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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] A esposa do meu marido (Japão) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos dorameiros. Hoje trago a versão japonesa de A esposa do meu marido. Divirtam-se.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Misa está internada no hospital enquanto luta contra um câncer. Sua única visita é Reina, sua única amiga dos tempos de escola. Seu marido Tomoya nem se dá ao trabalho de visitá-la. No entanto, ao receber permissão para voltar para casa durante um dia, mesmo cansada e com dores, ela faz uma surpresa ao seu marido. Mas, ao chegar em casa, ela surpreende Tomoya e Reina dormindo juntos. Ao seguir uma furiosa discussão, Misa é jogada do prédio e morre. 

Ao acordar, para sua surpresa, ela voltou dez anos no tempo. Percebe aos poucos que as coisas que lhe aconteceram ainda vão acontecer, a não ser que ela possa mudar seu destino. Tudo começa quando ela lembra algumas coisas que lhe aconteceram e ao evitá-las, a má sorte vai para outra pessoa. Como exemplo, o diretor Wataru ter se queimado com água quente em seu lugar. Então, Misa passa a planejar que Reina e Tomoya se casem e assim Reina fique doente em seu lugar. 

Conforme Misa vai avançando com seu plano, ela acaba recebendo a ajuda indiretamente de Wataru, que além de ter uma história ligada com ela na época da faculdade, ainda guarda um segredo. 














Ano de lançamento 2025

1 temporada 10 episódios 

Elenco Takeru Sato, Fūka Koshiba, Sei Shiraishi, You Yokoyama



Trailer 





Minhas divagações finais 

Bom, para quem me acompanha já sabe que um dos principais motivos que me levaram a ver esse dorama, foi obviamente Takeru Sato, meu eterno Samurai X. Não é novidade que fazer adaptações de animes e tals seja perfeito para ele. Embora, com exceção do Samurai X que era uma espadachim, de resto, a maioria de seus personagens é sempre alguém rico e frio. Mas enfim, é um excelente ator. E também essa é uma versão japonesa do K-drama A esposa do meu marido onde a protagonista é interpretada por Park Min-Young. Apesar das adaptações terem o mesmo título e contexto, há muitas diferenças e a versão japonesa foi mais resumida, já que contém apenas 10 episódios dos 16 da versão coreana. Mas nada que interfira na história. 

Misa, sempre foi submissa a Reina, sua melhor amiga desde crianças. Cresceram juntas e tudo que Misa possui, foi Reina quem deu. Até Tomoya, o marido de Misa, foi Reina quem incentivou o casamento, pois na época namorava outro sujeito. No entanto, muitas coisas aconteceram nesse período, mas Misa só percebeu que levava uma vida extremamente ruim e triste, quando doente, pegou a traição de Tomoya e Reina. Aproveitando os últimos momentos de vida de Misa, Reina confessa coisas horríveis sobre sua amizade com ela e Tomoya mostrando o homem egocêntrico e canalha que sempre foi, diz que só estava atrás de seu dinheiro. Com isso em mente, eles atiram Misa do prédio e ela morre. 

Arrependida de toda sua vida, ela só queria uma chance de recomeçar e ser feliz. E então, quando acorda, para sua surpresa, ela descobre estar 10 anos mais jovem e que voltou 10 anos no tempo, antes de se casar com Tomoya. Seu primeiro contato com alguém do passado foi Wataru, o diretor de seu trabalho, que ela acaba esbarrando mais vezes até descobrir depois, que ele tem ligação com ela desde a época da faculdade. 

Na versão coreana, como o chefe aparece de repente e eu não tinha entendido direito o contexto de sua parte na história, confesso que havia acreditado que era o pai dela que havia voltado na forma de outro homem para ajudá-la com sua vingança. Depois que fui perceber que não poderia ser isso, já que o intuito era fazer a protagonista ser feliz encontrando alguém melhor que seu marido narcisista. E em comparação entre o casal de inimigos, na versão japonesa, achei o marido e a amiga muito mais terríveis. 

Não me recordo se revelaram também a história de vida da amiga traidora, mas na versão japonesa quase no final, mostra como Reina vivia quando criança e talvez por isso, tenha se apegado a Misa e tornado sua vida esse inferno. A infância de Reina foi triste? Com certeza, mas se ela tivesse gasto toda essa energia que usou para fazer mal a Misa em ser outra pessoa, com certeza teria tido uma história diferente. Potencial ela tinha para conquistar tudo o que quisesse. Mas seu egoísmo e obsessão pela Misa, só levaram a sua destruição em qualquer vida que vivesse. 

Tomoya era folgado e tinha uma mãe completamente assustadora. Nem mesmo ele ia contra as ideias loucas da mãe. Mas com certeza ele foi mimado, egocêntrico e só percebeu o mal que causou a Misa, quando Reina já enlouquecida, tentou matá-lo. Não lembro se na versão coreana foi assim. Mas se Reina e Tomoya conseguiram me fazer sentir ódio e nojo deles, então os atores fizeram um excelente trabalho de interpretação. 

