sexta-feira, 31 de maio de 2024

[Review] Velozes e furiosos 5: Operação Rio - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2011

Duração 2h 11m

Direção Justin Lin

Elenco Paul Walker (Brian O'Conner), Vin Diersel (Dominic Toretto), Gal Gadot (Gisele Harabo), Elsa Pataky (Elena), Jordana Brewster (Mia toretto), Dwayne Johnson (Luke Hobbs), Sung Kang (Han Lue), Joaquim de Almeida (Heyes), Ludacris (Tej), Tyrese Gibson (Roman Pierce)



Trailer





DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Mia e Brian, armam uma emboscada e conseguem salvar Don. Agora, Brian é um fora da lei e procurado como Don e agora Mia. Eles se separam e acabam no Rio de Janeiro, no Brasil. Lá, encontram Vince com sua esposa e filho. 

Vince convence Brian a participar de um roubo, já que agora ele precisa de dinheiro. Don chega no momento certo e depois do roubo, que quase deu errado, descobrem que roubaram de um poderoso empresário corrupto e para piorar, um agente obstinado dos Estados Unidos está na cola deles. 

Mia dá uma notícia para Brian, o que faz Don querer proteger sua nova família. Don reúne sua equipe, entre eles Han, Gisele e conta ainda com Roman e Tej, entre outros. Devido a grande movimentação, se deparam com o agente Hobbs e a policial Elena, escolhida por Hobbs para ser intérprete entre eles e a polícia local. Ela conhece a fama de Heyes e avisa que ele não sabe com quem está mexendo. 

Em um confronto entre a polícia e os homens de Heyes, Elena encontra Don sendo salva por ele. Quando Hobbs consegue prender Don e sua equipe, são atacados e Hobbs perde seus homens. No último instante, Don salva Hobbs e por um momento, eles se unem até conseguirem pegar Heyes.










Minhas divagações finais 

Pelo visto, os filmes estrelados por Paul Walker mantinha ainda a boa qualidade. Pelo menos até esse 5 ainda estava muito bom. Apesar de todos os clichês. Principalmente do bom policial se unindo ao grupo procurado. 

Só não gostei que colocaram a Elena como par romântico de Don. Tudo bem que ele acreditava que Letty havia morrido, mas ele deu um passa fora em Gisele e aceitou Elena tranquilamente? Visto que eu já sei quem vai aparecer mais para frente e não sei se foi intencional a ausência de Letty, mas será que até então, se não fosse a volta dela, ele continuaria com Elena? Outro agente que ele conseguiu mudar de lado? Se a Letty não estivesse desde o primeiro filme e se ela não fosse tão top, mesmo se a morte dela fosse verdadeira, eu preferiria o Don sozinho. Pois sinceramente? Elsa Pataky pode ser até bonita, mas não achei grande coisa sua atuação ou sua personagem que é meio sem graça. Independente se ela é mulher do Thor, digo, Chris Hemsworth, na verdade nem sabia que ela era atriz. 

E Han e Gisele? Dupla improvável. E ainda não entendi onde o Desafio em Tóquio se encaixa nessa franquia. Já que aparentemente Han morria lá. Ou até agora não foi explicado essa passagem. 

Também não curti muito a trilha sonora e achei algumas imagens do Brasil exageradas. Não existe só favela e policial corrupto aqui. Por que, de tantos lugares eles foram escolher justo o Rio? Vince não tinha condições de escolher outro lugar? Se bem que, onde mais conseguiria sobreviver no tipo de trabalho que sabia fazer? Tudo bem que eu não gostava muito dele, sempre achei que por vingança a Brian por ter ficado com Mia, ele fosse se vingar em algum momento, mas não esperava seu final. 

Tirando alguns detalhes, a essência se manteve, carros, corrida, Brian e Don sendo perseguidos, alguém poderoso que eles querem roubar ou prender, só a música que não fez muito meu gosto. E achei Hobbs muito exagerado nesse filme. Apesar de gostar desse ator, não achei que ele combinou com a imagem da franquia. Embora, não nego, foi um diferencial. Foi divertido ver Roman novamente. 

No mais, super recomendo. 

