sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

[Review/crítica] No mundo da lua - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse clássico que infelizmente deveria ter deixado na minha memória. Pois revendo após anos, foi uma verdadeira decepção para mim. Mas vamos lá. 






Ano de lançamento 1991

Duração 1h 39m

Direção Robert Mulligan

Elenco Reese Whiterspoon, Emily Warfield, Jason London


Recomendação não 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Dani é uma jovem de 14 anos despreocupada da vida, que divide o quarto com sua irmã mais velha Maureen. As duas tem uma ligação forte e Maureen está prestes a ir para a faculdade. 

Um dia, enquanto se refrescava no lago vizinho, ela é surpreendida por um rapaz, que a acusa de estar invadindo propriedade particular quando ela descobre que o dono do local, retornou para morar ali. Court é o filho do dono e passa a chamar a atenção de Dani. Court inicialmente quase começa algo romântico com a jovem, até ver Maureen e se apaixonar perdidamente. Mesmo sabendo da paixão de Dani, Maureen se envolve secretamente com Court.  Mas uma tragédia colocará a prova, os sentimentos das irmãs. 







Minhas divagações finais 

Primeiramente gostaria de ressaltar que Reese Whiterspoon, está um arraso, mostrando talento já desde novinha. No entanto, a passagem do tempo não foi boa para mim ao rever esse filme. Na época, talvez com a mesma idade de Dani quando vi a primeira vez, confesso que o filme me tinha sido muito marcante. Só consegui ver uma vez e o que aconteceu com Court foi a única coisa marcante que me lembrava com detalhes. 

Mas, revendo agora mais madura, não vi a mesma beleza e inocência da época. Primeiro porque achei a Maureen oportunista. Até Court aparecer ela saía com um garoto local por falta de opção melhor ( já achei ela uma vadia ). Depois que viu Court e mesmo sabendo que a irmã gostava dele, ficou com ele. (Traição entre irmãs é pior ainda ). Se as duas tinham uma relação tão boa, acho que faltou Maureen ter conversado com Dani a respeito do Court, do que ficar saindo com ele as escondidas e dando logo de cara. Sem contar que a culpa maior foi do próprio Court que se mostrou interessado na Dani para depois lhe trocar pela irmã, só porque a achou mais bonita. De longe sua morte foi a coisa mais ridícula do filme. Quando vi a primeira vez, eu achava que a culpada era a Maureen, talvez por isso eu tenha a odiado desde o início quando comecei a ver o filme. 

A história pode ter várias lições ou simbolismos, como o primeiro amor platônico e inocente, a rivalidade entre irmãs e o perdão, mas convenhamos, quando o pai da Dani lhe deu lição de moral sobre a sua raiva da irmã, não concordei. Exatamente pela Maureen ser a mais velha, o que ela fez teve motivos sim para se odiar a outra. Mas como o garoto morreu, vida que segue e a Dani quem tinha que perdoar a irmã, porque ela também estava sofrendo e talvez ainda mais do que a própria Dani. Mas, e se o imbecil não tivesse morrido? Como a Maureen tentaria o perdão de Dani? 

No fim, só achei a história ridícula por tentar romantizar uma traição entre irmãs só porque o garoto morreu no final. Como eu só tinha visto uma vez, não lembrava muito bem o motivo do moleque ter morrido, eu sinceramente pensei que foi por causa da Maureen. O que não era totalmente errado já que ele estava bobo alegre feliz pensando nela. E no fim, quem tinha mais maturidade entre as duas para mim foi a Dani, que superou sua dor e perdoou a irmã. Não creio que na vida real algo desse tipo seja tão fácil assim. Claro que, se Maureen tivesse conversado a respeito antes de ficar com o moleque, teria mais pontos positivos comigo, mas como preferiu fazer tudo as escondidas e nem se importando com a irmã, não acho que seu sofrimento foi digno de perdão. Ainda mais porque ela viveu um breve romance e as escondidas ainda. Onde estavam seus pais para orientar melhor essa menina? Talvez por isso ela fez tudo as escondidas e como o cara morreu, já era dor suficiente como castigo. 

