segunda-feira, 14 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Robin Hoo: O príncipe dos ladrões - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago esse clássico do ladrão mais famoso das histórias. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Robin de Locksley, foi preso em Jerusalém após acompanhar o Rei Ricardo na Terceira Cruzada. Quando os criminosos são executados, Robin consegue escapar com seu companheiro Peter e no tumulto tentam salvar os prisioneiros mas só conseguem libertar um mouro (muçulmano de origem árabe e berbere nomeado assim naquela época 1194 onde se passa a história) chamado Azeem. 

Peter é mortalmente ferido e faz Robin prometer cuidar de sua irmã Mariam, assim, ele e Azeem retornam para a Inglaterra. Azeem acompanha Robin até que sua dívida de vida seja paga, uma vez que Robin o salvou sem segundas intenções. 

Quatro meses depois, Robin finalmente chega a sua casa para encontrar seu lar destruído. Duncan, um velho servo da família conseguiu sobreviver mas foi cegado pelos homens que mataram o pai de Robin. Ele explica que seu pai foi falsamente acusado de adoração ao diabo e executado pelo Xerife de Nottingham.

Robin encontra Marian e conta sobre seu irmão e a promessa que fez a ele, mas ela garante que não precisa de proteção. Os homens do Xerife aparecem e Robin, Duncan e Azeem fogem para a floresta de Sherwood. Eles despistam os homens que sentem medo da floresta. Robin então descobre que a floresta na verdade não é assombrada e sim habitada por ladrões. Little John que lidera o grupo, desafia Robin que vence, conquistando a amizade do líder. Mas um deles, em particular, Will Scarlet, se recusa a confiar nele. 

O Xerife oferece uma recompensa pela cabeça de Robin, que cada vez mais ousado rouba dos ricos ⁸que passam pela floresta e dá aos pobres. O Xerife enfurecido sequestra Marian para se casar com ela, já que é parente do rei e descobre o esconderijo de Robin, capturando alguns ladrões e incendiando o local. Robin é dado como morto e o Xerife força Marian a se casar com ele. Will que foi capturado, se oferece para encontrar Robin e ao chegar ao local, revela um segredo a este e atacam o Xerife com tudo. Azeem paga sua dívida com Robin e o Rei Ricardo volta e reconhece Robin por ajudar a manter seu trono. 









Ano de lançamento 1991

Duração 2h 23m

Direção Kevin Reynolds

Elenco Kevin Kostner, Alan Rickman, Christian Slater, Mary Elizabeth Mastrantonio, Morgan Freeman


Trailer 





Minhas divagações finais 

Nem lembrava que Robin Hood era interpretado por Kevin Kostner e mais uma vez li sobre sua péssima atuação. Só pode ser brincadeira né. Ou eu que não vejo isso. Achei normal, não foi péssima. Mas enfim. 

Quanto ao roteiro, não nego que foi razoável. Mas sempre defendo a época que o filme foi lançado. Claro que um roteiro bem feito não precisa ser atual, já que escrever bem não importa a época, já que temos grandes autores do passado. Mas, também não vi nada tão exagerado de ruim.

Robin foi um personagem clichê óbvio. Virou ladrão contra o Xerife para vingar a morte do pai e impedir que o mesmo conspirasse contra o rei para tomar o trono. Óbvio que Robin se apaixonaria pela Marian. Embora eu não tenha gostado muito dela. Não vi muitos filmes dessa atriz, mas não gostei muito dela. Particularmente falando. 

Com certeza Morgan Freeman faz juz a ser inesquecível em qualquer papel. Pelo menos eu gosto de seus trabalhos. E claro, Christian Slater me surpreendeu aparecendo nesse filme. Não me lembrava dele. Na verdade seu filme mais marcante para mim com certeza foi Entrevista com o vampiro. Mas, devido a sua hostilidade para com Robin, eu acreditei mesmo que ele fosse traí-lo, ainda mais quando ele ia pedir para dançar com Marian e Robin apareceu a roubando para dançar com ele. Ali eu vi que Will seria um traidor. Jamais imaginei o desfecho para esses dois e ainda custei a acreditar no final. Mas, foi assim que aconteceu né.

Robin Hood sempre foi uma história marcante para mim, por ele roubar dos ricos e dar para os pobres. Não me lembrava muitos detalhes dessa história. Mas é sempre assim nesses contos, sobre um estranho que encontra um grupo e acaba os liderando. O Xerife, apesar de ser interpretado por Alan Rickman, que para mim sempre será o Snape de Harry Potter, fez um Xerife terrivelmente odioso. Já dava para imaginar seu futuro terrível como vilão.