Nota 10/10

quinta-feira, 30 de maio de 2024

[Review] Velozes e furiosos 4 - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2009

Duração 1h 47m

Direção Justin Lin

Elenco Paul Walker (Brian O'Conner), Vin Diesel (Dominic Toretto), Jordana Brewster (Mia Toretto), Gal Gadot (Gisele Harabo), Sung Kang (Han Lue)



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Toretto e sua equipe tentam mais um roubo, agora na República Dominicana. A missão quase da errado e Toretto vendo que se seus amigos continuarem ao seu lado, sofrerão consequências. Han decide ir para o Japão e Toretto decide por Letty, quando a deixa para trás e foge. 

Algum tempo passa e ele recebe uma ligação de sua irmã Mia, dizendo que Letty foi assassinada. Mesmo sabendo dos perigos, ele volta e começa a perseguir um suspeito. E acaba reencontrando Brian. Os dois percebem que podem estar atrás da mesma pessoa. 

Brian voltou a força policial e tenta fazer um acordo com o FBI, em troca do traficante procurado, Toretto tem a ficha limpa. Embora não queira se unir a Brian, Toretto aceita desde que possa dar uma lição no assassino de Letty. Toretto descobre que Letty estava infiltrada em busca do traficante, em troca de limpar a ficha dele. Sua sede de vingança é ainda maior. 













Minhas divagações finais 

Brian volta a ser policial, provavelmente depois da missão do segundo filme. Ele persegue um traficante que no fundo não foi coincidência como eu pensei. Pois depois entendi a "morte" de Letty. Mas também, Don preza tanto a família e fugiu daquele jeito a deixando para trás? Mas quando anunciaram a morte dela, juro que pensei que era um plano de Brian para trazer Don de volta. Infelizmente o plano era outro.

No entanto, até aqui, a essência da saga continua. Carros, corrida, música e mulheres. Dessa vez, a beleza da vez é Gal Gadot,  embora não tenha curtido sua personagem. Achei que ela e Toretto fossem ter um lance. O reencontro de Brian e Toretto foi fenomenal. Eles correndo mais uma vez juntos é sempre cheio de adrenalina. Mas Brian nunca aceitando a vitória do amigo, hilário. 

Brian ainda está do lado da lei, mas quando vê que as ações de Toretto, mesmo que por causa dele tenham conseguido prender um criminoso pior que ele, não renderam bons resultados, no final, ele decide mais uma vez em que lado realmente está. 

Quando você assiste os filmes na sequência, vai vendo que um é cópia do outro, mudando uma coisa aqui e ali. Sempre tem uma mulher que vai introduzir Brian e Toretto no mundo do crime. Ou Brian vai ter um interesse na mulher ou a mulher no Toretto hahaha 

Nesse, Brian reencontra Mia e os dois finalmente se acertam. As músicas continuam boas e os carros maravilhosos. Dá até vontade de sair dirigindo e fazendo drift também. Só que não. 

O tema não é diferente dos outros, pegar um traficante poderoso. Só que dessa vez, Toretto tem um motivo pessoal. E no fundo Brian só quer ficar ao lado dele, vamos ser sinceros né. 

Embora pareça sempre mais do mesmo, a evolução e transformação da amizade de Brian e Don, compensa qualquer história meia boca que escrevam. Não importa os motivos de correrem, se é para pegar traficante, se vingar ou só uma corrida entre eles, será sempre empolgante.  Recomendo. 

Nota 10/10 

quarta-feira, 29 de maio de 2024

[Review] Atlas - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 2h

Direção Brad Peyton 

Elenco Jennifer Lopez (Atlas), Simu Liu (Harlan), Mark Strong (General Boothe),  Sterling K. Brown (Colonel Elias), Abraham Popoola (Casca)



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Atlas é uma analista de dados que é chamada quando Casca é encontrado. Casca é um subordinado de Harlan, uma IA que desertou e fugiu da Terra, não sem antes causar o caos no planeta. Após Harlan fugir, passou 28 anos e durante todo esse tempo, Atlas viveu somente para estudar essa IA e algum dia poder matá-la.

