quinta-feira, 20 de março de 2025

[Review/impressões pessoais] IF: amigos imaginários - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos imaginários. Hoje trago essa história emocionante e divertida. 






Ano de lançamento 2024

Duração 1h 44m

Direção John Krasinski

Elenco Cailey Fleming, Ryan Reynolds, John Krasinski 


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bea, é uma jovem passando pela transição da infância para a adolescência. Quando mais nova, ela, sua mãe e seu pai, faziam brincadeiras dando asas à imaginação. Porém, uma doença leva sua mãe e agora seu pai, precisa passar por uma cirurgia de risco. Preocupada e com medo, após se instalar na casa de sua avó, enquanto seu pai está internado, ela conhece figuras peculiares no andar de cima. Ela conhece Cal, um homem que vê amigos imaginários esquecidos e os ajuda a encontrar novas crianças. 

Inicialmente Bea não acredita nessa história, mas cada vez mais vai vendo e conhecendo outros amigos imaginários e então, ela passa a ajudar Cal, enquanto seu pai passa pela cirurgia. 







Minhas divagações finais 

Eu vi esse título algumas vezes na minha lista, mas nem fazia ideia que era com Ryan Reynolds e John Krasinski. E o melhor de tudo, é Krasinski além de atuar no filme, ainda ser o diretor. Assim que descobri isso, corri para conferir mais um trabalho dele. Eu amei Um lugar silencioso e com certeza amei Amigos imaginários. 

Eu gosto muito desse tema que trabalha com o crescimento das crianças, como Toy Story, onde os brinquedos são esquecidos, assim como os amigos imaginários. Chega a ser meio triste vendo por essa perspectiva, deixando de ser criança e deixando a diversão de lado. Porém, ao meu ver, esquecer brinquedos é muito mais saudável do que esquecer amigos imaginários, visto que os brinquedos qualquer um pode ver, já os amigos imaginários, para quem não os vê, já vi várias histórias de bullying ou de terror sobre. No entanto, aqui, retrata de uma forma carinhosa e saudosista, uma parte da infância para alguns, onde em um momento de solidão criou seu amigo imaginário. 

Ver pela perspectiva deles de ver seus criadores crescendo e os esquecendo, realmente é muito triste, principalmente para aqueles que jamais abandonaram seus donos mas que nunca mais conseguiram interagir. Bea, consegue trazer pelo menos a sensação da lembrança entre seus criadores e amigos imaginários esquecidos, enquanto ela mesma ajudava o seu, que devido a tudo o que lhe aconteceu, a fez crescer mais rápido e assim se fechar e esquecer aquele mundo mágico e colorido que tinha antes de assumir que não era mais criança. 

Claro que era meio óbvio quem seria seu amigo imaginário, no entanto, pela forma como foi criado, só fui perceber quase no mesmo instante que Bea, embora desconfiasse desde o início. Mas ainda assim, foi algo maravilhoso. Embora outros amigos imaginários tenham aparecido, Blue e Blossom eram os que tinham mais tempo de tela e Bea os ajudou a ter uma conexão com seus criadores novamente. 

O mais engraçado de todos foi o Keith, um amigo imaginário invisível, como diz Cal: quem é que cria um amigo invisível? Quando descobrimos seu criador faz sentido. Bea aprendeu muitas coisas, embora no inicio duvidasse da existência desses seres, mas depois de acreditar e ajudar na missão de Cal, quando seu pai fica bem, ela não vê mais nenhum imaginário, é desesperador para ela. Mas sempre se tem um truque para voltar a vê-los.

Claro que como ela estava crescendo, não poderia ficar ajudando Cal para sempre no encontro de imaginários com antigos ou novos donos, porque mesmo que a vontade de manter nossa criança interior seja grande, a correria da vida adulta, com mais responsabilidades e sonhos, nos faz esquecer que um dia fomos crianças. 

Achei a construção da história muito boa, a jornada de Bea foi inspiradora e mesmo que você nunca tenha tido um amigo imaginário ou, no caso não se lembre de ter tido um, nos dá aquela sensação de nostalgia, de magia, de alegria. Principalmente em uma era como a nossa atual, onde com a tecnologia, com as crianças vidradas nas telas de celular ou tabletes, não há esse tempo de criar a magia de uma infância com amigos imaginários. Trazer isso de volta, faz qualquer adulto sentir saudade de voltar a ser criança... 

