quinta-feira, 1 de maio de 2025

[Resenha/crítica pessoal] Enquanto eu não te encontro - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Trouxe mais um trabalho de Pedro Rhuas, embora tenha lido em audiobook, a história foi leve e divertida. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lucas e seu melhor amigo Eric, enfrentam problemas na amizade quando Eric passa a namorar e Lucas não vê mais o amigo com tanta frequência. Para consertar isso, Eric chama Lucas para irem na inauguração do Titanic, uma nova balada da cidade. Porém, o que Lucas não esperava era que Eric fosse chamar seu namorado, estragando sua noite que achava ser só ele e o amigo. 

Porém, se a noite já não estava boa, alguém esbarra em Lucas derramando algo em sua calça e ele enfurecido, nem olha quem fez isso e corre para o banheiro. Lá, ele conhece Pierre, um jovem francês de passagem pelo Brasil que seguiu Lucas após esbarrar nele. Sim, Pierre foi o culpado pela calça molhada de Lucas, mas devido a beleza e encanto do rapaz, Lucas esquece esse detalhe. Os dois conversam e criam uma conexão instantânea. Mas, a noite perfeita termina com Eric bêbado atrás de Lucas.

Lucas e Pierre trocam número de telefone e Lucar vai embora com Eric. No entanto, bêbado que estava, Eric vomita em Lucas e ainda derruba seu celular o quebrando. Ou seja, Lucas perdeu o celular e o único meio de contato de Pierre. Passam meses com Lucas sofrendo a perda e sem falar direito com Eric. Até que, em uma noite de volta ao Titanic, Lucas e Pierre se reencontram. Apesar do tempo separados e da explicação da perda do celular, os dois não perderam a conexão e tentam recuperar o tempo perdido. Mas, como Pierre achava que Lucas tinha dado um perdido nele, ele havia marcado seu retorno para a França. 



Ano da primeira publicação 2021

Páginas 320

Autor/a Pedro Rhuas 



Minhas divagações finais 

Essa história foi com certeza mais emocionante e fofinha do que o primeiro que li desse autor. No entanto, Enquanto eu não te encontro li em audiobook narrado pelo próprio autor. Por mais que já tenha lido alguns livros em audiobook, confesso que não consigo me acostumar e muitas vezes me distraio. Fora que com o tempo eu começo a enjoar da voz. 

Mas, vamos lá. O casal pelo menos teve química. Desde o primeiro instante. Mas a relação de Lucas e Eric, no início achei mal trabalhado e confuso. Parecia que Lucas tinha interesse no amigo e estava enciumado por este estar namorando outro. No entanto, acho que era mais ciúmes pelo amigo estar saindo sempre com o namorado e o deixando sozinho. 

O encontro de Lucas e Pierre foi do tipo escrito nas estrelas, o que deixa o terreno preparado para o livro O mar me levou a você, já que Matias acreditava em qualquer sinal que o universo mandava para unir ele e Júlio. Mas, o encontro de Lucas e Pierre foi mais divertido e apesar do tempo separados, o reencontro foi divertido. 

Ao contrário de Matias, Lucas é um personagem inseguro mas muito querido, atrapalhado com certeza. Mas seu relacionamento com Pierre foi fofinho e divertido. Não teve muito drama, não teve problemas familiares pesados, teve resoluções e embora o final parecesse triste, podemos ter um vislumbre de Lucas e Pierre no final de O mar me levou a você. 

Bom, se não for acostumado com audiobook, recomendo ler normal. Pedro Rhuas até foi divertido na narração e seu sotaque deixou tudo mais engraçado. Mas acabei enjoando da sua voz, desculpa Pedro. Fora que as vezes tocava uma música na transição de capítulos que não faz muito meu estilo. Mas no mais, recomendo a leitura. 


Nota pessoal 8/10

[Resenha/crítica pessoal] O mar me levou a você - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Começa mais uma semana de leitura. Hoje trago esse romance de um escritor brasileiro, que é seu primeiro trabalho que leio. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Matias Mendonza é filho de uma famosa surfista, agora aposentada, que passa metade do ano morando na Espanha e a outra metade no Brasil, mais precisamente em Canoa Quebrada no Ceará, onde seus pais mantém um hostel. 

Matias e Melissa são filhos do segundo casamento de sua mãe, então tem um irmão mais velho, Pablo, que seguiu os passos da mãe e se encaminha para o surfe profissional. Enquanto Matias é pressionado para decidir o que quer fazer da vida, seguir o legado da família no surfe ou administrar o hostel Hippie no Ceará. 