Mas, após interrogar Casca e descobrir o paradeiro de Harlan, o General Boothe lhe informa que o Colonel Elias irá comandar a missão até o planeta inóspito que Harlan habita no momento. Embora Atlas pontue todos os perigos dessa missão suicida, ninguém lhe da ouvidos, mas ela consegue participar da missão por conhecer todos os pontos de Harlan. No entanto, ao chegar no planeta, são friamente atacados e a missão fracassa. 

Embora tenha restado dois sobreviventes. Elias é mantido prisioneiro por Harlan, enquanto Atlas tenta sobrevier no novo traje de IA chamado Smith. O que dificulta e atrasa um pouco Atlas encontrar a nave para fuga, é sua falta de confiança em Smith. Apesar de usar alta tecnologia em seu cotidiano, ela não consegue confiar totalmente sua vida em uma IA. No passado, sua mãe criou Harlan, mas ele conseguiu violar seu código e atacar os humanos. Sua mãe morreu por causa dele. Agora, ela não consegue confiar em nenhum IA.







Minhas divagações finais 

Eu vi o filme ao acaso. Vi que tinha Jennifer Lopez e Simu Liu no elenco e resolvi conferir. Não tinha visto Sinopse nem trailer, mas me arrependi quando percebi que a história tinha robôs e IA. Eu particularmente sou contra. Não gosto e morro de medo deles. Se um humano já é assustador imagina uma IA que não morre facilmente? No caso da mãe da Atlas, não entendi qual a utilidade de criar algo assim. Já vimos em vários filmes que isso nunca termina bem.

Mas, deixando o medo de lado, deu uma certa raiva com a equipe que iria na missão para prender Harlan, fizeram pouco caso de Atlas e seus dados sobre o perigo de irem atrás dele, mas não desejei o que aconteceu com todos. No mínimo, esperei que ficassem machucados e depois se desculpassem com ela por ela estar certa. Mas não, foram muito além..

Achei um desperdício Harlan não ter tido muito destaque. A explicação de como ele ficou assim e seus motivos para aniquilar a raça humana, meio que me lembrou do Thanos, de Vingadores, mas foi tudo rápido. O foco mesmo foi na jornada de Atlas e Smith. Que confesso, achei divertido. O modo como Harlan mudou não era como eu esperava, eu pensei que Atlas só era ressentida com ele por causa da mãe. 

E obviamente que o final não iria fugir ao clichê. Depois de ver, fui dar uma olhada nas críticas e eu realmente gosto de contrariar. Vi muita negatividade com a produção e eu até que gostei. Claro, não é excepcional, pode até ser esquecível, mas como várias outras produções que existem. Quantos filmes da Jennifer que alguém se lembra? Eu só lembro do Simu Liu pelo Shang Shi porque é mais recente e é de herói.

Enfim, não é uma história inédita, tudo é esperado, principalmente porque hoje em dia, dificilmente vai ter uma obra sem clichês. Acho que o que vale a pena é ver as atuações ou seus atores preferidos e curtir sem compromissos. E apesar do meu medo de IA, no início não estava muito confortável, mas Smith é uma IA que, depois de algum tempo, eu até aceitaria ter também...

No mais, achei divertido. Recomendo sem compromissos. 

Nota 8/10

terça-feira, 28 de maio de 2024

[Review] Rainha das lágrimas (Queen of tears/ K-Drama) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

1 Temporada 16 Episódios 

Elenco Kim Ji-Won (Hong Hae-In), Kim Soo-Hyun (Baek Hyun-Woo), Park Sung-Hoon (Yoon Eun-Seong)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Hae-In e Hyun-Woo estão casados a alguns anos, mas devido ao trabalho e alguns acontecimentos pessoais, seu relacionamento foi esfriando. Hae-In é CEO de um famoso shopping e seu avô comanda o império Queens. Hyun-Woo se tornou advogado e trabalha para o Queens. No entanto, Hyun-Woo está cansado da frieza da mulher e decide pedir o divórcio, ainda que isso seja assustador, nada pode ser pior que sua vida atual.

