segunda-feira, 19 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Círculo de fogo (Pacific Rim) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Uma boa história. Um ótimo diretor. Atores sensacionais. Esse seria meu resumo para esse filme.







DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma fenda abriu-se no Oceano Pacífico e por ela saem monstros que foram chamadas de Kaijus, que aparentemente tem como objetivo, destruir as cidades litorâneas do chamado Círculo de fogo. Para impedir tais destruições, foram construídos robôs gigantes chamados de Jaegers, comandados por dois pilotos sincronizados via neural.

Dois irmãos, Raleigh e Yancy, os melhores até então, falham em uma missão e uma tragédia acontece. Ao pilotar o grandioso Gipsy Danger sozinho, após perder o irmão e derrotar o Kaiju, Raleigh traumatizado e de luto, abandona o programa. 

Cinco anos se passaram e agora Raleigh trabalha aqui e ali, sem compromisso, apenas para sobreviver. O projeto Jaegers é suspenso pelo governo que decide investir em muros de defesa costeira, embora se mostrarem ineficazes contra os Kaijus. O Marechal Stacker Pentecost, planeja continuar usando os Jaegers para destruir a fenda com uma arma nuclear, impedindo assim a invasão. Para isso, ele procura Raleigh para voltar a pilotar Gipsy, que foi reformada. No momento, apenas quatro Jaegers estão em funcionamento: Gipsy Danger, Cherno Alpha, Crimson Typhoon e Striker Eureka. 

Dois especialistas em Kaiju, Newton e Hermann, pesquisando sobre esses monstros, descobrem como destruir a fenda. Newton, através de um experimento, consegue se conectar com o cérebro de um Kaiju e descobre que a fenda só se abre de detectar DNA Kaiju. Pentecost tem um plano de ataque, mas perde dois Jaegers. Raleigh e sua parceira Mako, que apesar de eficiente e compatível com ele, inicialmente teve problemas para se conectar a máquina, mas Pentecost que a criou após resgatá-la de um ataque Kaiju, embora negasse colocá-la no Gipsy, acabou cedendo e ele mesmo acabou pilotando um Jaeger para a missão final. 











Ano de lançamento 2013

Duração 2h 11m

Direção Guilhermo Del Toro

Elenco Charlie Hunnam, Idris Elba, Rinko Kikuchi, Charlie Day



Trailer 





Minhas divagações finais 

Sempre vi esse título mas nunca havia me interessado em ver, apesar que estava na minha lista fazia tempos. Quando fui dar uma olhada, duas coisas me chamaram atenção, Idris Elba e Guilhermo Del Toro. Assistindo depois, ainda descobri dois atores da série Sons of Anarchy. Uma série que também está tempos na minha lista. E digo mais, que acho que é bem óbvio, não reconheci Charlie Hunnam, embora só tenha visto um episódio da série, mas sempre quis continuar, então um dia pretendo terminar.

Mas, chega de enrolação e vamos direto ao ponto. O que esperar de Círculo de fogo? Confesso que a expectativa foi grande devido a direção de Guilhermo Del Toro que já vi algumas produções que foram ótimas. Mas, senti receio quando vi os robôs gigantes. Não existe nada mais assustador para mim, do que robôs e IA. E apesar de ter medo, eu sempre assisto coisas sobre só para piorar mais. Embora dessa vez os robôs gigantes não se revoltaram contra a humanidade. 

Sempre esperamos seres vindo do espaço, mas dessa vez, vieram do oceano, através de uma fenda. O que será que a Terra tem que todo ser quer invadir e dominar? Bom, obviamente que não deixariam isso acontecer sem antes lutar. Um projeto é criado e robôs gigantes são construídos, controlados através da conexão de duas pessoas via neural. Mas ter sua mente compartilhada dessa forma, não é para qualquer um. Tivemos dois irmãos e pai e filho. Raleigh infelizmente, em uma missão perde o irmão e a vontade de lutar novamente. Ele se afasta de tudo trabalhando por aí nas construções dos muros, até que Pentecost o procura para voltar a pilotar o mesmo robô onde perdeu o irmão. 

Por mais que Mako fosse excelente, faltou humildade na moça. Entendo o que ela passou, entendo seu desejo de vingança, entendo que treinou para conseguir ter uma chance para pilotar um Jaeger, mas era óbvio que colocar duas pessoas quebradas pelo luto, de primeira não ia funcionar. Só acho que a hostilidade dela foi gratuita demais no início e de repente já era melhor amiga de Raleigh. 

