segunda-feira, 11 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Bailarina/Do universo de John Wick - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. John Wick em si já é um mundo complexo e expandir esse universo, as vezes pode ser bom ou não. Interessante ver outros nesse meio, com certeza, mas, não achei a história de Eve grande coisa...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Eve Macarro era criança quando viu seu pai morrer diante de seus olhos. Sua casa fora invadida por homens estranhos que tentaram levá-la de seu pai. Ao protegê-la ele acaba morrendo no processo.

Winston Scott, proprietário do Continental de Nova York, leva Eve para Ruska Roma, onde ela conhece a Diretora e aceita ficar com ela, com a promessa em seu interior de no futuro se vingar dos assassinos de seu pai. 

Nos 12 anos seguintes, Eve treina como bailarina e assassina. Ela acaba encontrando John Wick que veio conversar com a Diretora e Eve fala brevemente com ele. John  a aconselha a deixar esse caminho mas persiste na sua sede de vingança. Assim, ela se forma no programa e passa a realizar missões. Ao terminar uma delas é atacada por um assassino e ela reconhece uma marca nele como a dos homens que invadiram sua casa e mataram seu pai anos atrás. Quando questiona a Diretora, esta lhe proíbe de ir atrás de seu passado, pois esses homens fazem parte de um Culto onde a Ruska Roma e eles mantém distância um do outro, através de uma trégua que já vem de muitos anos. 

Obviamente que Eve não da ouvidos e decide agir por conta própria. Ela procura Winston no Continental de Nova York e consegue um nome: Daniel Pine. Ao encontrá-lo descobre que ele vive a mesma situação de seu pai, pois ele está fugindo com sua filha. Ao confrontar seus perseguidores, a filha de Pine é levada. 

Eve vai até o traficante Frank mas são atacados por homens do Culto. Depois de eliminar todos, Frank fornece armas, um veículo e a localização aproximada da sede do Culto. Eve vai parar em Hallstatt, uma cidade formada por assassinos e lá confronta o Chanceler que lembra de Eve e conta sobre sua família. Enquanto Eve foge e se esconde, o Chanceler liga para a Diretora para declarar guerra, mas ela garante que Eve agiu sozinha. Para tentar amenizar os danos, ela manda John Wick para eliminar Eve.

Ao encontrar Eve, John ainda tenta fazê-la desistir da vingança, mas ele segue firme. Então ele lhe dá 30 minutos para matar o Chanceler ou ele será obrigado a concluir seu contrato. 










Ano de lançamento 2025

Duração 2h 5m

Direção Len Wiseman

Elenco Ana de Armas, Keanu Reeves, Norman Reedus, Anjelica Huston, Ian McShane, Gabriel Byrne



Trailer 





Minhas divagações finais 

Vou ser bem sincera. Curti todos os filmes de John Wick porque bem, é John Wick e não é porque Ana de Armas não seja minha atriz preferida, mas só achei emocionante mesmo, quando John aparece. Tudo o mais que aconteceu foi terrivelmente previsível. Não de modo ruim, mas nada tão diferente a ponto de terminar maravilhada. 

Talvez chame a atenção por ser parte do universo de John Wick. Mas nada supera ele voltando a ativa por seu cachorro. Eve cresceu com a escolha de ter uma vida normal, mas ela preferiu seguir como assassina apenas para vingar a morte do pai. John, havia se aposentado para viver uma vida normal ao lado da esposa, que infelizmente acabou falecendo. Mas, para não deixá-lo desorientado e sozinho, deixou o cãozinho de presente. Voltar a ativa não foi apenas pelo lado emocional, pelo menos teve algo para fazer novamente. 

Conhecendo seu lado impetuoso, é de se admirar que tivesse empatia pela Eve. Não sei exatamente se deixando ela viver foi quebra de contrato, mas o que ela passou no final, ele passaria o mesmo depois. Embora não tenha entendido em que meio A Bailarina aconteceu na vida de John, pois a partir do segundo, de caçador ele virou a caça, pois após cumprir uma missão devido a uma promissória no segundo filme e ser traído, ele quebrou as regras do hotel e a partir daí sua cabeça passa a valer milhões. Se não poderia confiar em mais ninguém, como ele voltaria ao Ruska Roma e pior, ser enviado para eliminar Eve, se ele mesmo era um assassino procurado? Pois li que a história de Eve se passa entre o filme 3 e 4. Mas enfim. 

