposa tenta criar sua filha Kira (Chloe Coleman) sozinho, até que conhece uma guerreira bárbara Holga (Michelle Rodriguez) que o ajuda e se tornam parceiros no crime, sem intenção amorosa, apenas trabalho. 

Um dia realizam um trabalho com Forge (Hugh Grant) e Simon (Justice Smith) mas são surpreendidos pela Bruxa vermelha de Thay, Sofina (Daisy Head). Edgin estava atrás de uma relíquia, a Tábua da ressurreição,  que poderia reviver alguém que morreu. Ainda devastado pela morte da esposa, seu desejo era trazê-la de volta. Agora, correndo risco de perdê-la, ele entrega para Forge antes de ser preso e pede a ele que cuide de sua filha até ele sair dali.

Após dois anos, Edgin e Holga conseguem fugir e retornam a sua casa para descobrir que Forge agora é aliado de Sofina e vive em meio a riqueza e poder. Mas o que mais interessa a Edgin é sua filha Kira, que teve a mente corrompida pelas mentiras de Forge e acredita que seu pai a abandonou por tesouros que tentou roubar. 

Decepcionado porém determinado a reconquistar a filha de volta, Edgin une um grupo improvável a fim de destruir Forge e Sofina. Ele pede a ajuda de Simon e depois conhecem Doric (Sophia Lillis), que deseja acabar com Sofina pela destruição do reino. 

Juntos, embarcam em uma jornada repleta de perigos e tentações até o inevitável combate. 










Trailer 




Ano de lançamento 2023

Duração 2h 14m

Direção John Francis Daley, Jonathan M. Goldstein

Elenco Chris Pine, Michelle Rodriguez, Sophia Lillis, Justice Smith, Hugh Grant, Chloe Coleman, Daisy Head, Regé-Jean Page



Minhas divagações finais 

O filme é baseado no jogo de mesmo nome, que só conheço de nome mesmo, então mais uma vez, não posso fazer comparações. Mas, diga-se de passagem, que embora não pareça grande coisa, eu terminei maravilhada. Sim, esse tipo de filme sempre acaba me conquistando. É uma mistura de várias coisas, mas é muito divertido e o grupo embora seja composto por personalidades diferentes, tinha uma química enorme entre eles, então tudo funcionava muito bem, como nos momentos de tensão ou de comédia. 

Eu tenho a sensação de que já vi Chris Pine em algum lugar, mas de qualquer forma, que homem charmoso. Mas quem se destacou mais para mim foi a Michelle Rodriguez. Mesmo que esse tipo de personagem seja sua marca, como uma mulher durona, eu achei a Holga uma personagem maravilhosa. 

Claro que era óbvio que Forge iria para o lado que lhe proporcionaria mais lucro. Mas sempre fica a questão do: se a bruxa vermelha era tão poderosa, para que precisava de Forge? Esse tipo de inimigo sempre usa um bode expiatório insignificante para só depois revelar seu verdadeiro propósito. Só fiquei admirada que pelo menos ele não abandonou Kira e a tratou bem. 

Edgin ainda teve o desafio de trabalhar por um momento com alguém do mesmo povo que matou sua esposa. Aquela velha história de que nem todos são iguais e precisou aprender a confiar em Xenk (Regé-Jean Page), que teve momentos desde brilhantes a engraçados com o grupo.  

Simon, provou ser um ótimo feiticeiro e foi de muita ajuda, mas confesso que em alguns momentos eu fiquei apreensiva de que ele fosse trair o grupo como Forge fez, assim que pegasse o elmo e percebesse o quão poderoso é. Uma vez que você é traído fica a desconfiança né. Embora não dava para negar que Forge tinha mais cara de traidor do que qualquer um do grupo ali. Doric foi uma adição ao grupo maravilhosa. De início ela não queria participar da jornada com o grupo, mas tendo o mesmo objetivo e vendo que mesmo sendo um grupo pequeno, melhor tentar fazer algo do que ficar parada vendo sua casa sendo destruída aos poucos. 

As pessoas sempre comentam sobre referências ou easter eggs e confesso que não comento muito sobre, para não estragar a surpresa ou só porque realmente não vi mesmo. Eu não sou o tipo de pessoa que assiste os filmes com a intenção de ver defeitos, eu apenas assisto e depois escrevo sobre meus sentimentos que me causaram. Algumas vezes reparo quando a atuação é péssima ou o roteiro é fraco. Mas as vezes sou fácil de agradar. D&D foi divertido e eles até encontraram outro grupo de adolescentes, que a missão de vida deles era conseguir voltar para casa. Esse sim, foi uma ótima referência. 

