Olá Divosos leitores. Hoje trago essa leitura leve e divertida.
A HISTÓRIA
Narrada pela casa número 8 da Rua Girassol, conta três histórias de décadas diferentes entre três familias que moraram nela nesse período. Anos 2000, Ana e seu pai moraram ali desde que Ana nasceu, agora, terão que se mudar devido ao novo trabalho do pai de Ana. Seria menos dramático se Ana não tivesse que deixar para trás, além de boas memórias, também sua namorada. No ano 2010, Greg vai passar uns dias com sua tia Catarina e seu cachorro chamado Keanu Reeves, enquanto seus pais decidem o divórcio. Além de cidade pequena, Greg não sabe o quanto a tia o quer ali além dele ser gay e achar que sua família não sabia. Porém, seus dias se transformam quando sua tia que possui uma locadora de vídeo em sua garagem o põe para trabalhar e assim ele conhece Tiago. Em 2020, Beto que sonhava em sair de casa e ser fotógrafo, se vê preso com sua mãe protetora e sua irmã perfeita devido a pandemia de covid.
Ano de publicação 2021
Páginas 440
Autor Vitor Martins
Minhas divagações
Vitor Martins nunca me decepciona. Seus livros são sempre divertidos e seus personagens apaixonantes. Em Se a casa 8 falasse, temos 3 personagens distintos, Ana, Greg e Beto. Três adolescentes vivendo em épocas diferentes na mesma casa, onde esta quem narra a história por ter observado seus moradores durante essas 3 décadas diferentes.
No início, não havia gostado muito de Ana, havia achado ela egoísta e mesmo tendo perdido a mãe quando nasceu, claramente seu pai havia tentado fazê-la feliz sendo pai solo. O fato dela ser lésbica e não conseguir falar com o pai sobre e sua namorada ter uma família conservadora e morar em uma cidade pequena, fazia com que as duas namorassem em segredo. Porém, com o desenrolar de sua história, Ana acabou sendo interessante no final.
Greg, desde o início foi meu preferido. Ele foi passar uns dias na casa da tia que não tinha muito contato e que tinha uma locadora de vídeo em plena era da Internet. Tendo que trabalhar na locadora ele acaba conhecendo Tiago, um gay emo por quem ele instantaneamente se sente atraído. Ele então passa os dias tentando ter seu primeiro beijo além de criar ideias para ajudar a tia a ter mais lucro com a locadora. Só não esperava que sua passagem de volta para casa estava mais próxima do que imaginava.
Beto foi o menos interessante dos três, pois vivendo na era da pandemia, seu romance foi meio sem graça porque ele conheceu alguém pela Internet mas devido a pandemia não tinha como se verem pessoalmente. No início, Beto tratava mais como amigo mas seus sentimentos foram aumentando até acabar se declarando para o amigo. As dificuldades de morarem em cidades diferentes foram um fator importante para deixar Beto na dúvida se havia estragado a amizade ao se declarar assim.
No fim, os três que moraram na mesma casa acabam tendo uma ligação e apesar de parecer que nada teria dado certo para nenhum deles, nosso amiguinho doguinho Keanu Reeves, narra os eventos finais sob seu ponto de vista canino, onde podemos ver que os caminhos de Ana, Greg e Beto se cruzaram no final.
Achei interessante a narrativa sob o ponto de vista de uma casa. E todo personagem de Vitor vive um romance de início totalmente cômico, como o de Greg, que teve momentos hilários e fofinho, assim como amo seu modo de escrita. É fluída, nem via a hora passar e muito divertida. Vale a pena a leitura.
Olá Divas e Divos. Hoje trago esse documentário emocionante que uniu soldados e indígenas nas buscas pelas 4 crianças desaparecidas na floresta da Colômbia.
A HISTÓRIA
As crianças perdidas faz uma reconstituição da busca realizada por voluntários indígenas e forças militares, depois que um avião caiu no meio da floresta amazônica da Colômbia. Havia três adultos e quatro crianças. Quando equipes de resgate chegam ao local, encontram os corpos dos adultos, mas nem sinal das crianças. Lesly, 14 anos, Soleyni 9 anos, Tien 4 anos e Cristin de 11 meses, sobreviveram ao acidente. As crianças viajavam para encontrar o pai Manuel, um líder indígena que havia deixado Araracuara, devido a ameaças das forças armadas.
Foram 40 dias de buscas intensas e inicialmente os indígenas e os militares trabalhavam separados devido a conflitos de anos. Porém, acabaram juntando forças e dividindo conhecimento para progredirem nas buscas. Apesar dos inúmeros esforços, a força militar recuou após mais de 30 dias de buscas infrutíferas mas os indígenas permaneceram mais alguns dias, tendo decidido que aquele seria o último dia de busca, quando 4 deles que se afastaram do local, acabam encontrando as crianças.
Ano de lançamento 2024
Duração 1h 35m
Direção Jorge Duran, Lali Houghton, Orlando von Einsiedel
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Minhas divagações
Foi um dos documentários mais emocionantes que já vi. Eu sabia que as crianças tinham sido encontradas, mas só depois de 40 dias. Fato incrivel pelos sobreviventes serem crianças. Até serem encontradas, os relatos são dos soldados e dos indígenas que participaram das buscas, assim como relatos do pai das crianças e da mãe e da irmã da mãe das crianças. O pai demonstrava preocupação e ajudou nas buscas, porém, mais para a frente, a tia das crianças começa a dizer que Manuel não era um bom pai e que batia na irmã. Assim, as crianças que não queriam ficar com ele, se esconderam na floresta. Relato que achei fora de hora, pois ela não havia alertado as autoridades sobre isso antes mas deixou uma questão importante a ser averiguada mais tarde.
