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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Entre Montanhas / The Gorge - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme maravilhoso. Vale a pena ver.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Levi, um ex-militar sniper, recebe uma oferta de trabalho peculiar. Passará um ano isolado, em uma torre de vigia cuidando para que nada saia do desfiladeiro. Por não ter família nem nada que o prenda, ele aceita o trabalho. Para chegar ao local, já é um grande desafio e lá, ele conhece o homem que cuidou do local antes dele, lhe dando breves instruções de seu trabalho. Levi começa o dia seguinte na maior solidão. Até que, curioso dá uma espiada para ver como é o vigia do outro lado, que curiosamente, vem a ser uma mulher. 

Drasa, com um passado complicado, também curiosa com o vigia do outro lado, embora seja proibido tenta se comunicar. Assim, do jeito deles eles passam a conversar, até que uma noite são atacados pelas criaturas do desfiladeiro. Embora o desfiladeiro seja armado com bombas e inúmeras armas que impeçam as criaturas de subirem, Levi e Drasa passam momentos horripilantes até conseguirem contê-las. Após esse evento, Levi consegue um jeito de chegar do outro lado e conhecer Drasa. Mas, ao voltar para seu lado no dia seguinte, as criaturas aparecem e ele acaba caindo. Sem pensar duas vezes, Drasa se prepara e se joga no desfiladeiro para salvar Levi.

Lá embaixo, além das criaturas, eles descobrem um local desolado e cheios de mutações, incluindo a vegetação do local. Eles encontram o que seria uma base secreta e descobrem o segredo que seus contratantes guardavam esse tempo todo. Cientes que mesmo que finalizassem o trabalho não sairiam com vida, eles planejam o que fazer para que o que existe ali não saía dali. Porém, sua contratante sabe o que eles descobriram e decide ela mesma ir até o local dar um jeito em Levi. Agora, os dois precisam dar um jeito de sobreviverem. 








Ano de lançamento 2025

Duração 2h 7m

Direção Scott Derrickson

Elenco Miles Teller, Anya Taylor-Joy, Sigourney Weaver



Trailer 





Minhas divagações finais 

Por mais que no trailer mostre o mínimo do que poderia estar escondido no desfiladeiro, ainda assim é chocante o desenrolar dessa história. Por mais que seja óbvio que tem algo ali escondido, principalmente depois que descobrimos que os vigias não sobrevivem mesmo cumprindo a missão, ainda assim, a magnitude do que é escondido ali é grotesco. 

O filme em si, passa diversas sensações conflitantes e além disso, me diverti, me apaixonei, me assustei e não tem como não torcer para que esse casal sobreviva e fique juntos. O romance entre eles começa de modo peculiar, mas apesar de como se conheceram, eles tem muito em comum e isso, além da profissão, da vida solitária que levam, desse mais recente trabalho, acaba os aproximando. 

Já a origem das criaturas, apesar de ser óbvio e clichê, quando um deles pega a Drasa, eu sinceramente pensei que ele tinha consciência e que ia estudá-la. Já estão acostumados né, com  minhas teorias loucas. E o bom do filme, é que espero que tenha terminado nesse mesmo. Achei que teve início, meio e fim satisfatórios. Explicações desse trabalho, das intenções da empresa que contratam esses vigias. Trabalharam bem os personagens. A ambientalização foi perfeita. As criaturas bem feitas. O desfecho final apesar de apreensivo, foi satisfatório. Enfim, foi um ótimo filme. 

Já conhecia Miles Teller de outros filmes, mas a Anya Taylor-Joy talvez seja o segundo filme que vejo com ela e adorei essa atriz. Os dois foram perfeitos nessa história. 

Até Levi atravessar e ficar com Drasa, suas interações são divertidas e lentamente vamos nos aproximando do casal também. Mas depois que Levi cai, tudo fica mais frenético. O mais engraçado disso tudo, é que depois de décadas, o local foi exposto pela curiosidade de um casal. Se do outro lado o vigia fosse outro homem, será que Levi seria só mais um homem solitario que cumpriu sua missão de proteger/esconder o desfiladeiro como seu antecessor? Acho que o erro da contratante não foi ter escolhido Levi, foi ter colocado Drasa do outro lado. 

Enfim, apesar de maravilhoso, não há palavras para descrever esse filme, a não ser recomendar que vejam. 


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] O Podcast - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Como estão? Hoje trago esse filme que fiquei receosa de ver por dar a entender ser coisa de alienígena e ao mesmo curiosa pois no início quando começa o suspense do tijolo preto foi bem interessante. No entanto, sua resolução deixou muito a desejar. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Uma jornalista fadada ao fracasso após expor um caso em seu podcast sem antes confirmar suas fontes e que acabou sendo falso, agora tenta desesperadamente encontrar algo sensacionalista para atrair a confiança dos ouvintes novamente. Ela recebe um e-mail misterioso com um número de telefone, uma foto e algumas palavras se referindo a um tijolo preto. Ao tentar entrar em contato com o número fornecido, a mulher conta sua história. 

Duas décadas atrás, ela trabalhava para uma família rica, onde até pagavam os estudos de sua filha ainda pequena. Um dia, os móveis caros da família apareceu riscado dando prejuízos financeiros e sentimentais para a família. A filha da empregada foi culpada e a mãe demitida do trabalho. Antes disso, ela afirma que um tijolo misterioso apareceu para ela e o homem, seu empregador, havia o vendido sem sua permissão para quitar sua dívida dos móveis. 

