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quarta-feira, 15 de maio de 2024

[Review] Bohemian Rhapsody - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2018

Duração 2h 15m

Direção Bryan Singer, Dexter Fletcher

Elenco Rami Malek (Freddy Mercury), Ben Hardy (Roger Taylor), Gwilym Lee (Brian May), Joseph Mazzello (John Deacon), Lucy Boynton (Mary Austin), Aindan Gillen (John Reid), Allen Leech (Paul Prenter), Tom Hollander (Jim Beach), Aaron McCusker (Jim Hutton)




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 1970, Farrokh Bulsara, um estudante trabalhando como carregador de malas no aeroporto em Londres, assiste a uma apresentação de uma banda local e conhece o guitarrista Brian e o baterista Roger. A dupla havia acabado de serem abandonados pelo baixista e vocalista da banda, que os trocou por algo mais promissor. Após dar uma palhinha de seu vocal e dizer que também compõe, agora conhecido como Freddie Mercury, ele entra para a banda e mais o baixista John Deacon. Formando o Queen.

Enquanto começa sua carreira musical, Freddie aprofunda seu relacionamento com Mary, mas, após sair em turnê, ele começa a questionar sua sexualidade. Também abandona a gravadora que se recusou a lançar a música Bohemian Rhapsody por ter 6 minutos e ainda garantiu que ninguém tocaria Queen.

Percebendo as mudanças em Freddie, Mary o confronta e ele lhe diz que é bissexual e conheceu alguém. Eles se separam e Freddie começa um relacionamento com seu manager Paul Prenter.  Mas, Paul acaba influenciando Freddie que se separa da banda para tentar carreira solo e Paul ignora todas as chamadas de seus amigos e Mary, isolando Freddie. Até que Mary vai pessoalmente atrás dele para lhe dizer que a banda precisa dele e que eles foram convidados para um grande evento beneficente na qual Paul nem havia mencionado para ele. Percebendo no que estava se tornando, volta para pedir uma chance de tocar no evento e principalmente pedir perdão a banda. Ele despede Paul e tenta reencontrar Jim Hutton, a quem conheceu no seu pior e a quem lhe disse para somente o procurar quando tivesse encontrado seu eu interior. 

Paul vai a televisão e em entrevista expõe a vida sexual e as festas que Freddie dava. Apesar de tudo, a banda o perdoa e como na época começava a propagação da AIDS, Freddie vai fazer uns exames e descobre que foi contaminado. Em um dos ensaios revela a banda que tem pouco tempo de vida e fazem o melhor show do evento beneficente conseguindo aumentar os donativos. 










Minhas divagações finais 

Desde que esse filme saiu, eu ensaiei para ver, mas eram tantos títulos na lista, no entanto, eu sabia que Rami Malek iria arrasar, mas não imaginava que seria tanto. Já escutei várias músicas do Queen, mas depois de ver o filme, elas ganham outro significado. Mas é sempre assim né, só entendemos o valor da letra, quando vemos o quanto o artista lutou por ela. 

Que Freddie era excêntrico eu já sabia, só não imaginava que era tanto. Mudou seu próprio nome, mudou até o nome de Jim Beach para Miami Beach, cômico demais. Agora, você consegue imaginar Freddie sendo egoísta e manipulado por Paul? Jamais pensaria em algo assim. Principalmente porque Freddie entrou para a banda e os integrantes aceitaram sua excentricidade para ele dar as costas assim? E depois o que o Paul faz? Vai na TV difamar o cara só porque Freddie não queria mais aquela vida de viciado? Não sei o que aconteceu com Paul depois, mas que ordinário e hipócrita. 

Queen, não fazia muito meu estilo musical, apesar que sempre amei We Will Rock you 👇 



Não tem como negar que o filme, apesar de ser biográfico com ator interpretando o cantor, achei que todos da banda, incorporaram de forma excelente seus papéis. E o que dizer de Rami Malek?  Incrível. Já disse diversas vezes mas vou falar novamente, amo documentários, mas os filmes biográficos até que estão quase a altura...

Recomendo. 