Foram 40 dias tensos, onde nos primeiros, quando encontraram indícios de abrigo, fraldas sujas, acreditavam ainda que as crianças poderiam estar vivas. O exército no início tomavam cuidado com emboscadas na floresta contra guerrilheiros, fora a vida selvagem. Quando procuravam ainda separados, os indígenas começaram a adoecer e os soldados foram até eles com ajuda médica e remédios. A partir de então, com voluntários diminuindo devido a problemas de saúde, juntaram forças com os soldados.
O mais curioso é saber que não importa o país, os soldados, força militar, policiais, são a maioria das vezes abusivos e por esse motivo, os civis que deveriam se sentir protegidos por essa força, na verdade se sentem ameaçados e não confiam neles. A busca pelas crianças, pelo menos na Colômbia, acabou quebrando esse escudo divisório e unindo as forças pelo resgate. Os soldados tinham armas, equipamentos, preparo físico, mas não conheciam a floresta como os indígenas. Mas de certo modo, cada um aprendeu alguma coisa com o outro.
O exército deixou o local das buscas com um pouco mais de 30 dias, no entanto um grupo pequeno de indígenas continuaram procurando. Fizeram até uma espécie de sessão espírita para tentar encontrar a localização das crianças e o xamã conseguiu sentir onde elas poderiam estar, mas quando o grupo se dividiu em direções opostas, o primeiro deles voltou sem nada. Decidiram então que assim que o outro grupo retornassem, eles encerrariam as buscas. No entanto, o outro grupo de 4 indígenas, quando estavam desistindo de procurar, escutam o choro de um bebê.
Como tinham câmeras com eles, o reencontro com as crianças foi gravado e foi de partir o coração vê-las desnutridas, sujas e assustadas. No fim do documentário, temos o depoimento de Lesly dado a polícia. Meus olhos se encheram de lágrimas. Lesly acordou após o acidente e viu a mãe morrer. Ela mesma estava machucada, mas cuidou dos irmãos e fez de tudo para mantê-los vivos. Imagina o medo, o cansaço, o desespero dessa menina, pela responsabilidade de manter 3 crianças vivas em um local selvagem? Essa menina foi uma guerreira. Foi um verdadeiro milagre, pois Tien, não sobreviveria mais um dia.
Claro que quando estava quase terminando o doc, me perguntei sobre a questão do pai. Antes dos créditos finais, ele foi preso para investigações após denúncias sobre seu comportamento abusivo e as crianças estavam sob a guarda do Estado. Eu achei que ficariam com a tia, mas não sei como são as leis lá, pois mencionaram apenas que visitavam a família regularmente. Mas, pesquisando matérias sobre como as crianças estariam após um ano do resgate, apesar de terem vivido de modo privado, sem entrevistas ou aparições na mídia, aparentemente estão sob a guarda do pai. Não li nada sobre ele, o foco está no que seria o milagre da sobrevivência das crianças na floresta e o conhecimento do povo indigena que foi esquecido ao longo dos anos. Os indígenas acreditam que a floresta cuidou das crianças e as devolveram vivas para a comunidade.
Foi uma história emocionante e cheia de esperança pela humanidade.
Olá Divas e Divos. Hoje trago esse documentário que reúne o elenco de uma das séries mais inesquecíveis e amada de todos os tempos.
A HISTÓRIA
Após quase 20 anos do término da série Friends, os atores Jennifer Aniston, Matthew Perry, Matt LeBlanc, Courteney Cox, David Schwimmer e Lisa Kudrow, se reúnem em um encontro emocionante no agora restaurado cenário da série, trazendo lembranças daqueles 10 anos em que trabalharam juntos. O apresentador James Corden faz perguntas ao antigo elenco e todos se emocionam mais uma vez com a despedida. Os criadores da série Kevin S. Bright, Marta Kauffman e David Crane contam como escolheram os atores para interpretar Rachel, Chandler, Joey, Monica, Ross e Phoebe e como tiveram as ideias para a série. Personagens que passaram pela série fizeram uma aparição surpresa mas pequena e muitas lembranças e risadas rechearam essa reunião, que infelizmente foi a única e última depois do fim da série, com a morte de Matthew em 2023...
Ano de lançamento 2021
Duração 1h 44m
Direção Ben Winston
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Minhas divagações
Quando saiu esse filme, eu sinceramente pensei que fosse a continuação do fim da série, tipo, mostrando como os seis amigos estavam depois de alguns anos. Só agora fui ver que não tinha nada a ver e que era um doc reunindo o elenco. Mas, apesar de atrasada, fico feliz de ter visto agora e depois de ler a autobiografia de Matthew Perry, podemos observar como apesar dele ser o mais engraçado de todos, ele parece ser o mais desconfortavel e o mais isolado ali. Confesso que só soube de seus vícios, após sua morte e após ler sua biografia. Então, revendo alguns momentos da série, percebemos as mudanças no físico de Matthew, que segundo ele mesmo, quando estava acima do peso era o vício em bebida, quando muito magro, era os remédios. Ele menciona na biografia sobre a gravação da Reunião, porque ele estava internado em reabilitação, mas pôde sair para gravar e depois voltava para a clínica. Nessa época se não me engano, ele estava lutando contra o vício em opioides.