Não vejo como confiar novamente nela quando isso foi quebrado uma vez. Não vejo como podem seguir como se nada tivesse acontecido. Ou seja, outro filme que não era exatamente como eu me lembrava. Ou era inocente demais para achar que Maureen tivesse razão. Enfim, procurei várias vezes por esse filme e quando finalmente o encontro... não era exatamente o que eu esperava... salvo apenas pela Reese Whiterspoon e as músicas do Elvis Presley. Confesso que posso ter deixado passado algumas coisas pois pulei várias cenas, me perdoem, mas eu já estava de saco cheio dessa Maureen e desse moleque otário.

Nota 4/10

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

[Review/crítica] Close - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago este filme que vi em um shorts no YouTube. Apesar das críticas positivas e da maioria ter terminado a história destruídas, eu particularmente fui imune e talvez a única que não tenha gostado tanto do filme. Mas vamos lá. 






Ano de lançamento 2022

Duração 1h 45m

Direção Lukas Dhont

Elenco Eden Dambrine, Gustav De Waele


Recomendação da minha parte não recomendo porque EU não gostei, mas devido a tantos elogios, é ver e tirar suas próprias conclusões. 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Léo e Rémi, são dois melhores amigos de 13 anos, que após aproveitarem bem um ótimo verão, retornam à escola. Por sempre terem um ao outro, ao se verem na mesma sala, continuam se tratando como sempre. No entanto, aos olhos dos outros estudantes, eles parecem um casal. Léo é o que fica mais incomodado com essa observação e tenta passar uma imagem mais descolada e masculina, como praticando esportes e se afastando de seu amigo. 

Rémi sem entender o afastamento do amigo, tenta conversar com Léo mas acabam brigando. Cada vez mais triste, Rémi acaba tirando a própria vida. Enquanto voltava de um passeio escolar, Léo recebe a triste notícia. E passa seus dias tentando entender o motivo de Rémi ter feito isso. 








Minhas divagações finais 

Fui ver o filme mais pela curiosidade de muitas pessoas falando que terminaram destruídas, que choraram horrores e tals. Realmente, tinha tudo para ser assim mas infelizmente para mim, não funcionou. Primeiro porque entendi que a história se basearia em Léo tentando descobrir o motivo do amigo ter tirado sua vida e ter procurado a mãe dele para ajudá-lo a entender isso. Depois a morte de Rémi aconteceu muito rápido. Não vi tantas cenas deles juntos que pudessem questionar se eram mesmo um casal, não vi tantas cenas dos alunos repudiando ou fazendo bullying contra eles, porque somente Léo ficou incomodado com isso. Sendo que desde o início do filme, quem parecia gostar mais do amigo era ele. 

Teve dois momentos em que confesso me senti emocionada. Quando Rémi chora durante uma refeição e no ônibus, quando Léo recebe a notícia. Porém, achei que Léo enfrentou a perda do amigo com muita frieza. O processo de luto pode ser diferente para cada um, mas por ele ter se afastado do amigo só por causa de comentários homofóbicos, tenho minhas dúvidas se ele via Rémi realmente como um melhor amigo, um irmão. Ainda demorou para ir procurar a mãe de Rémi, achei falta de educação, ainda mais que ele não saía da casa dela. Ela perdeu um filho e ele o melhor amigo, mas não parecia, pois não vi ele sentindo realmente a falta do amigo. 

O que faltou foi o diálogo entre todas as partes. Mesmo que a intenção tenha sido essa, mostrar que a falta de diálogo foi importante nessa história, para mim foi o que acabou prejudicando o desenrolar dos sentimentos dos dois. Acredito que mesmo introduzindo um diálogo de Léo com sua família quando voltou da escola chateado pelos comentários sobre ele e Rémi, com uma orientação quem sabe não teria se afastado do amigo. Ou, pelo menos compreenderia melhor seus sentimentos. E Rémi, se tivesse comentado com a mãe sobre o afastamento do amigo, mesmo que não suportasse esse sentimento, e ainda tivesse feito o que fez, seria impactante da mesma forma, principalmente porque ele chegou a comentar sobre como se sentia. 