Hoje em dia é complicado criar algo novo ou inusitado. E com o uso de CGI e agora de IA, nem sempre são usados de forma satisfatória. Mas D&D valeu a pena. O CGI estava satisfatório, o roteiro foi bom e me diverti muito. Recomendo. 




Nota 10/10

sexta-feira, 21 de março de 2025

[Review/impressões pessoais] Casamentos cruzados - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Terminando a semana com esse filme que foi mais decepcionante do que divertido...






Ano de lançamento 2025

Duração 1h 49m

Direção Nicholas Stoller

Elenco Reese Whiterspoon, Will Ferrell, Meredith Hagner, Geraldine Viswanathan


Recomendação não muito 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Margot, é uma produtora de reality shows, com problemas familiares, em especial com sua mãe, que recebe a notícia do noivado de sua irmã. Feliz e orgulhosa, ela insiste em organizar o casamento. 

Jim, é um pai viúvo muito próximo de sua filha, que recebe a notícia do noivado não tão bem quando ele acha que sua filha ainda é muito jovem para se casar. Ainda assim, insiste então em ao menos organizar o casamento da filha. 

Existe um local muito concorrido que Margot e Jim, conseguem uma data para realizar os casamentos. Porém, no dia marcado, quando as duas famílias chegam ao local, descobrem que foram agendados para o mesmo dia. 

Os dois tentam compartilhar o local, no entanto surge uma rivalidade entre Jim e Margot, que faz um tentar sabotar o outro, prejudicando o casamento de filha e irmã, causando ainda confusão entre as famílias. 







Minhas divagações finais 

Tinha tudo para ser uma comédia no mínimo engraçada, mas achei mais vazia e em alguns momentos exageradas. Dois casamentos, de duas famílias completamente diferentes marcadas para o mesmo dia? Confusão na certa. Porém, os organizadores, Jim, o pai da noiva e Margot, a irmã da outra noiva, não se conheciam e embora de início tentassem compartilhar o local, deu início a uma rivalidade bizarra criando situações ainda mais bizarras onde acabaram estragando os momentos felizes das noivas.

O relacionamento de Jim e Margot com suas famílias, até tentou dar um toque de drama onde Jim é viúvo e criou sua filha sozinho e por isso é muito apegado a ela. Da mesma forma, Margot e sua irmã tem problemas com a mãe e por isso se uniram, sendo assim, Margot toma as responsabilidades e tenta organizar o casamento da irmã, embora também fosse apegada a ela, ignorando o restante da família e parentes problemáticos. 

Acho esse tipo de comédia meio forçado, devido a situações exageradas. Pelo menos o erro do agendamento no mesmo dia foi explicado satisfatoriamente quando a responsável em confirmar a data e fazer visitas no local da parte de Jim, falhou e por isso, como Margot confirmou a data, acho que ela tinha mais direitos em ficar com o local. 

Eu já não sou muito fã de comédias mas como tinha a Reese Whiterspoon pensei que seria bom ou que pelo menos eu fosse gostar. E aquele final? Desde quando teve qualquer indicativo dessa conclusão? Ainda mais que a química entre Jim e Margot, era só a rivalidade mesmo e ainda assim, parecia mais coisa de crianças brigando pelo parquinho. Nem a conclusão sobre o drama do relacionamento entre mãe e filha foi satisfatório. 

Como eu não tinha visto o trailer antes e só tinha lido a Sinopse meio por cima, tinha entendido que seria sobre a disputa do local pelo pai da noiva e irmã da outra noiva. Não imaginava que os dois fossem se encontrar e descobrir o erro já no local e no dia. Claro que se eu insistir no assunto de que a falha foi da família do Jim, não teria história, mas o desenrolar dela foi muito tedioso. Tanto que não vou mentir, avancei algumas cenas porque não estava mais suportando o que Jim e Margot faziam para sabotar o outro sem pensar nas consequências, como arruinar o casamento das noivas. Sem contar aquele jacaré no quarto que Jim pegou...

