domingo, 31 de março de 2024

[Review] Uncharted: o quarto labirinto - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2012

Páginas 416

Autor/a Christopher Golden



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O arqueólogo Luka Hzujak, especialista em labirintos mitológicos, acaba de ser assassinado. Seu corpo, esquartejado, é encontrado dentro de uma mala numa estação de Nova York. Para descobrir quem fez isso a um de seus melhores amigos, Victor Sullivan, um amante de charutos que dedica sua vida a aquisições praticamente impossíveis de antiguidades , pede ajuda ao caçador de tesouros Nathan Drake, seu pupilo e companheiro de peripécias. Junto com Jada, a filha do arqueólogo morto, Sully e Drake vão enfrentar a maior aventura de suas vidas. Seguindo as pistas e orientados pelas anotações do diário de Luka, eles descobrem que a solução do crime está ligada aos labirintos da antiguidade e seus mistérios entre eles, o de Knossos, que abrigava o Minotauro, na ilha de Creta. Enquanto viajam pelo mundo, dos Estados Unidos para o Egito e a Grécia, Drake e seus amigos percebem que não estão sozinhos. Atraído pela lenda de que os labirintos antigos guardavam tesouros, um empresário ganancioso está disposto a fazer de tudo para chegar primeiro, ao mesmo tempo em que uma misteriosa legião de encapuzados quer impedi-los de descobrir que a chave do mistério está, na verdade, no Quarto Labirinto, que, além de ouro e prata, pode guardar um segredo que deixará o mundo assombrado. Baseado em Uncharted, uma das séries de videogame mais aclamadas do mundo, O quarto labirinto é um livro com tanta ação e reviravoltas quanto as melhores aventuras de Nathan Drake no Playstation 3.


Minhas divagações finais 

Fazia tempo não lia um livro onde fico revirando os olhos com um personagem. Eu amo quando uma personagem mulher é forte, determinada, independente e sabe se proteger sozinha. Mas, infelizmente a Jada desse livro, desde o primeiro momento em que apareceu, a odiei. Acho que quando uma personagem é assim, forte, ela não precisa ficar o tempo todo querendo mostrar isso. E apesar do pai dela ter sido brutalmente assassinado, não senti em nenhum momento sua dor da perda. Só o que ela quer é descobrir o que seu pai sabia que o levou a morte. 

Sei que Drake não é nenhum mercenário ou ex agente da CIA, muito menos Sully, mas, quando foram atacados no hotel no Egito, ok, foi suspeito a madrasta de Jada ter aparecido e desaparecido daquele jeito, mas Jada ficar o tempo dizendo que ela era a culpada, traidora e responsável pela morte do pai estava ficando muito chato. E ainda no hotel, eles foram atacados e Jada quase sequestrada e depois do tumulto cada um dormiu tranquilamente em seu quarto? Ninguém ficou de vigia nem nada? Até história de suspense com adolescentes eles revezariam e ficariam vigiando, mesmo que aparentemente não corressem mais perigos. E Jada vivia implicando com Drake, estava na cara que estava se oferecendo para ele. Estou tentando manter o nível, pois na verdade só achei ela uma inútil. 

Não gostei muito dos diálogos pois pareciam mais adolescentes fazendo piadas uns com os outros. Principalmente nos flertes entre Jada e Drake. O único momento interessante foi quando ficou aquela dúvida entre quem havia matado o pai de Jada: a madrasta parecia a mais indicada juntamente com seu chefe, um empresário ambicioso que tomou a frente das escavações atrás dos tesouros escondidos ou um grupo misterioso de encapuzados que como dizia Drake, pareciam ninjas, de tão silenciosamente que apareciam e desapareciam. 

E depois que Sully foi levado pelos encapuzados e Drake e Jada se uniram a madrasta e ao empresário ( infelizmente esses dois foram tão desinteressantes que até esqueci seus nomes e tentei pesquisar em outras críticas ou resenhas, mas ninguém falava sobre eles hahaha ), ficou melhor a busca pelo quarto labirinto, pois era lá que acreditavam que Sully poderia estar, se ainda estivesse vivo. Não vou negar que as revelações foram um tanto que decepcionantes para mim e ao mesmo tempo faziam mais sentido do que se fosse qualquer outra resposta para o mistério dos encapuzados. 