Mas quando ele corajosamente consegue falar com a esposa, ela dá uma notícia assustadora adiando seus planos. Seu amigo, que é um advogado de divórcio, aconselha Hyun-Woo esperar e conquistar o afeto de Hae-In para poder ficar com alguma coisa. Enquanto tenta ser bom para a esposa, ninguém mais sabe o que está acontecendo com ela e ninguém de sua família, suspeita das pessoas no meio familiar que planeja dar um golpe e ficar com tudo do empório Queens. 

Além de enfrentar as dificuldades com seu relacionamento com Hae-In, Hyun-Woo lida com sentimentos contraditórios e ainda descobriu que alguém quer derrubar a família de sua esposa. Conforme vai se apaixonando por ela novamente, ele tenta também descobrir o traidor e como proteger Hae-In e sua família. 








Minhas divagações finais 

Primeira vez que senti dificuldade em continuar a ver um dorama. Os primeiros episódios foram bem difíceis, pois a personalidade de Hae-In era intragável e o sofrimento de Hyun-Woo parecia insuportável. Mas conforme a história foi se desenrolando, eu comecei a me conectar com os personagens e a partir do episódio 8 mais ou menos, comecei a amar o dorama e não via a hora de terminar. 

O interessante foi cada final de episódio conter um epílogo. E podíamos ver como era o relacionamento do casal antes do amor esfriar. Precisou uma doença e a falência da família para todos se tornarem pessoas melhores. Mas acho que a pior de todas, foi obviamente Mo Seul-Hee, se casar com o avô da família por dinheiro, passar tantos anos daquela forma por causa de um plano egoísta e mesquinho? Haja sangue de barata. Abandonou o próprio filho para alcançar seus objetivos. Aquele jeito calmo e boazinha dela não me enganava não. 

A tia de Hae-In era muito escandalosa, mas sua desconfiança pela madrasta, no início pensei que era só por ciúmes, já que o pai a tratava melhor do que a própria filha, mas depois fez muito sentido. Onde uma mulher seria tão boazinha com o marido milionário? Clichê? Com certeza, mas muito real e da natureza humana. Só que o plano da madrasta má, foi muito além do esperado. E seu final mais do que merecido. 

Por mais que seu filho Eun-Seong tenha cogitado muitos atos ruins, eu senti dó dele porque tudo o que fez, não foi somente pela fortuna da família de Hae-In, ele só queria ser amado, infelizmente não soube como agir corretamente, uma vez que o maior exemplo de afeto em sua vida, o abandonou quando criança por dinheiro. Ele foi de longe um vilão menos odiado por mim, porque já vi doramas com vilões bem piores e com motivos bem toscos. 

Agora a Grace, minha gente, que comédia essa mulher, virava de lado toda vez que a bomba estava para explodir em seu colo e muitas vezes desconfiei dela e não sabia como me sentia sobre ela. Não dá para negar que ela trabalhou muito bem ajudando os dois lados e depois seu caráter foi a prova e não tinha como odiá-la. Assim como Cheon Da-Hye. Casou com o irmão da Hae-In por interesse, ajudou no golpe, mas apesar de tudo, parecia que ela sentia afeto pelo marido, embora fizesse parecer que não. Sua redenção também foi maravilhosa. 

No fim, acabei amando cada personagem e fico feliz que continuei. Talvez estivesse com algum bloqueio de assistir, porque dificilmente um dorama não me conquista de primeira. As vezes pode me cansar no meio oi decepcionar com o final, mas geralmente começo amando a série. Não lembro se já vi algum dorama com o casal protagonista, talvez por não conhecê-los não tenha sentido aquela curiosidade ou animação de ver, mas acabou me conquistando. Amei a história do casal, de como conseguiram se reconectar, só esperava que Hae-In pudesse descobrir quem a salvou de se afogar quando criança. Acho que talvez o amor aumentaria se soubessem que o destino realmente era ficarem juntos. 

Alguns clichês estão presentes, como se conhecerem antes, criança ou adolescente, perda de memória. Mas amei esse diferencial do casal já estar junto, mas ao mesmo tempo separados. E irem se apaixonando novamente. E quando a Hae-In vê um senhor visitando um túmulo, eu já imaginava o seu desfecho... 

Enfim, caiu umas lágrimas mas não foi nada como o título indicava, porque nem teve tanto choro assim no dorama. Pelo menos eu não achei. Mas super recomendo. 