A introdução dos amigos brincando, dormindo, comendo juntos não teve nenhum sentido que poderia indicar malícia. Só depois que Léo viu como os outros enxergavam ele e Rémi que passou a evitar contato ou ficar muito próximo do amigo. Aqui também faltou diálogo entre eles. Quem sabe se Léo tivesse conversado sobre como se sentia após os comentários dos outros, não teria chegado a uma solução melhor, do que apenas evitar o amigo. E se fosse uma história da década de 50, 60, eu entenderia a falta de informação sobre sexualidade entre as famílias, mas a história se passa em uma época atual, duas crianças entrando na adolescência terminar dessa forma por comentários homofóbicos, foi meio vazio. Principalmente porque faltou sentimento no personagem de Léo. De início ele parecia se importar tanto com o amigo. Não entendo ele ficar assim. Ou não aceitava a morte ou não era amigo de verdade. Mesmo que eventualmente tenha mostrado alguma cena dele chorando, ainda não me convenceu. 

Eu esperei muito chorar cachoeiras pelos comentários de várias pessoas que assistiram e terminaram destruídas. Ou eu vi errado ou perdi alguma coisa nessa história, pois não senti tudo isso. O início foi sim, muito promissor, mas ainda acho que Rémi poderia ter feito isso mais para o final do filme, poderiam ter mostrado mais dos dois juntos e mais da dor de Rémi ao ver o amigo se afastando. E quando descobrisse o que aconteceu com o amigo, poderia ter demonstrado mais emoção. E por fim, procurado a mãe de Rémi para juntos descobrir o que levou o menino a tomar essa triste decisão. Quando Léo estava no carro com a mãe de Rémi e confessou que achava que a culpa era dele, porque se afastou do amigo e ela sentiu raiva e o mandou sair do carro, gente, que nada a ver. Agora, se ele tivesse contado que se afastou porque ficaram comentando na escola que os dois eram um casal, faria mais sentido. 

Não gostei mesmo do desenrolar dessa história. Eu entendi que não se trata de sexualidade, pois mesmo que no início parecesse que Léo sentisse algo por Rémi, mesmo que não entendesse esse sentimento ainda, o resto da história ficou muito sem graça. Eu fui ver porque achei que a história era que um deles gostava do outro, mas devido aos comentários dos colegas, o outro não gostou e se afastou. Mesmo o outro admitindo e confessando seus sentimentos, por medo, o outro negou e afastou e terminou com o outro depressivo e tirando a vida. Léo foi um personagem muito fraco e sem graça. Enfim, como digo em várias ocasiões, quando muitos elogiam eu sempre sou do contra...

Nota 4/10

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

[Resenha/crítica] E não sobrou nenhum (Agatha Christie) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos leitores. Hoje trago esse maravilhoso suspense da rainha do mistério, Agatha Christie. Realmente não sobrou nenhum e o mistério foi surpreendente. Vamos lá. 







Ano da primeira publicação 1939

Páginas 400

Autor/a Agatha Christie


Recomendação sim



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Dez pessoas sem nenhuma conexão, são convidadas a passar uns dias de férias em uma ilha particular onde existe apenas uma mansão. O convite veio de alguém chamado Mr. Owen que aparentemente ninguém conhece e cada um foi convidado de uma forma diferente, sendo convencidos então a aceitarem o misterioso convite. Os convidados eram Vera Claythorne,  Anthony Marston, John MacArthur, Lawrence Wargrave, Edward Armstrong, Emily Brent, William Blore e Phip Lombard.

