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quinta-feira, 12 de junho de 2025

[Review/crítica pessoal] L'Arc~en~Ciel 30th L'Anniversary Ao vivo - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago essa banda japonesa que foi minha paixão anos atrás. Agora, comemoraram 30 anos de carreira com esse especial. 







DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A banda de rock japonesa L'arc En Ciel, comemora seus 30 anos de banda com shows ao vivo e esse documentário é em um desses shows realizado no estádio Tokyo Dome, onde reuniu 50 mil fãs no primeiro dia e mais 50 mil no segundo. Depois, o próximo episódio mostra os ensaios e a interação entre os membros antes do grande show. 









Ano de lançamento 2022

1 temporada 3 episódios 

Membros Hyde (vocal), Tetsuya ( lider e baixista ), Ken Kitamura (guitarra), Yukihiro (bateria)



Trailer 





Minhas divagações finais 

Conheci L'arc En Ciel com a música Honey. Algumas bandas japonesas nos fins dos anos 90 para começo dos anos 2000, geralmente me conquistaram com uma música, embora eu já estivesse na minha fase do rock, eu ainda curtia muito música pop e antes do K-pop eu curtia J-pop. Então uma banda de rock japonesa? Era inédito para mim, que estava acostumada com grupinhos de 5 ou mais membros dançando e cantando. Eu já conhecia bandas como Tokyo e Glay, mas o jeito e a voz diferente de Hyde me conquistaram. Mas não sou do tipo que acompanha bandas ou celebridades a vida toda. Quando conheci outros grupos e bandas, as antigas foram ficando para trás. Então, fiquei muito surpresa quando vi esse documentário sobre eles comemorando seus 30 anos de banda. Eu nem imaginava que ainda tocavam. E confesso que achei que o Hyde não mudou nada. 

O primeiro episódio foi mais o show que fizeram no Tokyo Dome para 50 mil pessoas. Sua voz continua a mesma e foi nostalgia pura ouvir novamente Honey. Acabei lembrando de outras músicas e gostando de outras mais. No fim, fiquei uns dias ouvindo Honey direto e aproveitando para conhecer as músicas que não acompanhei depois. 

Sempre achei que o líder da banda fosse o Hyde, por ser o vocalista e compositor. Mas fiquei chocada quando descobri que na verdade o líder é o Tetsuya, o baixista. Foi ele quem convenceu o Hyde para entrar na banda. Incrível. Mas vendo a interação deles no palco, os sorrisos e brincadeiras, você pensa que são um grupo animado e muito amigos como qualquer outra banda. Mas não. No segundo episódio mostra os ensaios antes do show de comemoração. Hyde só participa dos ensaios finais e o resto da banda ensaia suas partes mas, pasmem, em silêncio. Ninguém fala com ninguém. Não fazem brincadeiras, não trocam ideias ou sugestões. Deixam apenas rolar. Hyde ainda disse que era melhor assim porque se cada um fosse expressar suas opiniões, poderia ter divergências e brigariam muito. Talvez tenha acontecido muito isso no início de carreira. Mas fiquei surpresa por eles serem assim depois de 30 anos de estrada. Até o camarim é separado. Foi diferente do documentário do Arashi, que pareciam mais uma família, se divertindo e ao mesmo tempo trabalhando. Apesar de tantos anos, L'arc En Ciel nos ensaios pareciam mais colegas de trabalho iniciando a carreira e sem saber como se comunicar com o restante da banda. 

Bom, de qualquer forma, apesar de estranho, se funcionou para eles é o que importa. Como o documentário é de comemoração, não houve muitas histórias de cada membro. Contaram como foi o início, como formaram a banda e como se manteram durante esses anos. Não só o Hyde, mas o resto da banda também envelheceram muito bem. Não parecem a idade que tem. 

Como o show foi na época da pandemia, o público usava máscara e como não podiam gritar, eles usavam bastões de luz que fazia barulho, por isso achei estranho no show, no primeiro episódio o público não estar cantando junto. Embora Hyde nos intervalos das músicas, quando conversa com o público mencione esse fato, só entendi mesmo no segundo episódio. O terceiro episódio seria a Live do segundo show de comemoração no mesmo estádio, porém não está disponível na Amazon Prime Vídeo. Pelo menos até o dia que vi não estava disponível para mim. 