A jornalista vai então atrás do homem que supostamente havia comprado o tijolo misterioso. Com esses dois relatos, ela decide lançar a história em seu podcast. No entanto, o que ela não esperava era que realmente fosse fazer sucesso e que mais relatos misteriosos com aparições de tijolos pretos fosse desencadear um mistério de proporções tão grandes, que ela fica obcecada por essa história. Mesmo sendo avisada para parar, ela quer continuar e descobrir mais. No entanto, ela começa a ficar apreensiva quando recebe uma caixa com um pen-drive onde contém uma gravação de um aniversário de quando ela era criança e no meio dos presentes que ela ganhou, ela fala sobre um tijolo preto. Essa história fica cada vez mais sinistra quanto mais ela se aproxima da verdade. 






Ano de lançamento 2022

Duração 1h 34m

Direção Matt Vesely

Elenco Lily Sullivan



Trailer 





Minhas divagações finais 

Estou numa maré de assistir filmes com grande potencial mas terminar em decepção. Mesmo sabendo pela Sinopse que poderia ter algo sobre alienígena na história, embora cética, decidi dar uma chance por dois motivos: não conhecia a atriz e ninguém estava falando sobre o filme. Pensei que talvez encontraria um filme incrível que ninguém conhecia. Mas como eu disse, o suspense tinha potencial para ter seguido várias resoluções mais satisfatórias. Pelo menos para mim.

A jornalista claramente se equivocou com um assunto em seu podcast e agora isolada, para se proteger dos haters, tenta desesperadamente se redimir com algum assunto que seja o tema de seu podcast que é sobre desvendar mistérios não revelados. Do nada ela recebe um e-mail misterioso com um assunto que inicialmente para ela não parece promissor. É sobre um tijolo preto incomum que apareceu misteriosamente para uma mulher que trabalhava para uma família rica. Após um incidente envolvendo sua filha, ela é demitida mas antes, seu patrão havia vendido seu tijolo por achar que valia muito dinheiro. Após procurar o comprador e ouvir sua história, ela edita suas gravações e decide publicar o que seria o primeiro episódio. A repercussão do caso atinge várias pessoas que passa a entrar em contato com ela com histórias bizarras sobre tijolo preto. 

A jornalista passa a ficar obcecada cada vez mais com essa história, pesquisando até sobre surtos coletivos em outros países ou possíveis atentados biológicos desencadeando esses devaneios sobre tijolos. Mas, tudo muda quando ela recebe um pacote contendo um pen-drive com uma gravação dela ainda criança. Até aqui, a história estava instigante e me fazendo criar algumas teorias. Mas, quando chega na resolução do caso, achei profundamente decepcionante. 

Pode conter SPOILERS 

Quando a jornalista fala com a filha da empregada e com seu pai, descobrindo mais sobre a gravação que recebeu, ela lembra de algumas coisas daquela época. Na minha humilde opinião, se tivesse seguido por esse caminho, acho que teria sido fenomenal. Vamos supor que devido ao estresse do caso que ela se enganou, ela teve um surto e internada passou a delirar sobre um assunto para seu podcast e tenha pego um acontecimento do seu passado já esquecido e transformado nesse mistério? Ou ainda, se realmente tivesse tido um tijolo diferente mas feito pelo homem que valia muito dinheiro e o pai da jornalista vendeu sem a permissão da empregada ficando com muito dinheiro e deixando mãe e filha na sarjeta? Então, anos depois, a filha viu a oportunidade quando ouviu sobre a fraude do poscast da jornalista e mandou o e-mail misterioso para atiçar sua curiosidade? A jornalista então passaria a criar suposições com a história e como todo caso alguém já passou por isso, um louco ou dois entraria em contato com ela para contar detalhes de seu caso.  Creio que teria sido resoluções mais satisfatórias do que realmente foi. 

Juro que terminei incrédula e sentindo o maior desgosto da minha vida. Era algo simples, já que só tivemos um personagem em tela. O resto eram vozes por telefone e trocas de e-mail. Pelo fato de estar isolada também poderia ter afetado sua mente e criado todo esse ambiente opressor e de medo, que conseguiu passar. Sim, fiquei apreensiva em vários momentos esperando algo acontecer, um jump scare, por isso, ter sentido medo sem nada aparecer de fato, ganhou pontos consideráveis, só faltou mesmo trabalhar nessa resolução da história. Sinceramente? Não ficou nada explicado, deixou muitas coisas em aberto, como se fosse para nós interpretar o que poderia ter acontecido. Enfim, repito, tinha muito potencial. Uma pena.


Nota pessoal 5/10

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] The Alto Knights: Máfia e Poder - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago Robert De Niro em dose dupla. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Frank Costello e Vito Genovese eram amigos de infância até a disputa pela liderança na máfia mudar isso. Enquanto Frank é mais contido, Vito é explosivo. Vito assumiu o comando da máfia em Nova York mas fugiu para a Itália com medo de uma acusação de assassinato. Em seu lugar, Frank assumiu o comando. Quando volta anos depois, Vito não está satisfeito com Frank em seu lugar e para mostrar quem é o verdadeiro líder, manda executar Frank. No entanto, o atirador se atrapalha e mesmo a curta distância, seu disparo não mata Frank, deixando caminhos expostos onde Frank é noticiado como suposto líder de máfia sendo baleado por seu próprio funcionário. Com a notícia, aliados se dividem e Vito teme uma vingança, embora todos afirmem que Frank entendeu o recado e irá se aposentar. Mas, diferente de Vito, Frank tem sua maneira mais contida de resolver todos os seus problemas. Mesmo que eventualmente ele também possa ser punido. 