Embora seja bom no surfe, Matias guarda um segredo que aconteceu no passado entre ele e Pablo, por essa razão ele odeia seu irmão e odeia como sua mãe não enxerga o verdadeiro Pablo. Tudo que Matias faz não chega aos pés do filho idolatrado mais velho. Por isso, surfe não é o seu maior desejo no momento. Para isso, ele precisa provar então que é capaz de cuidar do hostel sozinho.

Seria fácil se ele não tivesse conhecido um garoto misterioso na praia que lhe chamou a atenção. Júlio é um garoto por quem Matias se sentiu atraído imediatamente, porém, o outro o ignora com todas as forças. Ambos são completamente diferentes, mas Matias, ao contrário de Júlio, acredita nas forças do destino, principalmente quando passam a se encontrar em lugares inusitados. Júlio é influencer e posta sobre suas viagens pelo mundo. Melissa o segue nas redes sociais e Matias encontra na irmã, uma grande aliada para seu mais novo amor. 



Ano da primeira publicação 2023

Páginas 424

Autor/a Pedro Rhuas



Minhas divagações finais 

Foi o primeiro livro desse autor que li e embora eu ame histórias homossexuais, senti muitos altos e baixos nessa história. Primeiro incômodo foi obviamente o relacionamento entre Matias/Pablo/mãe. Fora que, dado a agressividade de certo acontecimento entre Pablo e Matias, ter terminado daquela forma, achei odiável. No mínimo, a mãe deveria ter conhecimento disso. O desfecho de Pablo foi inaceitável. 

Entendo que a mãe de Matias perdeu o primeiro marido, pai de Pablo, mas ela teve dois filhos depois, por que Pablo era tão admirado por ela daquela forma? A única coisa que não gostava muito no Matias, era que ele se achava demais, embora em algumas coisas fosse inseguro e era muito atirado. Já Júlio, era marrento demais. Desconfiado demais. E mesmo que o universo tentasse unir os dois mandando mensagens surreais, não senti conexão entre eles. Não senti aquela química arrebatadora que faz nosso coração acelerar e sentirmos vontade de nos apaixonar também. 

Acho que os únicos personagens maravilhosos foram o pai de Matias e sua irmã Melissa. Acho que ela merecia sua própria história. Mas enfim, é uma escrita gostosa de ler, o tema é instigante, porém, seu desenvolvimento deixou muito a desejar. Faltou química entre Matias e Júlio. Faltou mais desenvolvimento no relacionamento familiar. Faltou trabalhar mais no Pablo e Matias. Não aceito terem terminado daquela forma. Queria sim, ver a decepção nos olhos da mãe ao descobrir os defeitos do filho venerado, embora duvide que ela fosse acreditar mesmo que Pablo faria algo daquele tipo. No mínimo ela ainda culparia Matias pelo desentendimento e diria que Pablo só fez aquilo para o bem do irmão. 

No mais, o livro Enquanto não te encontro do mesmo autor, segue sendo o melhor (li depois desse). O romance foi fofinho, o casal tinha química e a história foi bem mais divertida. Matias forçava demais suas intenções com Júlio, o Hot pelo menos achei leve, já li livros piores ( não sou muito fã de Hot ), só acho mesmo que faltou química neles. Apesar que a história de Júlio foi bem emocionante. Recomendo para passar o tempo. Não diria que seja marcante. 


Nota pessoal 6/10

quarta-feira, 30 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Guerreiro/Warrior - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Para quem gosta de luta, drama e Tom Hardy, aqui tem.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Paddy Conlon se surpreende com a visita inesperada de seu filho mais novo Tommy. Ele pede que seu pai o treine já que ele foi treinador de MMA. Paddy pensa ser uma ótima oportunidade de se aproximar do filho, que fugiu com a mãe quando era mais novo, pois Paddy era alcóolatra. Brendan, o filho mais velho ficou com o pai, pois se apaixonou por uma jovem e se casou com ela tendo dois filhos. Mas também se afastou do pai por causa de seu vício. 

Paddy aceita treinar Tommy, mas este ainda não o perdoou por tudo o que ele passou quando jovem. Brendan, para não perder a casa, volta a treinar e entrar em pequenos campeonatos até chegar ao maior deles, para ganhar mais dinheiro. No final, Tommy e Brendan se reencontram após anos afastados, mas Tommy também não consegue perdoar o irmão que o abandonou para ficar com uma mulher. No final do torneio, os irmãos acabam se enfrentando. 