Obviamente foi previsível o final. Não tinha como alguém sair vivo sabendo daquele terrível segredo que poderia destruir o mundo. Na verdade nunca entendi a mente de quem quer dominar o mundo. Se você mata ou escraviza todos, qual seria o sentido depois se não teria mais nada para fazer? Acho que o segredo de querer dominar o mundo está no ato de tentar, pois é desafiador. Mas enfim, também sabemos que procurar tesouros antigos por ambição sempre acaba no interessado ficando com o tesouro, enterrado junto com ele para sempre...

Foi uma leitura agradável na medida do possível. Apesar da aventura, os personagens as vezes eram infantis ou sem noção. Sempre nesse tipo de história vai ter uma mulher má, uma mimadinha que acha que é durona, um vilão cheio da grana e o herói que nunca tem nada. Tudo previsível. Embora as vezes funcione. Mas aqui, para mim, se tirasse a Jada, a história teria fluido melhor. 

Não sei como é o jogo. Mas supondo que partiu da ideia de juntar Drake e Sully em uma aventura e acrescentar outros personagens e criar uma história, não sei se existe uma Jada, mas com certeza daria para criar uma história com uma personagem feminina independente e suportável. Acho até que a madrasta teve mais força e potencial do que essa Jada forçada na história. Não me comoveu, cativou nem conquistou... se Drake é um aventureiro, Jada é uma aventura totalmente esquecível... 

Nota 6/10

sábado, 30 de março de 2024

[Review] Memórias de ontem ( Anime movie ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1991

Duração 1h 58m

Direção Isao Takahata




Trailer 





DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Taeko, agora com 27 anos, ainda solteira, viaja para Yamagata, visitar a família do marido de sua irmã, onde ajudará com a colheita de açafrão. Durante esse período ela conhece Toshio, um jovem animado, que ajuda nos trabalhos no campo e desperta um certo interesse nela. 

Enquanto viajava para o local, lembranças de seus 10 anos tomam conta de sua mente e algumas vezes ela divide essas lembranças com o próprio Toshio. Apesar das limitações impostas por uma educação rigorosa dos anos 60, ela cresceu independente e tomando suas próprias decisões. 






Minhas divagações finais 

Mais um título que estava mofando na minha lista e decidi finalmente dar uma conferida. Essas obras antes dos anos 2000, são extremamente maravilhosas. Mais uma vez fui surpreendida por algo que eu não dava nada. 

A história vai intercalando entre o passado e o presente de Taeko. São várias situações vividas nos seus 10 anos desde o primeiro garoto que gostava dela, menstruação, sendo privada de escolher a carreira artística e por aí vai...

Algumas lições do passado parecem duras demais, mas felizmente a ajudaram a tomar decisões importantes em sua vida. Seu pai, era extremamente  rigoroso, típico dos anos 60, onde o homem da casa tinha sempre a última palavra e por isso, por mais que a mãe de Taeko quisesse apoiá-la, o marido sempre tomava as decisões, sendo assim, ela teve que desistir de várias coisas, até crescer e seguir seu próprio caminho. 

Inicialmente pensei que o pai fosse diferente e na verdade mimava a filha caçula, mas depois de uma birra que Taeko fez que lhe custou um tapa no rosto, uau... vi que as coisas eram completamente diferentes. Sempre odiei agressões físicas, ainda mais em crianças, não acho que ela mereceu o tapa, felizmente ela cresceu sem remorsos por isso e ainda compreendia o lado do pai... admiro essa maturidade...

Não diz e nem mostrou a família de Taeko depois que ela cresceu. Tirando o início quando ela conversa por telefone com a irmã e a mãe, depois o foco é em seu passado de criança e seu presente colhendo açafrão e convivendo com a família que lhe acolheu, incluindo Toshio. Achei bonito como os sentimentos dos dois foi crescendo e como Taeko finalmente cedeu à eles. Juro que pensei que o final fosse ela partindo. Na verdade pensei que fosse aqueles clichês de doramas onde o casal se separa e depois de algum tempo se reencontram. 