Nota 10/10


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

[Review] Tim Maia (documentário) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2014

Duração 2h 20m

Direção Mauro Lima

Elenco Robson Nunes, Babu Santana, Aline Moraes, Cauã Reymond



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sebastião Rodrigues Maia, mais conhecido como Tim Maia, com um vocal poderoso, enorme talento musical e humor instável. Fez de tudo na vida, desde começar entregando marmita até viajar para os Estados Unidos. Também se envolveu com drogas e uma seita religiosa. Embora tenha vivido altos e baixos em sua vida, infelizmente ele viveu somente até seus 55 anos... 










Minhas divagações finais 

O mais complicado de ver um filme biográfico, é quando você conhece o artista apenas de longe, ou seja, além de conhecer poucas músicas de Tim Maia, não sabia desse tumulto todo que foi sua vida e sua luta pelo sucesso. Achei triste porque a maioria dos artistas, realmente passam por poucas e boas durante a carreira, mas só conhecemos os detalhes após suas mortes. Ou as vezes quando o escândalo é grande, já sabemos no ato...

A única coisa que achei que faltou, foi o que sempre mostram nos documentários, mais sobre a família do artista, mais da sua luta, Tim ajudava a mãe com as marmitas e depois perdeu o pai, mas quão impactante isso foi? Eu não me recordo de já saber sobre seus vícios, mas focaram muito nisso. 

Pelo menos no início da trama, parecia que mostraria um Tim instável, com ares de grandeza nos camarins, mostraria mais de suas músicas e shows, mas... Embora o filme tenha mais de duas horas, a maior parte focou em festas regadas a drogas e depois mais drogas... acho que já tinha dado para entender que ele também fazia parte dos artistas viciados...

E a tal da Janaína? Sempre achei a Aline Moraes lindíssima, quando assistia novela não gostava muito dos seus papéis, porque pelo que me lembre, acho que ela sempre fazia papel de ordinária hahaha e a Janaína não foi diferente. Se bem que, Tim desde o início sabia do caráter dela, mas sempre gostou dela mesmo assim... ela ter abandonado ele, mesmo depois de tudo o que ele fez por ela, foi até compreensível, pois tudo bem ela ficar com ele pelo dinheiro, mas na fase religiosa em que ele não tinha nada, entendo ela querer abandoná-lo,  mas e o bebê? Sair daquele jeito o deixando chorando até o Tim aparecer? Não pode ser verdade isso... porque além de ordinária seria muito sem coração.... pelo menos levasse junto, a não ser que fosse levar uma vida promíscua...

O que ele passou nos Estados Unidos depois de ir preso por roubo e posse de drogas, poderia ter sido uma lição de vida né, mas lição não era o forte do Tim. Embora seja um artista, ele também era humano e do tipo que não sabia controlar seus vícios e nem guardar dinheiro.  

Essas biografias acabam sendo meio corridas e não deixam claro o que aconteceu depois. Por exemplo, meio óbvio que o primeiro filho da Janaína não era do Tim, o próprio Fábio ressalta isso, mas Tim aceitou a Janaína e o filho. Lendo comentários e vendo entrevistas dele, descobri que realmente não era filho dele e como ele não era ligado na justiça, a adoção não foi feita e esse filho não tem o nome do pai que o criou, ou seja Tim Maia. 

Fora outras coisas que eram cobradas judicialmente e ele ignorava todas. O distanciamento de todos durante sua fase religiosa foi tenso, principalmente depois que ele descobriu a verdade sobre o pregador e mandou tudo pelos ares, voltando com tudo para as drogas. Mas o Fábio acabou o abandonando pelo seu egoísmo. E descobri que esse personagem não era nenhum amigo específico e sim uma mistura de vários amigos dele em um só... 

E vendo entrevistas com Tim Maia, o que não vi no filme, foi esse lado carismático e engraçado dele, como eu disse antes, parece que focaram mais no lado do vício....  Bom, não é fácil falar de artista que se degradou e viveu e morreu pelas drogas. Mas poderia ter exaltado também a genialidade dele, a voz dele, os sucessos dele. Acho que o que valeu mesmo foram as interpretações dos atores nas versões jovem e adulta de Tim. Se você não conhece muito sobre a vida dele, vai ficar meio perdido como eu fiquei. 