Mesmo evitando comparações, mesmo tendo bastante ação, luta, tiros, complexidade na história, achei bem mediana na verdade. Era óbvio a origem de Eve e os motivos de seu pai ser perseguido. Principalmente quando Daniel Pine aparece e diz a ela o motivo do Culto querer sua filha. Aliás, adorei ver Norman Redus fora de The Walking Dead, que foi uma série que parei de ver na quinta temporada. Quem assistiu deve fazer uma ideia do por que. Até gostaria de voltar a ver, mas acho cansativo demais. 

Mas enfim, foi bom por pertencer ao universo assassino de John Wick, mas se fosse independente, seria só mais um filme sobre vingança. 


Nota pessoal 8/10


domingo, 10 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] O aprendiz de assassino - Divagando Sempre

 

Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura cheia de intrigas, injustiças e muita luta. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Fitz, aos seis anos, é levado por seu avô materno até o Rei Sagaz dizendo que ele é filho bastardo de seu filho Cavalaria. O filho do meio de Sagaz, o Príncipe Veracidade, ordena que Fitz fique aos cuidados de Bronco, o braço direito de Cavalaria. Antes da chegada de Fitz, Cavalaria abdica de seu posto de rei e se retira para as propriedades reais para viver com sua esposa Lady Paciência, cedendo o título de próximo herdeiro a Veracidade. Majestoso o filho mais novo, sempre almejou o trono e odiava Fitz com todas as suas forças. Cavalaria vem a falecer e mesmo sob fortes suspeitas de ter sido assassinado, o rei Sagaz convida Fitz para morar no castelo. 

Sagaz vendo proveito em ter Fitz ali, ordena que Breu o ensine a arte de ser um assassino. Fitz jura lealdade ao rei e passa a fazer trabalhos de assassinato para ele. A viúva de Cavalaria visita o castelo e exige que Fitz seja treinado na boa educação. Embora pareça que ela o odeie por ser bastardo de Cavalaria, Paciência o trata melhor que seu tio Majestoso. 

A região dos Seis Ducados vem sendo atacados pelos Saqueadores dos navios vermelhos. Devastam vilas e cidades, matam ou fazem reféns e quando os devolvem, os reféns são reduzidos a um estado brutal e sem emoção, chamados de Forjados. Muitos deles são mortos secretamente por Fitz a mando do rei. 

Fitz possui habilidades para usar o Talento, por isso Sagaz o coloca sob treinamento de Galeno, que despreza Fitz e faz de tudo para que fracasse nos testes. Enquanto é enviado para longe em um teste de Galeno, Bronco é atacado mas consegue sobreviver. Para apaziguar os ânimos dos suditos e conseguir aliados contra os Saqueadores, Veracidade precisa se casar com a princesa Kettricken. Porém, Veracidade que usa o Talento para manter os Saqueadores longe do reino, manda que Majestoso inicie os votos com a Princesa para manter o casamento até ela ir ao seu reino. Enganado por Majestoso, o rei Sagaz ordena que Fitz mate o irmão da Princesa. Fitz, percebendo a traição de Majestoso, tenta usar o Talento para avisar Veracidade e é envenenado. 



Ano de publicação 1995

Páginas 400

Autor/a  Robin Hobb



Minhas divagações finais 

Não vou mentir que quando vi esse livro, confundi o nome do autor com Robin Hood. Então achei que fosse uma história do príncipe dos ladrões. Começo a ler e não vejo sentido nenhum. Só depois de procurar a respeito do livro, que percebi meu engano. Tirando esse erro, o livro em si foi espetacular. 

Por mais que esse gênero de leitura não seja o meu forte, sempre me pego lendo algum do tipo. Eu prefiro mais terror ou suspense policial, mas esses de fantasia com seus próprios reinos e leis, são interessantes e instigante. Infelizmente, nessas histórias, sempre tem muito sofrimento, injustiças e traições. Fitz, é um deles. Desde o início sofre horrores, principalmente por ser bastardo. Sempre que leio sobre bastardos, é impressionante como sempre sofrem se a culpa é dos pais. Mas enfim. 