E claro, apesar de não me lembrar de já ter visto Fūka Koshiba em algum lugar, achei que ela entregou uma excelente personagem. Embora, mesmo querendo ser durona, ainda mantinha a aura de fofinha. Já Park Min-Young nesse quesito, acho que arrasou bem mais. Ela conseguia manter expressões doces quando precisava e completamente más na sua jornada de vingança. Mas também não dá para comparar, uma vez que amo o trabalho dessa atriz. Já Takeru Sato dispensa apresentações né. Embora depois de tantos doramas interpretando o mesmo tipo de papel, já é bem previsível o que fará em seguida. Ainda acho que o melhor de todos seus trabalhos, foi interpretar Samurai X. 

De qualquer forma, li em algum lugar alguém dizendo que Misa não precisava de um homem ao seu lado para ajudá-la com sua vingança. Como assim? Claro que precisava. Wataru apareceu em situações completamente necessárias. Se fosse para ela seguir seu plano de vingança sozinha, seria possível sim, mas o intuito não era também ter alguém confiável ao seu lado? Embora como foi mais resumida, faltou mais exploração dentro do trabalho, onde a protagonista sofreria nas mãos da amiga mas visto na época antes da morte, não parecia maldade, mas agora, visto por um olhar diferente, dava para a protagonista se proteger mais. Assim como o episódio do encontro entre ex alunos, na versão japonesa ficou meio fraco a compreensão do medo da protagonista ir a reunião, sendo que na coreana a história foi bem mais extensa, com explicações detalhadas e solução mais que satisfatória. 

Mas, o que mais me surpreendeu em tudo mesmo, foi o primeiro beijo de Misa e Wataru. Minha gente, Takeru Sato, o que foi aquele beijo? Geralmente em seus filmes, ou não tem beijo ou é aqueles selinhos sem graça mas que esperamos o dorama inteiro para ver. E dessa vez, foi mais que um selinho. 

Mas no geral, a história continuou mantendo a essência que foi o ódio pelo marido e a amiga e a confiança entre Misa e Wataru. A compreensão de Misa que se não fosse pela Reina ela poderia fazer amizades e ser feliz, quando na outra vida não tinha isso porque Reina envenenava as pessoas contra Misa sem ela saber. Fazia Misa se vestir horrivelmente e aos poucos se alimentava da infelicidade da amiga, que ao seu ver, tinha a vida pior do que a dela. 

Enfim, foi intenso como a versão coreana e tão boa quanto. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 30 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Round 6 (temporada 3) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos dorameiros. Hoje trago o que eu acreditava ser a conclusão dessa saga épica... mas nem tanto. Teve seus momentos. Mas confesso que ficou um gosto amargo após o término... 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

No final da Segunda temporada, Gi-Hun sobreviveu a rebelião que comandou mas perdeu um amigo no processo. O Líder dos jogos poderia tê-lo matado ali, mas escolheu deixá-lo vivo enfrentando as consequências de seu plano que deu errado. Atormentado pelas perdas, agora ele só pode culpar uma pessoa, o jogador 388 que havia se mostrado um forte aliado, mas na hora H se acovardou. Gi-Hun agora concentra suas forças em um único propósito, eliminar o 388.

Durante o jogo de esconde esconde, a Jogadora 222 dá a luz sendo protegida por Geum-Ja (149) e Hyun-Ju (120). A partir daí, o grupo passa a sofrer perdas consideráveis e mesmo após Gi-Hun conseguir realizar seu ato de vingança, ele acorda de seu estado depressivo quando lhe dão a missão de proteger Jun-Hee (222) e a bebê. Com um novo propósito ele enfrenta perigos para cumprir sua promessa além de não perder sua humanidade. 

Enquanto isso, fora dos jogos, o detetive Jun-Ho continua procurando a ilha, sem saber que a pessoa que o salvou é um aliado do Front Man, que após atirar no irmão, havia dado ordens para o capitão manter Jun-Ho vivo. Apesar de ajudá-lo nas buscas, sempre dava um jeito de despistar sobre a direção correta da ilha. Dentro do jogo, ainda temos o conflito da No-Eul, que tenta salvar um dos jogadores colocando a própria vida em risco. 

Todos os envolvidos conseguirão realizar seus objetivos?












Ano de lançamento 2025

Temporada 3 episódios 6

Elenco Lee Jung-Jae, Lee Byung-Hun, Yim Si-Wan, Kang Ha-Neul, Park Sung-Hoon, Yang Dong-Geun, Kang Ae-Sim, Jo Yuri, Lee David, Wi Ha-Jun, Park Gyu-Young


Trailer 





Minhas divagações finais 

Não há como negar que a espera pelo desfecho desse jogo fosse enorme, também não há como negar como a decepção de muitos também foi enorme. Já aviso que não tem como falar dessa temporada sem SPOILER então esteja avisado. 