Se o final tivesse sido diferente, eu não teria gostado. Achei muito realista sua infância. Tantas pessoas passam em nossa vida e depois nunca mais sabemos delas. O que aconteceu com aquelas amigas? Aqueles garotos? Onde estão? Como estão? Sempre tem alguém em que nos perguntamos para onde foi. Taeko sempre quis sair da cidade grande para o interior, tanto que até tinha uma lembrança de quando todos saíram de férias para o interior e ela passou semanas sozinha, porque sua experiência com a avó em uma casa de banho a fez retornar mais cedo. 

Verdade seja dita, algumas lembranças a fizeram escolher novos caminhos e ser uma pessoa totalmente diferente daquela Taeko de 10 anos. E fiquei muito agradecida quando ela teve um final merecido. 

Os traços do desenho são diferentes, principalmente nas expressões faciais, inicialmente não estando acostumada, achei bem estranho, pois tinha hora que Taeko parecia muito velha. Mas esse diferencial foi interessante e o tema bem reflexivo. 

Recomendo. 

Nota 10/10

sexta-feira, 29 de março de 2024

[Review] Twister - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1996

Duração 1h 53m

Direção Jan de Bont

Elenco Bill Paxton, Helen Hunt, Phillip Seymour Hoffman, Jami Gertz, Cary Elwes, Alan Ruck, Lois Smith, Jeremy Davies



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bill vai atrás de sua antiga equipe de caçadores de tornado, para encontrar Jo e pegar os papéis do divórcio. Ele agora está com Melissa, com quem pretende se casar. Porém, pegar os papéis assinados não será fácil quando a equipe está atrás de um grande tornado para testar o novo equipamento que eles criaram, batizado de Doroty. 

Mas o que Bill não sabia era que a equipe concorrente roubou sua ideia e também fez o mesmo projeto, embora eles tenham mais condições financeiras por terem patrocinadores. Isso faz com que Bill decida ficar com a equipe, embora tenta se convencer de que na verdade está apenas atrás dos papéis do divórcio. 

Mas a cada tornado que encontram, Melissa tem cada vez mais certeza de que Bill não é para ela, já que eles acham emocionante essa caçada aos tornados enquanto ela acha apavorante e traumatizante. 












Minhas divagações finais 

Esse é um dos clássicos que não importa a passagem dos anos, continua tão bom quanto eu me lembrava. Na época em que vi a primeira vez, além de ser um tema da qual não temos controle: a natureza, também me fez ir atrás do filme que estava passando no cine Drive in, que tinha as duas garotinhas paradas no corredor e um menininho andando de motoquinha ao encontro delas. Quando descobri que era o filme O iluminado e que era baseado no livro de Stephen King, foi onde minha paixão por terror e por esse escritor nasceram. Terror eu já gostava de ver, mas ler? Foi com King que conheci o terror através de suas páginas assustadoras. 

Mas enfim, quanto ao filme, Twister, para mim sempre foi mais do que uma caçada por tornados. Primeiro foi a aceitação de Jo pela perda do pai pelo tornado quando era criança. Ela se arriscou a vida toda para estudar esse fenômeno no intuito de encontrar meios do aviso ser mais eficaz, dando tempo para as pessoas se abrigarem.  

Depois seu relacionamento com Bill, que apesar de ele ter seguido em frente, era óbvio que ainda sentia algo pela Jo. Talvez se não tivesse a procurado naquele momento, quem sabe o que teria acontecido. Claro que ela ficou evitando mandar os papéis assinados por talvez estar esperando algo acontecer. Mas depois que ele foi até lá com Melissa, ficou óbvio que ele queria seguir em frente, enquanto ela ainda tinha esperanças. 

A busca pelo tornado era emocionante, pois mesmo dando tempo de você fugir ou pelo menos não ficar no caminho dele, era algo fascinante. Embora após sua passagem era devastador pelo rastro de destruição que deixava. E, ainda tinha a competição com outra equipe que utilizava meios tecnológicos avançados para a caçada além de terem roubado a ideia Doroty de Jo e Bill.