Mas vamos começar de forma menos depressiva. Friends foi uma série que com certeza ajudou muitos que passaram por períodos desgastantes em suas vidas, mas que esqueciam dos problemas quando assistiam a série. A primeira vez que vi para mim, foi assim. Eu ria com esses seis amigos e esquecia dos meus problemas pelo menos por algumas horas. Mas só fui ver toda a série mesmo anos mais tarde. Maratonei todos os episódios em um tempo recorde para mim. Mas também por pressão, pois na época ia sair do catálogo da Netflix. Eu assistia de 6 a 7 episódios por dia, as vezes foi meio desgastante, mas valeu a pena. Sempre quis saber como a série terminava.
Foi nostálgico e divertido ver todos reunidos novamente, embora agora já mais velhos. Dos seis, quem continuou mais na atuação foram a Jennifer e a Courteney. James Corden pergunta se os criadores fizessem uma continuação, se eles fariam seus papéis novamente. Segundo Lisa, anos atrás, ela havia escutado os criadores dizendo que o fim da série era o ponto final para os personagens e acredito que foi um excelente. Lisa garantiu que já está velha demais para encarnar uma Phoebe louca. Acho que não teria sentido mesmo querer uma continuação com eles já tão velhos, não teria a mesma essência das loucuras da juventude. E principalmente porque agora está faltando um deles.
Acho que as meninas envelheceram muito bem. Já os meninos... Quando alguns atores que passaram pela série fizeram uma breve participação, pensei no Brad Pitt e por coincidência James fez a pergunta sobre relacionamentos na série atrás dos bastidores. Jennifer e David confessaram que tiveram uma paixão um pelo outro, mas como estavam em outros relacionamentos, deixaram passar. Em sua biografia Matthew também revela que se sentiu atraído por Jennifer, mas que ela o teria afastado dizendo ser impossível misturar trabalho e vida pessoal. Porém, comentaram sobre a passagem de Julia Roberts que namorou Matthew por um tempo e Brad Pitt com quem Jennifer acabou se casando. Mas, Matthew, na sua insegurança de ser insuficiente para qualquer um, acabou terminando com Julia e Jennifer separou de Brad porque ele a traiu com Angelina Jolie. Compreensível que nenhum dos dois participasse da Reunião. Mas achei desnecessário colocar os dois na conversa. Mas enfim.
Foi divertido esse reencontro e doloroso ao mesmo tempo. James pergunta se todos manteram contato depois do fim da série e Lisa diz que sim, que ao menos uma vez por ano se falavam e quando James pergunta à Matthew quem dos 5 demorava para responder, ele diz que nenhum atendia ele. Em sua biografia ele diz que depois da série, cada um seguiu seu caminho, mas acho que a única que se importava com ele, foi a Lisa. Dá para entender que por mais que você trabalhe 10 anos com alguém, no fim, cada um vai atrás do seu próximo sustento. E Matthew tinha um problema que acredito que ninguém queria se envolver e ele também tinha o hábito de afastar as pessoas. E na vida real não é como na série.
Mas enfim, apesar de Friends ter algumas críticas negativas, que toda série daquela época tem, para mim foi marcante e inesquecível. O reencontro vale a pena para resgatar essas memórias boas e para ver Matthew uma última vez.
Olá Divas e Divos. Hoje trago esse documentário mais que especial, de uma das minhas animações preferidas. Charlie Brown.
A HISTÓRIA
Lupita Nyong'o narra o documentário sobre a turma do Charlie Brown e Charles M. Schulz. Fãs famosos como Drew Barrymore, Kevin Smith e Al Roker, contam a influência do Snoopy em suas vidas e Charlie Brown ganha uma nova aventura na escola, onde precisa fazer uma redação falando sobre si mesmo.
Ano de lançamento 2021
Duração 54m
Direção Michael Bonfiglio
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Minhas divagações
Snoopy é uma das animações que amo desde que descobri o desenho. Acho que foi um especial de Natal, na verdade não me lembro como conheci Snoooy, para mim, faz parte da minha vida desde sempre. O fato é, assistia os desenhos e amava o menino Charlie Brown. Em determinados momentos me identificava muito com ele. Ao longo dos anos, conforme fui crescendo, nunca deixei de amar esse personagem. Tudo que eu via que tinha eles, se pudesse comprava. Copos, lenços, adesivos, borrachas... quando meu filho nasceu, comprei tudo o que encontrei para bebês do Snoopy. Já tive snoopy de pelúcia e até hoje guardo o Charlie Brown, uma vez que devido a mudanças acaba se perdendo ou tendo que deixar coisas para trás.
O doc conta com pequenas entrevistas da época com Charles M. Schulz, o criador de Snoopy. Cada personagem tem um pouco de si mesmo e cada história foi inspirado em acontecimentos de sua vida real. Charlie Brown obviamente é o próprio Schulz. Eu amava o Charlie porque ele era todo tímido e tudo que fazia sempre dava errado. Embora as outras crianças zombassem dele, no final, tudo sempre dava certo e ele era amado de um jeito ou de outro. Mesmo após tantos anos, Snoopy e sua turma tem um lugar especial no meu coração.