A mudança de atitude depois de ter perdido a luta, deixou 456 devastado. Mas, apesar da situação, 149 tentou manter a cabeça erguida e acolheu 222 e a bebê as protegendo até o fim. Porém, no jogo onde a bebê nasceu, perdemos a 120, que achei a morte mais ridícula de todas. Perdendo para o Thanos, acho que esses dois mereciam no mínimo mortes dignas. Do nada 333 apareceu e a matou. Simples assim. Fora que a 120 poderia ter terminado o jogo sozinha, mas voltou para avisar as outras duas e acabou morrendo no processo. 

No fim, 149 teve que matar o próprio filho para proteger a bebê. Depois de dar uma lição de moral em 456, ela tira a própria vida. O que desperta algo em 456 que finalmente volta como ele mesmo e faz de tudo para proteger 222 e a bebê. Mas, no final, o próprio se sacrifica deixando a bebê como única sobrevivente e campeã do jogo. Mas como assim? A decisão ridícula obviamente veio dos VIPs que faziam apostas e acharam que seria mais interessante se a bebê ficasse no lugar de sua mãe. 

Tirando algumas mortes que me arrancaram lágrimas dos olhos, pois mesmo sabendo que não poderia me apegar a ninguém mas já me apegando, MATAR todos foi covardia. Inicialmente pensei que 456 tinha voltado ao jogo para tentar encontrar um meio de acabar com essa atrocidade. Mas no final, ele só recuperou sua humanidade e todos morreram, sendo inútil seu retorno. 

Mais decepcionante ainda foi a jornada do detetive que passou anos procurando a ilha, mais precisamente seu irmão, para não terem nenhum diálogo e muito menos resolução do arco deles. E aquele final? O detetive recebendo a bebê e seu dinheiro em sua casa? E a filha do 456 que ganhou o dinheiro que seu pai ganhou na primeira temporada e sua jaqueta com o número 456? E o pior de todos, o Front Man passando por uma rua e vendo uma recrutadora abrindo possibilidades sórdidas e infinitas para essa história. 

O que podemos concluir? Que tudo deveria ter acabado na primeira temporada ou, pelo menos resolvido nessa. Matar 456? Apesar de revoltante compreensível. Porém, descobrimos que existe alguém maior que o Front Man, que possivelmente esses jogos estão espalhados pelo mundo e o que o 456 passou é um grão de areia em comparação a esse mundão. Ele manteve sua humanidade, mas tudo pelo que lutou foi em vão. Esse tipo de coisa é certo que nunca terá fim. Pelas pessoas com dinheiro que pagam para apostar e ver esse tipo de atrocidades tanto pelas pessoas na miséria que fazem qualquer coisa por dinheiro. A história irá se repetir mudando apenas o protagonista da vez. 

Considerando tudo, a primeira temporada ainda foi melhor, pela novidade de tudo, de não sabermos o que esperar. O Arco seguinte foi meio fraco, pois já sabíamos o que esperar. E mesmo desejando um final digno para essa trajetória de 456, decididamente não foi o que ninguém esperou. Eu apreciaria mais se algumas coisas tivessem sido diferentes. 222 poderia ter no mínimo tentado atravessar a ponte. Mesmo que 333 não fosse confiável, se a tivesse empurrado no último instante, teria sido mais impactante do que ela simplesmente pulando. Talvez fosse revelar a verdadeira face de 333? Talvez. Mas pelo menos já daria indícios de que ele seria ganancioso a ponto de matar a mãe de sua filha e depois da própria filha. 

E se no jogo final, 456 tivesse se lembrado de ativar a prova final e conseguisse vencer junto com a bebê? Poderia ter mais um Arco onde ele tentaria acabar com essa atividade de vez. Mas optaram por mostrar que isso é muito maior do que se acreditava ser uma atividade só na Coreia. O que acaba ficando cansativo porque por mais que seja em outro país, a história se repete. Jogadores endividados que formam grupinhos mas para sobreviver acabam matando aqueles que juraram lealdade. Eu esperava um fim definitivo e pensar que pode ter mais temporadas não é muito empolgante... mas, recomendo se já viu a primeira temporada, encerrar pelo menos a jornada de 456.





Nota pessoal 7/10

terça-feira, 17 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] Snow Fall (C-Drama) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos dorameiros. Hoje trago esse C-drama que embora seja sobre vampiros, não é exatamente do tipo que conhecemos. Um vampiro e uma jovem cega se conectam após um salvar a vida do outro.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Shen Zhi Heng, morando atualmente na cidade de Haidong, é uma figura importante, porém esconde um grande segredo. Ao se recusar a entrar ao exército, ele é perseguido incansavelmente por Li Ying  Liang, que além de cumprir seus deveres, ainda tem um motivo pessoal para prender Shen Zhi Heng. Uma noite ele é atacado e gravemente ferido, sendo salvo por Mi Lan, uma garota cega que havia fugido de casa para acabar com sua vida, vítima de abandono do pai e violência da mãe. Mas ao encontrar Zhi Heng ferido, prontamente busca por ajuda. Si Tu Wei Lian é um conhecido médico de Zhi Heng e ele pede que Mi Lan o encontre. 