Ótimo trabalho de Krasinski. 

Nota 10/10

quarta-feira, 19 de março de 2025

[Review/impressões pessoais] The electric state - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme muito questionável, com críticas negativas e decepções por conta de um enorme orçamento desperdiçado. 






Ano de lançamento 2025

Duração 2h 8m

Direção Anthony e Joe Russo 

Elenco Millie Bobby Brown, Chris Pratt, Giancarlo Esposito, Ke Huy Quan, Stanley Tucci, Woody Norman, Anthony Mackie (voz), Woody Harrelson (voz)



Recomendação talvez?



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em uma realidade alternativa dos anos 1990, acontece uma guerra entre humanos e robôs. Os robôs são vencidos graças a uma invenção de um capacete de realidade virtual, onde drones guerreiros em igualdade com os robôs, consegue vencê-los. Os sobreviventes vivem exilados enquanto os humanos, agora vivem do uso do capacete virtual esquecendo o que é realmente viver. 

Michelle, é uma órfã que vive em lares adotivos. Ela perdeu os pais e o irmão mais novo em um acidente de carro, onde só ela conseguiu sobreviver. Vivendo sem objetivos e se sentindo só, um dia, um robô a encontra e diz que é a consciência de seu irmão morto, que na verdade não está morto, mas ele não sabe ao certo onde está seu corpo. Determinada a saber o que aconteceu e encontrar seu irmão, ela segue uma jornada de perseguição e acaba conhecendo Keats, um agora contrabandista e seu amigo robô Herman. Eles acabam envolvidos na missão de Michelle e juntos tentam destruir a maior indústria robótica que controla o mundo. 







Minhas divagações finais 

Estava na dúvida se veria esse filme, porque confesso que não sou muito fã da Millie Bobby Brown. Inicialmente quando ela despontou em Stranger Things, eu até fiquei impressionada com seu trabalho, mas infelizmente essa série saiu do controle e eu nem dei continuidade. Consequentemente não vi outros trabalhos dela. Mas, resolvi conferir esse pelo Chris Pratt. 

O lado ruim de colocar vários famosos em uma mesma produção, é que as vezes o barato sai caro e nem sempre é da melhor qualidade. Borderlands é um exemplo disso, embora eu tenha curtido o filme. Aqui, apesar dos cliches, teve um tópico que eu não gosto muito: robôs. Eu particularmente odeio e tenho medo deles. Não acho confiáveis e a maioria dos filmes sobre eles, sempre envolvem rebeliões, mesmo que um dentre eles seja diferente e bonzinho, para mim, eles sempre vão se rebelar e querer acabar com os humanos. Me sinto assim com palhaços também. Se tem filme de terror é porque tem história...

Enfim, li várias críticas negativas também, embora não tão impactantes quanto de Borderlands. A história foi bem clichê, onde a menina que amava seu irmãozinho, ao perder a família se torna rebelde sem perspectivas de vida. E tudo muda quando tem a chance de ter o irmão por perto novamente. Da mesma forma o maior clichê do contrabandista que vive e trabalha sozinho, com exceção de seu amigo robótico Herman, que de repente apoia totalmente a ideia de ajudar a garota que praticamente destruiu seu esconderijo. A troco de nada no final. 

A temática sobre os males da tecnologia não é nenhuma novidade, embora eu não ligue para repetições, já que alguns temas são inevitáveis não repetir, mas, apesar de ter até gostado um pouco, não foi tão bom quanto o esperado. E o final deixou a questão em aberto para futuras sequências. 

Muitos podem questionar a atuação de Chris Pratt, mas eu gosto de seus filmes. Já as caras e bocas de Millie Bobby Brown não me convenceram. Acho que a maior questão nas críticas em que vi, foi o orçamento do filme que segundo a maioria, foi um desperdício, já que não valeu muito a pena. 