Brendan é professor de física na atualidade, mas foi suspenso quando descoberto que lutava fora do expediente. Para ganhar mais dinheiro, ele acaba entrando para o torneio. Tommy foi reconhecido por um batalhão do exército e a notícia de que ele é um herói de guerra se espalhou e sua torcida foi enorme. Quando os irmãos se enfrentaram, as chances de Tommy vencer eram maiores. 







Ano de lançamento 2011

Duração 2h 20m

Direção Gavin O'Connor

Elenco Tom Hardy, Joel Edgerton, Nick Nolte, Jennifer Morrison, Frank Grillo


Trailer 




Minhas divagações finais 

Confesso que não tinha reconhecido Tom Hardy e fiquei com a impressão de já ter visto Joel Edgerton em algum lugar. Mas enfim. Quanto ao filme, li alguns comentários antes de chegar ao final e entendi o descontentamento de todos. Mas vamos lá. 

A história segue um pai e seus dois filhos. No entanto, viviam separados por conta do vício de Paddy. Tommy fugiu com a mãe, mas esta, acabou adoecendo e falecendo. Tommy guarda ressentimentos do pai e também de seu irmão Brendan, que como irmão mais velho, Tommy esperava que fosse fugir junto da mãe e do irmão e ajudá-los. Mas, Brendan preferiu ficar com o pai, apenas porque não queria se separar de sua namorada. Apesar de Brendan ter se casado com ela, no final, também passou a evitar o pai. 

Mas, Paddy conseguiu parar de beber recentemente e recebe a inesperada visita de Tommy, que pede apenas que ele o treine para lutar MMA. Paddy vai atrás de Brendan para dizer que Tommy voltou, mas os irmãos só se  reencontram durante o evento promocional da luta, que os dois estão competindo. 

Tommy está lutando para conseguir um dinheiro para ajudar a esposa de um companheiro que perdeu durante o tempo em que esteve no exército. Brendan volta a lutar para conseguir dinheiro para não perder a casa. Os dois precisavam do dinheiro para ajudar uma família, mas, quem será que realmente merecia?

Apesar do porte físico de Tommy e do modo como ele lutava, conforme foi derrotando seus oponentes em questão de segundos, já imaginávamos que Brendan não tinha a menor chance. Ainda mais que ele tinha parado de lutar e virado professor de física. Os dois se enfrentaram com determinação principalmente porque Tommy ainda guardava mágoa do irmão. Mas com o resultado final, acredito que aconteceu um sentimentalismo ali entre eles. 

Mas a cena mais emocionante para mim, foi entre Tommy e seu pai. Depois de falar umas verdades para o pai, Paddy totalmente magoado, infelizmente volta a beber. Depois de encontrar o pai em um estado de partir o coração, ele acaba o consolando e acredito que viu que ele estava realmente tentando se reconciliar com o filho, mesmo que fosse tarde para isso. Achei a cena muito emocionante, fiquei com lágrimas nos olhos. Nick Nolte não teve muito tempo de tela, mas só nessa cena valeu pelo filme inteiro. 

O único que não me cativou foi o Brendan. Eu entendo seu motivo de não querer perder a casa. Mas, sua própria esposa disse várias vezes que não havia problema em morarem em outro lugar, que era melhor do que passar pelos horrores pós luta novamente de quando ele lutava e ia parar no hospital. Mas o que ele faz? Insiste nisso. Então pareceu querer dizer que Brendan estava fazendo isso pela família, como um apelo emocional já que ele perdeu a forma e passou a treinar com afinco e determinação, mostrando aquela história clichê do azarão que ninguém dava nada mas que acabava vencendo a muito custo. Estilo Rock Balboa, que depois de apanhar horrores, vencia no último minuto. 

Obviamente que eu tinha meu preferido para ser o vencedor. Mas, apesar de tudo isso, entendi o ponto, embora ache que Brendan tenha sido egoísta desde sempre. Deixou a mãe doente para o irmão mais novo cuidar sozinho, acabou deixando o pai de lado, tudo por uma mulher. No fim, achei Tommy muito mais maduro que Brendan. E ainda sofreu mais, a separação do irmão mais velho que admirava, a perda da mãe, os horrores da guerra. Tommy merecia só conquistas em sua vida. Acho que por isso o final foi amargo para muita gente. 