Mas, como todo desenhista, Schulz não alcançou o sucesso de um dia para o outro, levou alguns anos para ele ser reconhecido e ter a turminha elaborada como acabou acontecendo. Schulz criou um grupo de crianças, que tem problemas de crianças, mas as vezes acabam tendo reflexões adultas. Fora o diferencial de ter um cachorro que não se comporta como um. Sei que não é nenhuma surpresa quando temos o Scooby-Doo, que é um cachorro que fala né. Mas, Snoopy é carismático e divertido levando as crianças e principalmente seu dono Charlie à loucura. Os episódios de quando Snoopy ia para a escola ou aquele filminho em que ele dirigia, era surreal, porém divertidos.
Nesse doc, além de apresentar a história profissional de Schulz, também fomos agraciados com uma historinha de Charlie Brown na escola, onde ele precisa fazer uma redação falando sobre si mesmo. O que para ele é um grande problema, uma vez que tendo a auto estima baixa, ele não sabe expressar o que ele pode ter de bom que valeria a pena ser escrito. Assim, ele procura ajuda de seus amigos para buscar inspiração, mas como Lucy que sempre adora apontar seus defeitos, ele descobre que não vai ser fácil escrever sobre si mesmo. Nessa jornada de busca, só Linus mesmo que consegue apontar algo inspirador para ajudar Charlie.
Então, além de termos a história do criador, também nos divertimos com Charlie e sua busca. Também temos participações de famosos de idades diferentes que tiveram a turma do Charlie em suas vidas e que também amam esse desenho e cada um tem seu personagem preferido. Eu amo praticamente todos, mas Charlie, Linus e Patty Pimentinha são meus preferidos. A Patty é aquela personagem cômica que sente algo pelo Chucky, como ela gosta de chamá-lo, ou de Minduim na dublagem brasileira e é tão resolvida consigo mesma, que mesmo ele não demonstrando o mesmo, ela interpreta o contrário. Várias situações cômicas já aconteceram com esses dois. Fora que a Patty é aquela menina que é boa nos esportes mas está sempre dormindo nas aulas. E a Marcy a chamando de Sir? Muito engraçado.
Conheci o Snoopy pelas animações, algumas tirinhas já vi em livros da escola, mas conheço mesmo pelos filmes. Fiquei com saudades, talvez vá procurar para rever todos novamente. Foi triste quando Schulz fala sobre se aposentar por problemas de saúde. Infelizmente ele faleceu nos anos 2000. Mas com certeza deixou um legado que permanecerá ainda por várias gerações.
O doc é curtinho mas vale a pena com certeza. É sempre interessante saber como os criadores se inspiraram em suas obras.
Olá Divas e Divos. Hoje trago esse documentário que foi lindo de ver. Ninguém melhor do que Adriane para contar sua história com Senna.
A HISTÓRIA
Adriane Galisteu conta sua história de quando conheceu Ayrton Senna, seu relacionamento com ele e como viveu após sua morte. Como a família de Ayrton não quis participar, o doc contém depoimentos de amigos que acompanharam o casal durante esse curto tempo. Adriane fala sobre sua vida antes e sobre o que sofreu depois com a morte de Senna. Quando começou seu relacionamento com ele, naquela época já era julgada erroneamente. Hoje, abrindo seu coração, as pessoas admitem que agiram de modo errado com ela naquela época. Adriane deu a volta por cima e conquistou seu lugar no mundo.
Ano de lançamento 2025
1 temporada 2 episódios
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Minhas divagações
Tudo relacionado a história de Ayrton Senna é interessante. Menos a série que saiu recentemente. Eu, particularmente prefiro documentários com depoimentos de amigos e familiares ou registros de entrevistas e arquivos da época, do que uma história contada encenada por atores. Por mais que fosse a história do Senna, essa série enrolei tanto para ver que acabei nem vendo quando soube que o tempo de tela sobre Adriane foi ridícula de curta. Ainda bem que fizeram a versão sob os olhos de Adriane, já que não contaram sua história, agora está aí e foi tocante de se ver.
Vendo suas entrevistas do passado, podemos ver que ela não mudou praticamente nada. E com tudo o que lhe aconteceu, só serviu para seu crescimento e amadurecimento pessoal. O que fizeram com ela é triste demais de se ver. Uma menina que perdeu o namorado, o companheiro, o amigo, ser tratada daquela maneira? E não é algo inventado, é algo registrado pelas câmeras. Hoje, muitos concordam a injustiça que ela sofreu, mas na época, a julgaram e criticaram como todos. Em entrevistas lhe perguntavam na cara dura se ela não estava sendo oportunista usando o nome de Senna para subir na vida. Mas é fácil julgar né. Ela não era casada com ele, ela não tinha nada, nem onde morar, já que a família dele a mandou sair da casa dele dias após o enterro dele, como ela poderia se manter?