Embora tenha um elenco de peso, como Esposito, Quan, Tucci, que já vem de outras grandes obras, chegando aqui, não são muito bem trabalhados. Não nego que teve momentos em que achei emocionante ou divertido, mas não é o tipo de filme que depois que acaba fica na memória e era óbvio aquele final. 

Nota 7/10

terça-feira, 18 de março de 2025

[Review/crítica] Borderlands: o destino do universo está em jogo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme, que infelizmente eu achei legalzinho mas a maioria odiou...






Ano de lançamento 2024

Duração 1h 41m

Direção Eli Roth

Elenco Cate Blanchett, Jamie Lee Curtis, Kevin Hart, Ariana Greeblatt, Florian Munteanu, Gina Gershon 


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lilith é uma caçadora de recompensa que foi contratada por Atlas, o homem mais poderoso do universo, para encontrar sua filha desaparecida, depois que Roland, a sequestra. 

Lilith chega a Pandora e acaba sendo seguida por um robô, que afirma que despertou quando ela entrou no planeta. Os dois seguem em busca de Tina e acabam se juntando a ela, Roland e Krieg, que fugiu junto de Tina. Lilith descobre as intenções de Atlas e decide procurar Tannis, uma cientista que conhecia sua mãe e que procuravam o mesmo que Atlas. A resposta está em Tina. Segue-se uma furiosa perseguição até uma revelação surpreendente. 






Minhas divagações finais 

Não vou mentir que na minha simplicidade de mera espectadora e amante de filmes, eu havia terminado satisfeita. Eis que para variar e não sendo nenhuma grande surpresa, me deparei com várias críticas negativas sobre o filme. 

Infelizmente é uma adaptação de jogo (que desconheço) então foi muito criticado por inúmeras coisas, desde atuação até roteiro. Como não conheço o jogo, não posso fazer comparações. Então minha análise é meramente sobre o filme. 

A história é bem clichê embora não nego, que a revelação final tenha me surpreendido, apesar que era bem óbvio mas eu não estava prestando a devida atenção. Porque sinceramente? Eu estava me divertindo com o filme. Mesmo que Cate Blanchett fosse uma personagem caricata do jogo, eu confesso que havia achado ela o máximo. 

O robozinho teve seus momentos divertidos assim como os insuportáveis. Toda crítica que li, Kevin Hart foi detonado negativamente, o que não discordo, mas também sem ofender. E Jamie Lee Curtis fez uma cientista sem muito destaque. Agora, Tina, para mim, foi uma personagem insuportável que só se vangloriava por achar que era especial. Poderia até ser, mas que fosse mais humilde né. 

Eu entendo que muitas vezes a expectativa é grande quando fazem adaptações, principalmente de jogos, mas como não conhecia esse, não posso reclamar devidamente como todos os fãs do jogo. Quanto ao roteiro, pode não ser grande coisa, mas já vi piores. Claro que se tivessem se dedicado mais, muita coisa poderia ser bem aproveitada. Os efeitos visuais teve erros e acertos e embora eu tenha terminado o filme satisfeita, não nego que ainda ficou uma sensação estranha de vazio ou perda... de tempo. 

Bom, eu queria poder dizer que odiei o filme, mas achei divertido e arrisco dizer que devo ser a única que gostou nem que seja um pouquinho. 

Nota 7/10

segunda-feira, 17 de março de 2025

[Review/crítica] A substância - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme que na minha opinião, merecia um Oscar. 






Ano de lançamento 2024

Duração 2h 20m

Direção Coralie Fargeat

Elenco Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis Quaid


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Elisabeth Sparkle, é demitida de um programa de aeróbica ao completar 50 anos. Ao analisar sua vida sendo trocada por gente jovem, ela sofre um acidente. No hospital, ela recebe um cartão misterioso com um anúncio sobre um laboratório que oferece uma substância que pode te transformar em uma versão melhorada de si mesma. 

Inicialmente Elisabeth não dá atenção ao anúncio, mas seu desespero faz com que entre em contato e acabe recebendo a substância. Existem regras a serem seguidas, coisa que Elisabeth tenta manter, porém, sua versão jovem e melhorada chamada Sue, passa a querer mais tempo para si, prejudicando Elisabeth, que após perceber que sua versão está acabando com ela, tenta se vingar. 