Mas, ao chegarem na ilha, descobrem que o anfitrião ainda não chegou e deixou dois empregados (o casal Rogers) a cargo de os receberem e os acomodarem em seus quartos. Tudo poderia continuar misteriosamente bem, se não fosse por uma gravação que começa a tocar e a listar os crimes cometidos no passado de cada um dos convidados. Ninguém admite nada obviamente, mas o clima começa a pesar quando um deles é morto. E por mais que seja inacreditável, descobrem que as mortes podem ser uma sequência de uma antiga rima infantil. As acusações e a sequência das mortes foram:

Anthony foi acusado de matar duas crianças por atropelamento. Sem remorso pelo crime. 

Ethel Rogers foi acusada de ser cúmplice de seu marido ao matar sua empregadora idosa. Ela sente remorso e vive com medo. 

John MacArthur acusado de durante a guerra, enviar para a morte, o amante de sua esposa. Sente remorso no final, ao sentir que ninguém sairá vivo da ilha. 

Thomas Rogers acusado de matar sua empregadora idosa para receber sua herança. Aparentemente não sente culpa. 

Emily Brent acusada de ter provocado o suicídio de sua empregada. Apesar de ser religiosa, não sente culpa ou remorso. 

Lawrence Wargrave acusado de ter levado para a forca um homem inocente durante um julgamento. 

Edward Armstrong acusado de ter matado um paciente enquanto operava bêbado. 

William Blore acusado de ter dado falso testemunho em um tribunal.

Phillip Lombard acusado de ter matado 32 pessoas, membros de uma tribo africana. 

Vera Claythorne acusada de ter matado uma criança enquanto trabalhava como governanta. 

Ao final, é revelado quem é o responsável pelas mortes. 



Minhas divagações finais 

Eu não havia reconhecido o título por ter mudado de O caso dos dez negrinhos para E não sobrou nenhum. De qualquer forma ainda é um dos livros de Agatha Christie que não havia lido. Amo os livros dessa autora e no geral, em determinado momento podemos deduzir quem de fato seria o culpado. Aqui, confesso que só  conseguia imaginar que só poderia ser um deles, por estarem completamente isolados. Agora, qual deles foi outra história. Principalmente quando chegando no final, meu suspeito foi morto. 

A reviravolta de tudo foi impressionante, poderia ter suspeitado que algo desse tipo seria provável, mas confesso que não me passou pela cabeça que seria possível. O medo e a desconfiança que cada um sentiu pelo outro só mostra a mente vulnerável do ser humano. E o início onde apesar do desconhecido tudo é cheio de festividade e alegria. Até a primeira morte onde já começam a suspeitar um do outro, acusando quem estava mais próximo da vítima naquele momento. 

Entre acusações e suspeitas, no fim, realmente não sobra ninguém vivo. O motivo de tudo? Justiça pelas próprias mãos. Uma vez que os culpados cometeram pequenos ou grandes crimes e no entanto seguiam em liberdade. Acho que a magnitude de tudo, foi o verdadeiro culpado reunir essas pessoas e ainda brincar com suas emoções antes de serem punidas. E escolher um local onde não há meios de fuga e um provável resgate demoraria a chegar, principalmente pelo mau tempo. Mas, talvez alguns não concordem com o real motivo do culpado, talvez se sintam decepcionados. Mas o mais interessante de tudo, com certeza foi o modo como tudo foi construído, desde a escolha das vítimas, o local e como o culpado terminaria como todos os outros.  

Em histórias como essa não há muito o que dizer para não deixar pistas. Livros de investigações são interessantes ir descobrindo conforme for lendo. Em determinado momento não conseguia parar de ler, pois queria muito descobrir esse mistério. Não me decepcionou e foi surpreendente. 

Nota 10/10

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

[Review/crítica] Round 6 - Divagando Sempre

 

Anyong jogadores desesperados Divas e Divos. Quando vi a primeira temporada ainda não tinha pensado no blog, então não fiz a review, por isso coloquei uma pequena apresentação e fiz comparações entre as temporadas. Segue então.