Não achei espetacular mas também não foi horrível. Típico filme de sessão da tarde. Mas recomendo. Também vi que existe outras produções de Robin Hood mas só conhecia essa, até agora. Talvez me aventure a ver os outros. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 11 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Chefes de Estado - Divagando Sempre

 

Olá divosos. Hoje trago essa comédia misturada com ação com dois atores maravilhosos. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O M16 e Agentes da CIA, liderados por Noelle Bisset, estão na Espanha perseguindo o traficante de armas russo Viktor Gradov, que os engana e elimina toda a equipe, adquirindo o ECHELON, um programa de vigilância global conhecido como Five Eyes.

Em meio a essa crise, Sam Clarke, primeiro ministro britânico, recebe uma visita do recém eleito presidente dos Estados Unidos Will Derringer, um ex astro de filmes de ação. Ambos se odeiam e quando uma discussão vem a público, seus assessores sugerem viajarem juntos até a próxima cúpula da OTAN em Tieste no Air Force One, para mostrar que estão unidos. Embora relutantes, eles concordam. 

Durante o trajeto, são atacados pelos terroristas de Gradov e forçados a pular de paraquedas e ficam presos na Bielorrússia, mas diante do mundo, são dados como mortos. Os dois desconfiam que alguém de seu grupo os traiu e seguem para a Polônia, conseguindo encontrar o agente da CIA Marty Comer em Varsóvia. Mas, os homens de Gradov liderados por Sasha e Olga, atacam o esconderijo mas conseguem fugir com a ajuda de Noelle, que conseguiu sobreviver ao ataque na Espanha. Ela procurava Sasha e Olga para vingar sua equipe morta e acreditava que Sam havia morrido no ataque ao avião. 

Noelle conta que após Gradov invadir o Echelon, arquivos de segurança nacional foram vazados para o público. Os três vão de trem para a Itália mas são atacados por assassinos de Gradov. Porém, Hammond, cansado de trabalhar para Gradov, mata o outro assassino mas é ferido gravemente no processo. Ele instrui o trio a ir para a Croácia e buscar seu antigo refúgio e descobrir quem é o traidor. Mas, mais uma vez são atacados e Sam é dado como morto. 

Noelle e Will chegam a Tieste e descobrem o verdadeiro traidor. São atacados novamente e salvos por Sam, que havia conseguido sobreviver a explosão.  Segue-se uma luta pela sobrevivência e contra o tempo, para conseguirem impedir a dissolução da OTAN. 







Ano de lançamento 2025

Duração 1h 54m

Direção Ilya Naishuller

Elenco John Cena, Idris Elba, Priyanka Chopa



Trailer 






Minhas divagações finais 

John Cena já é naturalmente engraçado e junta com Idris Elba que parece mais sério, mas também é engraçado, achei uma combinação perfeita. Claro que, nesse caso então, com certeza as críticas serão negativas, já que gostei do filme. 

Tem muita ação e perseguição do início ao fim. Noelle começa a história atrás de um terrorista que consegue encontrar e enganar sua equipe. Pela facilidade nesses casos, podemos imaginar que deve ter um traidor ali dentro passando todas informações para ele, pois em todo o lugar que Will e Sam iam, eram perseguidos. Deu até a entender que seria outra pessoa, mesmo chocada não conseguia acreditar nisso. Pensei então que talvez essa pessoa tenha sido usada e o traidor fosse outro. Claro que era óbvio quem seria. Nesses casos já está bem na cara mesmo. 

Então, considerando tudo, a história é o maior clichê de traição, perseguição, tiro pra cá, tiro pra lá e teve até um romance. Sam e Noelle eram um casal antes dele se candidatar à primeiro ministro. E considerando as atividades de Will antes de ser presidente, imaginamos o quão ingênuo seria nessa nova empreitada. E também reforça que qualquer um pode se candidatar e se tornar presidente. 

Mas não dá para negar que a jornada dos dois foi excêntrica e divertida. A começar pela explosão do avião. A partir daí os dois ficam presos juntos e Will prova que apesar de ter feito filmes de ação, não sabe quase nada a respeito quando se trata da vida real. Mas conseguiu sobreviver a sua maneira e ajudar Sam. Depois de caírem do avião de paraquedas, eles conseguem uma carona com uma simpática senhora que os leva em seu caminhão, cheio de ovelhas. Eu achei essa parte muito engraçada. 