A equipe de Jo era muito barulhenta, mas se via ali um clima de família. E a tia Meg de Jo era muito fofinha. A única pessoa ali que claramente se via que não se encaixava no local, era a Melissa. Mas não a criticando, pois ela só foi acompanhar Bill para pegar os papéis do divórcio e acabou envolvida na caçada aos tornados, porque Bill simplesmente não conseguia deixar essa vida para trás, por mais que estivesse tentando. Não tinha como odiá-la, mesmo sendo toda bonitinha, meiguinha e completamente diferente de Jo. Mas como ela disse no final, não tinha como ela competir com tudo aquilo. 

Pelas minhas lembranças, eu achava que alguém da equipe morreria ou até mesmo tia Meg, mas ainda bem que não foi nada disso. Embora alguém tenha de fato morrido... mas porque foi por teimosia... 

E o melhor de tudo, foi com esse filme que conheci Van Halen. Infelizmente meu integrante favorito, o guitarrista Eddie faleceu em 2020. A música que toca no filme é a Humans being. Segue o vídeo porque a música é fenomenal.


Nessa época eu já tinha saído da minha fase sertanejo e estava variando entre o pop e o rock. Mas Van Halen e Nirvana, marcaram minha adolescência. Ou seja, esse filme foi tudo de bom na minha vida. E considerando o ano, o modo como foi feito é excepcional. É um clássico memorável e que vale a pena ver e rever tantas vezes puder. 

Nota 10/10


quinta-feira, 28 de março de 2024

[Review] Exército do amanhã ( C-Filme ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 40m

Direção Yuen Fai Ng

Elenco Louis Koo, Sean Lau, Nick Cheung, Carina Lau, Philip Keung, Wan Guopeng



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Um meteoro com uma planta mortal cai na Terra, ironicamente, ela consegue purificar o ar, embora os poluentes a tornem perigosa, a fazendo crescer destruindo tudo pela frente. Porém, ela cresce com a água do planeta e uma tempestade está se formando, se não for impedida antes da tempestade, milhões de pessoas morrerão.  Uma equipe de cientistas conseguem criar uma bomba que pode reverter a planta, a tornando apenas um filtro de ar. 

Uma equipe de soldados é mandado para injetar a bomba no núcleo da planta, mas um robô que estava com eles na missão explode e o avião cai. Os sobreviventes são resgatados por dois amigos que descobrem que foram enviados para uma missão onde falhariam. Impedidos de voltar, vão ter que enfrentar robôs se quiserem sobreviver e provar quem estava por trás de tudo. 










Minhas divagações finais 

Filmes de ficção orientais, estão cada vez mais surpreendentes no quesito efeitos visuais. Já vi  vários K-filmes ( coreanos ) que provam isso e agora os chineses não querem ficar para trás. Embora, a história tenha muito potencial, caiu no clichê super previsível. 

Aqui, o foco obviamente é em um local do país onde o meteoro caiu. Infelizmente algo veio com ele e tomou conta do local. E se não bastasse isso, a coisa vai crescendo conforme absorve a água do planeta ou pela água das chuvas. E como uma tempestade está se formando, e conforme estudos a planta pode crescer matando milhões de pessoas, felizmente bem na hora, pesquisadores encontram a solução. 

Soldados treinados são enviados juntamente com robôs desenvolvidos como armas, para injetar um produto químico que parará o crescimento da planta a tornando inofensiva, apenas purificando o ar. O que de certa forma era irônico, que ela deixava o ar puro mas destruía tudo a sua volta. 