Ano de lançamento 2021 (temporada 1)

Ano de lançamento 2024 (temporada 2)


Recomendação sim



Trailer  (temporada 1)





Trailer (temporada 2)






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Na primeira temporada:

Gi-Hun está passando por dificuldades financeiras e sua filha vai se mudar com a mãe e o padrasto para fora do país e sua mãe está muito doente. Então ele conhece um homem bem vestido que lhe propõe um jogo onde ele pode ganhar muito dinheiro deixando um cartão para ele entrar em contato caso se interesse. Curioso e desesperado por dinheiro resolve conferir. Então descobre que são 456 participantes (todos falidos com dívidas até pior que ele), onde ele é o último sendo seu número 456 e no primeiro jogo todos descobrem que ao perderem são eliminados. Mas não eliminados do tipo, podem voltar para casa, mas sim mortos. Então, depois do primeiro jogo, o pânico se espalha mas a ganância por descobrir que os colegas mortos aumentam o valor a ser ganho, grupinhos são formados e além dos jogos mortais, os participantes precisam tomar cuidado para não serem mortos por outro participante. 

Após concluírem os jogos, apenas um jogador consegue chegar ao final. Mas, apesar de conseguir sair com dinheiro, ele sente o peso dos 455 jogadores que mancharam seu dinheiro morrendo por ele. E não apenas isso, descobre o verdadeiro motivo macabro que são os jogos. Mesmo bilionário, o vencedor no final, toma uma decisão drástica que mudará sua vida. 



Na segunda temporada:

Gi-Hun após vencer os jogos, passa seus dias procurando aquele recrutador que o levou aquela ilha misteriosa, no intuito de dar um fim aos jogos. Ele procura por agiotas armados e oferece muito dinheiro a quem encontrar o recrutador. Percorrem várias estações de trem dias seguidos, até que finalmente o encontram. Mas, o organizador dos jogos sempre um passo a frente de Gi-Hun, o coloca novamente para jogar. 

Em paralelo, outro sobrevivente da ilha, um policial que foi baleado pelo organizador, após ser resgatado com vida, passa a procurar também pela ilha e um modo de encontrar o organizador novamente. Reconhecendo Gi-Hun se junta a ele para encontrarem o local, mas antes de Gi-Hun conseguir retornar aos jogos, o organizador consegue enganar o policial e eles perdem a pista de onde poderia estar a tal ilha dos jogos. Mas ele não desiste, sem saber que entre eles existe um traidor. 

Enquanto isso, Gi-Hun retorna aos jogos, mas sua intenção de tentar salvar o maior número possível de pessoas, vai por água a baixo quando o grupo se divide entre querer parar e voltar para casa com o que conseguiram ou ficar e continuar ganhando o prêmio máximo. Gi-Hun consegue bons aliados, mas todos seus planos não dão certos e perdendo seu amigo, ele se vê ainda preso aos jogos. 









Minhas divagações finais 

De início comecei sem muita expectativa porque quando é muito falado não sei o que esperar. O início foi bem parado, mas trabalharam bem os personagens, pois acabamos odiando uns e amando outros. Enfim, existe um motivo sombrio por trás dos jogos e na prova da bolinha de gude tinha cachoeira nos meus olhos e quando cheguei no final... que surpresa. Isso na primeira temporada. Gi-Hun saiu com todo o dinheiro, mas ao descobrir os motivos por trás de tudo, algo nele muda e um plano começa a se formar. 

Na segunda temporada, temos dois episódios inteiros nos apresentando as histórias de alguns personagens e de Gi-Hun procurando o recrutador e do policial procurando a ilha, até os dois se encontrarem e se unirem nas buscas. Dentro dos jogos, claramente se vê que o jogador 456 não aprendeu nada sobre o ser humano no primeiro jogo. E talvez por isso tenha custado a vida de tantos jogadores incluindo de seu amigo. 

E mais uma vez, foi completamente enganado pelo jogador 001. Os motivos pelo qual os jogadores estão participando continuam os mesmos, mas dessa vez temos mais intrigas dentro do grupo. Começa por um rapaz que é perseguido por alguns, depois de descobrirem que ele foi o responsável por terem perdido dinheiro. Entre eles está Thanos, que persegue o jovem desde o início. Temos uma grávida, que tem relação com esse jovem. Temos mãe e filho que entraram no jogo para quitar as dívidas do filho. Temos um pai desesperado para salvar a filha doente. Temos um trans que precisa de dinheiro para terminar suas cirurgias e temos o 456, que cria laços com essas pessoas. Mas será que conseguirão sobreviver?