Mas terá que admitir mesmo não gostando do gênero, que Tim Maia cantava muito... O filme não é de todo ruim, mas para saber melhor sobre ele, melhor através de entrevistas antigas ou outras matérias. Pode ser pior ou melhor... mas talvez seja mais revelador. 

Minha nota de satisfação pessoal 7/10


sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Ali ( filme de 2001 com Will Smith ) - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2001

Duração 2h 45m

Direção Michael Mann

Elenco Will Smith, Jamie Foxx, Giancarlo Esposito 



Sinopse

Cassius Clay sempre impressionou a todos tanto com suas habilidades no boxe quanto com o jeito articulado e inteligente fora dos ringues. Na década de 60, ele ficou ainda mais famoso quando se converteu ao Islamismo e trocou o nome para Muhammad Ali.

Trailer








DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Não conheço muito a história do Ali, só sabia que ele era famoso no boxe. Já falei sobre filmes biográficos e embora eu ame os trabalhos do Will Smith, achei o filme meio confuso hahaha 

Não que tenha sido culpa do Will. Filmes biográficos tendem a ser assim  mesmo. Dependendo da história do artista, uma vida contada em um filme fica meio corrido. 

Principalmente alguém como Ali que não foi somente um lutador de boxe. Porém, apesar do filme ter mais de 2 horas, nem foi contada toda sua vida e muitas coisas apareceram e sumiram do nada...

Por exemplo, seu relacionamento com o pai ou seus casamentos. Muita coisa eu deduzi o que estava acontecendo. Depois sobre Malcom X, que pesquisei sobre e aí fui entender melhor. 

Também sua recusa para ir a guerra do Vietnã perdendo seus títulos e sendo proibido de lutar fora do país. Ali teve muitos momentos marcantes em sua vida fora o boxe. 

O filme mistura vários elementos da vida de Ali, boxe, política, religião e sua vida pessoal. Eu não sabia que ele havia mudado seu nome porque se converteu ao Islamismo.  Agora, sua luta contra o racismo, todo mundo conhece. 

Enfim, filmes biográficos tem muita carga de pressão e embora Will tenha desempenhado um brilhante Ali, não achei a história tão bem elaborada. São 10 anos de história mas que para mim foram minutos insatisfatórios.

No mais, minha nota de satisfação pessoal 7/10

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Tyson: o mito - Divagando Sempre

Ano de lançamento 1995

Duração 1h 44m

Direção Uli Edel

Elenco Michael Jai White, George C. Scott, Paul Winfield, 



Sinopse 

História da vida tumultuada do boxeador Mike Tyson, desde o início de sua carreira quando era um mero lutador amador aos 12 anos, até a vitória no Campeonato Mundial de Pesos-Pesados e sua chocante condenação à prisão por estupro.







DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Filme biográfico que conta a juventude de Mike, sua entrada no boxe, seu casamento com Robin, sua primeira derrota e sua prisão por estupro.  


Minhas divagações finais 

Um filme biográfico ou até mesmo um documentário, pode ser manipulado e assim muita coisa é romantizada ou mostrada de forma insatisfatória. 

As prisões de Mike até os 12 anos é assustadora mas condizente com sua personalidade revoltada. Assim que conhece Cus e passa a morar com ele e treinar boxe, achamos que ele vai mudar, mas não. 

Quando conhece Robin, no filme, o modo como ela foi retratada foi de interesseira mentirosa, então, suas acusações de violência doméstica fica meio que duvidosa. O que já não gostei, porque assim a credibilidade de mulheres que realmente sofrem abusos fica nula. 

O modo como Mike tratou sua equipe e ficou com Don King foi odiável. Nada humilde por assim dizer. Não imaginava que ele fosse desse tipo, arruaceiro e mulherengo hahaha esse filme me mostrou Mike de uma perspectiva bem diferente do que pensava dele. Que ele tinha cometido erros, eu sabia, mas preso acusado de estupro?  