L'arc En Ciel como algumas bandas dos anos 90, tem um estilo diferente, algumas bandas de rock japonesas se vestem como roqueiros na qual estamos acostumados, alguns pintam os olhos, tem cabelos espetados, usam preto e cantam músicas agressivas. Mas tem bandas como L'arc En Ciel, que segundo a banda, o nome significa Arco-íris em francês. Eu amei vê-los novamente. Recomendo. 


Nota pessoal 10/10

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

[Review]crítica] Fanmade: ENHYPEN - Divagando Sempre

 

Anyong kpopeiras Divas e Divos. Me desculpem pelo post que será curtinho, pois infelizmente não sou esse tipo de fã. Mas vamos lá. 






Ano de lançamento 2024

Duração 1h 21m


Recomendação mediana ou para quem é muito fã mesmo 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Documentário sobre o grupo de K-pop ENHYPEN. O grupo é composto por: Sun-Hoon, Hee-Seung, Jung-Won, Jake, Sun-Oo, Jong-Seong e Ni-Ki. Variando na atualidade (2025) nas idades de 19 a 23 anos, sendo o Ni-Ki o mais novo do grupo. 

Aqui, 5 fãs são convidadas a participar do Galaxy Fanmade, um show especial para fãs, em Dallas, no Texas. A primeira escolhida foi Clarissa, que ficará responsável pelo cardápio do encontro. Sophie que estuda moda ficará encarregada de criar um estilo para o grupo e as fãs. Molly criará brindes e Vora criará uma arte para os fãs. E a Nataly foi escolhida para fazer a coreografia. 

Ao final, essas cinco fãs se encontram com ENHYPEN e lhes mostram o que prepararam para eles. No show de encerramento, uma surpresa para o grupo é realizado. 




Minhas divagações finais 

Eu, amo documentários musicais por mostrar o início da carreira dos artistas, de onde vieram, suas lutas e afins. E é a mesma direção do documentário da Blackpink, embora deva confessar que o delas foi muito mais interessante. Não sei se porque o número de integrantes delas era menor e por isso deu para trabalhar mais em suas histórias pessoais, porque achei a do ENHYPEN meio vago. Entendo que o foco seria nessa turnê pelos Estados Unidos e o encerramento em Dallas e a questão maior seria por conta da interação do grupo com as fãs, mas não me conquistou muito. 

ENHYPEN não é um dos meus grupos atuais preferidos e só os conheci pela música Sweet Venon.




 Não nego que são rapazes bonitos  e suas coreografias sejam até interessantes, mas acho que são mais destaques visuais. Talvez porque nesse doc não focaram muito sobre quem eles são. Acho que o doc serve mais para quem já é fã do grupo. 

E sinceramente? Por mais que eu ame um idol, um ator, cantor, ou quem seja o famoso, eu não tenho essa disposição mental nem financeira para gastar tempo ou dinheiro com produtos que contenham a cara do famoso. Sim, já passei essa fase da adolescência onde tive um quarto com pôster de meus ídolos, mas aprendi cedo que mesmo que você os ame, eles nem sabe quem você é. Então me desculpem, mas achei meio exagerado você casar com alguém que é fã de K-pop e tem pôster grudado pela casa. Mas enfim. Como eu disse, não é como se eles fossem uma ameaça ao casamento já que eles nem conhecem a pessoa, mas acho fã nesse nível meio complicado...

Mesmo que tenham mostrado um pouco da interação entre eles do grupo antes do último show e o encontro deles com as 5 fãs, não achei tão marcante quanto parecia ser. Contou mais sobre cada uma dessas 5 fãs e um mínimo do grupo. Então posso dizer que assisti só por assistir mesmo. Como disse, só conhecia uma música deles e porque o Ni-Ki foi o que mais se destacou para mim. Mas ainda prefiro os grupos das antigas...