Fitz teve uma vida confusa para mim nessa leitura, pelo nome dos personagens não serem convencionais. Sagaz, Veracidade, Majestoso? Isso me confundia muito. Principalmente Bronco e Breu. Demorou um tempo até eu entender que Bronco era o homem que cuidava do estábulo e "criou" Fitz e Breu o ensinava durante as madrugadas, a arte de ser um assassino. Cavalaria entendi que era o pai de Fitz, e só no final entendi porque Majestoso odiava tanto Fitz. Mas tudo o que ele planejou e fez, ser perdoado por Veracidade daquela forma, tipo, ele não teve nenhum castigo nem seus crimes foram revelados. Quem garante que no futuro não vá aprontar novamente? Sim, porque óbvio que essa história não terminaria com um livro. 

Infelizmente não lembro os nomes dos cachorrinhos que Fitz teve, mas o primeiro, como ele usava a Manha, um poder mental de se comunicar com os animais, fez Bronco afastá-lo do animal. Fitz e com certeza eu, acreditávamos que ele tinha matado o animal. Foi uma enorme surpresa onde ele havia sido enviado. Depois, quando ele foi morar no castelo, ganhou outro cãozinho de Lady Paciência. Será que foi intencional? Ela sabia dos poderes de Fitz? Os dois cachorros tiveram um papel importantíssimo na vida de Fitz. 

Claro que nessas histórias sempre são recheadas de intrigas políticas e conspirações. E óbvio que muitas vezes vem de dentro da própria família. O primeiro volume focou mais na introdução de Fitz na vida no castelo e qual sua função. Apesar de todos verem potencial nele, Galeno que não o suportava, apenas fez de tudo para que Fitz não alcançasse seu potencial. Pelo menos nos próximos, Galeno não fará mais nada contra Fitz.

Espero que no próximo explique mais sobre os Saqueadores dos navios vermelhos e sobre o que eles fazem com as vítimas. Não lembro quem que tentou descobrir como salvar um Forjado, cuidando de um parente, mas não obtendo nenhuma resposta. Os Forjados são um mistério. Parece uma espécie de zumbi e quando Fitz ficou perdido naquela área infestada por eles a mando de Galeno, achei que seria seu fim. Em uma de suas missões para eliminar alguns deles, Fitz tentou usar a Manha para sentir a mente dos Forjados, mas não encontrou nada, só o vazio. 

E, foi muita sorte Veracidade encontrar uma noiva como Kettricken, poderia ser um pouco mais velha, mas enfim. E que nome é esse? Mas enfim, como eu disse antes, tirando os nomes que inicialmente me deixaram confusa, depois de acostumar e entender quem é quem, a história em si é espetacular. Fitz é o típico protagonista que não tem um minuto de paz e sofre a história toda. Para mim, só uma parte que achei desnecessário, que é de uma menina que vendia velas acho. Li alguém dizendo que ela foi essencial para seu crescimento por ter sido supostamente seu primeiro amor. Eu não achei. Se não existisse esses momentos com ela, acredito que não faria diferença na história. A não ser que no próximo ela apareça novamente e realmente mude a vida de Fitz. Acho que o que fez ele crescer foram seus ensinamentos com Bronco e Breu. Os cuidados que teve com Veracidade, sua missão ao visitar Kettricken e os acontecimentos lá. Ou seja, teve momentos intensos em sua vida, como quase morrer envenenado, salvar o reino de uma intriga política causada pelo próprio filho do rei, ou seja, diante de tudo isso, um suposto amor não correspondido foi o de menos na vida de Fitz. Ainda que, se essa garota tivesse influenciado em algo importante na vida dele ou fosse uma guerreira, eu até lhe daria créditos. Mas não simpatizei em nenhum momento com ela, tanto que nem lembro seu nome. 

Mas enfim, a escrita é fluída, a história te prende e os desdobramentos são surpreendentes. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

sábado, 9 de agosto de 2025

[Resenha/crítica pessoal] A cidade do sol - Divagando Sempre

 

Olá leitores Divas e Divos. Hoje trago a leitura mais triste que já li. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Mariam, filha de Nana e Jalil, tinha 15 anos quando a mãe morreu. Jalil era casado quando se envolveu com Nana, que era sua empregada na época. Para evitar a desonra na família, Jalil compra uma kolba afastada da cidade e Nana pode vir ali com Mariam, que recebe visitas frequentes do pai e não acredita que ele possa ser tão ruim quanto a mãe sempre lhe diz. Decidida a provar que sua mãe está errada, ela vai até a casa do pai, que não a recebe, a fazendo esperar um dia e noite inteiros do lado de fora dos portões de sua casa. Quando enfim retorna para sua casa, sua mãe a deixou. Ela vai morar com o pai, mas sendo um incômodo para a família, Jalil entrega a filha para se casar com um homem de 45 anos e se muda para Cabul. Sendo a última vez que vê essa família. 