Algo que não entendi muito bem, foram aqueles monstros, que pareciam uma mistura de grilo ou gafanhotos gigantes, tipo, uma mutação misturado com a planta, era o que me parecia na verdade e ainda eram carnívoros né, pois destroçou um dos soldados feridos. Não exploraram muito essa parte da história. Achei que a pessoa que não queria o sucesso da missão era para isso, explorar e estudar mais esses seres, pois quando um dos soldados viu um deles, reportou a equipe como seres desconhecidos. E quando a pessoa responsável por sabotar a missão ouviu sobre, deu um sorrisinho macabro. Então pensei que era isso, não o que pretendia de fato, que achei um motivo raso, sem muito sentido ou ambição na verdade. Teve vilões que fizeram mais por muito menos hahaha 

Claro que tinha que ter uma criança fofinha para fazer um dos soldados a continuar lutando, pois também tinha uma filha. Mas ainda assim, foi muito apelativo, pois mesmo sem isso, a história seguiria seu curso normalmente. Embora um deles tenha saído da equipe após uma discussão, bom, acho que essa parte valeu a pena. Foi divertido e mostrou que apesar das desavenças, quando é preciso, ajudariam um ao outro sem questionar. 

Eu tenho problemas com personagens femininas que querem mostrar seu poder, mas na minha visão são muito chatas. Embora a capitã que trouxe o plano para exterminar a planta tenha começado mal, pelo menos ela se redimiu depois. Ainda assim, prefiro aquelas que são poderosas sem precisar forçar a barra. 

Como não costumo ver muito filmes chineses, não conhecia nenhum ator. Mas, tirando a história meio fraca, foi até divertido e emocionante. Valeu a pena pelos efeitos visuais, embora uma vez eu tenha achado uma falha, mas de resto foi até satisfatório. E o elenco teve até certo carisma. 

Nota 8/10


quarta-feira, 27 de março de 2024

[Review] Irish wish ( Pedido irlandês ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 33m

Direção Janeen Damian

Elenco Lindsay Lohan, Ed Speleers, Alexander Vlahos, Elizabeth Tan, Ayesha Curry, Jane Saymour



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Maddie viaja para a Irlanda para o casamento de sua amiga Emma com Paul. Acontece que Maddie era apaixonada por ele, mas por ser seu chefe, ela reprimiu seus sentimentos até que ele acabou conhecendo sua amiga e decidido se casarem rapidamente. 

Atordoada com todos esses acontecimentos, ela acaba parando em um local e fazendo um desejo. Ironicamente ele é realizado. Mas enquanto se delicia com seu casamento com o homem dos seus sonhos, aos poucos ela vai percebendo que Paul não era exatamente quem ela imaginou que fosse para ela e que nessa ou em outra realidade, ele já tinha a pessoa certa para ele. 

Mesmo descobrindo tudo isso e que começou a ter sentimentos pelo misterioso fotógrafo nômade que conheceu em seu primeiro dia na Irlanda, ela não sabia como desfazer seu pedido. 








Minhas divagações finais 

Filme super clichê de contos de fadas onde a protagonista deprimida pela perda do amor, tem seu desejo realizado para descobrir que na vida, nem sempre o que desejamos seria de fato o melhor para nós. 

Paul era ordinário a ponto de usar Maddie para escrever seus livros e nunca dar os devidos créditos à ela. No início até deu a atender que eles pareciam ter um romance secreto e ele a pediria em casamento. Ou, eu que entendi errado e ela só esperava que ele fosse reconhecer seu trabalho. 

Ficou claro que quando ele conheceu Emma, os dois foram feitos um para o outro. Mas obviamente Maddie deveria passar por um momento épico de epifania para descobrir qual seu lugar no mundo. Só achei uma desfeita ela ter sido deixada para trás no aeroporto ( mas pelo menos serviu para conhecer o fotógrafo James) e no passeio de barquinho ( que também serviu para encontrar o local onde seu desejo se realizou ). 

Mas era óbvio que você acordar sem saber como da noite para o dia virou a noiva de Paul, a levaria a perceber muitas coisas na qual desejou errado. E que desde o início sua alma gêmea estava mais perto do que poderia imaginar. Na verdade só o conheceu porque seria madrinha do casamento de sua amiga. O que também leva a crer que estava escrito nas estrelas. Embora, a química entre Maddie e James não foi lá grande coisa, pior ainda com Paul hahaha pelo menos James a apoiava em seu trabalho de escrever e tinham coisas em comum. 

Ou seja, filme simples de sessão da tarde mas agradável nessa medida. Provando apenas que Lindsay Lohan está de volta. A queridinha das comédias românticas. Recomendo para uma tarde relaxante de diversão. 