Claro que a jornada depois se torna bizarra demais. Todo lugar que iam, não passava muito tempo, eram perseguidos a tiros. Ou iam a lugares óbvios ou tinha um rastreador neles, porque isso já estava ficando cansativo demais. Agora, o modo como Noelle e Sam sobreviveram, ela na emboscada na missão da Espanha e ele na explosão na Croácia, o modo como conseguiram fugir e chegar até ali, passando a história em suas mentes e depois dizendo: é uma longa história! Foi entre hilária e surreal. Eram caminhos que tecnicamente seriam mortos, talvez a Noelle ainda tivesse chances de ter sobrevivido, não acreditei no início que ela havia morrido. E Sam sendo um dos protagonistas, também acreditei que encontraria um meio de sobreviver, só achei que o modo como conseguiu atravessar a cidade ao encontro da dupla foi bem exagerada. E o traidor não era surpresa nenhuma. Visto que nesse tipo de história, são sempre esse tipo de pessoas que estão envolvidos no extermínio de, além de alguém próximo, é alguém importante. 

Tentei não revelar quem seria, mas acho que desde o início talvez seja aparente o traidor. Não vou dizer que o filme é excepcional, mas é divertido e para ver sem compromisso. A dupla Cena e Elba deram muito certo juntos. Lembra muito filmes antigos onde os protagonistas eram sempre de duplinhas, embora aqui, de início os dois não se suportassem. Mas acho que o ressentimento maior era de Sam, que não levava um ex ator muito a sério na presidência. No mais, achei divertido e recomendo. 


Nota pessoal 10/10


quinta-feira, 10 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Mickey 17 - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje é a vez de Mickey 17. Robert Pattinson mostrando que apesar de tudo é um bom ator e Bong Joon-Ho apresentando mais um excelente trabalho de direção. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mickey Barnes e Timo, estão fugindo de agiotas após seus negócios em sociedade fracassarem. Para fugirem, eles se alistam como tripulantes de uma nave que está deixando a Terra para colonizar um planeta chamado Nilfheim. Timo consegue uma vaga como piloto, mas Mickey, que não leu as regras de sua escolha se tornou um Descartável. Ou seja, ele recebe missões letais onde toda vez que morre, ele é reimpresso através da clonagem proibida na Terra, com todas as memórias de seu clone anterior. Mickey está no seu corpo 17 quando algo novo acontece. 

Mickey mantém um relacionamento com Nasha, uma agente de segurança. Quando chegam em Nilfheim, descobrem que existe uma forma de vida nativa que chamam de creepers e Mickey 17 é enviado para capturar um deles para estudos. Porém, ele cai em uma fenda e embora esteja vivo, dadas as condições da queda e o local onde caiu, já o dão como morto e retornam à nave. Os creepers aparecem mas não o devoram, muito pelo contrário, o tiram da fenda e o deixam para fora. Mesmo sem muitas condições, ele consegue retornar ao complexo. 

Quando chega em seu quarto, descobre então que já fizeram o Mickey 18. Devido a uma terrível experiência com múltiplos na Terra, agora isso é proibido, caso aconteça os indivíduos serão eliminados permanentemente. Então, Mickey 18 tenta matar o 17, que tenta um acordo para que os dois possam viver dividindo as tarefas. Mas são descobertos por Nasha e Kai. Nasha fica empolgada mas Kai exige ficar com um dos Mickey para não delatá-los. 

Enquanto Nasha estava com o 18, 17 foi convidado a jantar com Marshall, o político que administra a colônia e sua esposa Ylfa. Mas 17 passa mal com a comida e tem uma terrível reação onde Marshall quase o elimina ali mesmo. Ao retornar para seu quarto um pouco melhor, quando 18 descobre o que aconteceu, decide matar Marshall que está em uma cerimônia pública, exibindo uma Rocha de Nilfheim, onde sai creepers dele e a confusão começa. 

Um dos creepers é morto, outro é capturado e os Mickeys são presos. A nave acaba cercada pelos creepers e Marshall pretende matar todos com um gás venenoso. Mas, Ylfa convence Marshall a soltar o 17 e o 18 no meio dos creepers e ver quem sobrevive primeiro. 17 tem um dispositivo que consegue se comunicar com os creepers que pode mudar a trajetória dos acontecimentos. 