No filme tipo stand up que ele fez, ele comenta sobre esse caso mas nega ter feito qualquer coisa desse tipo com a mulher que o acusou. Mas ele foi preso, então...

O filme mostra um lado sombrio da carreira de Mike. Assim que perdeu Cus, parecia que tinha perdido também metade da sua pessoa. Seu casamento foi encenado de modo horrível, onde Robin, uma atriz, parecia horrível como esposa, parecendo essas mulheres que casam por fama. E suas acusações me pareceram extremamente falsas porque infelizmente fizeram dela uma mulher mentirosa. 

Como Mike mesmo disse, ele era jovem, hormônios transbordando, fama e dinheiro, se acredito que ele era inocente como disse no caso de estupro,  não sei... Mas foi preso e pagou pelos erros. Perdeu a mãe, perdeu Cus, perdeu Jimmy, teve sua primeira derrota... é,  não foi fácil também. 

Mas meus parabéns vai para o ator Michael Jai White, ele incorporou Mike Tyson maravilhosamente bem, fora a semelhança física do ator. 

Enfim, filmes biográficos são difíceis de agradar, mas os que vi até hoje como da Whitney Houston, Elvis Presley e agora do Mike Tyson,  foram executados de modo satisfatório e lindamente. Apesar de cada um terem vivido com seus próprios demônios...

Minha nota de satisfação pessoal 10/10


quarta-feira, 5 de julho de 2023

I wanna dance with somebody a história de Whitney Houston - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2022

Duração 2h 26m

Direção Kasi Lemmons

Elenco Naomi Ackie, Stanley Tucci, Nafessa Williams, Tamara Tunie, Clarke Peters



Sinopse 

Descoberta pelo executivo da gravadora Clive Davis, Whitney Houston alcançou a fama na década de 1980 e se tornou uma das maiores cantoras de sua geração.

Trailer 








DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Whitney Houston, quem não conhece esse nome? O filme é inspirado na vida de Whitney e quem a interpretou lindamente foi a atriz Naomi Ackie.  

Quando vemos os artistas em vários trabalhos, ostentando o dinheiro que ganhou, jamais vemos o que se passa atrás das cortinas. 

Inicialmente pensei que Whitney assumiria a Robyn, mas quando fui procurar os parceiros dela ( sim, fiquei curiosa antes mesmo de terminar o filme hahaha) não mencionava nada com ela. Ela se casou com Bobby Brown e teve uma filha com ele. Então segui com o filme para entender melhor. 

Antes de começar sua carreira musical, Whitney conheceu Robyn e começou um  relacionamento com ela. Porém, assim que começou a fazer sucesso, ficou claro que homossexualismo não era aceito pelos pais e nos anos 80, 90, isso era algo inaceitável, muito mais que hoje em dia. Mesmo contratando Robyn para trabalhar com ela, no fim, Whitney optou por ter um relacionamento hétero e se casou com Bobby.

Aqui deixo claro que meu único descontentamento com ela, foi como tratou Robyn no final. Já acho triste quando existe um triângulo amoroso, no caso da Robyn, ela estava lá ao lado da Whitney desde o início e entendo  que talvez ela tenha se sentido pressionada ou quisesse mesmo formar um família, mas poderia ter tratado a Robyn melhor. 

Depois se casou com um cara errado como Bobby, não gostei dele desde o início. Se todo esse drama foi real ou enfeitado pelo documentário não faço ideia, mas acho que o mais triste de tudo, foi seu relacionamento com o pai. Os artistas que ganham muito dinheiro com o sucesso, sempre acabam sendo explorados pelos pais. 

Eu conhecia a Whitney lógico, pela sua voz e pelo filme O guarda costas, que na época que vi tinha sido mais pelo Kevin Costner. Depois soube mais ou menos de seus problemas com as drogas e no ano de sua morte, pensei que fosse por overdose. Quando o filme estava chegando no final, pensei que ela tinha desistido de tudo e se matado, mas que triste terminar assim, quando estava dando a volta por cima. 