Nota 8/10

terça-feira, 26 de março de 2024

[Review] Da colina Kokuriko ( anime movie ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2011

Duração 1h 31m

Direção Goro Miyazaki



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Umi Matsuzaki é uma estudante do ensino médio que cuida dos afazeres domésticos enquanto sua mãe está fora. Ela acaba conhecendo Shun Kazama, que faz parte de um clube de jornais da escola, situado em um prédio antigo, que comporta outros clubes, mas que está ameaçado pelo diretor Tokumaru, que decidiu demolir o prédio. 

Como Umi mora em uma casa também antiga, ela sugeriu a Shun que fizessem uma limpeza, pois o prédio aparentava ser muito bonito, quem sabe assim chamava a atenção dos responsáveis para a desistência da demolição. 

Porém, após Shun frequentar a casa de Umi e ver uma foto antiga, ele muda seu comportamento com ela, passando a praticamente a ignorá-la. Depois de um tempo, ela tenta confrontá-lo dos seus motivos e quando ele finalmente explica, a deixa arrasada. 

Embora estejam passando por esses momentos, quando a mãe de Umi retorna para casa, esta fala sobre Shun e a verdade vem a tona. 










Minhas divagações finais 

Studio Ghibli. Não preciso dizer mais nada. Mentira, sempre precisamos falar sobre Ghibli. Toda animação vinda desse nome, já sabemos que será marcante e inesquecível, além dos traços inconfundíveis e imagens belíssimas. No entanto, dessa vez a animação é dirigida por Goro Miyazaki, ninguém menos que filho de Hayao Miyazaki. 

Confesso que essa animação estava criando teias de aranhas na minha lista mas estou tentando correr com os títulos da Netflix. Pois do jeito que ela vem bloqueando as contas, estou tentando assistir alguns títulos que não acho em outros lugares. 

Enfim, chega de enrolação. Também demorei um pouco para criar coragem de ver pois pelo trailer imaginei que seria uma historinha sem graça de dois jovens tentando salvar um prédio da demolição. Não imaginei que tinha uma história mais complexa por trás. 

Quando Umi e Shun se conhecem, você já sente o quanto os dois se gostaram. E seria muita crueldade separá-los daquela forma. Então cuidado porque lá vai os SPOILERS 

Quando Shun descobre que é irmão de Umi, passa a ignorá-la e confesso que o odiei nesses momentos. Você descobre que sua irmã é possivelmente alguém em quem está apaixonado e em vez de conversar sobre a melhor saída é ignorar? Depois que ela o confrontou e ele lhe contou o motivo, achei ela bem mais madura do que ele, pois ao contrário dele, ela aceitou melhor pois sendo amigo ou irmão, ele continuava importante para ela. 

Mas apesar de tudo eu imaginei que não seria assim. E ainda bem que tudo foi esclarecido no final. Mas também, como que o pai de Umi poderia imaginar que um dia essas crianças cresceriam e se apaixonariam não é verdade? 

Fim dos spoilers 

No fim, terminei agraciada por mais um excelente trabalho do Studio Ghibli.  Já repararam que a maioria dessas animações se passam antigamente? Ou durante a guerra, ou fantasiosas em um mundo sem muita tecnologia?  E acho incrível demais. 

Super recomendo 

Nota 10/10

segunda-feira, 25 de março de 2024

[Review] Um pequeno favor - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2018

Duração 1h 58m

Direção Paul Feig

Elenco Anna Kendrick, Blake Lively, Henry Golding



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Stephanie é uma mãe solteira que acaba conhecendo Emily. Uma mulher bonita, poderosa e intimidadora. Através de seus filhos, Emily acaba convidando Stephanie para ir a sua casa enquanto as crianças brincam. Stephanie acaba contando um segredo e depois disso, Emily pede ocasionalmente para a nova amiga pegar seu filho na escola. Até que um dia, enquanto o marido de Emily está viajando para cuidar da mãe, Emily pede a Stephanie para pegar o filho na escola e não é mais vista. 