Ano de lançamento 2025

Duração 2h 17m

Direção Bong Joon-Ho

Elenco Robert Pattinson, Steven Yeun, Mark Ruffalo, Naomi Ackie, Toni Collette



Trailer 






Minhas divagações finais 

Para quem assistiu Parasita, dirigido pelo Bong Joon-Ho, sabe o que esperar de Mickey 17, ou não. Inicialmente eu estava achando meio que bizarro e sem graça. A vida de Mickey antes de se tornar um Descartável era duvidosa, já que estava fugindo de agiotas. Então presumi-se que fosse um perdedor. Ele ter escolhido ser Descartável foi acidental ou uma escolha devido a sua vida já miserável? Ou foi só coincidência por ser preguiçoso em ler as regras de sua escolha? 

Só depois de acompanharmos suas 16 vidas e mortes, que começamos a ter empatia pelo pobre coitado, que mesmo sendo revivido, não dá para ignorar que suas mortes devem ter sido horríveis e dolorosas. Passar por diferentes mortes 16 vezes é mais que traumatizante. É desumano. E embora tenha achado o início muito bizarro para meus padrões, depois que o Mickey 18 aparece, a história começa a caminhar para lados complexos. 

Mickey 18 primeiro tenta eliminar o 17, já que só um deles pode continuar vivo. Marshall e sua esposa Ylfa são nojentos e detestáveis. Primeiro achei que Ylfa comandava as coisas através do Marshall que parecia um pau mandado dela. Depois o achei grotesco quando ia simplesmente eliminar o 17 pela sua reação alérgica durante o jantar. Depois completamente sem noção quando no final sai do complexo para se aproximar dos Mickeys e decidir o destino de todos. 

Impressionante foram as atuações de Mark Ruffalo e Toni Collette que me fizeram odiar seus personagens. E palmas para Robert Pattinson que para mim, finalmente se livrou de seu personagem marcado por Edward em Crepúsculo. Ele trabalhou com excelência em interpretar o 17 e 18, que são completamente diferentes um do outro. Mas, um personagem que não foi muito trabalhado foi Steven Yeun,  que é um excelente ator e acho que seu personagem merecia mais destaque. Porém, um personagem que se tirasse da história não faria a menor diferença, foi a Kai, que só reparei nela no jantar onde conheceu o 17 e depois descobriu que havia o 18. Não entendi porque ela queria ficar com o 17 e qual seu papel nessa história. Agora, alguém que achei que além do Timo merecia mais destaque, foi a cientista Dorothy, tanto que de início, pelo cuidado que ela tinha com os Mickey quando reimpressos, pensei que fosse ela a responsável por 17 ser o último por ela estar cansada de vê-lo morrer e sofrer tantas vezes. Óbvio que não foi nada disso mas ela foi de uma grande ajuda para enfrentar os creepers.

O final foi meio confuso quando realmente acreditei que Marshall estava sendo clonado pela Ylfa. Foi uma tirada de mestre essa jogada. Te deixa se questionando em que momento tudo aconteceu daquela forma e como Ylfa teria escaneado o corpo de Marshall se na mente deles, eles eram sempre os poderosos e vencedores de tudo. E a reviravolta do agente Zeke? Jamais esperei por isso. Mas seria óbvio que Marshall seria investigado pelas coisas terríveis que fazia, mesmo que dissesse que fosse em prol da humanidade, estaria claro que sua intenção de popularizar esse novo planeta, seria de pessoas como ele. 

No mais, foi interessante e o filme é adaptação do livro Mickey 7 de Edward Ashton. Interessante meio bizarro. 





Nota pessoal 8/10

quarta-feira, 9 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] O guarda-costas (The Bodyguard - 1992) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse clássico apaixonante. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Frank Farmer, um ex-agente do serviço secreto agora trabalha como guarda-costas. Ele foi segurança dos presidentes Jimmy Carter e Ronald Reagan. O empresário Bill Devaney, que trabalha para a atriz e cantora Rachel Marron, procura Frank para proteger Rachel que está sendo ameaçada de morte. Não é muito o ambiente de trabalho de Frank, mas ele aceita conhecer Rachel. No entanto, ao chegar em sua casa, uma mansão lotada de gente do seu trabalho, segurança mínima, desde os portões,  qualquer um pode entrar na propriedade, mas o que faz Frank repensar em aceitar ou não o trabalho, é a própria Rachel, que a primeira vista, se mostrou desagradável para com ele. 