No mais, não tenho muito o que dizer, mas recomendo para quem é fã mesmo. 

Nota 6/10


quinta-feira, 8 de agosto de 2024

[Review] Wham (Documentário) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 32m

Direção Chris smith 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Documentário com cenas gravadas na época em que George Michael e Andrew Ridgeley, formaram o Wham.  Amigos desde os 12 anos, Andrew queria muito cantar com George, embora seu pai fosse claramente contra. Na época, artistas musicais não eram bem vistos como forma de sucesso na vida, já que seu pai gostaria que George se formasse em medicina ou algo do tipo. Ele também achava que Andrew não era uma boa influência ao filho. No entanto, isso não impediu que George  cantasse. 

Não só de cantor George se destacou, ele também compôs algumas músicas saindo da sombra de Andrew. Mas, George passou a vida se escondendo por conta de sua sexualidade e só muitos anos depois, ele finalmente afirmou ser gay. Andrew sempre esteve bem com tudo, o sucesso de George ou sua sexualidade não afetaram sua amizade com ele, na verdade ele sempre fez o que quis e sempre foi feliz e tranquilo com sua vida. 

Só depois de muitos anos, que o Wham se separou e George seguiu carreira solo. Mas veio a falecer em 2016 com seus 53 anos. 







Minhas divagações finais 

Dessa vez fui surpreendida por achar que o documentário era antigo, por conta das gravações com entrevistas ou vídeos de quando George e Andrew eram ainda jovens. Mas, quando fui ver  a data de lançamento, é muito recente, de 2023. 

Confesso que apesar de tantos sucessos do Wham, só conhecia algumas já da carreira solo de George Michael. Tanto que nem sabia que o Wham era composto por ele e Andrew. Ainda assim, achei a história deles maravilhosa. Achei Andrew espetacular por ser o tipo de pessoa que nunca teve inveja do sucesso do companheiro. Incentivava ele a criar suas próprias músicas e quando se separaram, foi com tristeza por não estar mais ao lado do amigo e com alegria que o mesmo seguiria seu próprio caminho e brilharia ainda mais. 

Como George escondeu por muitos anos sua sexualidade, achei triste que morreu tão novo e quem sabe se viveu um grande amor? O doc foca mais no seu passado, por isso pensei que fosse de antes dos anos 2000. No início do Wham, suas músicas não eram exatamente o meu tipo, mas todos com certeza conhecem ou já ouviram Careless Whisper. Clichê dizer ou não, essa sempre foi minha música favorita dele. 




Eu amo documentários musicais pois contam sobre a vida do artista, como começou, as lutas para chegar ao sucesso, enfim, apesar de que podemos encontrar tudo na Internet, os filmes documentais tem imagens com entrevistas, as vezes até antigas, como no caso de Wham, quando ainda eram bem jovens. Embora, no doc não tenha mencionado sobre, li que George se envolveu com drogas. Uma pena, mas nesse meio com certeza deve ser mais fácil se envolver devido a vários fatores. O que as vezes nunca pensam, é nas consequências depois. 

Obviamente que não acompanhei a carreira de George, então não imagino o que passou depois dos anos 90. Eu sempre escutei Careless Whisper, Last christmas e Wake me up before a go go, confesso que não conheço muitos outros sucessos. A história de George é cheia de inspiração, dedicação e sucesso. Ele mereceu todo o reconhecimento que teve. 

Recomendo.

Nota 9/10

quinta-feira, 25 de julho de 2024

[Review] Eu, sou Celine Dion - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 42m

Direção Irene Taylor 




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Documentário mostrando alguns momentos do passado de Celine, seu amor pela música, seu sucesso e consequentemente seu recente diagnóstico de Síndrome da pessoa rígida, em 2022, mas que ela só revelou depois de muita luta e tendo que cancelar shows. Sua voz foi falhando e seus sintomas piorando, até que teve que revelar sua história. Sob tratamento, ela mostra uma de suas crises e sua luta de jamais desistir de cantar. 