A atuação foi ótima. Tom Hardy estava em ótima forma. Nick Nolte emocionou muito nas cenas pela busca do perdão. Joel Edgerton interpretou bem o papel de homem desesperado, mas seu personagem ainda acho que foi egoísta. No mais, as lutas foram impressionantes. 


Nota pessoal 9/10

terça-feira, 29 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Virgem Maria - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Agora trago a história de Maria, mãe de Jesus. 







DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Anna e Joaquim desejam ter um filho e são abençoados com um milagre e com a visita de um anjo, que lhes dizem que a criança será uma menina e no futuro cumprirá uma professia ao trazer ao mundo o Salvador, o Messias. Mas, enquanto o anjo coloca em seu caminho José, ela também sofre julgamento e preconceitos ao ficar grávida antes do casamento. O que ninguém sabe é como ela engravidou. A notícia se espalha assim como se espalha pelos devotos a Deus, de que ela carrega seu filho. Herodes, um impiedoso rei, não aceita essa notícia e persegue Maria até o nascimento da criança, que vem a se chamar Jesus. 







Ano de lançamento 2024

Duração 1h 52m

Direção D. J. Caruso 

Elenco Anthony Hopkins, Noa Cohen, Ido Tako, Hilla Vidor, Ori Pfeffer


Trailer 




Minhas divagações finais 

Em Virgem Maria, nos conta sobre o nascimento de Maria e sua jornada ao trazer ao mundo Jesus. Recentemente assisti A Paixão de Cristo e confesso que achei bem mais emocionante, cativante e meio traumatizante. Por mais que Herodes fosse ambicioso e completamente maligno, é Anthony Hopkins né minha gente, aposto como muitos foram ver o filme só por causa dele. (Confesso que sou uma).

As críticas negativas e polêmicas nesse filme, foram sobre outros motivos mais atuais, no entanto, como sempre, vamos apenas falar sobre o filme em si. Não conheço muito a história de Maria, a não ser o básico, que foi visitada por um anjo que lhe diz que ela dará a luz o Messias. Como eu disse em A Paixão de Cristo, eu via desenhos bíblicos contando brevemente essa passagem e como desenho, não tinha tanta violência, então na minha cabeça a história era que Maria casou com José, um marceneiro e antes que consumassem a união, foi visitada pelo anjo que lhe disse que sua missão na vida, era carregar o filho de Deus. Depois, já grávida, perseguidos pelos soldados de alguém (porque nunca soube quem perseguia eles), Maria e José fugiam e ela dava a luz na manjedoura em Belém? Essa era minha memória da história de Maria. 

Então, quando fui ver o filme, já achei meio monótono, com todo o respeito. Primeiro que como não sei exatamente qual a idade que Maria tinha quando deu a luz Jesus, então achei essa Maria meio insossa. Não gostei dessa atriz nesse papel. Mesmo que a Maria de A Paixão de Cristo fosse mais velha pois Jesus já era adulto, sua interpretação foi esplêndida. Noa Cohen como Maria não me cativou. 

Jesus foi perseguido antes mesmo de nascer. Embora eu acredite mais que católicos entendam melhor a história de Jesus, o filme em si foi mais entretenimento. Maria por estar grávida misteriosamente, obviamente foi julgada e condenada, pois ninguém acreditava que poderia ser possível sendo virgem. Entendi alguns comentários sobre como tentaram retratar Maria como sendo uma mulher comum, que ao conhecer José, seu encontro foi até romantizado, mas embora fosse perseguida, pelo que entendi dos comentários que li, ela sofreu muito mais e até José teve um momento de dúvida sobre ela e a gravidez, até que o anjo o visitasse. Mas assim como Mel Gibson que aparentemente mudou algumas coisas com sua visão da história, aqui o diretor fez o mesmo. 

Enfim, retratar histórias antigas já são difíceis, ainda mais tão significativas na vida das pessoas. Ainda mais com fontes tão antigas quanto a história. Mas no fim, o impossível aconteceu e é essa a história retratada aqui. Embora Hopkins tenha como sempre entregado um ótimo trabalho, confesso que não conhecia a história de Herodes, então para mim a jornada de Maria foi uma novidade. Mas, achei que a atriz não combinou com a história, por isso infelizmente, não gostei tanto quanto de A Paixão de Cristo, que apesar da violência gráfica, recomendo mais. 