Depois de se recuperar, Zhi Heng vai até a casa de Mi Lan para agradecê-la e descobre que sua mãe a bate. Mas só depois que a mãe foge com um amante, que ele leva Mi Lan para sua casa e começam a fortalecer mais ainda seus sentimentos. 

Enquanto isso, Wei Lian, sofre de amores por Jin Jingxue, que por sua vez, nutre uma paixão não correspondida por seu amigo de infância Ying Liang. E, se não bastasse ser perseguido por Ying Liang uma mulher, Mu Lihua também está atrás de Zhi Heng, para recuperar um artefato sagrado que unindo com outros obterá uma força indestrutível. Em meio a todo esse caos, Ying Liang acaba ferindo Mi Lan gravemente e para salvá-la, Zhi Heng a transforma em um ser como ele, com isso, ela recupera a visão e sua vida muda completamente, assim como a de Zhi Heng, que após tantos anos se isolando, aceita ser próximo de alguém como Mi Lan. E, ele ainda encontra seu irmão a muito perdido. No entanto, o caminho é cheio de perigos e estão sempre rodeados pela morte. Mas Zhi Heng fará de tudo para proteger aqueles que ama. 












Ano de lançamento 2024

1 temporada 24 episódios 

Elenco Gao Weiguang, Nana Ou-Yang, WinWin, Ryan Ren, Huang Mengying, Tang Jingmei



Trailer 





Minhas divagações finais 

Não vou negar que o início era muito promissor. Doramas chineses me cativam pela beleza dos atores e seus figurinos, que acho que são lindíssimos, principalmente os de época. Mas, na metade da história acho que meio que se perdeu um pouco. 

Obviamente eu conheci o dorama por shorts no YouTube. Quando comecei, fiquei fascinada com o início. Mi Lan era uma personagem que sofria maus tratos da própria mãe. Por ser cega, não podia se defender e apanhava horrores. Um dia, decidiu acabar com a própria vida e foi para longe de casa, assim encontrou Zhi Heng muito ferido que lhe pediu ajuda, para encontrar o médico Wei Lian, no entanto, ele não havia percebido que ela era cega. Após se recuperar ele a procura e os dois criam um laço. Até aqui tinha achado interessante. 

Mas, a perseguição de Ying Liang era muito chata. Claro que não poderia só ser porque Zhi Heng se recusou a entrar no exército. Óbvio que eles desconfiavam da real natureza dele. Mas acabou ficando sem graça mesmo, quando Jin Jingxue entrou na história. Do início ao fim ela foi insuportável. Ela nutria um amor platônico ou não, por Ying Liang, que foi criado com ela. A única obsessão dele era prender Zhi Heng por quem tinha um ódio e queria se vingar. Só no final, foi revelado a verdade e dava para entender então, sua obsessão errônea, embora ele tenha salvado Zhi Heng no final. 

A história de Zhi Heng e sua inimiga Mu Lihua se perdeu na história para mim. Talvez porque eu demorei para finalizar o dorama e o início tenha ficado esquecido. As famílias tinham uma história e um objeto poderoso escondido. Mu Lihua orquestrou tantos planos diabólicos envolvendo a polícia, que ficou sem graça o fato dela ser tão poderosa mas precisava usar seres medíocres para atrair Zhi Heng. E tudo para no final, ela nem ser digna de usar tais objetos. 

Eu tinha lido algumas reviews e uma delas havia comentado sobre o final ser decepcionante. Mas isso foi antes de terminar o dorama, então já meio que esperava pelo o que ia acontecer. Claro que esperamos outro final, ainda mais que os protagonistas mereciam e poderiam passar muitos anos juntos. Infelizmente, optaram pelo ódio que a maioria sentiu com esse final. A jornada para se chegar até aí no fim não valeu a pena. 

Como eu disse, o início havia sido muito promissor, ainda mais que Zhi Heng salvou Mi Lan de uma vida triste e vazia. Mi Lan foi uma personagem carismática e a atriz que a interpretou foi maravilhosa. Ying Liang foi um personagem confuso, apesar que no final, se redimiu. Infelizmente a Jingxue foi insuportável do início ao fim, acho que só quando ela descobriu quem Wei Lian era que foi no mínimo interessante. Fora isso, a obsessão dela pelo Ying Liang era muito cansativo. Wei Lian gostava dela que até deu um jeito de fazer o tio salafrário lhe devolver tudo. O que Ying Liang fez por ela? Wei Lian era fofinho a maioria das vezes mas quando precisava, se tornava um selvagem. E olha só a surpresa, WinWin que interpreta Wei Lian é cantor de K-pop. Faz parte do grupo WayV e NCT.

Enfim, poderia ter tido vários pontos positivos para mim. Mas acabou sendo cansativo e o final ainda não ajudou. Achei que houve muita inconsistência nessa história. Ou chegou um momento em que eu nem prestava atenção mesmo e por isso devo ter perdido algo, mas no geral, tirando a divertida interação entre Mi Lan e Zhi Heng, não achei nada mais muito interessante. 