Da mesma forma que a hostilidade de Chuck, que se não fosse pelo seu pai, teria causado mais desentendimento ainda com Raleigh. Não entendi muito bem esses sentimentos contra Raleigh. Mas enfim. Pelo menos no final, apesar de triste, Chuck se redimiu. 

O mais surpreendente nessas histórias, é como o governo sempre pensa mais em dinheiro nessas situações. Tudo bem que desde que Raleigh perdeu o irmão se passaram 5 anos e nada havia mudado, os Kaijus continuavam aparecendo e atacando as cidades. Mas desde quando um muro fortificado impediria esses monstros? Acho que a melhor chance de defesa ainda eram os Jaegers, mesmo que destruíssem a cidade de qualquer forma. Porque convenhamos, nessas lutas de heróis na cidade, sempre há uma destruição absurda. 

A forma como descobriram como derrotar os Kaijus foi de longe insana e cômica. Um dos cientistas foi atrás de um contrabandista ilegal de Kaijus. Quando um desses monstros é derrotado, ele sua equipe vai até o monstro e retiram partes de seu corpo para vender no mercado negro. O cientista vai atrás dele para conseguir um cérebro, pois ele precisa se conectar novamente com um deles para descobrir mais sobre seus planos de invasão. O contrabandista chamado Hannibal, muito conveniente, era ao mesmo tempo assustador e cômico. Sua cena final é a maior prova disso. 

Mas enfim, foi um filme em que eu vi sem compromisso e acabei amando. Recomendo. Ah sim, vi que tem uma continuação mas por um motivo que ainda não descobri, Raleigh aparentemente não faz parte da história. Agora são novos pilotos e me pergunto de onde os monstros apareceram? Se vou conferir? Não sei ainda. Não achei muito atrativo. Eu vi o trailer e me pareceu uma versão de Transformers, fora que Del Toro não é o diretor. Mas quem sabe eu veja só para sanar minha curiosidade sobre o que aconteceu com Raleigh...





Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 16 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Blade o caçador de vampiros - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Mesmo com o tempo, esse filme para mim continua maravilhoso. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Blade, é um caçador de vampiros metade humano, metade imortal. Junto de seu amigo Abraham, que fabrica suas armas e um soro especial para controlar sua sede, eles eliminam os vampiros que encontram. Até que surge a maior ameaça. 

Deacon é um vampiro ambicioso que está atrás de desvendar uma profecia vampírica, onde espera despertar o maior de todos os poderes e dominar o mundo. Os vampiros mais velhos, que nasceram assim, não acreditam em Deacon e suas lendas, uma vez que ele foi transformado e um dia foi humano. Deacon elimina um dos mais velhos para mostrar seu poder e conseguir aliados e agora persegue Blade, que é a chave para realizar a profecia. 

Em um ataque onde Blade persegue um vampiro, ele acaba salvando Karen, uma médica que foi mordida e Abraham consegue impedir, por hora, sua transformação. Karen fica com eles pesquisando modos de cura para os vampiros, mas consequentemente, o esconderijo de Blade é atacado por Deacon e Karen é levada. 

Blade vai até Deacon e um confronto mortal acontece. Porém, antes, ele descobre o que houve com sua mãe. Ela estava grávida dele e não sobreviveu quando deu a luz, pois havia sido mordida por um vampiro momentos antes. Blade perseguia os vampiros para vingar sua mãe, mas a realidade era outra. 









Ano de lançamento 1998

Duração 2h

Direção Stephen Norrington

Elenco Wesley Snips, Kris Kristofferson, Stephen Dorff, N'Bushe Wright



Trailer 





Minhas divagações finais 

Minha gente, cada vez que vejo filmes antigos, chego a conclusão de que mesmo que os efeitos daquela época não eram tão bons quanto os de hoje em dia, ainda conseguem ser melhores. Sempre gostei do Blade por vários motivos. Um deles é Wesley Snips. Digamos que na época, eu tinha o maior crush nele. Foi uma fase da minha vida que eu era apaixonada por homens com cara de mau e Blade era perfeito. Outro motivo, Blade era metade humano, metade vampiro. Tirando o inconveniente que era sua sede de sangue, de resto, era perfeito demais. 