Minhas divagações finais 

Gente, Celine Dion, além dessa voz incrível, é de uma elegância sem tamanho. Muito triste que a coisa que ela mais ama esteja sendo difícil de executar, que é cantar. Sua voz é impressionante. E a forma como ela lidou com o diagnóstico no início, sua dedicação aos fãs em não desistir de seus shows, é muito inspirador. 

Recentemente vi um filme, onde ela fez uma participação, que mencionava realmente a morte de seu marido. Que amor lindo que ela tinha por ele. O filme era O amor mandou mensagem. A protagonista perde o namorado e manda mensagens para o celular dele, mas o número já pertence a outra pessoa, que vem a ser um homem, que após se decepcionar no amor, fica cético a ele, até ler as mensagens apaixonantes da protagonista e se apaixonar por ela. E, Celine ainda lhe dá conselhos amoros. Muito bom. Nessa época nem sabia o que ela enfrentava. 

Só descobri sua condição de saúde por conta desse documentário. E sim, foi tão emocionante que chorei cachoeiras. Raramente acompanho a vida dos artistas, as vezes fico sabendo por shorts no YouTube ou notícias na Internet. Alguns casos só descubro como o de Celine. O documentário é tão verdadeiro, que embora para ela seja constrangedor mostrar como é quando ela tem as crises, achei importante falar sobre uma doença tão rara, que nunca ouvi falar.

A Síndrome da pessoa rígida, é uma doença neurológica que afeta o sistema nervoso, causando espasmos e rigidez muscular. Celine teve uma crise dessas filmada e chorei muito, porque parecia muito doloroso e a pessoa fica totalmente a mercê de alguém que possa ajudá-la.  Essa Síndrome é tão rara, que atinge uma a duas pessoas em um milhão e só ficou mais conhecida depois que Celine foi diagnosticada. 

Durante as filmagens para o doc, Celine mostrou sua luta e persistência em continuar fazendo o que ama, cantar. Essa Síndrome não tem cura, o que se pode fazer são tratamentos para amenizar as dores. Com o tempo, Celine conseguiu voltar a cantar, embora não com toda a força de antes.

Depois de ver seu passado, sua voz, sua elegância e agora sua dor, sua luta com muita perseverança, só podemos admirar mais ainda essa maravilhosa pessoa e torcer para que ela consiga cantar mais um pouco, nos encantando e impressionando com sua potente voz. Dando uma olhada nas notícias, hoje em dia ela parece estar bem melhor e voltando aos poucos a cantar. O que é imensamente prazeroso saber, em vista de tudo o que ela passou até aqui. 

Um doc maravilhoso, com uma pessoa maravilhosa. Super recomendo.

E claro, não poderia faltar a música que marcou gerações. 




Nota 10/10

segunda-feira, 22 de abril de 2024

[Review] A noite que mudou o pop - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 36m

Direção Bao Nguyen



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Harry Belafonte, impressionado com a fome na África, resolve fazer um projeto onde alcançasse as pessoas as incentivando sobre a gravidade do sofrimento daquelas pessoas. Ele convoca então Lionel Richie, que convoca Quincy Jones para a produção que chama Michael Jackson para ajudar com a letra. Eles decidem gravar uma música com o maior número possível de cantores que estava no auge naquele ano, 1985.

Lionel não fazia ideia de quem aceitaria participar, mas no final, 45 artistas toparam. De início Michael Jackson não participaria da gravação, ficando apenas atrás das câmeras e com a produção da letra, mas acabou sendo convencido e participando das filmagens e tendo sua parte na música. 

Devido a algumas competições entre os artistas, nomes como Prince ou Madonna não quiseram comparecer por ter seus rivais no mesmo local. E com tantos artistas juntos mas com a agenda corrida, eles só teriam uma noite para gravar a música e o vídeo. Ficaram até a manhã do dia seguinte, mas apesar das dificuldades iniciais e do cansaço, conseguiram alcançar seus objetivos e gravar uma belíssima música. 