Eu era adolescente quando Senna morreu, mas eu vivi esse momento histórico, vivi aquela manhã de domingo que mudou o modo como muitos curtiam Fórmula 1. Vivi a esperança da notícia que ele estava vivo e vivi a tristeza de ouvir que ele havia morrido. Vivi para ver o dia que o país parou com a chegada de seu corpo. Mas como qualquer pessoa, não parei para pensar o que havia acontecido com quem era próximo a ele. A nossa vida continua, embora tivéssemos perdido um ídolo, um herói.
Saber o que Adriane enfrentou depois da morte de Senna, é triste mas também um conto de fadas. Embora ela tivesse ficado sozinha, já que instantaneamente a família dele a descartou, por outro lado ela teve o Braga e sua esposa, grandes amigos do Senna que sabiam que era isso que ele iria querer que fizessem por ela. Braga a ajudou até que ela pudesse se recompor e caminhar com suas próprias pernas. Hoje, ela continua linda, casada com um companheiro que entende o que Senna significou na vida dela, tem filhos lindos e uma vida de superação incrível. E o melhor de tudo, muita gente sente carinho e respeito por ela. Ao contrário de outras pessoas que está sempre envolta de polêmicas do passado e do presente. Não entendi seu posicionamento ao lado da família no dia do velório de Senna. Se ficasse apenas a família, ainda é compreensível. E se a família e essa pessoa não quiseram participar do doc da Adriane, fica óbvio o motivo.
Como eu disse, a série parecia interessante por ser sobre o Ayrton, mas como é produzida pelos olhos da irmã dele, fico feliz que procrastinei tanto para ver que acabou saindo um doc melhor. Quem mais poderia contar sobre Ayrton do que a própria Adriane? Pelo menos aquele tempo em que ela passou com ele, merecia ser contada. E vale muito a pena. Adriane é uma pessoa de bem com a vida, com ela mesma, não guarda rancor e sabe lidar com haters, já que desde novinha teve que conviver com esse tipo de gente. Seu carinho pelo Ayrton é lindo demais. Aquele dia da corrida será sempre carregado pelos E SE... mas, nada poderá mudar o que realmente aconteceu. Rever aqueles momentos é algo extremamente doloroso, mas pelos olhos de Adriane, foi tocante e apaixonante. Ela é um exemplo de mulher guerreira. Simpática, divertida e muito elegante. Se tivessem dado uma chance à ela naquela época, hoje a família de Senna poderia ser vista de outra forma. Pois para mim, é muito triste que ele fosse tão humilde e a família ser desse jeito. Quem a segue nas redes sociais, pode até achar que agora ela ostenta dinheiro, mas ela merece e seus vídeos são sempre divertidos.
Olá Divas e Divos. Hoje trago um doc sobre alguns crimes que chocaram a população na época em que ocorreram.
DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA
Histórias de crimes chocantes, conheça alguns que compõem esse documentário.
1- Andrea Yates
Andrea, que aparentava ser uma mãe feliz, mata seus cinco filhos afogados na banheira da residência em 2001. O filho mais velho percebe que há algo errado e tenta fugir, mas não consegue. Foram quatro meninos e a mais nova, uma menina de seis meses. Durante o julgamento foi descoberto que ela sofria de depressão pós parto além de ter sido diagnosticada com psicose pós parto. Durante seu julgamento, a acusação queria a pena de morte, mas ela foi sentenciada a prisão perpétua e no seu segundo julgamento foi inocentada por insanidade, sendo internada em uma clínica para tratamento mental. Em seu interrogatório, Andrea alegou que fez isso para salvar seus filhos do inferno.
2- Atentado ao Parque Olímpico em Atlanta
Nos jogos Olímpicos de 1996, um segurança encontra uma mochila suspeita e evacua a área, no entanto, a bomba ainda explode e fere várias pessoas. Ele é considerado um herói, passa a dar entrevistas, sua vida é investigada e de repente, de herói passa a ser um suspeito. A casa onde mora com a mãe é revistada pelo FBI, a mídia já o pontuava como potencial suspeito e no final, sem provas Jewell foi deixado de lado, embora sua vida fosse destruída pelas falsas acusações. Somente em 1997 em outro atentado semelhante que um novo suspeito aparece e em 2003 o verdadeiro culpado é preso.
3- O Julgamento da Escola Infantil McMartin
Foi um processo judicial na década de 1980, envolvendo uma escola de educação infantil, tendo 115 acusações de abuso sexual contra menores. Em 1983, a mãe de um dos alunos da instituição relatou a polícia que seu filho havia sido abusado por seu ex-marido que trabalhava na instituição. Todos os sete funcionários da escola foram presos e investigados, mas cinco deles acabaram sendo liberados. Peggy e Ray McMartin, foram julgados e absolvidos em 1990. Devido a grande atração da mídia, o caso acabou levando a histeria coletiva e pânico moral.
4- Os irmãos Menendez
Lyle e Erik Menendez ligam para a polícia dizendo que encontraram os pais mortos em casa. Depois de alguns meses, os dois são presos acusados de terem matado os pais. Durante o julgamento a reviravolta acontece quando a defesa alega o motivo: os irmãos sofriam abusos por parte de pai e a mãe sabia mas não fazia nada. Diante disso, mataram os dois pois acreditavam que era legítima defesa. Embora a acusação sobre abusos terem desencadeado os assassinatos, por lei, tirar a vida de outra pessoa ainda é crime, ainda mais que os irmãos planejaram em detalhes como fariam. Foram considerados culpados, mas a questão ainda gerou controvérsias se seriam condenados a pena de morte ou prisão perpétua.