Ano de lançamento 2025

Duração 2h

Direção Barry Levinson

Elenco Robert De Niro, Debra Messing



Trailer 





Minhas divagações finais 

Eu, decididamente sou péssima com fisionomias. Se dependessem de mim para um retrato falado ou reconhecer algum suspeito, estaríamos todos condenados. Já venho falando sobre isso há tempos e a prova definitiva é nesse filme, onde não reconheci De Niro como Vito e a atriz Debra Messing. 

Em minha defesa, só sabia do filme a história sobre dois líderes mafiosos disputando o poder. Mesmo que ficasse confusa entre quem era Vito e Frank, pois achava Vito muito parecido com Frank, nem me passou pela cabeça que De Niro faria os dois papéis. Não havia lido nada sobre e mesmo que tivesse mostrado na tela o nome de De Niro como Vito e Frank, nem me atentei nessa possibilidade. Só depois que fui ver um canal reagindo ao filme e comentando sobre a dualidade de De Niro no filme, que surpresa fui confirmar a notícia. E me achei totalmente desatenta por não ter notado as semelhanças. E sobre Debra Messing que quando a vi ainda tinha a achado bonita para o papel de esposa de Frank, e nem tinha percebido quem era. Adoro seu trabalho em Muito bem acompanhada, embora não me recorde de ter visto outros de seus trabalhos. 

Mas vamos ao que interessa. Filmes sobre mafiosos geralmente esperamos perseguições ou execuções, mas Máfia e poder, dependendo de sua expectativa, é bem lenta na verdade. Convenhamos, líderes da máfia idosos, não tem muita ação a não ser política. A história aqui, retrata como por causa de uma rivalidade entre dois ex amigos, culminou no fim do círculo mais famoso de mafiosos da história. 

Vito era ambicioso e desconfiado. Após uma década fora, quando volta não está satisfeito que Frank ficou em seu lugar no comando. Após uma tentativa de assassinato que falhou, Frank garante que não haverá retaliação, mas um deles seus aliados não está feliz com a situação, pois ele acredita que devido a essa ameaça, algo deve ser feito para que o culpado não saia impune servindo de lição para futuros traidores. Mas como o próprio Frank não queria vingança, ninguém o levou a sério. 

Tirando minha falta de atenção em não reconhecer o trabalho duplo de De Niro e apesar da lentidão dos acontecimentos, eu particularmente gostei da obra, ainda mais que foi inspirada em um caso real. Li brevemente a história de Frank e achei bem fiel ao filme. Mas, confesso que por termos muitos personagens e nomes diferentes, levei um tempo para identificar quem pertencia a quem. 

E fiquei surpresa pelo filme não ter agradado a maioria. Bom, como sempre, eu gosto de contrariar, apesar de não achar excepcional nem um Poderoso Chefão da vida, acho que foi razoavelmente satisfatório. E o final, era de se esperar, já que ouvíamos tudo através da narração de Frank. 

Apesar de mais comedido e não andar nem armado, Frank com certeza foi mais audacioso do que Vito no final. Embora Vito tenha encomendado a morte de Frank, se deu mal muito mais que o rival. Na sua ganância pelo poder, perdeu bem mais que o outro. Durante seu divórcio onde sua companheira o acusava de roubá-la, via-se claramente o tipo de homem que ele era. Chegou até a convidar jornalistas para almoçar em sua casa para que o fotografassem como um homem de bem e comum. Mas isso felizmente não enganou a juíza. Não li a respeito de Vito, mesmo porque, ainda que Frank fizesse lá seus negócios obscuros, acredito que sua imagem foi mais amenizada por ser um sujeito que não partia para a violência e por ter um casamento estável com uma mulher decente. 

Mas seu plano final foi genial, embora seu motorista fosse ingênuo demais para não perceber o que Frank estava tramando quando obviamente estava se atrasando de propósito para a reunião com todos os mafiosos. Mas isso não quer dizer que ele não seria investigado e preso por outros negócios ilícitos. 

Enfim, eu gosto de filmes sobre a máfia embora sejam cruéis. Mas a política e regras que eles têm dentro da organização, funcionava até melhor do que a política no resto do mundo. Apesar de muitos não terem apreciado a obra, eu achei interessante. Apesar que, acredito que se Vito fosse interpretado por outro ator, teria tido uma qualidade melhor para esse personagem, embora se eu não reconheci como sendo De Niro, talvez para mim não fizesse a menor diferença no final. 





Nota pessoal 9/10

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

[Review/crítica pessoal] Gran Torino - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse filme dirigido e estrelado por Clint Eastwood. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Walter Kowalski é um idoso rabugento e solitário, ex-militar veterano da guerra da Coreia. Ao perder a esposa recentemente, contrariando os filhos que gostariam que ele fosse morar em um retiro para idosos, Walt permanece na mesma casa que morou com a esposa, em um bairro que antes era predominante moradores caucasianos, agora é ocupado por imigrantes asiáticos mais pobres. Sem esconder seu racismo, Walt continua sua rotina até que seus novos vizinhos vêm a perturbar sua paz. 