Stephanie tenta no trabalho de Emily e é informada que ela viajou. Então procura Sean, o marido de Emily mas este sabe menos que ela sobre o paradeiro da esposa. Assim que retorna de viagem, os dois comunicam o desaparecimento de Emily a polícia. 

Stephanie mantém um canal na Internet com vídeos com dicas de mãe para mãe e informa os acontecimentos de sua amiga. Até que o corpo de Emily é encontrado. Porém, coisas vão acontecendo que fazem com que Stephanie investigue sozinha esse mistério e acaba descobrindo coisas que a fazem questionar que Emily não era quem aparentava ser...








Minhas divagações finais 

Assisti só pela Blake Lively. Aqui ela lembra muito sua personagem mais marcante, Serena de Gossip Girl. Uma mulher linda, rica e devassa hahaha acho que a vi mais nessa série mas seu trabalho que mais amei foi A incrível história de Adaline. E Anna Kendrick também arrasou. As duas tiveram uma química incrível e apesar de seus personagens opostos, conseguiram manter um mistério até o final. 

Confesso, que obviamente imaginei outro rumo para essa história. Pensei que Emily tivesse sido morta pelo marido hahaha li alguns comentários dizendo que a história era previsível. Bom, não para mim. Jamais cogitei essa possibilidade. Mesmo achando difícil de acreditar no corpo encontrado de Emily, não sei que rumo minha imaginação tomou, mas jamais parecido com o que realmente aconteceu. 

Só achei que Sean foi sacana quando perdeu a esposa e já foi ficando com Stephanie. A história de seu passado foi chocante, mas sua investigação foi incrível. E seu plano para desmascarar Emily foi ainda melhor, pois parecia amador mas no final era coisa de profissional. Inicialmente pensei que ela era muito ingênua em manter as atualizações sobre Emily nos seus vídeos. Pois cheguei a pensar que golpistas ou se Emily fosse de uma gangue ou fosse procurada pela máfia, ela estaria se colocando em perigo expondo a história da amiga. 

Mas, em algumas ocasiões foi até inteligente, pois acabou atraindo quem precisava e um dos vizinhos ainda a salvou só porque estava vendo sua Live. Ou seja, no final tudo deu certo. Eu acho que sei qual parte criticaram como sendo previsível. Se prestarmos atenção, realmente a história estava sendo conduzida para aquilo mesmo. Mas, como eu sempre gosto de complicar as coisas, imaginei qualquer coisa menos isso. Duvidei até da própria Stephanie hahaha 

Não nego que o começo foi bem lento. Não dava para ver onde toda aquela enrolação ia chegar. Mas depois que Emily desaparece, fica interessante esse suspense. Quando Stephanie vai até o trabalho de Emily e procura pistas em sua sala, juntei o fato de que ela não gostava de ser fotografada, que tinha medo de estar sendo procurada ou que fugiu de alguém e por isso não podia ser fotografada. E suspeitei ainda mais quando Stephanie encontra a foto que enviaram para Emily. Pensei que fosse uma ameaça e por isso ela fugiu. 

Não tinha nenhuma indicação do desfecho para essa história. No entanto, apesar de piegas, acabei achando fascinante. Emily era uma mulher que tinha presença por sua beleza e elegância e ser quem era, realmente foi chocante no entanto esperado. Só achei o marido bem inútil, apesar que no final até que fez algo de bom. 

Enfim, gostei mais pela Blake, lindíssima como sempre e adorei a Anna. Na verdade eu havia imaginado os papéis trocados. Que Anna com sua personagem de mãe, pediria um favor a Emily, já que era rica e sofisticada. O restante não tinha pensado ainda como poderia ser o suspense. Mas gostei dessa versão. Foi monótona no início, empolgante no meio e surpreendente no final. É de filme assim, pouco falado que gosto. Geralmente são bons mas ninguém conhece. 