Minhas divagações finais 

Não esperava que o documentário simples no fim, fosse tão bom. Alguns nomes eram conhecidos para mim e ver alguns tão jovens e ainda vivos, foi maravilhoso e nostálgico. Ver os bastidores dessa história não parecia que renderia tanta coisa para falar. Com certeza reunir tantos nomes famosos da música foi algo inesquecível e histórico. Aqueles que não quiseram comparecer pelo ego, não mereciam mesmo participar. 

Vendo a interação de tanta gente famosa juntos, podemos observar que são gente como a gente. Quando é para se reunir com outros famosos, parecia mais uma reunião dos alunos de escola anos depois. Alguns estavam deslocados, outros mostravam liderança. Mas o resultado foi perfeito. 

Reunir estilos e pessoas diferentes e condensar suas vozes em uma única música? Sensacional. Michael Jackson, Steve Wonder, Cindy Lauper, Bob Dylan, Diana Ross, Bruce Springsteen?  Você imagina um desses cantando junto com outro? Imagina com mais de 40 estilos diferentes? E todos aceitaram em prol de uma campanha que todos querem ajudar mas ninguém sabe como. 

Para reunir todos assim, escolheram a data que aconteceria o American Music Awards. Lionel foi o apresentador do evento além de ter sido um dos principais premiados. Mas sua maior motivação e preocupação para aquela noite, seria a reunião mais tarde com tantos artistas. A difícil missão de dar uma ou duas frases para cada um, acostumados a cantar uma música inteira sozinhos. Apesar de tudo, o resultado final foi inesquecível. 

E não deixe de observar Bob Dylan totalmente deslocado nesse ambiente. Se via claramente que ele não estava confortável. Cheguei até a pensar que ele iria embora. Mas quando vemos os bastidores das gravações e o resultado final, apesar do vídeo já ser antigo, ainda assim, depois de ver o documentário, o que já era incrível teve um outro impacto quando vemos depois do que passaram para gravar o vídeo. 

Eu gosto dos documentários musicais principalmente ao ver como nada nesse meio é fácil como pensamos. Imagina você ficar até as 8 da manhã do dia seguinte, depois de uma noite de premiação, ficar em pé cantando até o amanhecer?  Surreal. E sinceramente? Eles estavam esperando ansiosos pelo Prince, pois ele estava bombando naquela época, mas não acho que ele fez falta. Se tinha uma rivalidade entre ele e o Michael Jackson, bom, eu só conheço Purple Rain do Prince, eu preferia mais Michael Jackson mesmo. 

Segue o vídeo da conclusão desse belíssimo projeto 


Apesar de tantos anos depois, não faço ideia se esse projeto realmente ajudou as crianças na África. Se pesquisar, eu apenas li alguns comentários dizendo que o governo de lá usou o dinheiro na compra de armas. Verdade ou não, nessas campanhas sabemos que nem todo dinheiro realmente chega ao destino. 

No mais, o documentário foi bom e divertido. A parte da Cindy Lauper é hilário, onde suas pulseiras e colares interferiam na gravação. 

Nota 10/10


segunda-feira, 8 de abril de 2024

[Review] Arashi's diary voyage - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2019

1 temporada 24 episódios 





Trailer





DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Documentário que segue a rotina de preparação em comemoração dos 20 anos dos membros do grupo Arashi, além de anunciar uma pausa em 2020. Em comemoração, planejaram uma turnê de um ano com 50 shows, sendo todos esses momentos documentados. 

Mas o que não esperavam, seria a pandemia global, adiando seus últimos shows, sendo que o último acabou sendo gravado sem público. Ainda assim, os últimos dias juntos, como um grupo, foram cheios de expectativas, nervosismo e tristeza. 





Membros 

Satoshi Ohno ( 26/11/1980 )

É o líder do grupo e enquanto se prepara para uma exposição de suas artes, pois ele também é pintor, ele revisita seu passado, sua vida com o grupo e a decisão da pausa, que partiu dele, pois ele queria tentar fazer outras coisas e achava que após 20 anos na estrada, chegou o momento de cada um seguir seu caminho. 