Primeiro, o filho da vizinha, Thao, tenta lhe roubar seu carro, um Gran Torino 1972 a mando de seu primo que faz parte de uma gangue. Depois de ter salvo Thao de uma gangue mexicana, seu primo exigia que Thao entrasse para sua gangue. Sue, a irmã de Thao, tenta se desculpar pelo irmão e acaba fazendo amizade com Walt. Mas quando o primo invade seu quintal ao causar confusão com a família de Thao, Walt aparece armado os expulsando. Todos na vizinhança vê Walt então como herói. 

Mas o primo não deixa Thao em paz. Depois que conseguir um emprego indicado por Walt, ele é emboscado pelo primo. Walt descobre e vai tentar intimidar a gangue ameaçando um deles deixando um recado para todos deixaram Thao em paz. Em retaliação, a gangue atira na casa de Thao e sequestram Sue. Ela retorna para casa horas depois gravemente ferida. Walt percebe o erro que cometeu e agora não tem mais volta. Depois de conhecer Thao melhor e sua família, ele sabe que são pessoas boas e que Thao tem muita vida pela frente. Ele engana Thao ao combinar de se vingarem juntos mas o deixa preso em sua garagem e vai enfrentar a gangue sozinho. 











Ano de lançamento 2008

Duração 1h 56m

Direção Clint Eastwood 

Elenco Clint Eastwood, Ahney Her, Bee Vang



Trailer 





Minhas divagações finais 

Bem típico sessão da tarde mesmo. E só vi porque está para sair do catálogo da HBO MAX. Embora alguns títulos sempre voltam, eu resolvo assistir só quando estão saindo mesmo. Não havia lido a Sinopse e pelo trailer, achei que fosse uma história mais relacionada com o carro. Clint Eastwood teve seu auge nos filmes de faroeste no passado e agora dirigiu e atuou em Gran Torino. Seu filho Scott Eastwood fez uma minúscula participação como um possível interesse amoroso de Sue. Um branco covarde que não conseguiu enfrentar uma gangue que estava mexendo com Sue. Mas, Scott ganhou espaço em outras produções.

Clichê dos clichês, apenas o final me surpreendeu, pois eu realmente acreditei que iria por outro caminho. Embora acredito que foi uma solução melhor do que a que eu gostaria. Pois implicaria muito mais do que um ato de vingança. Apesar de Walt ser um homem completamente xenofóbico, não sei dizer se seus atos finais compensam seus sentimentos iniciais. Embora Sue e Thao não se importassem com isso. Era claro que Walt tinha problemas de relacionamentos com outras pessoas. Principalmente seus filhos. O que não ficou muito claro o problema desse afastamento. Walt até poderia ser rígido e rabugento, mas seus filhos, noras e netos, achei completamente ignorantes e sem educação. Talvez explique o desgosto de Walt de ter uma família dessas. 

A única satisfação contra a família de Walt, e aqui é um mega spoiler, foi para quem ele deixou o Gran Torino. A neta toda convencida e sorrisos achando que ia para ela, que idiota. Ninguém ali merecia nada de Walt. A começar do filho que não vi por que motivos iria querer o pai morando em um asilo, se ele nunca pediu nada para os filhos e dava conta de morar sozinho. No fim, Thao sabia mais sobre a saúde de Walt do que os próprios filhos. Muito triste pensar que você vive, trabalha, sustenta seus filhos até certa idade e depois que eles crescem e formam suas famílias, desejam que seus pais morem em asilos por não concordarem com a personalidade do idoso. Se não fosse pelos pais, os filhos não existiriam. Thao, de completo desconhecido a quase filho no final da vida de Walt. Ele até ensinou Thao a se comportar como homem. A aula no barbeiro foi hilária. 

Mas enfim, apesar de todos quererem o Gran Torino, do título ser Gran Torino, o carro em si foi um mero participante coadjuvante. Achei que era algo sobre corrida ou pelo menos andar mais no carro. Na verdade, eu pensei que a história fosse Walt, um veterano de guerra, usando sua experiência para resgatar Sue, que havia sido sequestrada por uma gangue. Ele iria com seu carro Gran Torino. Mas óbvio que não poderia ser isso, por sua condição física e de saúde. De qualquer forma, embora tenha abordado várias questões complexas, teve seus momentos, hilários, tensos e foi um bom filme. 

Algumas vezes tinha minhas dúvidas sobre o padre. Cheguei a pensar que só o Walt o via, como se fosse sua consciência ou um anjo que sua esposa deixou para tomar conta dele. Eu sei, sempre vou além do que realmente é. Nada a ver eu ter pensado isso. Mas prestei atenção nos detalhes onde todos viam e interagiam com o padre, então não tinha como ser uma aparição do além. E a relação dos dois era cômica, convenhamos. 

Apesar de Clint Eastwood ser um ótimo ator, como pessoa ouvi coisas complicadas a seu respeito. Mas, como toda celebridade acima de tudo ainda é um ser humano, dificilmente alguém será perfeito. E vira e mexe me pego vendo um filme dele. Não sei se Scott será tão famoso quanto o pai, mas espero que tenha oportunidades de crescer mais como ator. 