Absurdos a parte, a história pode até divertir na hora ou em certos momentos, mas depois, é esquecível. Não fica marcado a ponto de se recomendar porque é bom. Infelizmente um grande potencial de atriz, como Reese foi desperdiçado em uma história caótica e sem emoção. 

Nota 5/10

quinta-feira, 20 de março de 2025

[Review/impressões pessoais] IF: amigos imaginários - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos imaginários. Hoje trago essa história emocionante e divertida. 






Ano de lançamento 2024

Duração 1h 44m

Direção John Krasinski

Elenco Cailey Fleming, Ryan Reynolds, John Krasinski 


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bea, é uma jovem passando pela transição da infância para a adolescência. Quando mais nova, ela, sua mãe e seu pai, faziam brincadeiras dando asas à imaginação. Porém, uma doença leva sua mãe e agora seu pai, precisa passar por uma cirurgia de risco. Preocupada e com medo, após se instalar na casa de sua avó, enquanto seu pai está internado, ela conhece figuras peculiares no andar de cima. Ela conhece Cal, um homem que vê amigos imaginários esquecidos e os ajuda a encontrar novas crianças. 

Inicialmente Bea não acredita nessa história, mas cada vez mais vai vendo e conhecendo outros amigos imaginários e então, ela passa a ajudar Cal, enquanto seu pai passa pela cirurgia. 







Minhas divagações finais 

Eu vi esse título algumas vezes na minha lista, mas nem fazia ideia que era com Ryan Reynolds e John Krasinski. E o melhor de tudo, é Krasinski além de atuar no filme, ainda ser o diretor. Assim que descobri isso, corri para conferir mais um trabalho dele. Eu amei Um lugar silencioso e com certeza amei Amigos imaginários. 

Eu gosto muito desse tema que trabalha com o crescimento das crianças, como Toy Story, onde os brinquedos são esquecidos, assim como os amigos imaginários. Chega a ser meio triste vendo por essa perspectiva, deixando de ser criança e deixando a diversão de lado. Porém, ao meu ver, esquecer brinquedos é muito mais saudável do que esquecer amigos imaginários, visto que os brinquedos qualquer um pode ver, já os amigos imaginários, para quem não os vê, já vi várias histórias de bullying ou de terror sobre. No entanto, aqui, retrata de uma forma carinhosa e saudosista, uma parte da infância para alguns, onde em um momento de solidão criou seu amigo imaginário. 

Ver pela perspectiva deles de ver seus criadores crescendo e os esquecendo, realmente é muito triste, principalmente para aqueles que jamais abandonaram seus donos mas que nunca mais conseguiram interagir. Bea, consegue trazer pelo menos a sensação da lembrança entre seus criadores e amigos imaginários esquecidos, enquanto ela mesma ajudava o seu, que devido a tudo o que lhe aconteceu, a fez crescer mais rápido e assim se fechar e esquecer aquele mundo mágico e colorido que tinha antes de assumir que não era mais criança. 

Claro que era meio óbvio quem seria seu amigo imaginário, no entanto, pela forma como foi criado, só fui perceber quase no mesmo instante que Bea, embora desconfiasse desde o início. Mas ainda assim, foi algo maravilhoso. Embora outros amigos imaginários tenham aparecido, Blue e Blossom eram os que tinham mais tempo de tela e Bea os ajudou a ter uma conexão com seus criadores novamente. 

O mais engraçado de todos foi o Keith, um amigo imaginário invisível, como diz Cal: quem é que cria um amigo invisível? Quando descobrimos seu criador faz sentido. Bea aprendeu muitas coisas, embora no inicio duvidasse da existência desses seres, mas depois de acreditar e ajudar na missão de Cal, quando seu pai fica bem, ela não vê mais nenhum imaginário, é desesperador para ela. Mas sempre se tem um truque para voltar a vê-los.

Claro que como ela estava crescendo, não poderia ficar ajudando Cal para sempre no encontro de imaginários com antigos ou novos donos, porque mesmo que a vontade de manter nossa criança interior seja grande, a correria da vida adulta, com mais responsabilidades e sonhos, nos faz esquecer que um dia fomos crianças. 

Achei a construção da história muito boa, a jornada de Bea foi inspiradora e mesmo que você nunca tenha tido um amigo imaginário ou, no caso não se lembre de ter tido um, nos dá aquela sensação de nostalgia, de magia, de alegria. Principalmente em uma era como a nossa atual, onde com a tecnologia, com as crianças vidradas nas telas de celular ou tabletes, não há esse tempo de criar a magia de uma infância com amigos imaginários. Trazer isso de volta, faz qualquer adulto sentir saudade de voltar a ser criança... 

