quinta-feira, 24 de março de 2022

100 pedaços de mim - Divagando Sempre

 

Hoje trago esse livro que pelo título e capa é bem sugestivo. 

Na verdade eu pensei que a história fosse sobre um cachorrinho hahaha


100 pedaços de mim ( Lucy Dillon)


Gina após 5 anos de casamento, acaba descobrindo a traição do marido, Stuart. E isso bem na época de Natal. Depois disso foi tudo um borrão e agora ela se vê solteira aos 33 anos com medo do futuro, de recomeçar.

Com um livro de autoajuda que sua melhor amiga, Naomi, lhe deu, ela tenta por em prática o que o autor sugeriu. O livro diz que um homem se sentiu livre quando se desfez de quase tudo que possuía, ficando apenas com 100 itens que achasse indispensável. Gina se pergunta se conseguiria escolher e viver com apenas esses 100 itens...

Durante esse tempo em que esvazia as caixas e escolhe o que doar,  jogar fora e ficar, Gina relembra seu passado com cada objeto ou roupa tirada das caixas. Lembra de seu primeiro namorado Kit, eles tinham uma ligação tão forte e achava que fossem viver felizes para sempre, até  o acidente mudar tudo.

Solteira e triste, Naomi a apresenta Stuart, Gina não sente o mesmo que sentiu por Kit, mas Stuart também se mostrava apaixonado com promessas de amor eterno e quando ela foi diagnosticada com câncer de mama, ele estava lá ao lado dela o tempo todo. Mas ao mesmo tempo isso também acabou os afastando e no final, Stuart encontrou o amor em outro lugar. Depois de meses brigando pelo divórcio exigindo coisas absurdas, Stuart resolveu assinar logo, afinal, sua nova namorada estava grávida.

Tendo que lidar com lembranças do passado e situações intensas no presente, Gina acaba adquirindo um cachorro que foi abandonado com ela, na verdade ela sofreu um golpe ao tentar vender uma bicicleta e o golpista a roubou deixando o cachorro com ela.

E fora o trabalho de restauração na casa de seus sonhos que agora pertence a um casal onde cada parte deseja algo diferente. Enquanto Amanda vive ocupada viajando, decide que agora quer alugar a casa, enquanto seu marido Nick deseja morar ali...

E seu relacionamento com sua mãe nunca foi dos melhores, mas agora ela é viúva pela segunda vez, se sente solitária e só queria que Gina tivesse lhe dado netos e agora o tempo está passando.


Nada é o que parece...

De início pensei que a história giraria em torno de Gina e Kit. Depois de Gina e Stuart. Jamais esperaria o rumo que tomou.

Achei interessante cada capítulo começar com um objeto importante para Gina seguido de uma lembrança. O que também as vezes deixava meio confuso. 

Confuso também fica seus sentimentos por Kit e Stuart. Se fosse anos atrás condenaria os dois por não terem cumprido suas promessas de amor eterno. Mas quando somos jovens, achamos ou até mesmo mais velhos, que encontramos nossas almas gêmeas e que ficaremos com elas para sempre. Ninguém esperaria que um acidente afastasse Kit e Gina, assim como o câncer afastaria Stuart e Gina. Mesmo ele tendo ficado ao lado dela, dando apoio, no final, ele partiu para outra.

Acho que a melhor parte com certeza foi o relacionamento da Gina com o cachorro Buzz. Meus olhos se encheram de lágrimas toda vez que ele tinha uma reação de afeição por ela. Eu gosto de cachorro, menos os barulhentos, mas teria um galgo fácil fácil. 

Gina tendo uma conversa franca com a mãe também nos mostra mais o lado dela e tudo o que ela fez, foi apenas para proteger Gina. 

Achei cada encerramento dela maravilhoso. Mas... confesso que nas últimas linhas da última página, me peguei procurando por mais...

Achei a Gina incrível e a amizade dela com Naomi é de dar inveja. A única coisa que achei meio pateta, foi a tentativa de venda da bicicleta. Achei muita falta de juízo da parte dela, na  verdade poderia ter acontecido coisas piores. 

Mas o desenvolvimento da história e personagens é tranquilo, você vai mudando junto com eles. A leitura não é cansativa, tem momentos engraçados, tem romance no final e muitas lágrimas também. Se são boas ou ruins, bom, já depende de como irá interpretá-las.