Laila tem 14 anos quando perde tudo. Sua família era diferente da de Mariam, ela frequentou a escola, tinha mais liberdade nas vestimentas, tinha amigos e o principal deles é um menino chamado Tariq. Cresceram juntos e da amizade surgiu o amor. Antes de tudo acontecer, eles mantiveram um relacionamento secreto. Porém, com a guerra, Laila havia perdido seus dois irmãos, o brilho da família e o amor de sua mãe. Sua mãe se entregou a uma depressão severa e Laila se sentia solitária e triste. A família de Tariq decide fugir dali e ele vai embora, mas com a promessa de se encontrarem novamente. Porém, a casa de Laila é bombardeada e só ela sobrevive. Infelizmente é encontrada por Hashid e Mariam e passa a viver com eles. No fim, Hashid decide se casar com Laila também. 

Mariam, apesar de não sentir nada por Hashid, viveu esses anos todos tentando cumprir suas tarefas de esposa, mas o que mais ele desejava, ela não conseguiu lhe dar, que era filhos. Decepcionado, ele passa a ignorá-la e agredí-la. Mariam, quando chegou em Cabul, conheceu a mãe de Laila, esta ainda era uma criança e Hashid não gostava dessa família por terem liberdades demais. Quando Mariam saía com ele, precisava usar a burca e as mulheres da família de Laila sempre andavam descobertas. Mariam tinha 33 anos quando teve que dividir a casa com Laila e esta logo engravidou.

Embora viessem de mundos diferentes, Mariam e Laila passam anos difíceis juntas e aprendem a conviver em harmonia entre elas. Laila engravida de um menino e Hashid fica exultante. Porém, alguém do passado de Laila aparece e tudo muda. Uma tragédia se segue e Mariam se sacrifica para que Laila possa viver sua vida em paz. 


Ano de publicação 2007

Páginas 368

Autor/a Khaled Hosseini



Minhas divagações finais 

Desde que li O caçador de pipas do mesmo autor, sempre desconfiei que A cidade do sol seria traumatizante igual, por isso, demorei anos criando coragem para iniciar essa leitura. E eu não estava enganada. Por ser uma cultura completamente diferente da qual estamos acostumados, já fiquei horrorizada desde o início com os infortúnios de Mariam. Inicialmente parece que sua mãe é a errada por insistir que seu pai não se importa com elas, que suas visitas não querem dizer nada. Uma coisa é certa, teria sido melhor se ele não visitasse Mariam mesmo, pois assim não a incentivava a crer que ele se importava com ela. Mariam foi tão tola que ao escolher ir atrás do pai, não acreditou quando sua mãe lhe disse que se fizesse isso, ela morreria. A tragédia de sua vida começa aí. 

Laila em contrapartida, teve uma vida regada até a luxos, em comparação com a de Mariam. Ela foi para a escola, tinha pais, podia andar livremente pela cidade e escolher quem amar. No entanto, a guerra acaba juntando essas duas mulheres e pior, a conviver com o mesmo homem horrível. O desenrolar da vida dessas mulheres é cheia de sentimentos conflitantes. De início, senti até raiva de Mariam e Laila em momentos diversos. Mas até as duas finalmente se unirem contra o marido detestável. 

Chorei sim com o final da história dessas mulheres sofridas e que mereciam a felicidade. Mas todos concordam que Mariam foi a que mais sofreu, desde que nasceu. E seu final foi devastador. O autor Khaled, por conhecer bem essa cultura, consegue nos transportar para esse mundo cheio de dor e injustiças. Pensar em como tantas mulheres ainda crianças, se casam com homens mais velhos é nojento. E ainda levam uma vida de dor e sofrimento como Mariam é triste demais. Mesmo que seja uma história ficcional, quem não desejaria mais Mariams que lutassem por sua vida. Embora ela tenha demorado demais e perdido a maior parte de sua vida servindo um velho asqueroso. 