Nota pessoal 6/10

terça-feira, 10 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] A ilha (Island/K-drama) - Divagando Sempre

 

Anyong Divas e Divos dorameiros. Hoje trago esse dorama que jamais imaginei fosse gostar tanto. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Won Mi-Ho é herdeira do grupo Daehan, porém, sua tia faz qualquer coisa para tirá-la do poder. Até que ela arma um escândalo e Mi-Ho é obrigada a passar um tempo na ilha de Jeju. Mas ao chegar lá, coisas estranhas começam a acontecer e seu secretário de maior confiança é um traidor. Na verdade estava ao lado de sua tia e decepcionada ela o despede. Mas, algo toma conta dele e ele se transforma em algo inimaginável. Um homem de terno preto aparece e a salva. Ninguém parece acreditar em sua história e após a traição de seu secretário, Sr. Chang passa a cuidar dela. 

Como ela é perseguida outra vez e a polícia acha que ela usa drogas, ela decide voltar para casa. Mas ao tentar pegar o avião é atacada e então ela finalmente conhece o homem de terno misterioso. Seu nome é Van e apesar de tudo, ela se sente protegida por ele e o contrata como seu segurança. Já que ele vê as coisas que a ataca e pode acabar com elas. Ele conta que são demônios da luxúria e sua missão é acabar com eles. 

Mi-Ho passa a trabalhar na escola de Tam-Ra e conhece uma aluna, Boo Yeom-Ji, que lhe pede ajuda para salvar sua amiga, Lee Su-Ryun, que está sofrendo abusos e  chantagens de um homem com quem saía. Inicialmente Mi-Ho não faz nada. Johan, um padre exorcista que vive na Itália, vem a Coreia para desvendar uma antiga profecia e acaba ficando na casa com Mi-Ho a pretexto de ser o sobrinho de Sr. Chang. 

Quando Su-Ryun faz um ritual para uma árvore antiga ela desperta um mal onde Mi-Ho na tentativa de salvá-la evoca um certo poder que a deixa confusa. Johan, para descobrir a verdadeira identidade de Van, o provoca invocando sua verdadeira identidade e Mi-Ho o vê se transformando em um demônio da luxúria. Ele tenta matá-la mas no último segundo recua. Com o tempo Mi-Ho vai descobrindo porque os demônios a perseguem, porque Van sempre aparece para protegê-la e porque foi atraída para aquela ilha. 

Anos atrás, Van e seu irmão Gungtan, foram criados para matar demônios. O treinamento era terrível, eles viviam como animais e presos. Wonjeong, destinada a salvar a ilha, faz amizade com os irmãos e penalizada pelo modo como vivem, tenta libertá-los mas ela passa mal e desmaia. Van a leva de volta e são punidos pela fuga. Wonjeong cresce treinando para fazer um escudo de proteção para a ilha enquanto os meninos crescem nas mesmas condições sub-humanas matando demônios. Acontece que eles foram submetidos ao sangue dos demônios e por isso eles são meio humanos e meio demônios, segundo os anciãos da ilha, só assim para derrotar os demônios. Mas são desprezados e temidos pelo povo da ilha, onde somente Wonjeong os vê de outra forma. 

Quando finalmente ela está preparada para criar o escudo de proteção, durante o ritual, os anciãos prendem Van e Gungtan e queimam o local que os prenderam. Tomado de ódio pela traição, Gungtam desperta seu poder de demônio e mata todos do vilarejo e vai atrás de Wonjeong. No fim de uma luta, Van acaba matando-a e ela promete à ele que irá voltar para salvá-lo. Gungtan fica a deriva na ilha até encontrar uma seita que lhe dá poderes em troca de realizar o objetivo deles. Enquanto Van, tomado pela culpa, vive na ilha matando os demônios que aparecem esperando que um dia Wonjeong volte e o liberte dessa maldição. 

Quando Mi-Ho recupera suas memórias, deseja treinar para recuperar seu poder, mas Gungtan fará de tudo para impedir. Após Johan encontrar alguém a muito perdido e perdê-lo novamente, se junta a Mi-Ho na luta contra Gungtan e na criação da barreira de proteção. Mi-Ho descobre a verdadeira identidade de Sr. Chang mas depois de aceitar e perdoá-lo, ela decide cumprir logo seu destino. Porém, ela tem duas opções e depois de lembrar como realmente foi sua morte, ela prefere poupar Van, mas ele, fará de tudo para que Mi-Ho sobreviva.












Ano de lançamento 2022

1 temporada 12 episódios 

Elenco Le Da Hee, Cha Eun-Woo, Kim Nam-Gil, Sung Joon, Heo Jung-Hee, Oh Kwang-Rok



Trailer 





Minhas divagações finais 

Tenho que admitir, esse título estava um tempo na minha lista e decide conferir porque vi no elenco Cha Eun-Woo e Lee Da Hee. Cha Eun-Woo eu vi em Beleza verdadeira e ainda não estava totalmente convencida de seus encantos, embora admito que possui uma beleza impressionante. Mas depois vê-lo em A ilha e vê-lo cantando também, pois faz parte do grupo de K-pop ASTRO, entendi porque tem muitas mulheres apaixonadas por ele. Mas foi pecado dar a ele um papel de padre...