Bill tenta convencer Frank lhe mostrando as cartas ameaçadoras que Rachel vem recebendo, embora a própria as desconheça. Frank aceita trabalhar para ela desde que Bill lhe conte sobre as ameaças. Em meio a mudanças na segurança da casa, Rachel se irrita com a proteção de Frank o acusando de ser paranoico. Ela só percebe a gravidade da situação, quando recebe uma ligação ameaçadora. Embora acabe surgindo sentimentos entre ela e Frank, ele opta por fazer seu trabalho do que ter um relacionamento com ela. 

Após uma tentativa de ataque, Frank a leva para um local seguro mas Fletcher, o filho de Rachel quase morre em uma tentativa de atacar Rachel e Frank acaba descobrindo quem é o mandante das ameaças, mas não consegue descobrir quem seria o atirador. É apenas na premiação que Frank descobre quem é o atirador quando salva Rachel mas leva o tiro em seu lugar. 







Ano de lançamento 1992

Duração 2h 9m

Direção Mick Jackson

Elenco Kevin Costner, Whitney Houston, Bill Cobbs, Michele Lamar Richards



Trailer 





Minhas divagações finais 

Sempre amei esse filme pelo Kevin Costner e pela Whitney Houston. Que era uma excelente cantora não tinha como negar, além de uma voz potente e inesquecível, era linda e talentosa. Pena que nesse meio, alguns artistas se perdem e acabam perdendo o brilho muito cedo. 

Fiquei admirada ao ler algumas críticas onde se dizia que o filme foi detonado pelo péssimo roteiro a atuação. Admirada é pouco, fiquei indignada com essa descoberta. Por anos, amei esse filme e mesmo após tanto tempo, continua do jeitinho que me lembrava. Claro que me surgiu alguns questionamentos. Por anos, na minha memória, eu sabia quem queria Rachel morta, mas não tinha certeza dos seus motivos. Não havia entendido de primeira como ela conheceu o atirador e nem a determinação dele em terminar o serviço. 

Em paralelo, ainda tínhamos um stalker que não entendi se era fã ou alguém que odiava a Rachel. No mais, considerando a época que foi lançado, eu acredito que seja um grande clássico. Clichê o romance entre a cantora e o guarda-costas? Sim. Mas sempre achei isso apaixonante. A primeira vez que vi nem fazia ideia de quem seria o mandante. E depois que Frank descobre quem é e a pessoa lhe pergunta se ele não quer saber o por que, ele diz que já sabe a resposta, pois está nas cartas de ameaças. Embora acredite que ele demorou um pouco para descobrir. E havia muita gente suspeita ao lado de Rachel. 

Podem dizer o que quiserem, mas eu achei a atuação razoável, considerando que Kevin estava começando a ficar famoso e já tinha vários filmes produzidos e Whitney estava atuando, embora fosse mais cantora. E achei os dois fofinhos, embora no início Rachel fosse meio arredia em relação a ser protegida. Ela convidando ele para sair foi Hilário pela forma como ela fez o convite. Não lembro se mencionaram sobre o pai de Fletcher. 

As músicas foram perfeitas óbvio, sendo da própria Whitney e contrariando todas as críticas, achei que eles tiveram química e uma boa atuação. Na época que vi achei lindo e inesquecível. E totalmente marcante sobre quem queria Rachel morta. Sempre achei assustador esse meio artístico onde sua vida é exposta e qualquer um pode te desejar tanto o bem quanto o mal. E a inveja pode estar dentro do círculo familiar ou de amigos. Ter stalkers já é assustador, imagina ter um assassino na sua cola. E julgando como Whitney se foi, acho o filme mais inesquecível ainda. 

Frank era paranoico porque em um de seus trabalhos, seu cliente foi baleado mas não era ele quem estava em serviço naquele dia. Depois disso, seu pior medo era esse, não está lá quando a pessoa precisasse. Quem que não desejou que Frank e Rachel terminassem juntos? Acho que esse foi um dos primeiros filmes que vi que o casal protagonista não ficam juntos e senti que apesar do clichê, eu preferiria o viveram felizes para sempre juntos. Devido a profissão de ambos, era de se esperar que seria um relacionamento complicado, mas quando se é adolescente apaixonada, tudo que queremos é ver o casal juntos. Tanto que na época pensei que quando ela volta para lhe beijar, eles tinham se acertado. Embora ela tivesse outro guarda-costas, pensei que eles mantivessem o relacionamento. Passei anos tentando superar esse final até chegar essa modinha de hoje em dia em que um dos pares morrem. O que é bem pior na verdade. 

No mais, super recomendo esse clássico. 