Massaki Aiba ( 24/12/1982 )

Teve um início complicado por conta de um problema no pulmão, ele teve pneumotórax espontâneo. Aiba conta mais sobre seus momentos como estudante, visita sua antiga escola e professores e também mostra um outro lado que gostava muito, que era a atuação.




Sho Sakurai ( 25/01/1982 )

Sho conta mais sobre como se inscreveu para participar do *Jhonny & Associates, sem a aprovação dos pais e como conseguiu de primeira passar na primeira parte dos testes. Assim como seu amor pelo rap, tanto que é o rapper do grupo. 






Kazunari Ninomiya ( 17/06/1983 )

Relembra o início de sua carreira e conta mais sobre seu espaço dentro do grupo e suas tentativas em compor algumas músicas para o grupo. 




Jun Matsumoto ( 30/08/1983 )

Também relembra o início de sua carreira, assim como seu desejo de fazer sucesso nos Estados Unidos, sendo esse um sonho adiado por conta da pandemia. Ainda conversa com um convidado especial, um amigo, Taka, da banda de rock One Ok Rock, que também tentou levar suas músicas para fora. 




*Jhonny & Associates preparação para os jovens dançarinos, que se apresentavam dançando para grupos mais velhos. 



Minhas divagações finais 

Tantas coisas para falar desse Documentário, nem sei por onde começar. Mas vamos tentar. 

Obviamente esse título estava um tempo na minha lista, mas como venho falando nos últimos posts, tenho tentado eliminar alguns títulos enquanto ainda posso ver na Netflix. 

Arashi foi um dos grupos de J-pop que posso dizer que cresceu e envelheceu comigo. Posso dizer que sou dois ou 3 anos mais velha que os integrantes, com exceção de Ohno que temos a mesma idade, então na época em que lançaram Arashi, eu era uma adolescente completamente apaixonada por essas boy band. Entre o Arashi ainda tinha outros grupos como Smap, V6, alguns que não duraram tantos anos quanto Arashi, mas que marcaram aquela época dos anos 90.

Claro que entre minhas diversas fases musicais da vida,sertanejo virou J-pop, que virou rock, que virou pop, que virou K-pop, mas sempre voltando e começando esse ciclo novamente, menos sertanejo. Música depende do meu estado de espírito também. Então, não acompanhei mais Arashi depois dos anos 2000. 

Conhecia dois integrantes por serem atores e eu ter visto alguns doramas deles, que eram, Jun Matsumoto famoso pelo dorama Hana Yori Dango e Ninomiya Kazunari que o vi em Ryusei no kizuna, um suspense espetacular que ainda contava com outro ator, que também fazia parte de outra boy band, Nishikido Ryo, famoso por estrelar o dorama 1 litro de lágrimas. 

Mas enfim, voltando ao Arashi, eu nem fazia ideia que eles haviam se separado e a pausa mencionada sem tempo determinado tinha muito a cara de um fim. Pois até agora pelo que vi, o grupo não retornou. Então, quando iniciei o documentário pensei que fosse mais em comemoração aos 20 anos de trabalho do grupo, imagina minha surpresa quando descobri que Ohno queria fazer uma pausa e vendo o perfil dos integrantes do grupo, diz que pertenciam ao Arashi de 1999 a 2020, ou seja, 2024 e não retornaram...

Eu entendi os motivos de Ohno querer fazer a pausa e como não havia acompanhado tudo isso na época, fiquei muito emocionada com todos os episódios. Era evidente que mesmo que precisassem desse tempo, parar também era algo triste para eles. Enquanto se preparavam e faziam a turnê especial de 20 anos, também se preparavam para seu último show em 2020. O que infelizmente teve que ser sem público por causa da pandemia. Apesar disso tudo, eles foram em frente e foi maravilhoso e muito triste. 

Passei quase duas semanas vendo os episódios aos pouquinhos porque sabia que seria triste, pois acompanhar o grupo juntos durante tantos anos e se separarem, foi completamente chocante e triste. A ideia de como cada um seguiria a partir de agora, sem os outros, sem aquela correria de gravações, shows, ensaios... como seria? Apesar da empolgação de começar algo novo, diferente, também se via o medo do futuro e a tristeza da separação nos membros. 