Lee Da Hee conheci no reality Single's Inferno (Solteiros, ilhados e desesperados no Brasil). Ela foi uma das apresentadoras do programa e tinha achado ela linda, simpática, maravilhosa e fazia sentido né, ela ser atriz e eu nem imaginava. Achei ela perfeita como Mi-Ho. Sung Joon eu vi a primeira vez em Shut Up Flower Boy Band, ele é ótimo nesses papéis de cara malvado. Mas quem me conquistou mesmo foi Kim Nam-Gil. Não lembro de já tê-lo visto em outro dorama e não é que ele seja um galã, mas nesse papel, achei ele incrivelmente maravilhoso. Apesar de não ter muitos momentos românticos, Van e Mi-Ho tiveram uma química incrível. 

A jornada da descoberta de quem Mi-Ho era, a jornada triste dos irmãos, as consequências dos anciãos que criavam monstros para derrotar monstros, foi tudo maravilhoso. Eu não conseguia parar de pensar nessa história, eu queria muito ver como terminaria e ao mesmo tempo não queria chegar ao final logo. Johan era um padre diferente e achei misterioso seus poderes. E, não acredito que aquele seja o final definitivo dos irmãos. Precisamos de uma segunda temporada urgente. O mal ainda habita o planeta e precisamos de Van novamente. Eu preciso que ele volte... não costumo desejar segundas temporadas, mas dessa vez, aceitava uma terceira, quarta... sem reclamar. 

Claro que tudo muito óbvio e cheio de clichê. Dois irmãos, clichê que um se voltaria para o mal. Clichê que o herói sendo metade demônio ou se transformaria por completo ou morreria. Mas quero acreditar que de alguma forma os dois irão voltar. E já falei que eu amei Kim Nam-Gil? E prestem atenção na história da jovem estudante Boo Yeom-Ji, achava ela insuportável e ao mesmo tempo contraditória. Ela vivia implicando com Van mas queria salvar a amiga. Ela parecia má e boa ao mesmo tempo. Sua história de vida foi chocante. Foi o ponto surreal da história. E mesmo que ela realmente gostasse da vovó, aquela cena dela no final, promete muitas coisas ainda. Por isso espero ansiosa pela segunda temporada. 

E vendo como os irmãos foram cruelmente criados, esperávamos que sentissem ódio dos humanos, mas Gungtan já era naturalmente mal, ele sempre sentiu prazer em matar. Já Van, apesar de não possuir mais sentimentos humanos, algo dentro dele mudou quando conheceu a jovem Wonjeong e sua determinação em esperá-la voltar e recuperar a memória, com certeza merecia um final feliz para esses dois. Mas enfim. 

No mais, super recomendo. 





Nota pessoal 10/10

terça-feira, 15 de abril de 2025

[Review/crítica pessoal] Ryusei no kizuna /Ties of shooting stars - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje a vez é desse dorama maravilhoso, cheio de intrigas, comédia, drama...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Três irmãos fogem de casa para ver as estrelas cadentes. Era uma noite de chuva, seus pais estavam muito ocupados e por isso proibiram que as crianças saíssem sozinhas. Mas, como eles queriam muito ver, eles saem escondidos. No entanto, quando voltam, encontram seus pais mortos. Naquela época, Koichi, o filho mais velho, acreditou que a polícia encontrasse o suspeito. Mas, conforme os anos foram passando, Koichi bolou um plano para investigar sozinho o caso. 

Para o detetive que investigou o caso na época, Yasutaka Kashiwabara, Koichi informa que não sabe dor irmãos, que cada um seguiu seu caminho. Koichi trabalha em um restaurante junto de George Hayashi. No entanto, Shizuna sai do emprego e cai em um golpe. Desesperada pede ajuda de Koichi e seu irmão Taisuke. Koichi fica irritado porque ninguém pode saber que eles mantêm contato, mas decide ajudar a irmã. Seu plano corre tão bem que recuperam o dinheiro perdido. Sendo assim, os irmãos se juntam novamente para dar uma lição no antigo chefe de Shizuna, conseguindo mais dinheiro. 

Apesar desses imprevistos, Koichi fica feliz por poder ajudar os irmãos, já que carrega a culpa do falecimento dos pais quando crianças, pois ele acredita que se não tivessem saído naquela noite, talvez eles estivessem vivos ainda. A única pista que eles tem, é de um retrato falado de seu irmão Taisuke, que na época disse que ao chegarem em casa, ele tinha visto um homem saindo pelos fundos. 

Falta 50 dias para o caso prescrever e os mesmos detetives daquela época ainda buscam respostas. Porém, por coincidência do destino, os irmãos vão acabar conhecendo o homem misterioso do retratado falado, que acreditam ser o assassino dos pais. Ainda mais porque descobrem que aparentemente ele também roubou a receita de Hayashi Ryce, um prato que o pai dos irmãos fazia para eles. Agora como juraram desde crianças, os irmãos vão fazer justiça com as próprias mãos ou vão deixar nas mãos dos detetives? 