Nota pessoal 10/10

terça-feira, 8 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Lembranças perdidas - Divagando Sempre


Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme que pelo tema poderia ter sido melhor, mas acabou sendo mediano com atuações rasas, com exceção de Rance Howard. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Levi percebe que precisa de ajuda para cuidar do pai quando este é encontrado no meio de um lago sem lembranças de como foi parar lá. Jasper é um idoso com Alzheimer. Uma amiga de Levi o ajuda indicando uma jovem para ser cuidadora de Jasper. 

Maggie é bonita e jovem e ao chegar na casa logo é confundida com Sylvie, a esposa falecida de Jasper, que perdido em suas memórias acha que a esposa voltou. Mesmo consternado, Levi permite que Maggie fique já que Jasper parece mais tranquilo com sua presença. Porém, ela não contou sobre sua vida, onde está saindo de um casamento abusivo. Seu ex que não aceita o fim, descobre onde ela está e invade a casa de Levi, ocasionando uma briga com ele e uma tragédia acontece. 









Ano de lançamento 2017

Duração 1h 30m

Direção Michael Worth

Elenco Ivan Sergei, Rance Howard, Kelly Greyson



Trailer 






Minhas divagações finais 

Confesso que não faço ideia do motivo de ter colocado esse título em minha lista. Provavelmente pelo tema envolver Alzheimer, porém, mais uma vez ressalto que o melhor filme retratando esse assunto ainda é Meu pai de Anthony Hopkins. Lembranças perdidas não tem nenhum ator que conheço e achei a personagem Maggie muito mal interpretada. A atriz fazia caras e bocas nada compatíveis com o momento. O melhor personagem para mim foi Jasper.

Jasper já estava com o Alzheimer mais avançado pois muitas vezes não se lembrava do filho, o Levi, que o confundia com seu falecido irmão. A irmã de Levi era claramente uma interesseira onde só ia até a casa do pai, para levar objetos de valor que achava que era seu por direito. O famoso minha herança. Ela nem cuidava do pai, nem o visitava mas quando ficou sabendo da cuidadora foi correndo ver e criticar e ainda opinou que era melhor deixar o pai em um asilo e vender a casa e repartir o dinheiro. Sei que isso acontece em muitos lares. Mas achei ela muito descarada.

Não entendi qual foi o desentendimento que afastou Levi e Jasper, mas o pior de tudo foi a Sinopse dizer sobre uma cuidadora misteriosa. Juro que pensei que ela tinha algum parentesco com a família e queria se aproximar deles. Não entendi o mistério dessa moça a não ser que tinha uma marido violento e obsessivo e que mereceu seu fim. 

Pai e filho tiveram momentos tensos e fofos até, mas o ápice de tudo, foi quando Levi conta a promessa que havia feito ao pai. Fiquei tensa ao acreditar que ele fosse cumprir e quase chorei quando ele sentado na varanda na manhã seguinte, o pai aparece para tomar café. Infelizmente Levi acabou optando por deixar o pai no asilo e Maggie no fim, acabou ficando na cidade e trabalhando no asilo. Confesso que achei esse filme a maior perda de tempo. 

Em Meu pai e Para sempre Alice que trata diferentes estágios de Alzheimer, foi tocante. Em Meu pai temos a visão de como o paciente se sente com essa doença. Foi muito doloroso e devastador. Chorei horrores. Em Para sempre Alice, ela teve Alzheimer precoce aos 50 anos e acompanhamos com ela a doença progredir e como isso afetou ela profissionalmente e no meio familiar. O vídeo que ela deixa para si mesma com instruções de como acabar com isso, foi desesperador. Mas, em Lembranças perdidas só o que perdi foi tempo mesmo. 

A atuação deixou muito a desejar. Alzheimer é uma doença triste que afeta todos ao redor. Mesmo que não tivesse atores famosos, dava para ter trabalhado melhor nessa história. Acho que o que dificultou meu interesse por ele, foi a história mal contada da cuidadora. Rance Howard que interpreta Jasper, faleceu uns dias depois que o filme foi lançado. O que deixa mais triste ainda ao vê-lo no filme. E ressalto mais uma vez, que de todos ele foi o melhor personagem e o melhor ator. 

A fotografia foi linda, o ambiente promissor se fosse melhor trabalhado. Mas, apesar de tudo, teve elementos da vida real de quem enfrenta essa doença na família. Embora achei que foi mal interpretado qualquer história com essa doença é triste. 


Nota pessoal 6/10


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