Quando Mariam foi levada embora ainda menina, sinceramente pensei que Hashid fosse um bom homem. Já que era viúvo e tals. Mas quando começou a mostrar quem realmente era, não tinha como não desejar que esse homem morresse. Foi uma história comovente e cheia de altos e baixos. Mesmo que Laila também sofresse nas mãos de Hashid, ela ainda teve uma vida mais desafiadora e plena. O que ela passou para proteger sua filha foi devastador. Enfim, apesar de todos esse sofrimento, pelo menos teve um final que embora triste de uma parte, de outra foi feliz. E o mais triste de tudo foi a carta do pai de Mariam que ela nunca chegou a ler. Deixa um vazio na alma esse desencontro e saber que ela no fim se foi sem saber o que seu pai realmente sentia por ela, deixa um sabor amargo na boca. Essa mulher sofreu do início ao fim de sua vida. E não espere por um herói montado em um cavalo branco, pois apesar de Tariq voltar, quem resolveu tudo foram Mariam e Laila. A história é das duas. 

Recomendo a leitura mas esteja ciente que as páginas são recheadas de dor e sofrimento. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Guerreiras do K-Pop ( K-pop Demon Hunters) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos do K-Pop. Hoje trago mais uma excelente indicação da minha filha. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Demônios atacam os humanos por séculos, enfeitiçando e roubando suas almas para alimentar o rei do submundo Gwi-Ma. Para combatê-los, um trio de guerreiras mágicas podem matar e selar os demônios com suas vozes e danças. Também criam uma barreira conhecida como Honmoon, que prende os demônios no submundo. Para evitar problemas, as guerreiras levam uma vida dupla, fazendo shows para os humanos e combatendo secretamente os demônios nas horas vagas. Quando a Honmoon fortalecida ficar dourada, as guerreiras acreditam que o selo final banirá todos os demônios do mundo mortal para sempre. 

As guerreiras da vez são Rumi, Mira e Zoey, que compõe o trio musical Huntrix. Elas estão no auge do sucesso e mantendo a Honmoon cada vez mais forte. No entanto, Gwi-Ma não está satisfeito com as constantes falhas de seus subordinados. Jinu, um de seus demônios, propõe uma nova estratégia. Atacar as guerreiras com as mesmas armas, montar um grupo de K-pop masculino e roubar seus fãs e assim suas almas. Então, nasce o grupo Saja Boys, composta por cinco demônios. Sendo Jinu o líder deles. 

Enquanto as Huntrix acreditavam estar perto do sucesso, são ofuscadas pelo brilho repentino dos Saja Boys. Óbvio que elas percebem que o grupo é composta de demônios, mas elas não podem atacá-los na frente das pessoas. Assim, surge a batalha entre os grupos pelo domínio dos fãs. As Huntrix começam a desestabilizar quando fica evidente que Rumi esconde algo, um segredo que Jinu acaba descobrindo. Embora aparentemente sejam inimigos, Rumi e Jinu tem muito em comum. 

Rumi tenta convencer Jinu a ajudá-la a fortalecer o Honmoon e destruir Gwi-Ma, assim ele também será livre, porém, Gwi-Ma percebe os planos de Rumi e força Jinu a continuar obedecendo suas ordens. Em um show, Rumi é forçada a revelar seu segredo deixando Mira e Zoey decepcionadas e confusas. O grupo quase entra em colapso, mas no fim, o poder do trio prevalece. 













Ano de lançamento 2025

Duração 1h 35m

Direção Maggie Kang, Chris Appelhans



Trailer 





Minhas divagações finais 

Eu, ainda preferia que a animação toda fosse dublada em coreano, mas... ainda assim foi excelente. Deu para entender o sucesso dessa animação. Raramente gosto de musicais, mas essa animação me conquistou. Também, falou em K-pop óbvio que iria amar. 

As Huntrix são perfeitas. Além de dançar e cantar, serem lindas, fofas e engraçadas, são guerreiras? Muito além da imaginação. Das três, minha preferida foi a Mira. Super me identifiquei com ela. Inicialmente tinha gostado da Zoey, mas ela é muito fofinha, prefiro uma estressada. Rumi é o clichê básico né, líder da equipe, o diferencial é ser quem era. Isso, confesso me surpreendeu. Não esperava por isso. Mas deu uma complexidade maior para a história, para a luta delas. 