Ano de lançamento 2008

1 temporada 10 episódios 

Elenco Kazunari Ninomiya, Ryo Nishikido, Erika Toda, Jun Kaname, Toshinori Omi, Osamu Shitara, Tomokazu Miura, Mika Nakashima, Akira Emoto, Ryō, Susumo Terajima



Trailer ( não encontrei nenhum trailer, então coloquei esse vídeo com a música tema do dorama com algumas cenas )






Minhas divagações finais 

Quando assisti a primeira vez, foi quando saiu na TV japonesa. Acompanhava esperando ansiosa semanalmente pelos episódios e apesar de não entender fluentemente a língua, deu para acompanhar a história. Depois consegui ver legendado e embora essa seja a terceira vez que assisto, eu sabia quem era o culpado mas não lembrava o motivo. Fora que não tinha compreendido os planos dos irmãos para conseguir dinheiro. Felizmente dessa vez, tive uma maior compreensão dessa história. 

Os irmãos ficam órfãos e vivem em um orfanato gerido pelo George Hayashi, que de alguma forma acaba se apegando as crianças. Quando crescem, Koichi trabalha em um restaurante onde George é o dono e Taisuke em uma loja de DVD, também de George. Apenas Shizuna trabalha em uma empresa separada dos irmãos. No entanto, Shizuna e Taisuke moram juntos. 

Quando Shizuna pede demissão por não suportar mais trabalhar para um chefe abusivo, ela acaba perdendo dinheiro para uma golpista, então pede ajuda dos irmãos. Koichi bola um plano e devido ao seu sucesso, resolvem expandir para o ex chefe de Shizuna. Mesmo assim, sempre tomando cuidado com os detetives Hagimura e Kashiwabara, que com a prescrição do caso Ariake se aproximando, tentam obter mais informações antes do caso ser encerrado. Kashiwabara ainda irá se aposentar após o fechamento do caso que durou 15 anos sem solução. 

Para os detetives, os irmãos dizem que não tem contato um com o outro. Até que na última vítima de golpe dos irmãos, eles acabam se deparando com algo inesperado, que finalmente pode levar a uma conclusão do assassinato de seus pais. A única pessoa sem sentido nessa história era a mulher misteriosa que chamava Koichi de Axel e aparecia em momentos inusitados ou conseguia coisas inusitadas a pedido de Koichi. Fora isso, de resto era aceitável. 

No início, aparecia um cliente desesperado por Hayashi Ryce, depois foi explicando quem era ele. Yukinari Togami, filho de um famoso dono de restaurantes que estava para abrir seu primeiro negócio próprio e por isso saía por aí experimentando os diversos tipos de receitas de Hayashi Ryce. Seu plano era conseguir refazer o sabor original desse prato, porém, seu pai guarda um terrível segredo de como conseguiu fazer sucesso com Hayashi Ryce e os irmãos acabam descobrindo. 

Tudo indicava quem era o responsável pelas mortes do casal Ariake, mas achei surpreendente que por um detalhe esquecido ao longo dos anos, mas que ficou guardado na memória de Koichi, ele acabou descobrindo quem era o verdadeiro assassino. Eu me lembrava de quem era mas não o motivo. Tentei ver durante toda a história alguma pista sobre isso, mas achei que foi mínima. Por isso, confesso que fiquei chocada ao descobrir o por quê. E dá uma certa tristeza em ver que durante todos esses anos, ele esteve ali, pertinho dos irmãos. 

Quando saiu o dorama, na época eu ainda não conhecia os K-drama, e Ninomiya Kazunari já era meu conhecido do grupo de J-pop Arashi e Nishikido Ryo era conhecido pelo dorama 1 litro de lágrimas. Juntando esses dois, não poderia ser ruim. Não gosto muito de personagens do tipo da Shizuna que quando nervosa fala gritando, mas ela teve seus momentos surpreendentes. A história em si mistura drama, comédia, suspense e romance. A história dos irmãos é triste. Perder um pai é a ordem natural da vida, mas perder os dois assassinados quando ainda eram crianças e dependentes? Triste demais. Apesar da promessa de se encontrarem o assassino eles o matariam juntos, sabemos que para chegar a esse nível, é algo que não tem mais volta. Tirar a vida de outra pessoa não é tão fácil como prometer isso em um ato de vingança cheio de ódio. Koichi foi forte e sensato ao enfrentar o assassino e lhe dizer que a maior vingança seria ele ser preso e ver os irmãos seguindo em frente. 

No mais, esse dorama foi marcante para mim porque era do tipo de história que o criminoso estava mais próximo do que imaginávamos. E os golpes dos irmãos eram tão complexos, que era até surpreendente que não tenham encontrado o culpado antes. Koichi tinha umas ideias absurdas mas que acabavam dando certo. 