5- Selena
Selena, foi uma cantora de origem mexicana, que no auge do seu sucesso, foi morta por sua amiga, fã e gerente de suas butiques Yolanda Saldívar. No dia do ocorrido, Yolanda atrai Selena para um motel e atira nela. Enquanto Selena foge e pede socorre, Yolanda se tranca em seu carro e passa mais de sete horas ameaçando se matar. Depois de muita conversa, cansada, Yolanda decide sair do carro e é presa. Apesar de confessar ter atirado em Selena, nunca revelou seu verdadeiro motivo.
6- O Julgamento da Babá
Louise Woodward, 19 anos, inglesa, foi para os Estados Unidos trabalhar como au pair, onde jovens prestam serviços domésticos em troca de casa e comida, enquanto estudam no país. Louise foi para a casa da família Eappon e cuidava do filho mais novo Mathew de 9 meses. Após 3 meses na casa, o acidente acontece. Louise liga para a emergência pedindo socorro para Mathew. Após exames e uma cirurgia de emergência, foi constatado uma lesão antiga de três meses atrás e recentemente foi sacudido violentamente causando o trauma. Louise foi presa acusada de matar Mathew, mas após cumprir alguns meses foi liberada.
7- Patty Hearst
Vinda de uma família rica, na década de 70, foi sequestrada por ativistas do exército Simbionês de Libertação e após dois meses presa, sofreu lavagem cerebral se juntando a causa de seus sequestradores. Patty foi pega pelas câmeras de segurança do banco Hiberna segurando uma arma.
8- Rodney King
Em 1991, Rodney foi parado por policiais e espancado mais de 50 vezes com socos e chutes, sendo filmado por um civil que depois mandou as imagens para uma emissora de TV. As imagens causaram fúria pública e após o julgamento, três dos quatro policiais que agrediram Rodney foram liberados. Então começou o Distúrbio de Los Angeles em 1992, pela minoria indignada por questões raciais resultando em seis dias de tumulto, revolta e agressões, terminado com 63 pessoas mortas e mais de 2 mil feridas.
Ano de lançamento 2020
1 Temporada 8 Episódios
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Minhas divagações finais
Documentários de crimes são interessantes pelo lado emocional do ser humano. Alguns crimes são extremamente brutais, como a mãe que matou os próprios filhos e os filhos que mataram os pais. Porém, alguns crimes, mesmo com a severidade dos casos, alguns cumprem alguns anos de prisão e logo são liberados. É complicado julgar alguns casos, porque dependendo, o criminoso tirou a vida de outra pessoa mas para a família da vítima, não há justiça quando o criminoso sai em liberdade algum tempo depois. Para mim foi o caso da Babá que achei extremamente estranho e ficou aquela questão se ela realmente teve intenção de matar o bebê. O fato é que ela cumpriu pena de alguns meses e logo foi liberada. Pesquisando descobri que casou e teve seu próprio filho.
E no caso da mãe que matou seus filhos? Acho que o marido errou em insistir em ter mais filhos quando ela já havia sido diagnosticada com depressão pós parto. Mas o pior foi ela alucinar dizendo que seguiu ordens de um pastor que dizia em seus cultos que as crianças deveriam morrer antes de completar 10 anos para serem salvas e irem para o paraíso.
Já o caso da escola infantil, acredito que a ex mulher iniciou a acusação por algum motivo pessoal contra o ex marido e acabou criando aquele circo todo, e pelas filmagens acho que as crianças foram induzidas sim, a dizerem que foram abusadas na escola. E como sempre, a mídia arma o maior circo em torno disso e as investigações acabam sendo prejudicadas pela opinião pública. O mesmo que aconteceu com o segurança do atentado Olímpico em Atlanta. De herói virou suspeito, porque a mídia começou a especular suas atitudes depois que ficou famoso e passou a aparecer na TV. No fim, ele realmente era inocente.
Já o caso dos irmãos Menendez, é bem conhecido pela brutalidade dos assassinatos. No Brasil também teve um caso que ficou bem famoso que foi o da Richthofen, que também armou para matar os próprios pais. Pelo menos eles ainda seguem presos. Até onde eu saiba.
A Selena, apesar da criminosa confessar ter a matado, nunca revelou o motivo, mas talvez pode ter sido por inveja, ciúme ou dinheiro. Há várias camadas quando um famoso confia demais em alguém desconhecido que de repente de fã, vira agente e melhor amiga. O caso da Patty foi o mais sem graça possível, sem mencionar que foi completamente estranho. De família rica, ela é sequestrada e depois de dizerem que "sofreu lavagem cerebral", de vítima vira bandida? Foi um caso muito estranho.
Já o do Rodney, é muito triste saber que mesmo depois do que lhe aconteceu, isso volta a se repetir da mesma forma. Não há movimento que possa mudar os racistas, ainda mais quando são policiais brancos. São todos crimes que aconteceram nas décadas de 80,90 e que continuam acontecendo. Infelizmente o ser humano é a pura maldade desse planeta. Porém, por ser um documentário que explora vários casos diferentes por episódio, ainda assim achei que não foram muito bem trabalhados. É apenas um resumo bem simplificado dos casos que acharam mais chocantes para o doc.
