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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

[Review] Da África aos EUA: Uma jornada gastronômica ( 2ª temporada ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2021

Temporada 2 episódios 4



Sinopse 

Baseada em um livro escrito pela historiadora gastronômica Jessica B. Harris e segue o escritor gastronômico Stephen Satterfield enquanto ele viaja pelos Estados Unidos para se aprofundar nos hábitos alimentares negros tradicionais e nas maneiras como essas cozinhas estão intimamente interligadas com a cultura americana.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

1 - Comida para viagem 

Do feijão-fradinho ao gumbo, ingredientes da África marcam os pratos típicos de Nova Orleans; no Norte, a Grande Migração inspira o estilo culinário de Chicago.


2- Meca Preta 

No Harlem, o chef Charles Gabriel revela o segredo do seu frango frito; outros pioneiros também contam histórias sobre as suas conexões ancestrais com a comida.


3- A resistência 

Stephen encontra ex-estudantes ativistas em Atlanta e honra o legado dos chefs e cozinheiros que promoveram e fundaram o Movimento dos Direitos Civis.


4 - Alimentando a cultura 

Um Pantera Negra reflete sobre a importância de um programa de café da manhã grátis; figuras ilustres conversam sobre ancestralidade e comida em um jantar especial.




Minhas divagações finais 

Sempre amei programas e documentários culinários e ver Stephen viajando pelos EUA conhecendo a culinária local e suas histórias é muito emocionante. Por que emocionante? Porque Stephen não explora só a culinária mas também a origem por trás dos deliciosos pratos. Toda história vem carregada de sofrimento, escravidão, injustiças e dor, mas que levou a liberdade e superação. 

Claro, a comunidade negra pode ter se libertado da escravidão mas o racismo ainda continua pelo mundo afora. Dá para ver na fisionomia de Stephen que embora ele não tenha crescido na época da escravidão, ele carrega essa dor pelos seus antepassados. Explorar a comunidade que cresceu nos EUA é um meio para ele próprio superar sua dor, conhecendo gerações que vieram de escravos e hoje são livres e bem sucedidos. Cada chef que ele conhece, seus pratos tem uma história ou homenagem por trás, dando um significado maior além de aparentar serem deliciosos.

No episódio 3 sobre a resistência, Stephen e quem assiste também, se emociona com relatos de ativistas que participaram do movimento dos direitos civis, ainda jovens estudantes, que foram até presos mas que conseguiram chamar a atenção e ter seu lugar de direito como qualquer ser humano. Realmente, mesmo após o fim da escravidão, os anos 50, 60 ainda foram difíceis para os negros, que não podiam nem comer em um restaurante, tendo que entrar pelos fundos ou ainda ceder seu lugar para os brancos. 

Imagina você ter condições para pagar sua refeição, mas vai preso por ter entrado em um restaurante racista... O mundo hoje em dia ainda sofre muito racismo vindo dos brancos e ainda existem casos absurdos que é triste só de lembrar. 

Stephen nasceu e cresceu em uma época que o racismo ainda existe, mas nada se compara ao que as pessoas que entrevistou passaram. Ele quer ter certeza se o legado que seus antepassados deixaram está sendo bem vivido pela sua geração e as futuras também. Que a luta deles ainda continuam e não vão desistir...

Muitas das receitas apresentadas, surgiram originalmente na época da escravidão, onde sem muitas opções de comida, os escravos improvisavam o que tinham gerando pratos hoje espalhados por todo o país. Mas nunca esquecendo suas origens e lutas, mesmo hoje muitos dos descendentes estarem bem de vida, sempre estão envolvidos com apoio e segurança para com a comunidade negra. 

Bom, o programa em si trata da culinária africana que foi para os EUA mas também retrata sua história de dor e superação ao longo dos anos. È triste e inspirador ver um povo que sofreu e ainda sofre com o racismo, mas que também emana poder e força. Além de sua culinária, obviamente magnífica. 

Super recomendo porque engloba assuntos interessantes além de algo que sempre une as pessoas: comida. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

segunda-feira, 19 de junho de 2023

A Coréia em um prato: Hanwoo - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2022

1 temporada 2 episódios 



Sinopse 

Explore a história e as tradições do preparo da carne coreana. Uma iguaria que é feita de forma inigualável, aproveitando todas as partes do animal.


DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

É um docu série de apenas dois episódios explorando os cuidados da carne bovina desde sua criação, seus cortes e a chegada aos mercados para os consumidores. 