Ótimo trabalho de Krasinski. 

Nota 10/10

quarta-feira, 19 de março de 2025

[Review/impressões pessoais] The electric state - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme muito questionável, com críticas negativas e decepções por conta de um enorme orçamento desperdiçado. 






Ano de lançamento 2025

Duração 2h 8m

Direção Anthony e Joe Russo 

Elenco Millie Bobby Brown, Chris Pratt, Giancarlo Esposito, Ke Huy Quan, Stanley Tucci, Woody Norman, Anthony Mackie (voz), Woody Harrelson (voz)



Recomendação talvez?



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em uma realidade alternativa dos anos 1990, acontece uma guerra entre humanos e robôs. Os robôs são vencidos graças a uma invenção de um capacete de realidade virtual, onde drones guerreiros em igualdade com os robôs, consegue vencê-los. Os sobreviventes vivem exilados enquanto os humanos, agora vivem do uso do capacete virtual esquecendo o que é realmente viver. 

Michelle, é uma órfã que vive em lares adotivos. Ela perdeu os pais e o irmão mais novo em um acidente de carro, onde só ela conseguiu sobreviver. Vivendo sem objetivos e se sentindo só, um dia, um robô a encontra e diz que é a consciência de seu irmão morto, que na verdade não está morto, mas ele não sabe ao certo onde está seu corpo. Determinada a saber o que aconteceu e encontrar seu irmão, ela segue uma jornada de perseguição e acaba conhecendo Keats, um agora contrabandista e seu amigo robô Herman. Eles acabam envolvidos na missão de Michelle e juntos tentam destruir a maior indústria robótica que controla o mundo. 







Minhas divagações finais 

Estava na dúvida se veria esse filme, porque confesso que não sou muito fã da Millie Bobby Brown. Inicialmente quando ela despontou em Stranger Things, eu até fiquei impressionada com seu trabalho, mas infelizmente essa série saiu do controle e eu nem dei continuidade. Consequentemente não vi outros trabalhos dela. Mas, resolvi conferir esse pelo Chris Pratt. 

O lado ruim de colocar vários famosos em uma mesma produção, é que as vezes o barato sai caro e nem sempre é da melhor qualidade. Borderlands é um exemplo disso, embora eu tenha curtido o filme. Aqui, apesar dos cliches, teve um tópico que eu não gosto muito: robôs. Eu particularmente odeio e tenho medo deles. Não acho confiáveis e a maioria dos filmes sobre eles, sempre envolvem rebeliões, mesmo que um dentre eles seja diferente e bonzinho, para mim, eles sempre vão se rebelar e querer acabar com os humanos. Me sinto assim com palhaços também. Se tem filme de terror é porque tem história...

Enfim, li várias críticas negativas também, embora não tão impactantes quanto de Borderlands. A história foi bem clichê, onde a menina que amava seu irmãozinho, ao perder a família se torna rebelde sem perspectivas de vida. E tudo muda quando tem a chance de ter o irmão por perto novamente. Da mesma forma o maior clichê do contrabandista que vive e trabalha sozinho, com exceção de seu amigo robótico Herman, que de repente apoia totalmente a ideia de ajudar a garota que praticamente destruiu seu esconderijo. A troco de nada no final. 

A temática sobre os males da tecnologia não é nenhuma novidade, embora eu não ligue para repetições, já que alguns temas são inevitáveis não repetir, mas, apesar de ter até gostado um pouco, não foi tão bom quanto o esperado. E o final deixou a questão em aberto para futuras sequências. 

Muitos podem questionar a atuação de Chris Pratt, mas eu gosto de seus filmes. Já as caras e bocas de Millie Bobby Brown não me convenceram. Acho que a maior questão nas críticas em que vi, foi o orçamento do filme que segundo a maioria, foi um desperdício, já que não valeu muito a pena. 

Embora tenha um elenco de peso, como Esposito, Quan, Tucci, que já vem de outras grandes obras, chegando aqui, não são muito bem trabalhados. Não nego que teve momentos em que achei emocionante ou divertido, mas não é o tipo de filme que depois que acaba fica na memória e era óbvio aquele final. 

Nota 7/10

Dica de Destaque

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