Já Jinu, típico líder de Boy Band, amei ele. Embora inicialmente quando o grupo apareceu, não achei muito atraente, eles realmente pareciam falsos demais. Agora, com Jinu individual, quando estava sozinho com Rumi, ele parecia outra pessoa. De início, sendo um demônio, eu acreditava que ele estava mentindo sobre sua história para atrair Rumi, já que ele havia descoberto quem ela era. Tudo o que ele falava eu custava a acreditar. Porém, o que ele viveu com sua família, não parecia ser uma história inventada. Então, no final, desejei um romance ali entre eles. 

Por ser um filme curto, ainda achei que deu para trabalhar em toda a história sem ficar cansativo demais ou confuso demais. Li alguém dizendo que não gostou muito porque foi meio corrido, não teve profundidade nos personagens. Gente, é uma animação, quer profundidade nos personagens como? Eu, que não tinha muitas expectativas, terminei maravilhada. Eu, que não curto muito comédias, achei algumas cenas muito engraçadas e divertidas. Essa mesma pessoa ainda disse que o humor foi meio exagerado e forçado. Que parte? Eu, achei tudo muito engraçado, como quando estavam no avião e precisaram comer o Cup lamen as pressas ou o grito de guerra delas. As expressões foram muito hilárias. A pessoa ainda terminou dizendo que achou tudo superficial e o roteiro raso. Ela queria um filme que transmitisse mensagens importantes, não coisas espalhafatosas. 





Eu, sou toda elogios para essa animação desde os gráficos, músicas, dublagem, roteiro... Felizmente os que não gostaram vieram com críticas sem fundamentos. Hoje em dia, muitos gastam mais tempo falando mal, mas sem argumentos, tentando fazer outros sentirem o mesmo. Existe ainda um enorme preconceito vindo do mundo do K-Pop, por isso, muitos estão levando para esse lado. Mas enfim. 

Senti que faltou trabalhar mais sobre a natureza da Rumi, falar mais sobre seus pais. Embora sua luta fosse salvar a humanidade, sua vida era contraditória devido a sua natureza. Seu medo de revelar a verdade para Mira e Zoey era uma luta constante, pois ao mesmo tempo que ela queria salvar a humanidade, ela também queria se salvar. Quando conhece Jinu se conecta com ele, pelas coisas que ele passou e por ele entender melhor do que qualquer outra pessoa o que ela passava. E que ele foi uma pessoa boa no passado, ele só cumpria ordens de Gwi-Ma. E a voz desse vilão? Lee Byung-Hun depois de Front Man em Round 6 só vai receber propostas desse gênero. 

No mais, recomendo ver e se maravilhar também. Minha música preferida, claro, foi Free.





Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Gran Torino - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme dirigido e estrelado por Clint Eastwood. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Walter Kowalski é um idoso rabugento e solitário, ex-militar veterano da guerra da Coreia. Ao perder a esposa recentemente, contrariando os filhos que gostariam que ele fosse morar em um retiro para idosos, Walt permanece na mesma casa que morou com a esposa, em um bairro que antes era predominante moradores caucasianos, agora é ocupado por imigrantes asiáticos mais pobres. Sem esconder seu racismo, Walt continua sua rotina até que seus novos vizinhos vêm a perturbar sua paz. 

Primeiro, o filho da vizinha, Thao, tenta lhe roubar seu carro, um Gran Torino 1972 a mando de seu primo que faz parte de uma gangue. Depois de ter salvo Thao de uma gangue mexicana, seu primo exigia que Thao entrasse para sua gangue. Sue, a irmã de Thao, tenta se desculpar pelo irmão e acaba fazendo amizade com Walt. Mas quando o primo invade seu quintal ao causar confusão com a família de Thao, Walt aparece armado os expulsando. Todos na vizinhança vê Walt então como herói. 

Mas o primo não deixa Thao em paz. Depois que conseguir um emprego indicado por Walt, ele é emboscado pelo primo. Walt descobre e vai tentar intimidar a gangue ameaçando um deles deixando um recado para todos deixaram Thao em paz. Em retaliação, a gangue atira na casa de Thao e sequestram Sue. Ela retorna para casa horas depois gravemente ferida. Walt percebe o erro que cometeu e agora não tem mais volta. Depois de conhecer Thao melhor e sua família, ele sabe que são pessoas boas e que Thao tem muita vida pela frente. Ele engana Thao ao combinar de se vingarem juntos mas o deixa preso em sua garagem e vai enfrentar a gangue sozinho. 