Uma coisa que Abraham explicou sobre a origem de Blade para Karen que gostei muito, foi que os vampiros envelhecem mas muito lentamente, diferente dos humanos. Isso explicaria como os vampiros que nasceram assim cresceram e envelheceram. Infelizmente muda a dinâmica sobre os vampiros de Anne Rice que ficam congelados no tempo, como a pequena Claudia que foi mordida criança e permaneceu assim, embora sua mente fosse evoluindo e tendo desejos de mulher madura. Não sei qual o pior na verdade. Mas sempre amei esse mundo vampírico, embora no fundo sejam terríveis.

Deacon é o típico vampiro transformado, rebelde que não é levado a sério e por isso tende a crer em uma profecia que o tornará poderoso. No universo de Blade, os vampiros existem a milênios, com sociedades que vivem secretamente no submundo, discretos aos humanos para manter seu alimento seguro e a disposição. No entanto, embora Deacon tenha sido um humano, ele não vê o por que de os vampiros viverem escondidos sendo que são mais poderosos e por isso, acaba recrutando cada vez mais humanos dispostos a se tornarem vampiros, mas para isso, antes precisam provar serem dignos e fiéis a Deacon. 

Para mim, o universo vampírico de Anne Rice era apaixonante, pois amava Lestat e Louis. Mas considerando agora o universo de Blade, achei outra paixão. Eu ainda espero que aquele não seja o final realmente de Abraham, embora seria meio hipócrita vampiros caçando vampiros. Apesar que Blade não se alimente selvagemente como Deacon e seus comparsas faziam. 

Mas tirando a história que achei excelente, as lutas, a trilha sonora, a ambientação, apesar de ser do fim dos anos 90, achei incrível. Snipes está um caçador maravilhoso. Ele e Abraham são uma dupla hilária e apaixonante. E cá para nós, Deacon era um vilão pra lá de lindo. Mas sempre tive olhos para Blade.  

No mais, além de nostálgico, é um clássico imperdível. Recomendo. 




Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 15 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Kraven O caçador - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Heróis, vilões, quadrinhos, adaptações... são sempre temas para várias discussões. Nunca ouvi falar de Kraven, mas, me diverti vendo esse filme. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sergei e Dimitri são levados para caçar, seu pai acha que assim eles se tornarão homens ao invés de ficarem lamentando a morte da mãe. Durante a caçada, Sergei enfrenta um leão, mas não atira no tempo certo. Seu pai vendo tudo de longe, atira no leão que ataca Sergei e o leva junto. 

Calypso, uma jovem que estava de férias com a família, encontra o menino ferido e lhe dá uma poção, presente de sua avó que garante que aquilo salva vidas. Sergei realmente volta dos mortos e com isso sente que está diferente. Ele então foge de casa mas deixa Dimitri para trás, prometendo que voltaria em breve.

Anos se passam e Sergei agora é um exímio caçador, de pessoas que cometem crimes, como tráfico ilegal de animais. Ele agora se autodenomina como Kraven. Após todos esses anos, ele finalmente encontra a garota que o salvou. Ela agora é uma poderosa advogada. 

Kraven tem uma lista de criminosos e antes que seja pego, um deles decide atacar. Rino, como se chama, sequestra Dimitri, o irmão mais novo de Kraven e pede um resgate para o pai deles. Mesmo sabendo que o maior interesse na verdade, é atrair Kraven. Segue uma luta feroz e ao resgatar Dimitri, algo muda no irmão. Ele procura um médico que Rino havia mencionado e agora ele é o Camaleão. 











Ano de lançamento 2024

Duração 2h 7m

Direção J. C. Chandor 

Elenco Aaron Taylor-Johnson, Russell Crowe, Ariana DeBose, Fred Hechinger, Alessandro Nivola, Levi Miller, Billy Barratt


Trailer 





Minhas divagações finais 

Confesso que não conhecia esse personagem e como não sou leitora de HQ, nem sabia que Kraven fazia parte da Marvel. Fui assistir apenas por curiosidade. E obviamente que as opiniões sobre o filme foram bem negativas. Mas acho que em se tratando de negatividade, ninguém ganha de Madame Teia. Eu até poderia conferir, só para ver se é tudo isso que estão falando mesmo, mas como é com a Dakota Johnson, não tenho o mínimo de interesse em ver. Não gosto dessa atriz, então evito seus filmes. 