Apesar de mais de duas horas de filme, contar uma vida assim, foi meio corrido, mas acho que tudo de importante estava ali, embora bem compactado. E a atuação de Naomi estava impecável.  Sem contar com o Stanley Tucci né, que ator maravilhoso também. 

Enfim, vida de artista não é só fazer show e dinheiro. Muitos entram em colapso pelo cansaço, pressão, entre inúmeros problemas sociais, com fãs, mídia... quem quer ser famoso tem que gostar muito mesmo e ser forte, porque não são  sempre amados o tempo todo. Qualquer deslize e o amor se transforma em críticas e até ódio... 

Não é documentário mas gostei dessa versão da Whitney. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

sábado, 24 de junho de 2023

Anna Nicole Smith: vocês não me conhecem - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2023

Duração 1h 56m

Direção Ursula Macfarlane



Sinopse

Anna Nicole Smith: Vocês Não Me Conhecem é um documentário que mostra a história de Vickie Lynn Hogan, mais conhecida como Anna Nicole Smith. A atriz e modelo ficou famosa em 1992, ao aparecer pela primeira vez na revista Playboy.

Trailer



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

A história

Anna Nicole ficou famosa após ser coelhinha da Playboy. Depois disso, seu carisma e beleza foram atrativos para vários trabalhos, mas em meio a fama, veio também o vício nas drogas...





Minhas divagações finais

Outra artista na qual nunca ouvi falar hahaha mas é documentário então resolvi ver...

Anna Nicole tinha outro nome, na qual não achava impactante, então, mudou para quem sabe soar diferente e parecer uma pessoa de sucesso.

Ela começou a trabalhar em uma boate stripper e começou a fazer muito dinheiro, mas como sempre, essas mulheres querem ter o corpo para chamar a atenção, colocou silicone, passando a ficar viciada nos remédios que tomou durante sua recuperação.

Mas seu reconhecimento veio mesmo quando se tornou a coelhinha da Playboy. Acho que esse documentário é mais para os homens, porque o que tinha de pele exposta da Nicole hahaha fora que Playboy, antes da internet, acho que foi a revista mais "lida" pelos homens hahaha 

Bom, já sabemos que alguns artistas acabaram se tornando outras pessoas após o sucesso e acabaram viciados... Nicole foi uma delas. Ela costumava tomar remédios para dormir entre outros, como metadona. 

Confesso que não via uma grande história da Nicole a não ser mais uma que usava seu corpo para atrair homens e dinheiro. Também confesso que inicialmente julguei erroneamente Nicole, pois achava que ela era mais séria, apesar de usar seu corpo para fazer fortuna, mas devo admitir que ela sofreu e passou por muita coisa na vida dela. 

Não lembro a ordem detalhada dos acontecimentos e não, dessa vez não cochilei com o documentário (ver resenha da Marilyn Monroe) hahaha mas ela não conhecia o pai e depois de ficar famosa, conseguiu encontrá-lo, porém, ele não era quem ela imaginou que ele fosse. Talvez por isso sua mãe não fizesse questão que ela soubesse quem era o pai né...

Depois se casou com um bilionário que ao morrer ( já era de idade) não deixou nada para ela, a maior questão foi, se casou mesmo por amor ou pelo dinheiro?... ainda fez um programa tipo reality onde sua vida era uma piada, engordou, foi criticada outra vez, conseguiu voltar a sua forma antiga, estava na mídia novamente, engravidou de novo, mas quando sua filha nasceu perdeu o mais velho. 

A partir daí foi choque atrás de choque. Claramente se via que a perda do mais velho impactou muito a vida de Nicole e ela acabou morrendo... Tanto sua morte como de seu filho foi considerado dose excessiva acidental de remédio... Mas, não entendi muito bem porque ela queria morrer com o filho, sendo que parecia que depois que ele cresceu, não estava tão presente na vida dela ou o documentário não mostrou tanto isso, porque ela foi ganhar sua filha em outro lugar e não foi com Daniel. O filho só foi ficar com ela porque estava com problemas. Quando foi revelado sua morte, confesso que em primeiro momento pensei que ele tinha se matado, por sentir ciúmes da irmã. É que nessa hora o documentário expõe os acontecimentos de uma forma que você acaba tirando suas próprias conclusões hahaha 

Pelo menos teve conclusão do caso, ao contrário do da Marilyn. Embora no final, Nicole tenha sido exposta como mentirosa, sua mãe revelou que suas histórias tristes e de abusos sofridos na infância, eram mentiras dela para fazer dinheiro... tirando a do pai, que não apareceu mais e segundo seu outro irmão, a história de Nicole poderia ser verdade...