Olá Divosos do terror. Hoje encerro a maratona de Halloween de 2025. Super atrasado mas consegui ver meus filmes que espero o ano todo para ver. Embora ainda tenha ficado muitos títulos para trás, como sempre. Mas termino com essa obra-prima do terror.
A HISTÓRIA
Após o desaparecimento de uma criança em Derry, Mike Hanlon ao sair do local, encontra um cartaz com a foto de George Denbrough, um garotinho assassinado quase 30 anos atrás. Ele então tem a triste missão de ligar para os outros seis amigos, que no passado, fizeram a promessa de retornarem caso Ele voltasse. E assim, Mike entra em contato com cada um, que durante todos esses anos, haviam se esquecido de Derry e o que enfrentaram lá quando criança, mas ao ouvirem Mike, suas lembranças vão retornando.
Enquanto cada um retorna a Derry, suas lembranças dos amigos e do palhaço também retorna. Mas, apenas um deles não consegue enfrentar a coisa novamente e se mata. Enquanto os seis se reúnem e conversam sobre vida atual, sobre suas memórias e sobre o que vão fazer agora, o palhaço traça seu caminho maligno, criando discórdia no grupo em nome do medo. Porém, pelo George do passado e pelas crianças recém desaparecidas além de um deles que morreu e outro que ficou ferido, os cinco restante voltam ao esgoto para enfrentar o palhaço pela última vez.
Ano de lançamento 1990
Duração 3h 12m
Direção Tommy Lee Wallace
Elenco Tim Curry (Pennywise)
As crianças Jonathan Brandis, Brandon Crane, Adam Faraizl, Seth Green, Ben Heller, Emily Perkins, Marlon Taylor
Os adultos Richard Thomas, John Ritter, Dennis Christopher, Harry Anderson, Richard Masur, Annette O'Toole, Tim Reid
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Minhas divagações
Essa versão de It, eu assisti anos atrás e talvez daí tenha surgido meu medo de palhaços. Até então, eu achava a versão mais recente, apesar das mudanças, a melhor adaptação de algum livro de Stephen King perfeita. Mas, revendo esse antigo, ele me parece mais fiel ao livro, por seguir a cronologia do mesmo. A versão mais atual, foi dividida em duas partes, sendo a primeira a parte infantil e a segunda a fase adulta. No livro, as histórias são intercaladas entre passado e presente e segue sendo assim no filme. De qualquer forma, as duas versões são maravilhosas. Infelizmente não encontrei no áudio original, então estou assistindo dublado em português.
Nem me lembrava que Bill criança era interpretado por Jonathan Brandis. Na adolescência ele era meu crush e muito triste saber que um ator com tanto potencial, tenha partido tão cedo. Tim Curry me lembro dele do filme Esqueceram de mim. Não nego que por ser antigo, alguns personagens do filme atual para mim foram melhores, na verdade acho que todos eles da fase infantil foram excelentes. Cada um extraiu muito bem os personagens descritos no livro, embora nesse filme antigo, eu tenha achado o Bill criança com uma interpretação maravilhosa. Porém, acho que a Bev do mais atual fez mais juz à sua personagem julgada na escola.
Embora o livro tenha mais de mil páginas, acho que a versão mais atual conseguiu trabalhar mais os personagens principais e até os secundários por ter sido dividido em duas partes. Como no filme original foram 3 horas de filme e apesar de ter conseguido se manter fiel ao livro, deixaram algumas partes um pouco corridas. O início de Bill quando perde George, é visível que seus pais não se importam muito com Bill vivendo um luto pelo filho perdido. Mostra bem mais os problemas que Bev tem com seu pai controlador e talvez abusivo? Não lembro se isso era sufestionavel ou se ele realmente era assim. Ben teve seu primeiro contato com Bev muito mais emocionante no atual, que vou chamar de remake para entendermos melhor. E pelo que me lembre, era ele quem se interessou em pesquisar sobre Derry e ficava na biblioteca da escola. Assim, um dia distraído acabou saindo desprevenido e sendo perseguido por Henry Bowers e sua gangue. Assim como aconteceu com Mike, que foi perseguido pelos garotos e acabou sendo salvo por Bill e seus amigos, convidando Mike a participar do grupo que vieram a chamar de Clube dos Perdedores. Mas como eu disse, com dois filmes com mais de duas horas cada, com certeza dava para trabalhar melhor nessas partes, por isso o remake para mim segue sendo a melhor adaptação de um livro de King até agora.
Porém, considerando a época, anos 90, acho que o It original foi bem feito e assustador, pois sempre me lembrava dele com certo horror, pois quando vi a primeira vez, apesar de já estar amando o gênero filmes de terror, achei esse palhaço macabro demais. Enfim, mesmo sendo antigo, acho que seria um crime fazer comparações entre original e remake, pois os dois, a sua maneira, captaram a essência do terror que é It. Embora no original, a promessa do retorno foi selada de modo bem mais sadio e inocente do que no livro, que foi muito polêmico e fico feliz que em nenhuma das duas versões tenha sido mostrada. Já fazendo o corte na mão foi desconfortável, imagina o que fizeram no livro.