Hanwoo é considerada a melhor carne coreana, e seus cuidados vem desde o nascimento do animal, onde tem seu DNA colhido e pode ser acompanhado como viveu até seu abatimento através do código nas embalagens. ( coisa de outro mundo isso )

Para quem acompanha os K-drama já viu quando os personagens param para comer carne. Em alguns locais, eles utilizam uma chapa que fica no meio da mesa, onde você grelha a carne. 

Eu, particularmente não como muito carne vermelha hoje em dia, mas... quem negaria um churrasco? Embora eles aproveitam TODA parte do animal. Já vi nos Doramas eles comendo umas partes que eu definitivamente não comeria hahaha sou das que só come as partes boas mesmo...

Como é curtinho não tem muito o que dizer, além dos cuidados excelentes com o animal e depois com a carne, é interessante ver as diferenças culturais culinárias de cada país. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10


segunda-feira, 19 de setembro de 2022

[REVIEW] Chef's table pizza - Divagando Sempre

 

( Ano de lançamento 2022 )



Sinopse
Descubra as melhores pizzas do mundo, delícias preparadas por chefs renomados, que colocam paixão, criatividade e dedicação em cada fatia.



Minha análise e impressões pessoais 


Por ser considerada a melhor pizza dos EUA, ou até mesmo a do mundo, me emocionei muito quando Chris Bianco conta que seu médico o mandou parar de fazer pizza. Chris teve asma desde criança e naquela época lhe impediu de praticar esportes, mas ele acabou encontrando conforto na cozinha. Mas com o tempo ficar inalando farinha e a fumaça do forno, acabou prejudicando mais sua saúde. Ainda assim, ele não desistiu e encontrou outras formas de continuar cozinhando. Eu amo esses documentários porque além de nos fornecer as melhores imagens culinárias ainda conhecemos Chef's incríveis com histórias maravilhosas. 



Gabriele Bonci teve um início diferente. Como suas pizzas eram diferentes as pessoas ficavam na dúvida e acabavam não provando, até que ele começou a aparecer na TV, fez sucesso com programas culinários mas acabou perdendo sua identidade. Além de obeso, se entregou as bebidas e as drogas depois de parar com os programas. Mas decidiu se encontrar e assumir sua própria identidade dando a volta por cima. Foi uma história emocionante também. 



A história de Ann Kim também foi muito emocionante. Vinda de família coreana, inicialmente sofreu preconceitos na escola, típico de vida oriental, ainda mais crianças... Mas descobriu aptidão para o teatro embora sua família fosse contra. Após mostrar que poderia se sustentar trabalhando no Teatro seus pais acabaram aceitando, mas com o tempo Ann percebeu que seus papéis eram estereotipados e decepcionada acabou abandonando o teatro. Cozinhando um dia com seu marido, ele lhe disse que ela tinha um brilho quando estava na cozinha e assim decidiu fazer uma comida na qual sentia muita falta, pizza. Mas ela incorporou a culinária coreana fazendo pizza com kimchi e deu muito certo. Ann provou para todos e principalmente para ela mesma que sendo imigrante ou não, todos tem seu lugar no mundo. 



Franco Pepe, mudou os sabores de pizza na Itália. Os italianos são extremamente rígidos quanto a manter tradições e mudar o sabor seria um erro, mas Franco seguiu em frente e conseguiu provar que a mudança as vezes é boa também. Sua vida nem sempre foi regada ao sucesso, para conseguir realizar seu sonho, ele perdeu sua família. Mas estar no auge e realizado não era tão bom quando se estava só, então ele deixou o orgulho de lado e foi atrás da felicidade de verdade. Além das incríveis pizzas ainda vemos uma verdadeira lição de vida de cada um desses pizzaiolo ( está certo isso? Parece uma palavra tão estranha hahaha).



Yoshihiro Imai veio de uma família tradicional japonesa de dentistas e quando contou aos pais que queria ser cozinheiro, sentiu que decepcionava a família. Embora seu início tenha sido difícil, ele não desistiu e implementou a culinária japonesa com a pizza. 



Sarah Minnick criou um sabor diferente de pizza em Portland, com plantas e flores dando um colorido especial em suas pizzas. Sarah sempre se sentiu diferente, nunca se viu fazendo as mesmas coisas durante anos, por essa razão, faz pizzas diferente todos os dias. 