Nota pessoal 9/10

sexta-feira, 25 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Meu amigo Enzo - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago encerrando minha semana canina, Meu amigo Enzo. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Denny, é um piloto de corrida onde seu sonho é se tornar profissional. Um dia, passando por uma fazenda de adoção de filhotes, em um impulso, acaba adotando um filhote de Golden Retriever. Os dois sentem uma conexão instantânea sentindo que serão melhores amigos para sempre. Denny nomeia o cãozinho de Enzo. 

Enzo acredita na crença, que todo cachorro preparado ao morrer, reencarna depois como humano. Diante dessa perspectiva, ele observa como Denny e todos ao seu redor vivem e se comportam. Tudo ia tranquilamente bem até que uma mulher aparece e muda a rotina dos dois. Eve é alegre, carinhosa, apoia os sonhos de Denny e o faz feliz. Assim, os três passam a viver juntos e depois se tornam quatro. Com a chegada de Zoë, tudo fica mais caótico e alegre ao mesmo tempo. 

Mas a vida de Denny não é fácil e passa por inúmeras provações, como a doença da esposa, brigas na justiça por parte dos sogros, o sonho que nunca realiza e Enzo acompanha tudo no limite que um cachorro pode fazer por seu tutor até seu último suspiro. 









Ano de lançamento 2019

Duração 2h 3m

Direção Simon Curtir

Elenco Milo Ventimiglia, Kevin Kostner (voz/Enzo), Amanda Seyfried



Trailer 





Minhas divagações finais 

Como sempre, vi uma cena no YouTube, onde um garotinho chamado Enzo se apresenta para Denny. No contexto, havia entendido que Enzo era o nome do cachorro de Denny e que este ao morrer, voltou anos depois como um humano. Mas, obviamente que o foco da história não era esse. Enzo como na maioria dos filmes com cãozinho é dublado, e sua voz é do Kevin Kostner. Uma maravilhosa surpresa para mim. Quando escutei sua voz pensei ter ouvido em algum lugar, e quando fui pesquisar o elenco, lá estava o nome dele. Outra surpresa foi a Amanda Seyfried, que não é minha atriz favorita mas sempre acabo a vendo em vários filmes. 

Enzo acompanha a vida de Denny, participando até mesmo das corridas. Depois acompanha a vida do casal e por fim da chegada da Zoë. O único ponto dessa família que foi extremamente irritante, foi os pais da Eve. Desde o início eram contra Denny e quando a filha se foi, eu não acreditei que seu pai armou tudo aquilo para tirar Zoë de Denny. Se ele fosse um pai ausente ou que maltratava a filha, até entenderia. O cara acabou de perder a esposa e o sogro ainda quer tirar a filha? Ódio desse ser humano. Ainda bem que a sogra no último segundo virou tudo a favor de Denny.

Embora tenha muito drama, confesso que não me destruiu tanto quanto Sempre ao seu lado. Que como eu disse, apesar de ser um dos poucos filmes onde o animal não tagarela, foi o mais comovente até agora. Embora no Brasil o título tenha mudado para Meu amigo Enzo, apesar de condizer com o contexto da história, não tem nada a ver com o título original que vem a ser The art of racing in the rain ( A arte de correr na chuva). Que achei que teve muito a ver com a história também, que teria um apelo muito mais emocional e interessante e ainda homenageava Ayrton Senna que foi mencionado várias vezes e era um ídolo de Denny, sendo até igualado ao corredor brasileiro ao ser o melhor correndo na chuva. Quem conheceu Senna entenderá a referência. Embora Meu amigo Enzo também faça bom sentido da história, deixa menos instigante do que A arte de correr na chuva. 

Juntos para sempre também menciona o fato de alguns cachorros sentirem quando o tutor ou alguém próximo a ele tem câncer. Enzo também sentiu, mas aqui ele tinha mais consciência da complexidade do problema e de sua incapacidade de poder fazer algo. Quando Eve sai de casa as pressas porque se sentia mal, deixando Enzo sozinho por alguns dias, pensei em várias coisas que poderiam ter acontecido. Mas o modo como realmente foi deixou meio que a desejar. Acho que seria compreensível Enzo ter destruído alguns bichos de pelúcia abandonado como ficou. Eu entenderia que no seu estado de fome, teria procurado comida ali. Fiquei surpresa que Denny explodiu com Enzo por causa disso mas não ficou bravo pela esposa ter esquecido o cachorro por dois ou três dias na casa, sozinho. 

Eve foi uma personagem que entrou na vida dos dois, mexeu com a rotina, aumentou a família, e embora sempre tenha apoiado Denny e embora tenha tido uma participação curta em sua vida, acho que faltou algo nela. Faltou algo no casal. Química talvez? Não foi alegre sua adição na família, não foi surpresa sua doença, não foi triste quando partiu, embora a trajetória de Enzo tenha sido tudo isso e muito mais. 

O final, embora fosse esperado, já que Enzo mencionava muito isso, acho que poderia ter sido mais emocionante, já que impactante estava fora de questão. Senti falta disso também. Foi tudo como o previsto. Mas, ainda assim foi uma boa história. Zoë foi uma boa filha e ótima neta, pois mesmo sendo disputada pelos avós e sabendo que eles a afastavam do pai, sempre foi muito comportada e carinhosa com eles. Sei que não é impossível ter sogros assim, mas achei, principalmente o sogro, detestável desde o início. 