Minhas divagações finais 

Só vi o filme por indicação de um amigo e também porque queria saber e ver, os motivos de Demi Moore ser indicada ao Oscar. Não vi os outros ainda, principalmente o que desbancou Demi na categoria melhor atriz, mas pelo menos agora entendo melhor os memes sobre ter acontecido o tema do filme de Demi. Ou seja, a vencedora foi alguém jovem... para quem assistiu o filme, vai entender a referência. Não nego que Demi entregou uma atuação esplêndida. Porém também não posso deixar de pontuar que o final do filme foi extremamente bizarro, até para meus padrões. Mas vamos lá. 

Não tinha visto o trailer antes de iniciar o filme, então na minha cabeça, a história seria a seguinte: não sei porque imaginei que Elisabeth ao injetar a substância, teria mudanças em seu próprio corpo, rejuvenescendo. Jamais, me passou pela cabeça que algo grotesco aconteceria ao seu corpo. Aceitando o fato que praticamente nasceu outra pessoa, mais uma vez, na minha cabeça, achei que a Elisabeth jovem compartilharia da mesma consciência. 

Mas ok, foi tudo completamente diferente do que imaginei e talvez a história original seja melhor, já que faria mais sentido a Sue no fim, querer continuar mais tempo com seu corpo jovem, fazendo sucesso. Mas, ainda acho que também seria interessante se tivesse seguido minha linha de raciocínio. Elisabeth trocando de corpo mas mantendo sua consciência, se vingando de Harvey que a demitiu, estando no centro das atenções novamente e claro, o final daria para ser o mesmo, já que como ela não respeitou a troca,  aconteceria aquilo mesmo. 

De início achei uma crítica perfeita a vaidade feminina. No entanto, não é de hoje que muitas mulheres e homens também, se submetem a cirurgias estéticas para parecerem mais jovens e acabam ficando piores. Realmente é muito triste você dedicar metade de sua vida a algo e de repente ser trocada por um brotinho. Toda sua experiência não conta, em uma sociedade que só vê o exterior. Mas, a bizarrice no final, tirou qualquer lição de moral séria que poderia ter sido transmitido ali. Vou considerar um final a moda terror com comédia. Fazia tempo não via um filme tão bizarro que me fizesse sentir náuseas. O último foi Terrifier e o primeiro ainda por cima, nem tive coragem de ver as sequências. 

No mais, além de Demi, Dennis Quaid entregou um empresário machista detestável. A direção foi excelente e o modo como a câmera e o som foram trabalhados, foram ótimos. Parecia que estávamos no lugar de Elisabeth vivenciando tudo aquilo. O som de Harvey comendo, a seringa de Elisabeth aplicando, Sue "nascendo ", foram tantos momentos marcantes,  mas confesso que no final, da Elisabeth se rastejando na calçada e parando em sua estrela da fama, eu ri. Gente, achei isso muito cômico. Não falei nada da Sue, porque Margaret Qualley tenha atuado razoavelmente bem, sua personagem estereotipada não era lá grande coisa. 

No mais, já vi outros filmes em que sabemos que no quesito beleza, injetar coisas estranhas no corpo e ter um quase clone de si mesma, nunca termina bem. Nós já sabemos como vai terminar, só não imaginei que seria tão bizarro. Ainda prefiro minha teoria da Elizabeth ficando jovem em seu próprio corpo e passado os 7 dias, ela voltava a envelhecer, tendo assim que se esconder. Nem precisava voltar a ser o seu próprio rosto jovem, já que seria inexplicável ela rejuvenescer e impossível dizer que era sua filha. Poderia mesmo ser um rosto jovem diferente, porque o propósito da substância era criar uma versão de si mesmo, melhorada. Sua consciência ficaria ali diante da mudança e isso subiria a sua cabeça, fazendo com que sua vontade de permanecer no corpo jovem e ser o centro das atenções novamente, a levasse a exagerar no tempo, desrespeitando seu corpo velho, prejudicando a si mesma. Seria uma luta interna bem mais pesada e no final, ela exagerando nas doses, poderia se transformar no que se tornou no final da mesma forma. Mas, de qualquer forma, foi um filme interessante. 