Inicialmente o filme pareceu bem interessante. A história de Kraven, apesar das críticas negativas, achei interessante, mesmo que fosse clichê. Era óbvio que entre os irmãos, Sergei, se não tivesse sido salvo por Calypso, em algum momento se revoltaria contra o pai. O caso é que ele teve outro rumo na vida muito mais interessante. 

Como não conheço sua história, fiquei tremendamente decepcionada quando li que ele na verdade é um vilão. Pelo menos nos quadrinhos. E convenhamos, os quadrinhos da Marvel tem tantos universos, que dizer que houve mudanças na história aqui é o de menos né. 

Mas bem, quanto ao filme em questão, achei que iria demorar bem menos para Kraven encontrar Calypso. No início pensei que ela já estava trabalhando com ele, mas era outra mulher que o ajudava em suas missões de caçador. Na prisão, não há como negar que foi eletrizante não é verdade? Ali tinha muito potencial do que viria a seguir, mas...

Por mais que ele fosse forte, ágil e conseguisse rastrear suas vítimas, depois que encontrou Calypso, nada mais fez sentido. É de conhecimento do próprio Kraven que ele mudou depois que ela lhe deu algo que o salvou. Acho que poderiam ter mencionado mais sobre a vó da Calypso e o que elas eram. Depois ela se tornou advogada, muito conveniente né. 

Apesar do pai de Sergei, aparentar ser poderoso, seu final foi muito sem graça. E devido ao tempo que passou com Rino, era meio óbvio que Dimitri no fim, tomaria alguma atitude depois de sofrer anos sendo chamado pelo pai de covarde inútil. Não sei se isso é fiel a sua história, mas não gostei muito dessa mudança dele. Mas, típico de gente fraca que na primeira oportunidade, ao conseguir poder, se torna aquilo que mais desprezava. 

Enfim, a performance de Kraven ao meu ver, estava magnífica. Nem reconheci Aaron Taylor-Johnson que o vi como Tangerina em Trem-bala.  Trabalhou o físico lindamente. De qualquer forma, apesar de não ter feito sucesso, e ter sido muito criticado, como filme independente, ser visto sem saber sua origem, acho que é bom, típico sessão da tarde para se divertir. Fora isso, não é lá grande coisa. Russell Crowe é um grande ator, mas aqui ele não teve muito destaque nem como pai mafioso do mal. Não achei que impressionou nem metia tanto medo assim. Era desprezível como ser humano, com certeza. Se tivesse dado ouvidos ao Rino quando se conheceram, nada daquilo teria acontecido. Talvez nem mesmo existisse um Camaleão no futuro. Sinceramente? Achei ele o mais fracassado de todos. Rino pelo menos queria vingança por ter sido desprezado, Kraven queria acabar com os bandidos semelhantes ao seu pai e Camaleão queria o que? Mostrar que não era aquele covarde inútil? Ah me poupe. 

Fora a advogada né. Achei que Calypso seria parceira nas missões de Kraven desde o início. Demorou muito para se encontrarem. Enfim, acho que só gostei mesmo da representação do personagem. Tirando isso, foi meio fraco. Mas me diverti assistindo. 


Nota pessoal 7/10


quarta-feira, 14 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Táxi Driver - Motorista de táxi - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Um excelente trabalho de Robert De Niro que eu ainda não tinha visto. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Travis Bickle, um veterano da guerra do Vietnã, sofre de insônia, por isso resolveu usar isso para tentar ganhar dinheiro dirigindo um táxi durante a noite. Durante o dia vê filmes em um cinema decadente e um dia vê Betsy, que trabalha no comitê eleitoral do senador Palantine. Ele fica obcecado por ela e toma coragem de convidá-la para um café. Depois do café consegue um encontro de verdade. Mas não sai como ele esperava e ela passa a ignorá-lo. 

Uma noite, uma garota entra em seu táxi, aparentemente tentando fugir de um homem. Ele a encontra outras vezes e fica obcecado em salvá-la. É uma garota de 12 anos que fugiu de casa e agora está se prostituindo.