Temos atores conhecidos e alguns pelo que ouvi falar, estão envolvidos em várias polêmicas, denúncias e afins. Entre eles, temos o TOP,  rapper e ex-integrante do grupo de K-pop, Big Bang. Ele já foi preso por porte de maconha e cancelado pelas fãs. Mas, de longe esse crime dele foi tão forte quanto acusação de estupro ou pornografia infantil. E apesar de seu personagem Thanos ser incrivelmente insuportável, acho que ele atuou muito bem, sendo o diferencial da série nessa temporada. 

Park Sung-Hoon também está incrivelmente ótimo interpretando a mulher trans na série. Rendeu várias cenas emocionantes onde torcemos para que chegue ao final viva. E realmente desejo que o 001, após passar esse tempo com os jogadores mude algo nele e acabe com essa atrocidade. Pois pudemos ver que no início, suas intenções eram outras. Mas não podemos negar que a ambição das pessoas, em determinadas situações, gera pessoas desprezíveis que incentivam pessoas como o 001 a fazer o que faz. Não que seja uma desculpa, pois ainda não passa de assassinato. 

Mas, enfim. Ignorando ética, a primeira temporada ainda foi melhor, apesar de seus altos e baixos, por ser algo inesperado e diferente. Quem poderia imaginar que alguém morreria ao se mexer no jogo da Batatinha 1,2,3? Na segunda temporada enrolaram dois episódios até o 456 entrar nos jogos. Fora que ainda acho que o Thanos merecia um fim mais digno para sua chatice. No mais, ficamos torcendo pela grávida, pela mãe e pela mulher trans e pelo pai.  Pois é, não lembro seus nomes nem seus números... mas já sabemos desde a primeira temporada que não devemos ter preferidos. Mas tenho. Um deles já se foi...

E existe muita diferença no 456 na primeira vez que jogou. Iniciou todo animado por não imaginar o que aquilo tudo seria. Já na segunda vez, estava mais sério, maduro e determinado a acabar com essa matança, que o que para ele é sem fundamento, para os endividados desesperados, é muita coisa. Agora aguardar a conclusão dessa história. 

No mais, para as duas temporadas:

Nota 10/10


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

[Review/crítica] You're Beautiful (K-drama) - Divagando Sempre

 

Anyong dorameiros Divas e Divos. Hoje trago um dos antigos, que na época que saiu achei maravilhoso, mas... alguns anos  depois, deveria ter deixado na minha memória... mas vamos lá.







Ano de lançamento 2009

1 temporada 16 episódios 

Elenco Park Shin-Hye, Jang Keun-Suk, Lee Hong-Gi, Jung Yong-Hwa, Uee, Kim In-Kwon


Recomendação mediana



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ko Mi-Nyeo vive em um dormitório para freiras e apesar de ser desastrada e sempre cometer erros, é dedicada a realizar seu sonho de se tornar freira. Enquanto isso, seu irmão gêmeo Ko Mi-Nam, seguiu outro caminho, se tornando músico. Certo dia, Mi-Nyeo é abordada pelo empresário Ma Hoon-Yi, que a convence de se disfarçar de seu irmão Ko Mi-Nam, que precisou ir para os Estados Unidos fazer uma cirurgia mas ele precisava estar presente para assinar com a agência do grupo musical ANJell. Mi-Nyeo que obviamente desconhece o mundo fora do convento, é convencida quando o agente Ma diz que Mi-Nam se tornou músico para ficar famoso e poder encontrar a mãe deles. 