No mais, minha nota de satisfação 10/10.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Star Wars episódio IX - Divagando

 Chegando ao fim da saga finalmente.




Star Wars episódio IX A Ascenção Skywalker ( ano de lançamento 2019 )



Kylo Ren ( Adam Driver) descobre que Palpatine ainda vive e localiza o esconderijo dele a fim de matá-lo, já que é uma ameaça ao seu poder. Porém, o Imperador Palpatine conta que foi ele quem criou Snoke e que também aproximou Rey ( Daisy Ridley) e Kylo. O Imperador oferece um novo poder a ele, se matar Rey.

Enquanto isso a Resistência obtém informações de que Palpatine está vivo e escondido em Exogol, um lugar onde não aparece em nenhum mapa estelar construindo frotas de naves chamada de Ordem Final. 

Luke havia feito anotações no livro Jedi  de como chegar a Exogol, mas precisam de um localizador.

Rey vai para o planeta Pasaana onde estaria o localizador mas é encontrada por Kylo através de sua ligação mental. Eles fogem e encontram Lando ( Billy Dee Williams).




Eles partem para Endor onde está o localizador nos destroços da Estrela da morte.  Mas Kylo aparece e luta com Rey, que o atinge bem no momento em que Léia usa suas últimas forças para se comunicar com ele. Rey se arrepende de tê-lo atingido o curando passando sua energia vital para ele. O grupo retorna e descobrem que Léia se foi. Kylo desiste de seu sabre depois de ter uma última visão de seu pai.



Agora Poe ( Oscar Isaac) é o general e após uma conversa com Lando, chama Finn ( John Boyega) para ser general e ajudá-lo a acabar com a Ordem Final.

Rey encontra Palpatine e este a incita a matá-lo, assim sua alma iria para ela se tornando a nova Imperatriz. Kylo aparece para ajudá-la e depois de uma batalha feroz, ele passa sua energia vital para salvar Ren e desaparece junto com Léia. E assim os Rebeldes finalmente saem vitoriosos. E agora Rey tem uma identidade, Rey Skywalker...




Aiai, ou seja, mais uma vez o mal é destruído e resta um único Jedi Skywalker... O Jedi tomado pelo lado Negro da Força se redme no último momento e todos vivem felizes para sempre... Até começar tudo outra vez...

Acho que os melhores momentos foram com certeza as emoções do Chewbacca perdendo seus amigos. O Poe,  Finn, BB-8, o sacrifício de sua memória que o C-3PO fez, se bem que depois ele voltou ao normal hahaha foi bem mais interessante que a missão de Rey.

Agora, essa história dos descendentes sempre se voltarem para o mal? Kylo Ren foi o mais ridículo de todos. E como assim Palpatine ainda estava vivo? Pelo menos posso dizer pela última vez que esperei a Rey brilhar e nem foi grande coisa assim. A Léia sempre será a melhor rebelde Jedi de todas. 

O que aprendi maratonando essa saga: por mais antigo que seja, apesar de tudo, ainda foi a melhor trilogia e sinceramente? Essa última deixou muito a desejar. Acho que o que valeu mesmo foi só rever o pessoal antigo mesmo. Fora que ainda ficou um sentimento de tristeza ao ver Léia,  pois a atriz Carrie Fisher faleceu em 2016...

Poe brilhou bem mais que Kylo, que parecia uma criança mimada que fazia o que queria só pra mostrar que tinha poder. E Ren era uma garota perdida em busca de sua família com o maior peso em suas costas... Mas ainda assim não funcionou. 

É uma saga de responsabilidade por 40 anos de história. Não posso dizer  simplesmente que foi totalmente horrível, mas para um encerramento ( assim espero) foi bem fraco. 

Então, minha nota de satisfação pessoal 6/10.


terça-feira, 22 de março de 2022

Star Wars episódio VIII - Divagando Sempre

 Não é fácil maratonar algo que oscila entre bom, médio e horrível hahaha brincadeira, por enquanto não achei nenhum horrível... ainda...




Star Wars episódio VIII Os últimos Jedi ( ano de lançamento 2017)


Enquanto Rey ( Daisy Ridley) tenta encontrar modos de fazer com que Luke ( Mark Hammil) assuma suas responsabilidades como mestre Jedi saindo de sua reclusão para ajudar na luta contra a Primeira Ordem, Kylo ( Adam Driver) lança um ataque furioso contra Léia e a Resistência.