Ano de lançamento 2008

Duração 1h 56m

Direção Clint Eastwood 

Elenco Clint Eastwood, Ahney Her, Bee Vang



Trailer 





Minhas divagações finais 

Bem típico sessão da tarde mesmo. E só vi porque está para sair do catálogo da HBO MAX. Embora alguns títulos sempre voltam, eu resolvo assistir só quando estão saindo mesmo. Não havia lido a Sinopse e pelo trailer, achei que fosse uma história mais relacionada com o carro. Clint Eastwood teve seu auge nos filmes de faroeste no passado e agora dirigiu e atuou em Gran Torino. Seu filho Scott Eastwood fez uma minúscula participação como um possível interesse amoroso de Sue. Um branco covarde que não conseguiu enfrentar uma gangue que estava mexendo com Sue. Mas, Scott ganhou espaço em outras produções.

Clichê dos clichês, apenas o final me surpreendeu, pois eu realmente acreditei que iria por outro caminho. Embora acredito que foi uma solução melhor do que a que eu gostaria. Pois implicaria muito mais do que um ato de vingança. Apesar de Walt ser um homem completamente xenofóbico, não sei dizer se seus atos finais compensam seus sentimentos iniciais. Embora Sue e Thao não se importassem com isso. Era claro que Walt tinha problemas de relacionamentos com outras pessoas. Principalmente seus filhos. O que não ficou muito claro o problema desse afastamento. Walt até poderia ser rígido e rabugento, mas seus filhos, noras e netos, achei completamente ignorantes e sem educação. Talvez explique o desgosto de Walt de ter uma família dessas. 

A única satisfação contra a família de Walt, e aqui é um mega spoiler, foi para quem ele deixou o Gran Torino. A neta toda convencida e sorrisos achando que ia para ela, que idiota. Ninguém ali merecia nada de Walt. A começar do filho que não vi por que motivos iria querer o pai morando em um asilo, se ele nunca pediu nada para os filhos e dava conta de morar sozinho. No fim, Thao sabia mais sobre a saúde de Walt do que os próprios filhos. Muito triste pensar que você vive, trabalha, sustenta seus filhos até certa idade e depois que eles crescem e formam suas famílias, desejam que seus pais morem em asilos por não concordarem com a personalidade do idoso. Se não fosse pelos pais, os filhos não existiriam. Thao, de completo desconhecido a quase filho no final da vida de Walt. Ele até ensinou Thao a se comportar como homem. A aula no barbeiro foi hilária. 

Mas enfim, apesar de todos quererem o Gran Torino, do título ser Gran Torino, o carro em si foi um mero participante coadjuvante. Achei que era algo sobre corrida ou pelo menos andar mais no carro. Na verdade, eu pensei que a história fosse Walt, um veterano de guerra, usando sua experiência para resgatar Sue, que havia sido sequestrada por uma gangue. Ele iria com seu carro Gran Torino. Mas óbvio que não poderia ser isso, por sua condição física e de saúde. De qualquer forma, embora tenha abordado várias questões complexas, teve seus momentos, hilários, tensos e foi um bom filme. 

Algumas vezes tinha minhas dúvidas sobre o padre. Cheguei a pensar que só o Walt o via, como se fosse sua consciência ou um anjo que sua esposa deixou para tomar conta dele. Eu sei, sempre vou além do que realmente é. Nada a ver eu ter pensado isso. Mas prestei atenção nos detalhes onde todos viam e interagiam com o padre, então não tinha como ser uma aparição do além. E a relação dos dois era cômica, convenhamos. 

Apesar de Clint Eastwood ser um ótimo ator, como pessoa ouvi coisas complicadas a seu respeito. Mas, como toda celebridade acima de tudo ainda é um ser humano, dificilmente alguém será perfeito. E vira e mexe me pego vendo um filme dele. Não sei se Scott será tão famoso quanto o pai, mas espero que tenha oportunidades de crescer mais como ator. 


Nota pessoal 9/10

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