Não vejo nada de errado em ganhar dinheiro expondo o corpo, como ela fez, principalmente quando sempre vai ter público para esse tipo de entretenimento, mas aí a inventar histórias para comover o público? Já é demais. Uma vez que uma mentira é revelada, se questiona depois todo o resto...

Achei que sua morte tinha sido mais dramática, embora sua história tenha sido triste, infelizmente é um retrato de muitas celebridades que lidam com a fama de formas diversas. Embora o final seja quase o mesmo...

Enfim, apesar de triste conseguiu me comover até... Mas o mais triste são as várias pessoas que passam pelo mesmo sofrimento ( vício), perda de filhos, dinheiro, mas só os famosos tem suas histórias contadas...

Minha nota de satisfação pessoal 9/10

sexta-feira, 23 de junho de 2023

O mistério de Marilyn Monroe: gravações inéditas - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2022

Duração 1h 41m

Direção Emma Cooper



Sinopse

O filme fala sobre a vida e morte prematura da atriz estadunidense e ícone cultural Marilyn Monroe. O filme é contado através de imagens de arquivo e entrevistas inéditas com amigos da estrela.

Trailer



DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

A história 

O documentário relata a curta vida promissora de Marilyn, seu sucesso, seu casamento, seu divórcio, seu relacionamento com os irmãos Kennedy e por fim, sua morte. 





Minhas divagações finais 

Acho que o maior mistério mesmo, se for ver, é a causa de sua morte. Foi suicídio ou acidental? Na verdade encontrei várias falhas hahaha 

Mas antes de tudo, eu só conhecia a Marilyn de nome e pela sua imagem icônica dela com seu vestido sendo levantado pelo vento que passava por baixo da grade em que ela estava. Nunca vi um filme dela e nem sabia que ela cantava. Só vi o filme porque amo documentários, embora esse, teve umas partes que cochilei hahaha 

Achei que teria coisas a mais para serem acrescentados ou alguma descoberta ao longo dos anos, mas me parece que do jeito que terminou naquela época, as conclusões finais do caso, continuam as mesmas. 

Como eu não sabia nada sobre ela, ao mesmo tempo que foi novidade também me pareceu um documentário inútil, ainda mais que não mudou nada. Ao meu ver, os depoimentos gravados mostraram uma Marilyn promíscua e viciada em remédios. 

Como nunca vi nenhum filme dela, não posso julgar seu talento como atriz, mas o modo como ela falava, com certeza não é o meu tipo preferido de pessoa hahaha a questão com os Kennedy na verdade me deixou mais confusa ou eu dormi nessa parte e por isso não entendi muito bem hahaha 

A sua morte também me foi um tanto confusa. Ela foi encontrada no meio da madrugada, quebraram a janela e só notificaram o corpo horas depois. Mas foi falado então que a levaram antes para o hospital e nessa parte que não entendi muito bem, me parece que na ambulância mesmo ela foi dada como morta e voltaram com o corpo para a casa dela? Sei lá... foi confuso...

Mas enfim, quando é um documentário sobre a vida da celebridade mesmo que já tenha morrido, mas contando coisas úteis ou marcantes eu simplesmente amo. Talvez porque Marilyn não seja do meu tempo eu não tenha curtido tanto assim sua história. Que ela era linda, é inegável, mas sua morte continua um mistério. Embora ela pode ter tido motivos para o suicídio, acho que naquela época faltou uma investigação mais detalhada e como envolvia os Kennedy, acho que muita coisa foi abafada. E nessa altura da vida, quem é que vai desenterrar essa história se a maioria dos envolvidos já se foram? 