Nota 10/10

segunda-feira, 27 de maio de 2024

[Review] Velozes e furiosos: desafio em Tóquio - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2006

Duração 1h 44m

Direção Justin Lin

Elenco Lucas Black (Sean), Sung Kang (Han), Brian Tee (DK), Nathalie Kelley (Neela), Bow Wow (Twinkie)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sean, deixou sua mãe no limite e cansada de se mudar devido aos problemas que seu filho causa, ela o manda para seu pai, que vive no Japão. Lá, conhece uma nova cultura e embora fosse para uma escola onde os estudantes em sua maioria eram estrangeiros, ele ainda passou dificuldades com a língua. 

Seu pai, conhecendo seu histórico de problemas, o proibiu de entrar em um carro e principalmente correr. Obviamente Sean não dá ouvidos e conhece Twinkie, que o leva para o mundo das corridas e um novo universo, o drift. Encantado, ele tenta competir, mas causa duas coisas: curiosidade de Han e ódio de DK.

DK é sobrinho de mafioso e se faz passar por um, mas o local é controlado por seu tio. Han, faz uns trabalhos para DK, mas acolhe Sean quando vê potencial nele em desafiar DK. Sean sai da casa do pai quando percebe que não vão se entender e tenta ficar com Neela, namorada de DK. Em um último desafio pelo território e Neela, Sean e DK  se enfrentam. 








Minhas divagações finais 

Até aqui ainda estava indo bem. Tirando que talvez não houvesse necessidade de repetir a dose onde o protagonista faz as coisas, por causa de uma mulher. Acho que a história teria seguimento ainda, mesmo se Neela não existisse. Sean gostava de correr, conheceu Twinkie e Han, começou a correr mas DK descobre algumas irregularidades, acaba com Han e Sean disputa com DK para se vingar. Muito simples. Não precisava de outra história de roubar a garota para correr. 

Tirando essa parte, o resto foi muito bom. O drift é algo ilegal mas que todo mundo já quis fazer alguma vez. As corridas, os carros e agora com Han, foram sensacionais. Mesmo ele não sendo o protagonista, sua participação foi incrível. Se não era para dar continuidade na história de Sean, não entendi porque fizeram. Se fosse para apresentar o Han, acho que teria outro caminho sem colocar Sean no meio, que na minha humilde opinião, foi um personagem meio sem graça, clichê e óbvio demais. 

Já que era no Japão, não tinha necessidade de bolar toda uma história com um garoto problemático que vai para lá, que gosta de gosta de carros e por coincidência conhece logo uma turma que faz drift. Não, para mim, se já começasse com o próprio Han, fazendo os trabalhos para DK e acabando o enfrentando, com sua própria turma, teria ficado satisfatório. Mas claro, tinha que vir um estrangeiro enfrentar o cara da máfia...

Acho que os pontos que mais gostei foram as músicas, Japão, as estradinhas para fazer drift, os carros e Han. A primeira vez que tinha visto o filme, não tinha gostado muito porque não tinha ninguém do elenco original. Mas, não pude negar que a temática foi boa. Embora ainda ache que não havia necessidade de criar uma história com Sean. 

Devido a morte de Han e sua aparição nos próximos, sempre ficou a dúvida do que teria acontecido. Se ele tinha morrido mesmo. Li uma crítica que dizia que Desafio em Tóquio, poderia ser mais para frente, onde Toretto ia para o Japão vingar a morte de Han, por isso sua aparição no final. De qualquer forma, pelo que me lembre, Han diz para Sean sempre morou no Japão, então, quem sabe, possivelmente esse comentário tenha algum sentido. Ou talvez os roteiristas não sabiam o que estavam fazendo e só criaram essa história. 

Não tem muito o que dizer. Mas recomendo. 

Nota 10/10

domingo, 26 de maio de 2024

[Resenha] Você ligou para o Sam - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2022

Páginas 336

Autor/a Dustin Thao




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Julie acabou de perder seu namorado Sam. Ela não conseguiu ir ao funeral, se afastou de todos e tenta esquecer Sam se desfazendo de todas as suas coisas no intuito de não sofrer ao olhar para elas. Todos a culpam pela morte de Sam e ela não suporta esse peso. Desesperada, ela liga para o telefone de Sam apenas para ouvir sua voz na caixa postal uma última vez, mas alguém atende e é o Sam. 