Travis entra em um momento intenso de sua vida onde para diminuir suas frustrações, ele passa a treinar para melhorar seu físico, compra armas e se dedica a atirar com precisão e decide assassinar Palantine. Ele muda sua aparência cortando o cabelo em estilo moicano e aguarda o momento durante um comício. Mas ele é descoberto antes e foge. 

Então decide procurar o cafetão de Iris, a garota de 12 anos e faz uma verdadeira chacina. Ele é atingido e quando a polícia chega, antes que possa tirar a própria vida, ele desmaia pela perda de sangue. Ele não é preso pois a polícia viu sua tentativa de resgatar uma jovem de bandidos armados. Iris volta para sua família e Travis é considerado um herói. Retorna depois então para sua vida de taxista. 


Ano de lançamento 1976

Duração 1h 54m

Direção Martin Scorsese

Elenco Robert De Niro, Jodie Foster, Cybill Shepherd


Trailer 





Minhas divagações finais 

Um Robert De Niro muito jovem e já cheio de talento. Um clássico que nunca havia interesse em ver, mas quando vi o título e De Niro no elenco, resolvi conferir. Pois, é um filme dele que ainda não tinha visto. E diga-se de passagem, que filme minha gente. Não há de se negar, que os filmes antigos, embora alguns efeitos e qualidades não chegam aos pés de hoje em dia, no entanto, no quesito roteiro, são impecáveis. 

Em Táxi Driver, De Niro é um homem perturbado que sofre de insônia e para isso decide usar esse tempo para dirigir um táxi. E com isso, ele vai mudando sua personalidade também. Ele fica obcecado por duas mulheres diferentes. Um, por interesse amoroso, Betsy, que se afasta dele depois que ele a leva ao cinema para ver um filme pornô. E Iris, uma jovem que se prostitui e ele quer a todo custo que ela saia dessa vida e volte para casa. 

Uma noite ele leva em seu táxi o senador Palantine e de repente, depois de ver vários discursos, ele decide assassinar o senador em um de seus comícios. Mudança drástica não? Travis exercita o corpo, aprende a atirar, guarda várias armas em locais específicos de seu corpo e tenta assassinar o senador, mas falha ao ser descoberto. Mas nada supera a chacina que foi no bordel, onde Iris estava. 

Assim que ele desmaia, com a transição de cena, não li a notícia que saiu no jornal, então havia entendido que ele havia morrido e não desmaiado. Mas quando ele aparece vivo e com seu corte de cabelo normal, eu cheguei a pensar que ele havia sonhado com tudo aquilo. Porque minha gente, foi uma mudança drástica e decisões perturbadoras. Ok que salvar Iris daquela vida eu concordo. Mas sem toda aquela matança né. 

E Betsy no táxi no final? Interesseira ou o que né. Quando ele era um homem estranho aos seus olhos, não quis nada com ele, mas depois que foi considerado um herói, mudou seu modo de vê-lo? 

Mas enfim, foi uma experiência diferente e esse tipo de filme é bem lento no início. Chegando no final que tudo ficou tenso e frenético. As mudanças de Travis foram bem excêntricas. Mas foi interessante. Embora imaginei outro tipo de história. Pois quando li sobre um motorista de táxi que tentaria salvar uma prostituta, fui muito além do que realmente era. Mas vi que estava enganada pela lentidão dos acontecimentos e por Iris ser despreocupada e não querer aceitar a ajuda de Travis. 

Confesso que desde o início achei a Betsy irritante. Não gostei de seu tipo e a achei muito estereotipada, principalmente dada a época dos acontecimentos. Já Jodie Foster emanava talento desde jovem. Ainda mais com um papel tão complexo quanto esse. 

No mais, recomendo. 


Nota pessoal 10/10

terça-feira, 13 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] O vencedor - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa transformação incrível de Christian Bale. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Na pequena cidade de Lowell, Dicky Eklund a tornou conhecida quando venceu uma luta de boxe contra o campeão mundial Sugar Ray Leonard. Ele até poderia ter seguido carreira como lutador e ficado mais famoso, no entanto, seu vício em drogas o tirou desse caminho. 

Mas, Dicky, além de outras irmãs, ainda tem Micky Ward, seu irmão mais novo que agora tenta entrar no mundo do boxe. Como estão gravando um documentário sobre a vida de Dicky, Micky aproveita a chance de ser treinado por ele e ser campeão um dia. Mas, Dicky sempre se atrasa pois está se drogando na casa dos amigos. 