Mas, em se tratando de Stephen King, nada mais me surpreende vindo dele. No final acaba restando cinco deles, mas o que morre, no remake se sacrifica pelo grupo, não lembro no livro como realmente aconteceu, pois estou relendo ele mas ainda estou no começo, mas no remake quem morreu foi diferente. Mas de resto seguiu parecido. Sempre torci por Bev e Bill, mas... enfim, o modo como enfrentam a criatura, não dá para comparar, pois obviamente com a tecnologia avançando, o remake teria efeitos melhores, e não nego que nesse quesito realmente impressiona mais, mas o antigo tem um lugar especial no meu coração pelo Jonathan Brandis.
Mas enfim, recomendo qualquer coisa sobre It pois vai ser sempre uma experiência sobrenatural traumatizante. Digno de Stephen King. Vale muito a pena.
Olá Divosos do terror. Quase finalizando a maratona de Halloween, tenho encontrado filmes curiosos até. Esse foi um deles.
A HISTÓRIA
Em 1988, em um baile de dia dos namorados, o jovem Jeremy Melton, convida esperançosamente meninas para dançar. Devido a sua aparência e personalidade desajeitada, Shelley, Lily e Paige recusam o pedido o tratando mal. Já Kate diz talvez mais tarde dando uma esperança ao jovem mas é Dorothy quem aceita, por no fundo também ser uma solitária. Eles dançam e acabam se beijando. Mas, uns garotos flagram o casal com risadinhas e piadas e Dorothy envergonhada acaba dizendo que Jeremy a agarrou. Os garotos enfurecidos jogam um balde de ponche em Jeremy, tiram suas roupas e o espancam na frente de todos. Anos depois, alguém diz que pelas informações, Jeremy foi parar no manicômio e ninguém sabia mais dele.
No tempo presente, com o dia dos namorados chegando, a primeira vítima é Shelley, estudante de medicina, trabalha em um necrotério e recebe um cartão de dia dos namorados macabro assinado JM. Shelley é a primeira vítima. Até então, ninguém consegue imaginar quem poderia tê-la matado. Até que as demais comentam que também receberam cartões sinistros assinado por um tal JM. Embora correndo perigo, cada uma delas tem envolvimento com algum homem estranho, no minimo suspeito e mesmo assim, Dorothy dá uma festa de dia dos namorados em sua casa, culminando na tragédia final.
Bom, fazia tempo que eu não dizia isso, mas encontrei esse filme por um shorts no YouTube. A cena era do início onde o jovem Jeremy Melton era repelido pelas garotas e agredido no final. A legenda era sobre esse jovem crescer e no futuro se vingar das meninas que o maltrataram. Parecia interessante? Sim, principalmente porque vi David Boreanaz no elenco. O conheci em Buffy, depois vi Angel e Bones. Todos pela metade. Um dia gostaria de terminar essas séries. Mas uma vida só é muito curta para ver tudo que quero.
Mas vamos lá, o filme em si, típico da época em que foi lançado, explorava muito esse tema de perseguição, sempre motivado por um sentimento de vingança. No entanto, apesar de entender os sentimentos de Jeremy, eu sinceramente achei que ele fosse se vingar de todos os envolvidos daquela noite, incluindo principalmente os garotos que bateram nele. Porque convenhamos, se não fosse por esses meninos terem zombado dos dois se beijando, nada daquilo teria acontecido.
Quanto aos personagens, óbvio que todas teriam uma história rasa e embora tenha atrizes hoje bem conhecidas, como Katherine Heigl e Jessica Capshaw, que por coincidência trabalharam na mesma série famosa Grey's Anatomy, as duas para mim, eram personagens que eu menos gostava lá. Parei na sexta temporada depois da morte de alguém que eu gostava muito. Shelly apesar de ter sido a primeira vítima, pelo menos teve uma morte mais interessante pela perseguição que se seguiu. Lily era tão sem graça que acabei esquecendo essa personagem. Paige era a típica gostosona do grupo que se atirava para qualquer um e Dorothy era insuportável por se vitimizar o tempo todo. Fora que a primeira vez que apareceu achei que fosse a mãe de alguma delas, pois aparentava ser mais velha. Kate era claramente a protagonista mas que também não tinha muito o que acrescentar na história.
Acho que o assassino poderia ter dado mais pistas do que deixar suas iniciais no cartão sinistro. A polícia nesses filmes são sempre inúteis. Aquele policial safado então, sem comentários. Eu até achei que poderia ser ele, se já não soubesse quem era o assassino. Que era bem óbvio desde o início. Mas, não nego que a manobra do assassino no final foi genial. Claro que se esperava outro desdobramento e tenho certeza que muitos acharam decepcionante, mas, confesso que achei muito boa. Pela primeira vez, todo o desenrolar foi mediano mas o final valeu a pena para mim.
Só achei o motivo do assassino meio fraco. Já vi vingança por coisas piores, mas, o mais importante de tudo, nunca faça bullying com ninguém. Eu acho que já vi esse filme antes e tirando algumas partes que achei que não contribuíram em nada para a história, o desenvolvimento das personagens poderia ter sido melhor. A única coisa que salvou para mim, foi o final. A melhor perseguição foi a da Shelley e a melhor morte foi a da Paige. Dorothy era tão desesperada que acolheu um idiota em sua casa que claramente era um golpista. Os dois mereceram o que tiveram. Enfim. Não foi perfeito mas me diverti.