Conheci eles jovens, novinhos e ver esse lado adulto deles, mais velhos, bebendo e fumando, foi algo extraordinário. Os que envelheceram bem na minha opinião, que não mudaram nada foram o Jun e o Nino, talvez porque sejam os meus preferidos. Ohno parecia mais um senhorzinho pescador. Mas com certeza ver esses 5 se dando bem durante esses 20 anos, é algo mágico. Cada episódio deles ensaiando, contribuindo para fazer algo inesquecível para os fãs e para eles também né, se despedir de algo que fizeram metade da vida, não e fácil.

Me arrepiei e chorei nos minutos finais do documentário. Quem me acompanha também sabe que amo documentários e esses musicais são sempre marcantes. E como falei no início, Arashi tem um cantinho especial no meu coração quando se trata de J-pop. Segue minha música preferida deles. A. RA. SHI



Turning up conheci pelo documentário. Vocês verão os bastidores das filmagens e as gravações nos Estados Unidos. 


5X20 se você ouvir essa música tendo em mente ser uma despedida, partirá seu coração. 


Último show deles em dezembro de 2020. Não há como negar que mesmo chegando nos 40, eles esbanjam beleza, entusiasmo e alegria. Apesar de ser um encerramento, temporário ou não, com certeza eles deram seu melhor para fazer algo inesquecível e aquecer nossos corações. 


Eles também demoraram 20 anos para entrarem nas plataformas digitais, então mesmo que agora seus fãs não possam mais vê-los ao vivo, podem relembrar com vídeos de seus shows. Esse foi um dos documentários musicais que mais mexeram comigo, principalmente porque quando os conheci, eu passava por momentos importantes na minha vida e suas músicas dançantes e alegres, levantam nosso ânimo. Cada membro tinha sua personalidade, seu estilo e contribuía de alguma forma para manter o grupo unido e com sucesso. 

Super recomendo.

Nota 10/10

segunda-feira, 4 de março de 2024

[Review] Lewis Capaldi How I'm feeling now ( documentário ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 36m

Direção Joe Pealrman



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lewis Capaldi, um documentário sobre a carreira do cantor, que após seu primeiro álbum de sucesso, ao iniciar a produção do próximo, se sente estressado, pressionado, inseguro, adquire a síndrome do impostor além de seus tiques começarem a atrapalhar sua coordenação motora e ser cada vez mais evidente aos olhos de todos, que ele não está bem. 

Após um tempo longe dos palcos, devido a pandemia global, Lewis compôs cada vez mais, se reunindo com sua família novamente, até poder voltar aos palcos e descobrir mais sobre condição mental e como isso afetaria também seu corpo. Apesar de tantos altos e baixos, ele conseguiu superar suas dificuldades retornando com mais sucessos. 






Minhas divagações finais 

Já falei inúmeras vezes sempre que vejo um documentário como amo eles né. Geralmente os musicais são os mais sofridos, pois costumamos ver os artistas apenas ganhando dinheiro com seu sucesso. Mas através de documentários onde os artistas mostram onde tudo começou, as dificuldades que tiveram no início, as dificuldades que tem depois, pois sempre que surge um novo álbum, já esperamos o próximo e as vezes nem imaginamos a pressão que é, para eles criarem as próximas letras, melodias e fazer um single de sucesso. 

Conheço Lewis de poucas músicas. Mas não tem como negar a grandiosidade de seu talento e sua voz maravilhosa. O convívio com seus pais, sua equipe de trabalho, como descobriu o tourette... Lewis mostra tudo de modo divertido e verdadeiro. Apesar das dificuldades iniciais, ele consegue melhorar e continuar fazendo um ótimo trabalho. O mais emocionante é seus fãs sempre o apoiando e o amando. 

Não tem como falar muito sem entregar tudo, pois dessa vez recomendo ver pois vale muito a pena. E conhecer suas músicas também. 

Nota 10/10

Dica de Destaque

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