Como mencionei, pelo título parecia que a trajetória seria apenas do Enzo, mas o foco não foi apenas nele. Por isso acho que A arte de correr na chuva seria um título bem mais interessante. O drama de vida de Denny fez bem mais sentido com o título. Sabemos também que a vida dos cachorros são mais curtas, foi uma tristeza o acidente, acredito que foi isso que acelerou sua morte. Será que se não fosse isso e ele pudesse ter ido para a Itália com Denny e Zoë, visto seu tutor realizar seu sonho, seria menos significativo? Ele ainda poderia ter morrido lá um tempo depois mas pelo menos visto Denny realizar partes de seu sonho. Eu acredito teria o mesmo resultado emocionante e mais feliz pelo menos. Mas, ainda assim foi bom.

Milo conheci desde novinho de séries e filmes como Gilmore Girsl, Heroes e Rocky. Mas o que mais me marcou dele foi a série This is Us, todo episódio eu chorava e embora sua participação tenha sido curta, amei ele. Por isso quando vi que o filme era com ele, quis conferir. E mais uma vez fez um ótimo trabalho. Recomendo. 





Nota pessoal 9/10

quinta-feira, 24 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Sempre ao seu lado - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Esse com certeza vai te fazer chorar. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Parker Wilson é um professor universitário que ao voltar de uma viagem, encontra um filhote de cachorro perdido na estação de trem. Ele o acolhe até encontrar seu dono ou alguém que queira adotá-lo. Cate, sua esposa, por mais que seja contra, acaba vendo como seu marido e o cachorro tem uma forte ligação e eles acabam ficando com o filhotinho. 

Parker tem um amigo, Ken,  de origem japonesa, que ao conhecer o filhote lhe fala um pouco sobre sua raça, que viajou do Japão até ali e em sua coleira tem o símbolo do número 8, que em japonês se lê Hachi. Parker gosta e passa a chamar o cachorrinho de Hachi. 

Parker e Hachi estabelecem um vínculo e sempre que Parker sai para trabalhar, Hachi o acompanha até a estação e ao final do dia, o espera em frente ao portão. Hachi fica conhecido pelas pessoas que trabalham nas proximidades e acabam cuidando dele, quando Parker vem a falecer repentinamente e Hachi passa anos o esperando, no mesmo local, todos os dias, até seu último suspiro. 










Ano de lançamento 2009

Duração 1h 33m

Direção Lasse Hallström 

Elenco Richard Gere, Joan Allen, Cary-Hiroyuki Tagawa, Jason Alexander, Erick Avari



Trailer 






Minhas divagações finais 

Eu vi esse filme a primeira vez, uns 10 anos atrás. Foi um dos primeiros filmes que meu filho ainda pequeno, viu comigo e chorou horrores. Nós começamos o filme animados pensando ser uma história divertida sobre um homem que adota um cãozinho. Mas no fim, estávamos debulhando em lágrimas. Foi tão marcante, que passou anos e mesmo que via no catálogo de streaming e tivesse vontade de rever pelo Richard Gere, nunca tinha coragem, pois me lembrava que era muito triste. Passou os anos e resolvi rever a obra, acreditando que agora não fosse chorar tanto. Ilusão claro. Fiquei destruída assim como anos atrás. 

A experiência aqui é incrivelmente realista. Embora não saia vozes vindo de Hachi, suas expressões foram maravilhosamente capturadas com uma realidade comovente. A raça de Hachi é Akita, e embora eu tenha medo de cachorros, sempre amei filmes com eles. Veja bem, sentir medo e não gostar deles, são coisas bem diferentes. Eu amo um cachorrinho, mas longe de mim. Se for grande então, melhor estar do outro lado da rua. Mas acho eles no geral divertidos e engraçados. 

Hachi ficou perdido na estação até que encontrou Parker. Inicialmente ele não ficaria com o cãozinho, mas acabou se apegando a ele. Todos que o conheciam achavam incrível que Hachi o seguia e depois o esperava na estação seu dono voltar do trabalho. Parker sempre tentou ensinar Hachi a ir pegar a bola quando jogava, mas Hachi nunca o fazia. Até que um dia, antes de sair para trabalhar, como se sentisse algo, Hachi passou a brincar com Parker e buscou a bolinha quando ele o jogou, o deixando emocionando por depois de várias tentativas, finalmente Hachi aceitar a brincadeira. Mas esse seria a última que se viam. 

Parker passou mal durante a aula e veio a falecer. Hachi ficou esperando na estação até que a família o buscou. Cate acabou se mudando e Hachi ficou com sua filha, mas ele fugia e voltava para a frente da estação, esperando no mesmo lugar por Parker. No fim, ela acabou desistindo de prender Hachi e o deixou ir. Assim, por quase 10 anos Hachi ficou por ali e sempre voltava no mesmo horário e local onde esperava Parker. Sua história ficou famosa e um jornalista a publicou, chamando a atenção de Ken que foi visitar Hachi. Muitos tentaram convencer Hachi de que Parker não voltaria mais, mas ele ficou ali até o fim de sua vida. Quando Cate retorna para a cidade e reencontra Hachi ainda esperando, é de partir o coração e se debulhar em lágrimas. 

A trilha sonora contribui para um clima melancólico e não tem como evitar as lágrimas, mesmo conhecendo a história, vendo aquele fiel amigo esperando por anos o dono que não iria aparecer mais. Parte o coração pensar que Hachi viveu daquela forma e também aquece o coração pensar o quão fiel ele era com seu dono. E tudo isso sabendo que é uma história real. Tanto que na cidade onde o verdadeiro Hachi viveu, existe uma estátua na estação em sua homenagem. 