Enfim, gostei muito de rever esse dorama. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 13 de março de 2025

[Review/crítica] O amor mora ao lado (K-drama/Love next door) - Divagando Sempre

 

Anyong dorameiros Divas e Divos. Hoje trago esse dorama cheio de emoções, é engraçado com momentos fofos e cheio de romance. 






Ano de lançamento 2024

1 temporada 16 episódios 

Elenco Jung Hae-In, Jung So-Min, Kim Ji-Eun,  Yoon Ji-On, Young-Nam Jang, Lee Seung-Jun, Park Ji-Young, Jo Han-Chul


Recomendação sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bae Seok-Ryu, volta a Coreia do Sul após anos morando nos Estados Unidos. Ela pediu demissão de seu trabalho e rompeu seu noivado, um mês antes do casamento. Ela primeiro encontra sua melhor amiga Jung Mo-Eum, que a busca no aeroporto a seu pedido. Evitando voltar para casa pois sabe que sua mãe não entenderá o por que de seu retorno, ela fica perambulando pelo bairro, quando reencontra Choi Seung-Hyo, seu antigo vizinho e amigo de infância. 

Surpreso pelo reencontro, ele acaba se envolvendo na confusão que a família de Seok-Ryu acaba fazendo por causa de seu retorno. Sua mãe, tem o péssimo hábito de exibir a filha como tendo um ótimo trabalho no exterior e tendo um futuro marido promissor. Quando vê que a filha perdeu tudo isso, fica decepcionada e exigindo que ela recupere tudo novamente. 

Embora aos poucos Seok-Ryu vá revelando o que lhe aconteceu, a verdade só é revelada depois que seu ex-noivo aparece e Seung-Hyo descobre o que aconteceu nos últimos anos com Seok-Ryu. Além do que, ele sempre a amou mas nunca conseguia se declarar por medo de mudar a dinâmica da amizade entre eles. 









Minhas divagações finais 

Jung So-Min é uma das minhas atrizes preferidas. Conheci ela em Playfull Kiss e seu jeitinho meigo, desastrado e ao mesmo tempo escandaloso, para mim é sua marca registrada. A história não é novidade no sentido de dois vizinhos e melhores amigos acabarem se apaixonando. Teve muitas histórias paralelas com desfechos surpreendentes, mas vamos por partes. 

As mães de Seok-Ryu e Seung-Hyo eram amigas desde a infância e até fundaram um clube das mulheres chamado Lavanda. Como o trabalho da mãe de Seung-Hyo precisava viajar pelo mundo, ele ficava aos cuidados da família de Seok-Ryu, assim cresceram juntos. O pai de Seung-Hyo é médico e o de Seok-Ryu chef de seu próprio restaurante. 

Durante a história, tivemos momentos tensos como o pai de Seok-Ryu escondendo um segredo, voltando tarde todas as noites e sendo pego por Seung-Hyo que o viu com outra mulher. De tudo o que ele poderia estar fazendo, jamais pensei que era algo mais simples. 

Aconteceu o mesmo com a mãe de Seung-Hyo, que por sempre estar viajando e manter um relacionamento com seu colega de trabalho, nos fez acreditar que ela também poderia estar tendo um caso. A revelação da verdade nesse caso, foi mais hilária devido aos ciúmes do pai de Seung-Hyo. 

E claro, não podemos esquecer o relacionamento de Mo-Eum e Kang Dan-Ho, que foram unidos pela sua filha. No entanto, mesmo que ele sentisse algo por Mo-Eum, ele deu um fora nela por ter um segredo guardado. Até imaginei que eles só ficariam juntos quando ela fosse aceita no trabalho dos sonhos dela e fosse embora e ele então percebesse seus sentimentos por ela. 

Mas, quando finalmente os casais Seok-Ryu e Seung-Hyo,  Mo-Eum e Dan-Ho se acertam, suas famílias são contra. Não entendi porque fizeram tanto escândalo contra o romance do casal. Seok-Ryu e Seung-Hyo se conhecem desde criança, as famílias se conhecem desde sempre, todos sabem como o casal são, qual era o motivo de serem contra? E a mãe da Mo-Eum que sempre a perturbava para se casar e ter filhos? Qual o problema dela aceitar a filha de Dan-Ho? Ainda mais que as duas se davam bem?

No mais, ainda bem que não teve aquele interesse amoroso recalcado que faria de tudo para atrapalhar o casal. E olha que teve chances para isso, o ex de Seok-Ryu, a ex e a colega de trabalho de Seung-Hyo. Não gosto quando tem esses problemas. Sofrimento e ódio demais. 

Enfim, apesar de todos os cliches, foi divertido e emocionante. Confesso que teve momentos que chorei horrores e ri horrores também. Talvez, e não continue lendo porque é um pequeno spoiler, talvez se tivesse ocorrido o casamento de Seok-Ryu no final, eu teria amado. Ela pediu para Seung-Hyo esperar mais um ano, Mo-Eum também voltaria do seu trabalho no exterior e poderia ter mostrado os dois finalmente se casando... E Mo-Eum voltando, já que sua despedida foi bem emocionante. Mas enfim...

Muito bom, recomendo. 


Nota 10/10

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