Nota 9/10

sexta-feira, 14 de março de 2025

[Review/crítica] O mistério das garotas perdidas (Svaha the sixth finger) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos. Encerro a semana com esse K-movie de suspense misturado com terror.







Ano de lançamento 2019

Duração 2h 2m

Direção Jang Jae-Hyun

Elenco Lee Jung-Jae, Lee Jae-In, Lee David


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Pastor Park, investiga seitas religiosas suspeitas e as denuncia conforme os casos. Ele passa a investigar uma, que em paralelo parece ser suspeita em um caso de desaparecimentos de várias jovens. Até sua investigação e a do capitão da polícia se encontrarem, os dois vão descobrir que o caso envolve muito mais do que apenas assassinatos. 









Minhas divagações finais 

Confesso que iniciei o filme sem saber absolutamente nada sobre ele. Tanto que nem havia reconhecido Lee Jung-Jae que fez a série Round 6. Só lá pela metade do filme que me dei conta de quem ele era. 

A história inicial começa com o nascimento de gêmeas e um contexto macabro. O que dava a entender era que uma delas deveria ter morrido, porém, após seu nascimento, a mãe faleceu após alguns dias depois do parto e o pai se suicidou. Os avós ficaram tomando conta das crianças, onde uma cresceu na sociedade e com os avós e a outra permanecia presa em um quarto abençoado e lacrado. Por onde moravam sempre acabavam vítimas de comentários maldosos e se mudavam para outro local. 

Enquanto isso, o Pastor Park, que já havia perdido sua fé a algum tempo, usava seus benefícios como Pastor para investigar seitas religiosas, que pudessem estar explorando os fiéis ou praticando algo mais sinistro e contava com a ajuda de um jovem fiel. Que por coincidência já vi alguns outros filmes com esse ator, Lee David. 

O que acontecia na história, se transformou em uma investigação policial para uma investigação sobrenatural. O pastor acabou descobrindo que a seita vinha sacrificando jovens meninas após uma profecia sobre gêmeas que haviam nascido sob determinada situação. O que eu entendi foi que a gêmea má, que era mantida presa, atraiu o responsável da seita, que acreditavam que através de determinados acontecimentos ou sacrifícios, se alcançaria o Nirvana, chegando a imortalidade, ou algo parecido com isso. Não vou mentir que achei essa parte meio confusa. 

A história das gêmeas foi interessante, mas a que era normal, era tão sinistra quanto a do mal. A história do fundador da seita que perseguia meninas nascidas em determinado ano, foi meio confuso, provavelmente como sempre, eu deixei passar alguma informação importante. O seguidor fiel que foi atrás das gêmeas, era meio macabro. Mas acho que era só atormentado pelas crianças que matou por um ideal errado da seita que o enganaram. No final, ele se redmiu. Eu acho...

Não é de hoje que comento que os rituais dos xamã são bem bizarros e assustadores. Não tenho certeza se o que é retratado nos filmes é próximo da realidade, mas se for, apesar que cada cultura é diferente, esse é o mais assustador que já vi até agora. 

Apesar de ser pastor, Park era bem diferente dos tradicionais e tinha perdido metade da fé, devido a alguns acontecimentos do passado. Mas apesar de parecer uma jornada monótona, gostei como ele insistiu nas investigações e como descobriu a seita e sobre as gêmeas. 

O filme pode ter duas conclusões ao meu ver. Para os religiosos, o caso se resume a uma seita religiosa que acreditava que em determinado ano havia nascido um bebê demônio e por isso, matava as meninas que nasceram naquele ano em determinada cidade. Para os céticos, era uma seita obcecada em profecias, que assassinava meninas em nome de um Deus falso. 

Minha dificuldade foi que esse tipo de história é meio confuso por não estar familiarizada com essas lendas ou mitologias ou seja lá como for chamada. É um ambiente meio novo e sinistro. No entanto, foi muito bem ambientalizado e interpretado. 

Nota 9/10

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