No mais, muito linda a história desses dois. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 23 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Dog - a aventura de uma vida - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Continuando a minha jornada canina, trago mais um filme com esses animais. Dessa vez, Lulu e Briggs, enfrentarão uma viagem juntos com início tumultuado e cheio de ódio. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Jackson Briggs é um ex-militar tentando voltar a ativa depois que foi dispensado por motivos médicos. De repente ele recebe a notícia de que um de seus ex companheiros do Afeganistão acabou de falecer e ele é incumbido de levar a cadela do amigo para seu enterro. O animal se chama Lulu e serviu com os dois na guerra. Briggs está afastado por sofrer de estresse pós traumático assim como Lulu. 

Pensando ter uma chance de voltar a ativa se cumprir essa missão de levar a cadela ao enterro, Briggs aceita levar Lulu, porém, ela é agressiva e temperamental. Durante a jornada os dois se estranham no início mas conforme vão viajando juntos, um vai curando as feridas do outro. E no fim da viagem, Briggs precisa decidir se deixará que Lulu seja sacrificada após se despedir do amigo. 








Ano de lançamento 2022

Duração 1h 41m

Direção Reid Carolin, Channing Tatum

Elenco Channing Tatum, Ethan Suplee, Kevin Nash



Trailer 





Minhas divagações finais 

O diferencial do filme é que a jornada entre humano e animal é constituída por um cachorro com problemas igual ao seu acompanhante. Diferente dos cliches com cachorros fofinhos. E também, porque tive conhecimento depois de ver o filme, que além de Channing Tatum dirigir o filme, ele teve uma viagem semelhante com seu cão que estava morrendo de câncer. Então, o peso em dizer que não havia gostado muito do filme aumentou. 

Assim, Lulu seria sacrificada por representar perigo por ser instável e por seu dono ter falecido. Sem estruturas para manter um cão perigoso e fora de serviço, para eles infelizmente a saída é sacrificá-la. Diferente dos soldados que se aposentam e apesar de representar perigo a sociedade ou a eles mesmos, eles ficam livres até que cometem atos como o dono de Lulu, que sofrendo dos horrores da guerra, sofreu o acidente de carro. O que ficou implícito que o próprio tirou a vida por não conseguir lidar com seus problemas psicológicos. 

O que nos faz questionar sobre Briggs que sofre do mesmo transtorno. Apesar de Lulu aparentar ser agressiva com Briggs e os outros soldados e precisar usar focinheira, em alguns momentos ela não demonstrou ser perigosa. Seria uma falha ou ela só era assim com os soldados por acreditar que ainda poderia estar no campo de batalha?

O que vemos em Briggs quando tenta conquistar algumas mulheres e se hospedar no hotel fingindo ser cego, seria o egocentrismo dos soldados americanos pensarem que por servirem o país, são automaticamente heróis e podem fazer o que quiserem. Ser um soldado americano é bem complexo, diante de tantos filmes que vemos e somos forçados a olhar apenas o lado deles como heróis. No entanto, o que não me cativou mesmo foi o filme em si. Dirigir filmes com animais deve ser muito difícil, mas senti falta de algo mais entre Briggs e Lulu. 

Só vemos uma parte da vida de Briggs, sabemos que foi dispensado e está loucamente tentando voltar, já que ter um trabalho comum parece não ser suficiente para ele. Sabemos que tem uma filha e por alguma razão está separado de sua esposa. E por mais que tenha servido no exército com alguns companheiros, até mesmo com o dono da Lulu, não parece ter criado laços a ponto de dizer que eram de fato amigos. Isso, é o que eu senti que faltou. Talvez tenham mencionado em algum momento e eu não prestei a devida atenção, mas diante disso tudo, não terminei o filme emocionada como achei que terminaria. 

Claro que filmes como Quatro vidas de um cachorro onde o animal tem uma voz que narra seus sentimentos, torna a história mais leve e engraçada. E em dramas como Dog, acredito que não funcionaria tão bem. Embora sejam histórias completamente diferentes, o foco no animal é inegável. Briggs e Lulu tinham alto potencial de uma história muito mais complexa e emocionante. Poderiam ter mostrado cenas das lutas de Lulu, poderia ter mostrado como era ela com seu antigo dono, para termos uma comparação de como ela era. Achei muito fraco mostrar somente a parte de Briggs que ao encontrá-la mencionasse apenas as diferenças entre o que ela era e o que se tornou. E claro, no final, eu esperei que assim que se dessem bem, Lulu abraçaria Briggs em sinal que o aceitou. Para mim, teria fechado com chave de ouro. 

Apesar da luta emocional entre os dois, o encontro com o casal bizarro foi totalmente fora de contexto para mim. Mas enfim, foi bom para se distrair mas totalmente esquecível ao terminar. Recomendo se gostar dos trabalhos de Channing. 


Nota pessoal 6/10

terça-feira, 22 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Juntos para sempre - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. A sequência de Quatro vidas de um cachorro tem um novo propósito para Bailey, mas para mim, só valeu a pena pelo Henry Lau...