Um dia, Micky conhece Charlene e ela começa a lhe abrir os olhos perante a sua família, que claramente o deixa em segundo plano, idolatrando Dicky, mesmo que seja viciado e não cumpra seus compromissos. 

Ao perder uma luta onde ele nunca teve chances, Charlene tenta convencê-lo a se desligar de sua família, principalmente ao receber uma proposta para treinar em Las Vegas e receber por isso. Mas Dicky não aceita a oferta e para tentar compensar, ele e sua namorada tentam conseguir dinheiro roubando mas são presos. Micky ao tentar ajudar o irmão, tem a mão quebrada e é preso também. Porém, no julgamento, ele é solto mas Dicky cumprirá pena. 

Enquanto está preso, Dicky vê o documentário pela TV e percebe o verdadeiro tema do programa, sobre viciados em Lowell. Ao perceber o que sua vida se tornou, ele decide tentar tomar outro rumo. Enquanto isso, Micky tenta subir na carreira sem a pressão de sua família. 








Ano de lançamento 2010

Duração 1h 56m

Direção David. O. Russel 

Elenco Christian Bale, Mark Wahlberg, Amy Adams, Melissa Leo



Trailer 





Minhas divagações finais 

Definitivamente Christian Bale se joga de corpo e alma em qualquer personagem que atua. A imagem de um lutador fracassado vencido pelo vício em drogas? Uau, foi muito convincente. E pasmem, o filme é inspirado em uma história real. Embora pareça que Micky seja o protagonista, sim, claro, pois parecia muito uma mistura de Rocky Balboa, pois Micky foi subindo nas lutas de modo sofrido muito ao estilo Balboa. Mas o protagonista mesmo é Dicky. O típico cidadão de cidade pequena que venceu um campeão e virou lenda local. Mas, devido ao vício não conseguiu seguir a carreira. 

Embora Micky quisesse continuar o legado da família, me perdoem, mas que família mais ridícula, a mãe só tinha olhos e prioridade para Dicky, as filhas só sabiam cacarejar em volta dos irmãos, e Charlene só apareceu para dar aquele chute inicial nas decisões de vida de Micky. Que convenhamos, até quando ficaria a mercê da mãe e do irmão? 

Mas, confesso que fiquei com dó do Dicky quando ele estava preso e viu na TV sobre o documentário que gravaram sobre ele. Ele achando que seria sobre a vida de lutador quando o tema na verdade era sobre viciados em crack. Vendo como ele ficou nas filmagens e sua imagem manchada, ele finalmente acordou para a vida. Porém, ainda achava que poderia mandar no irmão e a mãe ainda foi tentar dar um sermão em Micky, quando este não quis mais ser treinado por eles. Mas Micky finalmente falou para ela, que ela só enxergava Dicky. 

Infelizmente o estrago já estava feito, mas do jeito dele, Dicky  tentou consertar as coisas. Uma pena que se a mãe tivesse visto antes o potencial de Micky, em vez de só enxergar o mais velho, talvez ela tivesse dois campeões. Mas também, se não fosse tão ignorante a ponto de fingir que Dicky não tinha problemas, talvez tivesse o ajudado antes. 

Mas enfim, ótimas atuações, ótima história, duas lutas entre os irmãos, tanto profissional quanto íntima, reflexões e com certeza, com final feliz. Recomendo. Apesar que eu tiraria as irmãs escandalosas. Não é possível que eram assim na vida real? Foram até a casa de Charlene fazer um escândalo para ela deixar Micky. Pelo amor de Deus... eu não conheço essa história, mas se eu fosse essas irmãs, não teria gostado de ser retratada dessa forma. A parte que achei mais inútil e detestável foram as irmãs. A mãe, ainda é bem real. Quando se tem filhos, não é impossível ter preferido, embora ela fosse a agente e claramente poderia ganhar mais se valorizasse Micky, porque onde Dicky estaria em condições de vencer lutas, naquele estado? E achei que Amy Adams não combinou com Mark Wahlberg, não achei que tiveram química. Parecia mais que sua personagem entrou na história para disputar a atenção de Micky com a família. Só causar discórdia. Mas enfim, apesar da atuação excelente de Bale, e de gostar dos filmes do Wahlberg, achei mediano. 


Nota pessoal 8/10

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