Léia é ferida ficando inconsciente por ter usado a Força para se salvar e a vice almirante Holdo ( Laura Dern) toma seu lugar nas decisões entrando em conflito com Poe  ( Oscar Isaac)



Finn ( John Boyega) e Rose ( Kelly Marie Tran) saem em busca de uma pessoa capaz de decodificar os códigos da nave inimiga e acabam conhecendo DJ ( Benicio Del Toro) sendo traídos por ele depois, pelo dinheiro.



Enquanto isso, Rey é capturada por Kylo que a leva para o Líder Supremo Snoke, que diz ser responsável pelas conversas mentais entre Rey e Kylo apenas para poder destruir Skywalker. Snoke ordena que Kylo mate Rey mas este se vira contra seu mestre. Mas no fim, os dois se enfrentam novamente e Rey foge.

Luke aparece e se sacrifica para que os Rebeldes sobreviventes possam fugir, lutando contra Kylo... 



Boooooommmm, muitas questões envolvidas aqui. 

Luke ter se refugiado por pensar ter falhado com Ben Solo, foi meio dramático. Ficar escondido sozinho esperando a morte enquanto o tontão lá fazia suas maldades não foi nada digno de um Jedi.

Kylo conseguiu ser um vilão mais chato e cansativo do que o Anakin. O Anakin ainda foi trabalhado pelo mal, via-se claramente que pequenas coisas foram mudando seu conceito sobre os Jedi e a forma como o tratavam, fazendo com que o mal fosse o caminho mais curto para alcançar seu reconhecimento de poder. Kylo parece que só herdou o lado negro da força mesmo sem qualquer outro propósito maior...

Rey tinha muito potencial mas ainda não está sendo bem trabalhada. 

A dupla que me conquistou aqui foi Finn e Rose, mas como amigos, porque sempre achei que Finn tivesse uma queda pela Rey. E confesso que não reconheci Oscar Isaac hahaha sem contar que achei que a Almirante Holdo fosse uma traidora hahaha 

As mortes dos Jedi continuam toscas, mas pelo menos Luke teve seu propósito. Ele tirando a poeirinha da roupa depois de ser alvejado foi hilário.


Mas depois de ver o que isso custou, ah que tristeza...

O melhor dróide é o BB-8, sem desmerecer o R2-D2,  porque o C-3PO é muito barulhento hahaha


Agora a Léia ficou sozinha... Acho que pra mim, a maior perda ainda é a do Han Solo.


Enfim, minha nota de satisfação pessoal 6,5/10.

segunda-feira, 21 de março de 2022

Star Wars episódio VII - Divagando Sempre

 Olá amigos, mais um episódio completado com sucesso. 



Star Wars episódio VII O despertar da força ( ano de lançamento 2015)


Depois da queda de Darth Vader e do Imperio, surge uma  nova força sombria, a Primeira Ordem. Eles procuram por Luke Skywalker que está desaparecido. A Resistência tenta encontrá-lo antes para salvar a Galáxia.

Finn ( John Boyega) é um Stormtrooper diferente, ele não aguenta mais tanta violência e depois de devastarem um local onde alguém escondia o mapa da localização de Skywalker e o pegarem como refém, Finn foge com ele e caem em um deserto.



Rey ( Daisy Ridley) vive no deserto catando sucata para sobreviver enquanto espera pelo retorno de sua família. Ela encontra um dróide sem saber da importância dele. 


Finn encontra Rey com o dróide mas é atacado por ela. Ele então explica tudo o que aconteceu e a perda de Poe,  deixando o dróide triste. Então descobrem stormtroopers atrás deles.


Rey rouba uma nave, que acaba sendo a Millenium Falcon e depois de fugir do Imperio, eles conhecem Han Solo ( Harrison Ford). 


Depois de recuperar a Millenium, Han decide levar o dróide para Léia, eles se afastaram depois que Luke (Mark Hammil) desapareceu e depois de perder o filho Kylo Ren (Adam Driver) para o mal.

Rey foi levada por Ren e Finn bola um plano para salvá-la e ao mesmo tempo tentar impedir que uma arma poderosa chamada Starkiller, mais poderosa que a Estrela da morte, escondida em um planeta de gelo onde fica a base  da Primeira Ordem, destrua sistemas inteiros. 

Han tem um último encontro com seu filho, na esperança de trazê-lo para a Luz, mas é tarde demais para ele.