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ethan, novamente junto de seu primeiro cachorro Bailey e de seu primeiro amor Hannah, agora tem uma graciosa neta chamada CJ (Clarity June). CJ e sua mãe Gloria moram com Ethan e Hannah na fazenda, pois perderam seu pai e Gloria ficou por ali até conseguir se manter sozinha. No entanto, devido seu falecido marido, filho de Hannah, deixou um dinheiro para CJ após ela completar 18 anos. Gloria acreditando que seus sogros estavam atrás desse dinheiro, decide ir embora com CJ. Quando Bailey está prestes a morrer, Ethan pede que se retornar novamente, cuide de sua netinha. E assim, começa uma nova jornada para Bailey.

CJ agora mora com a mãe mas é negligenciada quando esta sai para encontros e a deixa sozinha quase todas as noites. CJ tem um melhor amigo chamado Trent que ao ir a um abrigo adotar um cãozinho, Bailey que nasceu novamente, reconhece o cheiro de CJ e decide ir atrás dela. CJ decide adotar o cãozinho mesmo que sua mãe não permita. Assim, Molly cresce com CJ. No entanto, após vários abandonos de sua mãe e após descobrir que ela usou todo seu dinheiro deixado por seu pai, decide sair de casa, mas acaba sofrendo um acidente. E assim Molly deixa essa vida. 

Nesse intervalo Bailey volta como outro cão, mas não consegue ir até CJ, mesmo a encontrando por acaso. Então mais uma vez deixa essa vida e retorna como Max. Dessa vez ele consegue ficar ao lado de CJ e ainda reencontra Trent, unindo os amigos novamente. Ao passarem por momentos difíceis juntos, CJ tenta um reencontro com sua mãe e com seus avós. Onde Ethan já de muita idade, ainda reconhece Bailey em Max. 










Ano de lançamento 2019

Duração 1h 50m

Direção Gail Mancuso

Elenco Kathryn Prescott, Henry Lau, Dennis Quaid, Marg Helgenberger, Betty Gilpin



Trailer 





Minhas divagações finais 

Já havia iniciado esse filme uma vez sem saber que era continuação de Quatro vidas de um cachorro. Como já tinha visto uma vez, achei estranho a interação de Ethan com seu cachorro, pois sentia que já tinha visto em algum lugar. Por isso, quando fui pesquisar descobri ser a sequência. Então havia decidido rever o primeiro para depois ver esse. Mas o tempo passou e fui deixando de lado. Até agora. 

Também tinha visto um shorts no YouTube de uma cena entre CJ e Trent. Óbvio que interpretei errado e pelos comentários achei que os dois eram um casal e que ela havia o abandonado quando descobriu estar doente. Odiei a CJ até essa cena, que foi na metade do filme e só depois entendi que não era nada daquilo e os comentários nem sempre são confiáveis. 

Também havia lido um comentário sobre não haver necessidade de ver o primeiro filme para entender o segundo. Gente, se é uma sequência, óbvio que é importante ver o primeiro, principalmente para entender a conexão entre Ethan e Bailey. No segundo Ethan ainda aparece mas o foco é sempre em Bailey, que passou esses anos todos buscando um propósito para sua existência. E o enceramento de Ethan e Bailey é digno de aquecer o coração. 

Mas, confesso que só vi esse segundo pelo Henry Lau. Embora tenha aparecido mais para o meio da história. Era claro que ele sempre amou a CJ, mas é aquela história de vizinhos e melhores amigos que não misturam os sentimentos. Até ela aparecer com outro namorado e ele com outra pessoa. Mas claro que Bailey daria um jeito de juntar os dois. Porém, infelizmente, CJ e Trent não tiveram química juntos. Henry Lau é ótimo no papel de secretário de alguém, príncipe herdeiro azarado ou guerreiro cômico. Mas fazer par romântico não lhe cai bem. Talvez porque essa atriz também não tinha muito a oferecer. Acho que Ethan adolescente convenceu bem mais do que CJ adolescente. 

Gloria também foi uma personagem detestável desde o início. Ethan muito maduro da parte dele dizer que Gloria os afastou da neta por ainda ser muito jovem quando perdeu o marido. Não acho que isso justificaria sua personalidade egoísta ao abandonar a filha para ficar namorando a noite ou usar todo o dinheiro que o marido deixou para a filha. Qual o sentido disso? E no final querer se redmir daquela forma? Tudo bem que talvez ela não soube lidar com o luto, pois pelas cartas de seu marido, ela parecia ser uma mulher incrível e ao perdê-lo se tornar egoísta dessa forma?  Inaceitável. 

Bom, li que alguns preferiram o segundo, mas eu ainda acho que o primeiro foi melhor. Deveria ter acabado ali mesmo, pois mesmo que a jornada de Bailey tenha sido cuidar da CJ como ele cuidou do Ethan quando ele precisou, foi meio repetitivo e cansativo. A forma como Bailey encontrava CJ foi muito fácil e sem graça. Pelo menos com Ethan demorou, enquanto teve outras vidas. 

A atriz que interpreta CJ, Kathryn Prescott fez o filme Polaroid, que vi em uma maratona de Halloween e diga-se de passagem, também não achei grande coisa e olha que ela foi a protagonista. Já Henry Lau, muitas vezes é secundário mas seus papéis são sempre marcantes. Enfim, apesar do meu erro de ter julgado CJ desde o início, sua jornada não foi inspiradora para mim. A única coisa relevante foi não ter desistido da amizade de Trent e ter ido atrás dos avós no final. 

Espero que esse seja mesmo o fim da jornada de Bailey. Só valeu a pena mesmo pelo Henry. 




Nota pessoal 6/10

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