Nota pessoal 6/10

segunda-feira, 28 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] - A paixão de Cristo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa história que todos conhecem mas que poucos viram. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Conta as últimas 12 horas antes da morte de Jesus, que foi traído por Judas, que o vendeu por 30 moedas de prata, subornado por Caifás. Soldados levam Jesus até  Poncio Pilatos, onde Caifás faz falsas acusações contra Jesus exigindo sua morte.

Pilatos, a pedido de sua esposa Claudia que acredita na santidade de Jesus, o interroga e o liberta não encontrando nenhum crime o envia para Herodes, dizendo que Jesus pertence a sua jurisdição. Mas Herodes não vê nada em Jesus e o devolve a Pilatos. Este então oferece uma escolha a multidão entre libertar Jesus ou um assassino condenado chamado Barrabás. A população liberta Barrabás e exige que Jesus seja crucificado. Pilatos então ordena que Jesus seja açoitado.

Depois de ser levado para um celeiro, soldados romanos colocam uma coroa de espinhos na cabeça de Jesus e o levam de volta para Pilatos. Para evitar uma revolta, Pilatos lava suas mãos e ordena a crucificação de Jesus mas se declara isento de qualquer responsabilidade. Jesus então é obrigado a carregar sua própria cruz até o calvário junto de mais dois criminosos. Jesus é crucificado e antes de falecer, ora pelo perdão de seus captores. Um terremoto danifica o Segundo Templo e soldados quebram as pernas dos dois ladrões para apressarem suas mortes. Para confirmar a de Jesus, um guarda perfura seu corpo com uma lança. Seu corpo é retirado da cruz e sepultado. Três dias depois ele ressuscita dos mortos e deixa seu túmulo. 











Ano de lançamento 2004

Duração 2h 7m

Direção Mel Gibson

Elenco Jim Caviezel, Mônica Belucci, Claudia Gerini, Maia Morgenstern, Mattia Sbragia


Trailer 





Minhas divagações finais 

Posso dizer que já ouvi muitas histórias sobre o nascimento e morte de Jesus. Mas confesso que nunca havia visto essa história em um filme tão marcante. Hoje em dia não sou muito religiosa, então nunca havia pensado em ver o filme. Mas, quando bati os olhos no título, vi quem representaria Jesus e a direção de Mel Gibson, tive que conferir. E vou te dizer, nunca sofri tanto com uma história bíblica como essa. 

Claro que para os mais crentes e católicos fervorosos, podem não estar de acordo com a visão de Mel Gibson para essa caminhada triste e devastadora de Jesus. Eu, particularmente, nunca havia visto nada parecido, mesmo sabendo sua jornada, ao ver o filme, terminei devastada e revoltada com o julgamento do ser humano. Todas as cenas de Jesus foram extremamente sofridas. Por aí dá para imaginar as polêmicas diante dessa obra de arte. 

Além da ótima direção, a atuação de Jim como Jesus foi impecável. Mesmo que os castigos em si sejam terríveis, seu sofrimento foi tão real que sofremos juntos. Assim como a atriz Maia que interpretou Maria. Eu não gosto muito de filmes que contém violência como castigo. Assim como aquelas histórias de bullying que geralmente têm em doramas coreanos. Então com certeza a jornada de Jesus foi terrível de se acompanhar. Claro que existem muitas questões nos motivos dele ter passado por tudo isso, mas aí, seria discutir religião e isso nunca dá certo. Como eu disse, não sou mais religiosa, embora não negue que concordo que nenhum ser humano deveria passar pela tortura que Jesus passou. A minha única descrença nessa história, é em como Ele foi concebido. Pronto, falei e não digo mais nada. 

Quanto ao filme, que é o que gosto de fazer, falar sobre, eu achei que Gibson representou muito bem essa passagem de Jesus pela humanidade e escolheu atores competentes para fazer dessa história ainda mais inesquecível. Como eu não conheço a história perfeitamente do início ao fim, não posso julgar se Gibson cometeu algum erro. Mas nas minhas lembranças creio que foi mais ou menos assim. Lembro que quando criança, as vezes assistia desenhos especiais de Natal contando sobre o nascimento de Jesus. Então, sobre seu sofrimento e morte, foi a primeira vez que vi algo sobre. 

Não existe palavras para descrever essa experiência, por isso, recomendo muito ver o filme. Esqueça as polêmicas ou críticas negativas, a experiência é incrível. 


Nota pessoal 10/10

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