Nenhum dos dois esperava por isso, sim, ele sabe que morreu, mas não sabe onde está e só queria falar com Julie uma última vez. Apesar de surreal, Julie acredita que ganhou uma segunda chance com Sam, de ao menos se despedir dele. Eles não sabem quanto tempo ainda resta de ligações, mas a cada uma o tempo vai diminuindo. Julie não pode contar a ninguém sobre as ligações, mas com elas, Julie volta a conversar com seus amigos e percebe que a morte de Sam não foi devastadora somente para ela, a família dele, seu irmãozinho, sua prima, seu melhor amigo, todos eles também sofriam e Julie simplesmente deu as costas a eles. Agora, com as ligações, ela tenta recuperar o tempo perdido e garantir a Sam que todos que ama ficarão bem com a sua ausência. 


Minhas divagações finais 

Confesso que criei teorias para essa história porque me custava a acreditar que Julie simplesmente ligou para o número do namorado morto e ele atendeu. Eu queria encontrar uma lógica mais real para isso, no entanto, o final foi aquele mesmo e prefiro minha teoria hahaha 

Não me julguem, mas achei a Julie uma personagem insuportável. Eu sei que o luto varia de pessoa para pessoa, mas de início, eu pensei que estava fazendo um ano de morte de Sam e por isso Julie queria se desfazer tudo dele, porque aí entendo, ficar guardando as coisas dele realmente seria triste demais. Mas, não fazia nem um mês de sua morte e ela deletou todas as mensagens e seu número do celular, jogou as coisas dele fora e eu fiquei: mas o que? E depois ficava se fazendo de coitada? Não me conquistou. 

E todos os amigos dele a culparem pela morte dele? Todos os amigos não gostarem dela só porque ela era de outra cidade e quando chegou já conquistou o Sam e achavam que ela o afastava deles? Que infantil. Agora, não nego que teve determinados momentos em que meus olhos se encheram de água, pois as vezes a intensidade da dor das pessoas que perderam Sam e a teimosia da Julie, foram bem comoventes. 

Eu achava que as ligações eram porque a história seria diferente. Sam consegue pegar Julie mas enquanto discutiam no carro, sofrem um acidente. Sam morre na hora e até o resgate Julie fica ali, machucada e olhando o namorado morto. Quando é resgatada fica em coma. E aí sim, sabendo que seu namorado morreu, ela desiste de viver, no entanto, em coma, não sabendo como lidar com o que acontecia e querendo se desculpar com Sam, ela tenta ligar para ele e ele atende. Então com essas ligações ele tenta mostrar para ela, como as pessoas precisam dela e que ainda não é sua hora. Ele tenta mostrar as coisas boas que passaram e como ainda tem muita coisa boa para ela viver. Que ninguém a estava a culpando do acidente, que era coisa da mente dela, que ela precisava acordar. Mas ela não queria porque sabia que ao acordar, não teria mais a voz de Sam, as conversas e seria a despedida de verdade. 

Bom, enquanto eu lia o livro é pensava nessas possibilidades, lendo agora o que escrevi, não tenho mais certeza se seria um caminho melhor, talvez se trabalhasse mais nessa possibilidade, poderia sair algo satisfatório. No entanto, o modo como realmente terminou, pelo menos para mim foi meio sem graça. Nunca perdi ninguém para a morte, já é triste quando alguém te abandona, mas você sabe que está viva, mas quando alguém morre, não tem como você odiar essa pessoa sabendo que jamais poderá se defender. 

Se Julie fosse menos chatinha e  egoísta, talvez até mesmo esse rumo da história poderia ter sido melhor. O jeito como ela tratava seu colega de trabalho, achando que seus convites tinham interesse amoroso, só se ele fosse sacana, já que fazia pouco tempo que Sam havia morrido. Também achei que seu melhor amigo odiasse Julie porque gostava dela, mas a realidade era outra e achei até fofinho. Mas poderia ter trabalhado nisso mais abertamente. 