Eu amo culinária, amo comer e ter um trabalho onde você pode viajar e provar os diferentes sabores de várias culturas, deve ser emocionante. Acho muito legal quem tem esse trabalho. Eu, só fico babando através da tela mesmo hahaha eu gosto de ver como esses Chef's cresceram e enfrentaram dificuldades, pois aí tem histórias para contar. Mas, se fosse para EU cozinhar? Ah não, eu até gosto de experimentar fazer algumas receitas, mas só para a família mesmo. Cozinhar é algo belo, sublime, mas ao mesmo tempo tão triste, pois todo o trabalho de horas se resume a minutos até serem devoradas hahaha 

Acho que qualquer profissão ou realização de um sonho, requer perseverança. Mesmo naquele momento difícil e crucial, jamais desistir. No final, tudo é recompensador. Eu adoro ver sobre essas histórias. A única complicação depois é a vontade de comer que fica após terminar a série hahaha




Minha nota de satisfação pessoal 10/10.


quarta-feira, 8 de junho de 2022

[Review] Coréia O país da sopa

 

( Ano de lançamento 2022)



Nesta série documental de 3 episódios, acompanhamos Ryu Soo-Young ( o comilão inteligente), Ham Yon-Ji ( a atriz comilona alegre) e Huh Young-Man ( o cartunista comilão nobre) em uma série de visitas a restaurantes de caldos pela Coréia. 

Introdução: 
" O que nos conforta mais do que uma tigela de caldo quente depois de um longo dia?
Após a primeira colherada, o estresse se desfaz, o cenho relaxa e a boca forma um sorriso. 
Muitos coreanos dizem:
_ Não dá para ter uma refeição sem caldo. 
Uma típica refeição coreana é focada no caldo, é algo que dá conforto e força. É um estilo de vida. "







Sim, quem não ama uma sopa principalmente no inverno? Esse trio divertidíssimo foram em busca das melhores sopas da Coréia.  Confesso que deu água na boca. 

Muitos lugares que nosso trio foram eram restaurantes antigos, passados de geração para geração com receitas tradicionais. Ainda assim, alguns se atualizaram nas receitas para atrair os mais jovens também. 

Admito que muitas sopas aparentavam ser atraentes e deliciosas, mas infelizmente não nasci com gosto tão diversificado. Alguns ingredientes incluíam partes que não sei se conseguiria comer, como miúdos do porco ou até mesmo as bochechas e pescoço. Embora parecesse tudo muito delicioso.

Já vi programas culinários explicando porque essas partes acabaram sendo incluídas nos cardápios. Alguns países essas partes eram descartadas pelos nobres e dados aos escravos ou funcionários mais pobres. Atualmente são usadas no intuito de se aproveitar tudo, sem desperdiçar nada além de serem saborosas ( menos para mim hahaha).

No último restaurante que nosso trio foi, era em hotel chique, diferente de todo o percurso que fizeram até então. O caldo desse chef era inusitado e embora tenham gostado do sabor, eles preferiram mesmo um bom caldo tradicional. 

O que mais gosto nesses programas de culinária, além das comidas, também são a dinâmica dos apresentadores e a paisagem local. Obviamente se um dia eu pudesse visitar esses locais, procuraria os indicados nos programas, mas como acho difícil, literalmente como os pratos com os olhos hahaha

A sopa para os coreanos também é muito importante principalmente para curar ressaca. Já vi isso nos Doramas. E a Coréia é um dos maiores países consumidores de macarrão instantâneo. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 10/10.

sábado, 7 de maio de 2022

A Coréia em um prato - Divagando Sempre

 (Documentário/ ano de lançamento 2020)




Documentário culinário sobre uma das carnes mais amadas na Coréia: o porco.

São vários os tipos de cortes e inúmeras possibilidades. 

Mas a maior novidade é quando alguns restaurantes locais, antigos passado de geração para geração, utilizam todas as partes do porco. 

Confesso que o porco não é uma das minhas carnes favoritas. Mas, vendo esses assados e grelhados, o chiado da carne tostando... da até água na boca. 

Mas, sabendo de alguns detalhes de algumas partes, não saberia dizer se comeria. Por exemplo a cabeça, miúdos e os pés do porco. Embora comam com tanto gosto, parece mesmo uma delícia. 


Uma novidade de lá, é essa grelha no meio da mesa. Já tive a oportunidade de comer assim, mas infelizmente não foi na Coréia. É bem interessante e prático, pois você mesmo grelha sua carne no ponto que gosta. 