Assim, Mi-Nyeo se torna Mi-Nam e conhece os integrantes da banda, o líder e arrogante Hwang Tae-Kyung, o gentil Kang Shin-Woo e o alegre e divertido Jeremy. De início. Tae-Kyung é contra a adição de mais alguém para a banda e ameaça denunciar Mi-Nam quando descobre que na verdade ele é uma garota. Mi-Nyeo revela então o motivo de ter ficado no lugar do irmão e mesmo a contragosto, acaba aceitando a atrapalhada freira no grupo. 

Shin-Woo observador, acaba descobrindo que Mi-Nam é uma garota mas não conta para ninguém. Acaba gostando dela e sempre que pode tenta ajudá-la, mas Mi-Nyeo o vê como um amigo ou irmão mais velho, deixando óbvio seu interesse pelo arrogante Tae-Kyung. Não importa as indiretas ou diretas, Mi-Nyeo não percebe os reais sentimentos de Shin-Woo. 

Jeremy passa vários momentos confusos em sua cabeça, quando observa seus amigos parecerem interessados em Mi-Nam, pois ele foi o único que pensou que ele fosse mesmo um garoto até o último minuto, quando aliviado descobriu que na verdade era uma menina, pois até mesmo ele, acabou admitindo seus sentimentos por Mi-Nam.  

Embora não quisesse magoar ninguém, Mi-Nyeo só queria ajudar o irmão e encontrar a mãe. Mas acabou descobrindo que a mãe de Tae-Kyung tinha relação com o passado de seus pais e que não tinha vocação para ser freira. 











Minhas divagações finais 

Confesso que quando vi a primeira vez, eu amei esse dorama. Embora Park Shin-Hye fosse desde nova uma boa atriz, no quesito interpretação, pois achei ela divertida e inocente na medida que seu personagem exigia, mas no quesito romance, as cenas de beijos dela eram sempre questionáveis. Não passava o que precisava passar, o amor. Mas, revendo novamente anos depois, achei muito questionável. 

Tae-Kyung foi um personagem insuportável. Desde a primeira vez que vi eu torcia para o Shin-Woo. Ele sempre foi gentil e carinhoso com Mi-Nam, mesmo depois de descobrir seu segredo cuidou dela a distância. Tae-Kyung pode ter tido lá seus momentos fofinhos com ela, mas, sua personalidade fria e arrogante, com certeza atrapalha nosso julgamento em perdoá-lo no modo como tratava Mi-Nam, mesmo sabendo de seu segredo. E seu relacionamento com sua mãe, foi de longe esquisito. O homem que ela amava e que fez ela abandonar o filho (segundo ela propria), já tinha falecido, por que diabos ela continuava culpando o filho por ter perdido o homem que amava, sendo que o filho estava vivo e esperando por ela? 

E lógico, teve a rival que sempre odeio nessas histórias. Essa ainda fez de tudo para destruir Mi-Nam, principalmente quando descobriu seu segredo. Que mulher fica feliz ficando com o homem sabendo que ele ama outra pessoa? Que falta de amor próprio. Mi-Nam já tinha muitos problemas, acho que sem essa mimada aí, a história teria fluído muito melhor. 

Eu ainda preferiria que Mi-Nyeo tivesse terminado com Shin-Woo. Mudar um pouco né, por que o secundário não poderia terminar com a protagonista? Por mais que por trás de toda arrogância e frieza de Tae-Kyung tivesse lá seus motivos, não acho que ele e Mi-Nam tiveram química. E ainda pela aparência, Shin-Woo com certeza era muito mais bonito. 

Também poderiam ter colocado no vocal Shin-Woo ( Jung Yong-Hwa), que é vocalista da banda CNBLUE ou Jeremy ( Lee Hong-Gi) que é vocalista da banda F.T.ISLAND. Porque Jang Keun-Suk só tinha cara mesmo de líder de banda arrogante, fora isso não acho que representava alguém importante no grupo. Até Park Shin-Hye cantou melhor que ele. 

Mas enfim, talvez na época em que vi a primeira vez, daria uma nota 10/10, mas revendo o contexto da história e algumas outras coisas, hoje não passa de:

Nota 6/10

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