Enfim, demorei semanas para terminar esse livro, achava que seria triste demais, mas no fim, acho que faltou mais emoção. O modo como Julie sofria não é exatamente como eu esperava, mas, cada pessoa tem seu luto. Só não sei se tudo isso era realmente necessário para ela tomar um rumo na vida. Ainda prefiro minha teoria...

No mais, recomendo se curte esse tipo de história. Não conhecia esse autor, a escrita é até boa, só não suportava mesmo a Julie. 

Nota 7/10

sábado, 25 de maio de 2024

[Review] A fera do mar - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 55m

Direção Chris Williams



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Maisie, uma leitora assídua das aventuras do navio Inevitável, conhece a história do capitão e sua tripulação como ninguém. Uma noite, ela foge do orfanato e por coincidência o Inevitável atraca no porto onde ela está e entra escondida no navio. 

O capitão Corvo, vendo em Maisie o que viu em Jacob quando o resgatou ainda criança, a deixa ficar no navio. O capitão tem uma última caçada antes de passar o navio para Jacob, a quem vê como um filho. Eles estão atrás do monstro vermelho conhecido como Bravata. A realeza quem paga pelos monstros abatidos e cansados de esperar alguém trazer o Bravata, eles mesmos constroem um navio chamado de Imperador, altamente armado para a Marinha Real combater o monstro. Assim, Corvo decide provar que a moda antiga é muito melhor que um navio cheio de coisas. 

No entanto, Bravata aparece e Corvo fica dividido entre pegar o monstro ou salvar o navio e sua tripulação. Maisie, sem pensar duas vezes toma a decisão de libertar Bravata e salvar o navio. Corvo enfurecido manda Jacob pegar a menina e aponta sua arma para eles. Bravata então engole os dois. 

Maisie tem a certeza que Bravata, a quem agora chama de Vermelha, salvou os dois do capitão. Jacob cético, só pensa em meios de sair de dentro do monstro, levar Maisie de volta para o orfanato e voltar para seu navio. No entanto, no caminho, ele percebe coisas que pode ter acreditado errado, durante toda sua vida. 










Minhas divagações finais 

O tema da história ao mesmo tempo em que foi bonito, também foi clichê. Certamente você já viu alguma história onde um adulto acolhe uma criança órfã e se encontram com um monstro que não é o que as histórias diziam sobre ele. 

No decorrer da história, não imaginei que fosse tomar esse rumo. Pensei que seria sobre a caça aos monstros e de como Maisie de alguma forma, fizesse parte da tripulação por ter um dom de encontrar monstros. Quando obviamente a história seria outra. 

Quando o Capitão Corvo ameaça a segurança de seu navio e sua tripulação pela vida de Bravata, já podemos supor que ele estava perdendo a cabeça. E apontar uma arma para uma criança irado porque ela decidiu salvar a tripulação do que abater o monstro e esse mesmo monstro engolir os dois, jamais passaria pela cabeça, que teria salvo as vítimas. O que fez sentido já que não destroçou ou engoliu imediatamente os dois. 

As vezes Maisie era irritante. Mas graças a ela o maior mistério de como essa guerra entre homens e monstros havia começado foi solucionado. E o mais triste foi saber que inúmeras vidas foram perdidas, pelo egoísmo de alguém. A personalidade do Capitão mudava conforme a situação. Ele encontrou Jacob a deriva no mar quando era ainda criança. Ele o criou como um filho e Jacob cresceu como um grande caçador. Mas acho que a perseguição contra Bravata mexeu com os miolos do capitão. Uma hora está passando o navio para Jacob e outra apontando uma arma para ele, sem hesitar. 

E, acreditando que Jacob morreu engolido pelo monstro, agora mais do que tudo, quer vingança contra Bravata nem que para isso, ele tenha que fazer negócios, que até sua tripulação não concorda. Só achei confuso as vezes as atitudes do capitão, parecia que ele estava perdendo sua sanidade obcecado em pegar o monstro.

Teve até momentos divertidos, emocionantes, mas acho que mudaria algumas coisas. No entanto, foi satisfatório e visualmente falando, lindo demais. Sem contar na vida no navio, as músicas, a caçada, muito bom. 

Nota 10/10

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