Não desmerecendo essa mulher maravilhosa, porque se até hoje mereceu mais um documentário referente a sua história, quer dizer que ela foi incrível. E acredito que devemos ver sua história não somente como uma celebridade que teve uma morte prematura ou suspeita, mas também como uma mulher linda, talentosa e que poderia ter muito mais, mas que também era humana, cheia de falhas e problemas como qualquer pessoa normal e que as vezes o sucesso pode ser invasivo e a pessoa pode não saber lidar com tudo...

Enfim, para os fãs de Marilyn é um prato cheio. Minha nota de satisfação pessoal 8/10

sexta-feira, 17 de março de 2023

Cazuza o tempo não para - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2004

Duração 1h 34m

Direção Sandra Werneck, Walter Carvalho

Elenco Daniel de Oliveira, Reginaldo Faria, Marieta Severo, Andréa Beltrão, Leandra Leal, 



Sinopse

A trajetória profissional e pessoal de Cazuza, do início da carreira, em 1981, até a morte em 1990, aos 32 anos. O sucesso com o Barão Vermelho, a carreira solo, as músicas que falavam dos anseios de uma geração, o comportamento transgressor e a coragem de continuar a carreira mesmo debilitado pela aids.

Trailer



Fotos






DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS

Filme biográfico que conta a história de Cazuza, sua paixão pela música, seu ingresso no Barão Vermelho e depois sua carreira solo e o convívio com  a AIDS.


Divagando

Como falei anteriormente no filme biográfico de Elvis, eu acho extremamente delicado um filme assim. Além da responsabilidade do ator incorporar o artista em questão, o que felizmente Austin e Daniel conseguiram fazer com Elvis e Cazuza respectivamente, ainda tem a parte da história. 

Mesmo que seja baseada fielmente na vida dos artistas, um filme biográfico na minha opinião, fica meio corrido na história. Por exemplo, em Cazuza, achei a transição dos acontecimentos tão repentinas que fiquei confusa. 

Uma hora estava contando sobre o alegre rapaz que gostava de encantar as pessoas e de repente estava saindo de casa porque não se entendia mais com seu pai... Bom, eu fiquei muito confusa com esse filme na verdade. 

Primeiro porque, não dizendo que não gosto dele, mas as músicas de Cazuza não fazem muito meu estilo, na verdade conhecia ele de nome, sua luta com a AIDS e a música Exagerado. Só fui ver o filme porque o ator que interpreta ele é o Daniel de Oliveira e eu gosto muito dele. Tanto que achei que ele arrasou na interpretação. Mas ainda preferiria um documentário com gravações antigas de Cazuza e entrevistas com familiares e amigos, mesmo que gravadas na época em que estava vivo ou até mesmo após sua morte. 

Sua história com o Barão vermelho foi como um relâmpago, nem exploraram a amizade com Frejat, na verdade ele nem apareceu muito. 

O foco da história mesmo foi Cazuza e sua família. Como seu pai era um executivo de uma gravadora, colocou Cazuza para trabalhar com o produtor Ezequiel. Os dois se entenderam instantaneamente, principalmente na música quanto na homossexualidade. 

Acho que a música Exagerado reflete toda a personalidade dele hahaha sim, achei ele muito exagerado, nos seus trejeitos, na sua euforia pela vida, música, paixão... acho que porque ele era completamente o meu oposto e eu geralmente gosto de pessoas mais calmas. 

Mas eu gosto de ver coisas diferentes e conhecer um pouco mais sobre ele, embora não da forma como eu gostaria, porque como eu disse, achei tudo meio corrido e muita coisa deixou a desejar. Acho que em se tratando de filme biográfico, a do Elvis se saiu melhor. Mesmo que eu também não soubesse muito sobre a história do Elvis, não foi tão confuso quanto Cazuza.

Embora os dois atores se saíram muito bem interpretando esses astros. E mesmo que suas histórias sejam completamente diferentes, os dois morreram no auge do sucesso e precocemente. 

Minha nota de satisfação pessoal 6,5/10


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