Alguns lugares também criam seus próprios porcos e além dos pratos diversificados, também vendem suas carnes. 

É um documentário curtinho de quase 50 minutos com dois episódios apenas. Então não tem muito o que dizer, além de ficar salivando quase os episódios todos...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10. 

quinta-feira, 5 de maio de 2022

[Review] Super Size Me

 Parece uma aventura deliciosa, mas é considerada uma missão suicida. 


A dieta do palhaço ( Filme documental/ ano de lançamento 2004)


O diretor Morgan Spurlock, se submeteu a um mês de experimento comendo todos esses dias,  apenas produtos do Mcdonald's. 


Quem não ficaria feliz com um experimento desses? Mas, teve consequências que desde o início Morgan queria provar sobre as redes de fast food,  principalmente a mais famosa de todas. Afinal, quem não conhece o famoso arco do Mcdonald's que está em praticamente todo lugar do mundo?



Inicialmente, Morgan começa empolgado com o desafio, pois além de comer Mc todo dia, ainda vai passar por todo o cardápio. 



Mas a primeira vez que pega um super Size, ele não aguenta passando mal e vomitando. Ao longo da jornada, é visível mudanças físicas e de humor.


Ao longo dos 30 dias, Morgan ganhou 11 kg, teve aumento no colesterol, disfunção sexual, mudanças de humor, fadiga, mal estar e acúmulo de gordura no fígado. 

Ao fim do experimento ele disse que o consideraram louco mas ele garante que, para muitos, o que ele fez, pode ser considerado extremamente normal, podendo constatar na epidemia de obesos nos EUA. 


Louco ou não, é um fato que enquanto temos condições financeiras de sustentar o vício de se comer em fast food, as pessoas vão continuar consumindo esses produtos. É culpa dos fabricantes? Vai saber. Pois o cigarro continua na ativa até hoje e alguns só pararam porque quase morreram em algum determinado período do vício ou continuam até morrerem mesmo.

Vício é algo que envolve muita força de vontade para parar. E enquanto existirem essas empresas grandes que te conquistam e viciam desde pequenos, lhe dando satisfação, vai ser difícil parar. 

É preocupante ver como as pessoas reagem de diversas formas quanto a obesidade. Não é só pelo tamanho da pessoa visto por fora, mas o que está acontecendo por dentro de seu corpo também é preocupante, se você está acima de seu peso, não é um bom sinal. 

Sou do tipo que acha que comer uma vez ou outra não faz mal a ninguém, porque infelizmente tenho que concordar que os lanches de fast food, apesar de assinarem sua sentença de morte mais rápido, são realmente deliciosos. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 10/10.

Caso for assistir, tem cenas fortes de exames médicos, cirurgias e mal estar... desconforto total hahaha

domingo, 1 de maio de 2022

[Review] Da África aos Estados Unidos ( 1ª temporada ) - Divagando Sempre

 

Uma jornada gastronômica (série documental/ ano de lançamento 2021)



O chef e escritor Stephen Satterfield nos mostra pratos e ingredientes do continente africano que influenciaram a conhecida  comida americana.



Stephen está em Benin e além de mostrar os ingredientes e pratos fortes do local, também conta a história da escravidão daquele povo e como suas sementes saíram da África para outros lugares do mundo se fundindo a várias culinárias, incluindo a dos Estados Unidos. 

Nas Carolina do Norte e Sul, Stephen conhece onde os escravos eram leiloados e onde surgiu a maior plantação de arroz e algumas tradições passadas de geração para geração. 

Na Califórnia Stephen encontra dois chefs que recriam receitas de Hercules e Hemings, dois escravos que cozinhavam para Thomas Jefferson e George Washington que marcaram a culinária nos Estados Unidos. E na Filadélfia ele conhece a história de descendentes que tiveram os familiares libertos da escravidão e que abriram seus próprios negócios prosperando a comunidade negra. 

Mas foi no Texas que Stephen descreve como foi a libertação dos escravos em 19 de junho de 1865, com dois anos de atraso na verdade. Relatos contam que o mensageiro se perdeu e morreu no caminho ou que os senhorios queriam segurar mais tempo os escravos para a época de plantio e depois libertá-los.


 






Não é só um documentário sobre culinária mas também sobre a escravidão na África e como sua culinária expandiu para os Estados Unidos. 

Stephen nos emociona com a história dos escravos e das conquistas da comunidade negra. Uma verdadeira aula de história. Muito emocionante além de nos apresentar deliciosos pratos. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10.


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