Nota 10/10

domingo, 24 de março de 2024

[Review] The Witcher: batismo de fogo ( saga do bruxo Geralt de Rivia ) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2015

Páginas 347

Autor/a Andrzej Sapkowski




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Depois do que houve na convenção das bruxas em Thanedd,  Yennefer segue desaparecida, Ciri ainda com os Ratos e Geralt extremamente ferido, estava se curando em Brokilon. Mas, quando descobre que sequestraram Ciri e a estão obrigando a se casar com o imperador de Nilfgaard, ele resolve deixar o local e procurar a garota. 

Ele acaba indo em companhia de Jaskier, que procurou pelo bruxo para contar sobre o destino de Ciri e da arqueira Milva, que havia se juntado às dríades de Brokilon. Durante a empreitada, acabam encontrando Cahir, um guerreiro nilfgardiano que tinha a missão em Thanedd de sequestrar Ciri. No entanto, derrotado, ele a acabou perdendo. Mas ele sabe que a garota que está em Nilfgaard não é Ciri, é apenas uma sósia, como manobra política, até encontrarem a verdadeira. Geralt deixou Cahir viver por mais que tivesse vontade de matá-lo e no fim, ele acaba se juntando ao grupo. 

Acontece que a guerra está espalhada por toda parte e entre batalhas do exército aliado do norte contra  Cavaleiros negros de Nilfgaard, eles encontram um grupo liderados pelo anão Zoltan, que por um determinado período, atravessam os campos de batalhas juntos. Pelo caminho, ainda encontram um cirurgião barbeiro chamado Regis, que segue caminho com o grupo, uma vez que acha que é melhor andar em grupo do que ficar sozinho em uma cabana no meio do nada. Ainda com seus dotes de médico, acaba sendo útil quando o grupo se machuca.

Assim, com esse grupo peculiar, Geralt tenta avançar pela guerra sem ser notado atrás de Ciri. Além dela ser importante para ele pela lei da surpresa, ela ainda carrega o sangue antigo e seu poder pode ser destruidor tanto quanto para o bem. 

Ainda tem a aparição de Yennefer, que durante os eventos em Thanedd, foi compactada em uma pequena estatueta pela feiticeira Francesca, onde só a  trouxe de volta um mês depois, quando as feiticeiras sobreviventes, para proteger a magia e o destino do mundo, fundam A loja das feiticeiras. 


Minhas divagações finais 

Nunca joguei o jogo, então não conheço muito da história. A série acho que parei na primeira temporada, mas os livros, não faço ideia se foi inspirado no jogo ou o contrário. Mas, a leitura é divertida e empolgante, as vezes. Lembro que Tempo do desprezo foi muito cansativo. Só ficou empolgante mesmo quando tudo explodiu e todos foram separados novamente. 

Incrível como Jaskier sempre encontra Geralt, não importa a situação. Deve amar o bruxo hahaha não lembro como Ciri foi parar no meio dos Ratos, mas minha dúvida é se ela perdeu a memória. Pois desde então ela não se moveu para ir atrás de Yennefer ou Geralt, a não ser que pense que todos morreram. Realmente não lembro desses detalhes. 

Geralt para variar, sempre moverá montanhas para ir atrás de Ciri, como agora. Mesmo ainda não tendo se recuperado totalmente, ele saiu de Brokilon para procurá-la.  Achei esse volume mais interessante pela jornada do bruxo. Apesar de ser um Lobo solitário, acabou com um grupo enorme, embora peculiar. E mesmo querendo manter os outros a distância, eles não pretendem abandoná-lo, mesmo que sua missão seja algo particular. 

Yennefer não teve muito destaque nem Ciri nesse livro. Mas adorei a jornada de Geralt e Jaskier. Não sei como Geralt ainda não matou Jaskier, porque muitas vezes ele consegue ser muito irritante e burro. Achei o desenvolvimento dessa história mais empolgante que a anterior. Eu só achava que Geralt fosse tipo um bruxo poderoso e invencível. Mas sem seus elixires, ele é até que um homem normal. Apesar de forte e saber lutar. 

Espero que o fim dessa saga esteja próxima. E que o trio finalmente fique juntos. Embora seja difícil imaginar Geralt e Yennefer em um relacionamento sadio. E onde Ciri se encaixa nessa história? Seria como uma filha do casal?

Nota 8/10

Dica de Destaque

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