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Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
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Olá Divas e Divos. Hoje trago este filme que vi em um shorts no YouTube. Apesar das críticas positivas e da maioria ter terminado a história destruídas, eu particularmente fui imune e talvez a única que não tenha gostado tanto do filme. Mas vamos lá.
Ano de lançamento 2022
Duração 1h 45m
Direção Lukas Dhont
Elenco Eden Dambrine, Gustav De Waele
Recomendação da minha parte não recomendo porque EU não gostei, mas devido a tantos elogios, é ver e tirar suas próprias conclusões.
Trailer
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Léo e Rémi, são dois melhores amigos de 13 anos, que após aproveitarem bem um ótimo verão, retornam à escola. Por sempre terem um ao outro, ao se verem na mesma sala, continuam se tratando como sempre. No entanto, aos olhos dos outros estudantes, eles parecem um casal. Léo é o que fica mais incomodado com essa observação e tenta passar uma imagem mais descolada e masculina, como praticando esportes e se afastando de seu amigo.
Rémi sem entender o afastamento do amigo, tenta conversar com Léo mas acabam brigando. Cada vez mais triste, Rémi acaba tirando a própria vida. Enquanto voltava de um passeio escolar, Léo recebe a triste notícia. E passa seus dias tentando entender o motivo de Rémi ter feito isso.
Minhas divagações finais
Fui ver o filme mais pela curiosidade de muitas pessoas falando que terminaram destruídas, que choraram horrores e tals. Realmente, tinha tudo para ser assim mas infelizmente para mim, não funcionou. Primeiro porque entendi que a história se basearia em Léo tentando descobrir o motivo do amigo ter tirado sua vida e ter procurado a mãe dele para ajudá-lo a entender isso. Depois a morte de Rémi aconteceu muito rápido. Não vi tantas cenas deles juntos que pudessem questionar se eram mesmo um casal, não vi tantas cenas dos alunos repudiando ou fazendo bullying contra eles, porque somente Léo ficou incomodado com isso. Sendo que desde o início do filme, quem parecia gostar mais do amigo era ele.
Teve dois momentos em que confesso me senti emocionada. Quando Rémi chora durante uma refeição e no ônibus, quando Léo recebe a notícia. Porém, achei que Léo enfrentou a perda do amigo com muita frieza. O processo de luto pode ser diferente para cada um, mas por ele ter se afastado do amigo só por causa de comentários homofóbicos, tenho minhas dúvidas se ele via Rémi realmente como um melhor amigo, um irmão. Ainda demorou para ir procurar a mãe de Rémi, achei falta de educação, ainda mais que ele não saía da casa dela. Ela perdeu um filho e ele o melhor amigo, mas não parecia, pois não vi ele sentindo realmente a falta do amigo.
O que faltou foi o diálogo entre todas as partes. Mesmo que a intenção tenha sido essa, mostrar que a falta de diálogo foi importante nessa história, para mim foi o que acabou prejudicando o desenrolar dos sentimentos dos dois. Acredito que mesmo introduzindo um diálogo de Léo com sua família quando voltou da escola chateado pelos comentários sobre ele e Rémi, com uma orientação quem sabe não teria se afastado do amigo. Ou, pelo menos compreenderia melhor seus sentimentos. E Rémi, se tivesse comentado com a mãe sobre o afastamento do amigo, mesmo que não suportasse esse sentimento, e ainda tivesse feito o que fez, seria impactante da mesma forma, principalmente porque ele chegou a comentar sobre como se sentia.
A introdução dos amigos brincando, dormindo, comendo juntos não teve nenhum sentido que poderia indicar malícia. Só depois que Léo viu como os outros enxergavam ele e Rémi que passou a evitar contato ou ficar muito próximo do amigo. Aqui também faltou diálogo entre eles. Quem sabe se Léo tivesse conversado sobre como se sentia após os comentários dos outros, não teria chegado a uma solução melhor, do que apenas evitar o amigo. E se fosse uma história da década de 50, 60, eu entenderia a falta de informação sobre sexualidade entre as famílias, mas a história se passa em uma época atual, duas crianças entrando na adolescência terminar dessa forma por comentários homofóbicos, foi meio vazio. Principalmente porque faltou sentimento no personagem de Léo. De início ele parecia se importar tanto com o amigo. Não entendo ele ficar assim. Ou não aceitava a morte ou não era amigo de verdade. Mesmo que eventualmente tenha mostrado alguma cena dele chorando, ainda não me convenceu.
Eu esperei muito chorar cachoeiras pelos comentários de várias pessoas que assistiram e terminaram destruídas. Ou eu vi errado ou perdi alguma coisa nessa história, pois não senti tudo isso. O início foi sim, muito promissor, mas ainda acho que Rémi poderia ter feito isso mais para o final do filme, poderiam ter mostrado mais dos dois juntos e mais da dor de Rémi ao ver o amigo se afastando. E quando descobrisse o que aconteceu com o amigo, poderia ter demonstrado mais emoção. E por fim, procurado a mãe de Rémi para juntos descobrir o que levou o menino a tomar essa triste decisão. Quando Léo estava no carro com a mãe de Rémi e confessou que achava que a culpa era dele, porque se afastou do amigo e ela sentiu raiva e o mandou sair do carro, gente, que nada a ver. Agora, se ele tivesse contado que se afastou porque ficaram comentando na escola que os dois eram um casal, faria mais sentido.
Não gostei mesmo do desenrolar dessa história. Eu entendi que não se trata de sexualidade, pois mesmo que no início parecesse que Léo sentisse algo por Rémi, mesmo que não entendesse esse sentimento ainda, o resto da história ficou muito sem graça. Eu fui ver porque achei que a história era que um deles gostava do outro, mas devido aos comentários dos colegas, o outro não gostou e se afastou. Mesmo o outro admitindo e confessando seus sentimentos, por medo, o outro negou e afastou e terminou com o outro depressivo e tirando a vida. Léo foi um personagem muito fraco e sem graça. Enfim, como digo em várias ocasiões, quando muitos elogiam eu sempre sou do contra...
Nota 4/10
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