 Rey tem uma luta de sabres com Ren, mas com a destruição do Planeta, eles fogem.


R2-D2 que estava em modo de descanso desperta revelando ter encontrando um mapa de onde Luke está, esse mapa é completo com a metade que Poe colocou no dróide e Rey parte em busca de Luke.



Aiai, acho que a maior emoção mesmo é reencontrar velhos conhecidos, literalmente né, porque ver uma Léia, Han Solo e Luke velhos é meio triste. 

Achei, na verdade desejei que a Rey fosse bem mais espetacular do que realmente foi. 

A primeira vez que assisti não tinha entendido muito bem de onde veio e quem era o tal Kylo Ren. Agora posso afirmar que ele é um tontão igual o Anakin hahaha mas pelo menos o Anakin salvou o filho, diferente desse ser miserável que matou o próprio pai. Que m*r*a voltar anos depois para uma franquia dessas e morrer no final... Han Solo e Chewbacca era a melhor dupla que tinha no filme. 

Minhas esperanças de que essa nova trilogia seja boa, está escorrendo pelo ralo...

Desse jeito parece que nunca tem fim. O mal é vencido mas de alguma forma surge outro ser ainda pior e os quase extintos Jedi começam a surgir de novo...

Sei lá, eu gostei de rever alguns personagens, gostei de conhecer outros, mas acho que deveria ter parado no episódio III mesmo... foi um ótimo início da saga Anakin Skywalker e terminou bem com a trilogia antiga... Esse negócio de querer dar continuidade as vezes acaba estragando o que já era bom. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 6/10.

domingo, 20 de março de 2022

Clouds - Divagando Sempre

 Hoje trago esse filme que só pelo trailer já previ cachoeiras de lágrimas...




Clouds ( ano de lançamento 2020 )


Zach Sobiech ( Fin Argus ), é um alegre estudante de 17 anos que lutou fortemente contra um câncer que achavam que tinha sumido, mas que voltou afetando os pulmões, tornando-o um paciente terminal. Ele descobre isso quando finalmente teve coragem de chamar sua paquera, Amy (Madson Iseman), para sair. Sabendo de seu pouco tempo de vida, ele decide parar com a quimio...




Pensando em um modo de dar um incentivo à Zach, Sammy ( Sabrina Carpenter) sugere que gravem um vídeo cantando e depois ela posta na internet alcançando inúmeras visualizações. Porém Zach não vê um futuro pela frente, já que não tem muito tempo mesmo...
Entre uma crise e outra, ele também acaba terminado com Amy. 


Devido ao grande sucesso de Clouds eles acabam ganhando um selo musical e tocando nas rádios. 

Mas o tempo de Zach está acabando então sua família resolve fazer uma festa para Zach reunindo aniversário, baile e show musical. Como ele reatou com Amy,  pode realizar seu sonho de acompanhá-la ao baile...


Antes de sua última apresentação Sammy canta uma musica que compôs para ele a pedido da família. 


"Não é preciso saber que vai morrer, para começar a viver."


Muitas lágrimas vendo esse filme. Mas primeiro deixa eu dizer que inicialmente o que me atraiu a ver foram os atores Neve Campbell e Tom Everett Scott, que fazem os pais de Zach. Depois vi a Sabrina Carpenter. Eu amo esses 3 atores. Então assisti o trailer e já sabia que seria triste quando vi: inspirado em história real.

Osteossarcoma é um câncer ósseo que atinge crianças e jovens. Zach foi diagnosticado quando tinha 14 anos mas depois de inúmeros tratamento, veio a notícia do pouco tempo de vida aos 17 anos.

Zach e Sammy da vida real.


Não nego que inicialmente achei que eles teriam um romance e que Amy não estava interessada realmente nele, me perdoe Amy,  você também foi maravilhosa. Por um momento esqueci que era história real. 

A interação com a irmã também é de arrancar lágrimas no final. Gente, não tem como dizer que é bonito sem sentir um aperto no coração. E realmente faz a gente se perguntar por quê acontece com determinadas pessoas? 

A mensagem e a música que ele deixou merecem nota 10.



Dica de Destaque

[Review/crítica pessoal] O Jogo da Garrafa - Divagando Sempre

  Olá Divosos do terror. A verdade é uma só, não fazem mais filmes de terror como antigamente... A HISTÓRIA  Cole, retorna a antig...