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segunda-feira, 14 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] Robin Hoo: O príncipe dos ladrões - Divagando Sempre

 

Olá Divosos. Hoje trago esse clássico do ladrão mais famoso das histórias. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Robin de Locksley, foi preso em Jerusalém após acompanhar o Rei Ricardo na Terceira Cruzada. Quando os criminosos são executados, Robin consegue escapar com seu companheiro Peter e no tumulto tentam salvar os prisioneiros mas só conseguem libertar um mouro (muçulmano de origem árabe e berbere nomeado assim naquela época 1194 onde se passa a história) chamado Azeem. 

Peter é mortalmente ferido e faz Robin prometer cuidar de sua irmã Mariam, assim, ele e Azeem retornam para a Inglaterra. Azeem acompanha Robin até que sua dívida de vida seja paga, uma vez que Robin o salvou sem segundas intenções. 

Quatro meses depois, Robin finalmente chega a sua casa para encontrar seu lar destruído. Duncan, um velho servo da família conseguiu sobreviver mas foi cegado pelos homens que mataram o pai de Robin. Ele explica que seu pai foi falsamente acusado de adoração ao diabo e executado pelo Xerife de Nottingham.

Robin encontra Marian e conta sobre seu irmão e a promessa que fez a ele, mas ela garante que não precisa de proteção. Os homens do Xerife aparecem e Robin, Duncan e Azeem fogem para a floresta de Sherwood. Eles despistam os homens que sentem medo da floresta. Robin então descobre que a floresta na verdade não é assombrada e sim habitada por ladrões. Little John que lidera o grupo, desafia Robin que vence, conquistando a amizade do líder. Mas um deles, em particular, Will Scarlet, se recusa a confiar nele. 

O Xerife oferece uma recompensa pela cabeça de Robin, que cada vez mais ousado rouba dos ricos ⁸que passam pela floresta e dá aos pobres. O Xerife enfurecido sequestra Marian para se casar com ela, já que é parente do rei e descobre o esconderijo de Robin, capturando alguns ladrões e incendiando o local. Robin é dado como morto e o Xerife força Marian a se casar com ele. Will que foi capturado, se oferece para encontrar Robin e ao chegar ao local, revela um segredo a este e atacam o Xerife com tudo. Azeem paga sua dívida com Robin e o Rei Ricardo volta e reconhece Robin por ajudar a manter seu trono. 









Ano de lançamento 1991

Duração 2h 23m

Direção Kevin Reynolds

Elenco Kevin Kostner, Alan Rickman, Christian Slater, Mary Elizabeth Mastrantonio, Morgan Freeman


Trailer 





Minhas divagações finais 

Nem lembrava que Robin Hood era interpretado por Kevin Kostner e mais uma vez li sobre sua péssima atuação. Só pode ser brincadeira né. Ou eu que não vejo isso. Achei normal, não foi péssima. Mas enfim. 

Quanto ao roteiro, não nego que foi razoável. Mas sempre defendo a época que o filme foi lançado. Claro que um roteiro bem feito não precisa ser atual, já que escrever bem não importa a época, já que temos grandes autores do passado. Mas, também não vi nada tão exagerado de ruim.

Robin foi um personagem clichê óbvio. Virou ladrão contra o Xerife para vingar a morte do pai e impedir que o mesmo conspirasse contra o rei para tomar o trono. Óbvio que Robin se apaixonaria pela Marian. Embora eu não tenha gostado muito dela. Não vi muitos filmes dessa atriz, mas não gostei muito dela. Particularmente falando. 

Com certeza Morgan Freeman faz juz a ser inesquecível em qualquer papel. Pelo menos eu gosto de seus trabalhos. E claro, Christian Slater me surpreendeu aparecendo nesse filme. Não me lembrava dele. Na verdade seu filme mais marcante para mim com certeza foi Entrevista com o vampiro. Mas, devido a sua hostilidade para com Robin, eu acreditei mesmo que ele fosse traí-lo, ainda mais quando ele ia pedir para dançar com Marian e Robin apareceu a roubando para dançar com ele. Ali eu vi que Will seria um traidor. Jamais imaginei o desfecho para esses dois e ainda custei a acreditar no final. Mas, foi assim que aconteceu né.

Robin Hood sempre foi uma história marcante para mim, por ele roubar dos ricos e dar para os pobres. Não me lembrava muitos detalhes dessa história. Mas é sempre assim nesses contos, sobre um estranho que encontra um grupo e acaba os liderando. O Xerife, apesar de ser interpretado por Alan Rickman, que para mim sempre será o Snape de Harry Potter, fez um Xerife terrivelmente odioso. Já dava para imaginar seu futuro terrível como vilão.

Não achei espetacular mas também não foi horrível. Típico filme de sessão da tarde. Mas recomendo. Também vi que existe outras produções de Robin Hood mas só conhecia essa, até agora. Talvez me aventure a ver os outros. 


Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 9 de julho de 2025

[Review/crítica pessoal] O guarda-costas (The Bodyguard - 1992) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse clássico apaixonante. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Frank Farmer, um ex-agente do serviço secreto agora trabalha como guarda-costas. Ele foi segurança dos presidentes Jimmy Carter e Ronald Reagan. O empresário Bill Devaney, que trabalha para a atriz e cantora Rachel Marron, procura Frank para proteger Rachel que está sendo ameaçada de morte. Não é muito o ambiente de trabalho de Frank, mas ele aceita conhecer Rachel. No entanto, ao chegar em sua casa, uma mansão lotada de gente do seu trabalho, segurança mínima, desde os portões,  qualquer um pode entrar na propriedade, mas o que faz Frank repensar em aceitar ou não o trabalho, é a própria Rachel, que a primeira vista, se mostrou desagradável para com ele. 

Bill tenta convencer Frank lhe mostrando as cartas ameaçadoras que Rachel vem recebendo, embora a própria as desconheça. Frank aceita trabalhar para ela desde que Bill lhe conte sobre as ameaças. Em meio a mudanças na segurança da casa, Rachel se irrita com a proteção de Frank o acusando de ser paranoico. Ela só percebe a gravidade da situação, quando recebe uma ligação ameaçadora. Embora acabe surgindo sentimentos entre ela e Frank, ele opta por fazer seu trabalho do que ter um relacionamento com ela. 

Após uma tentativa de ataque, Frank a leva para um local seguro mas Fletcher, o filho de Rachel quase morre em uma tentativa de atacar Rachel e Frank acaba descobrindo quem é o mandante das ameaças, mas não consegue descobrir quem seria o atirador. É apenas na premiação que Frank descobre quem é o atirador quando salva Rachel mas leva o tiro em seu lugar. 







Ano de lançamento 1992

Duração 2h 9m

Direção Mick Jackson

Elenco Kevin Costner, Whitney Houston, Bill Cobbs, Michele Lamar Richards



Trailer 





Minhas divagações finais 

Sempre amei esse filme pelo Kevin Costner e pela Whitney Houston. Que era uma excelente cantora não tinha como negar, além de uma voz potente e inesquecível, era linda e talentosa. Pena que nesse meio, alguns artistas se perdem e acabam perdendo o brilho muito cedo. 

Fiquei admirada ao ler algumas críticas onde se dizia que o filme foi detonado pelo péssimo roteiro a atuação. Admirada é pouco, fiquei indignada com essa descoberta. Por anos, amei esse filme e mesmo após tanto tempo, continua do jeitinho que me lembrava. Claro que me surgiu alguns questionamentos. Por anos, na minha memória, eu sabia quem queria Rachel morta, mas não tinha certeza dos seus motivos. Não havia entendido de primeira como ela conheceu o atirador e nem a determinação dele em terminar o serviço. 

Em paralelo, ainda tínhamos um stalker que não entendi se era fã ou alguém que odiava a Rachel. No mais, considerando a época que foi lançado, eu acredito que seja um grande clássico. Clichê o romance entre a cantora e o guarda-costas? Sim. Mas sempre achei isso apaixonante. A primeira vez que vi nem fazia ideia de quem seria o mandante. E depois que Frank descobre quem é e a pessoa lhe pergunta se ele não quer saber o por que, ele diz que já sabe a resposta, pois está nas cartas de ameaças. Embora acredite que ele demorou um pouco para descobrir. E havia muita gente suspeita ao lado de Rachel. 

Podem dizer o que quiserem, mas eu achei a atuação razoável, considerando que Kevin estava começando a ficar famoso e já tinha vários filmes produzidos e Whitney estava atuando, embora fosse mais cantora. E achei os dois fofinhos, embora no início Rachel fosse meio arredia em relação a ser protegida. Ela convidando ele para sair foi Hilário pela forma como ela fez o convite. Não lembro se mencionaram sobre o pai de Fletcher. 

As músicas foram perfeitas óbvio, sendo da própria Whitney e contrariando todas as críticas, achei que eles tiveram química e uma boa atuação. Na época que vi achei lindo e inesquecível. E totalmente marcante sobre quem queria Rachel morta. Sempre achei assustador esse meio artístico onde sua vida é exposta e qualquer um pode te desejar tanto o bem quanto o mal. E a inveja pode estar dentro do círculo familiar ou de amigos. Ter stalkers já é assustador, imagina ter um assassino na sua cola. E julgando como Whitney se foi, acho o filme mais inesquecível ainda. 

Frank era paranoico porque em um de seus trabalhos, seu cliente foi baleado mas não era ele quem estava em serviço naquele dia. Depois disso, seu pior medo era esse, não está lá quando a pessoa precisasse. Quem que não desejou que Frank e Rachel terminassem juntos? Acho que esse foi um dos primeiros filmes que vi que o casal protagonista não ficam juntos e senti que apesar do clichê, eu preferiria o viveram felizes para sempre juntos. Devido a profissão de ambos, era de se esperar que seria um relacionamento complicado, mas quando se é adolescente apaixonada, tudo que queremos é ver o casal juntos. Tanto que na época pensei que quando ela volta para lhe beijar, eles tinham se acertado. Embora ela tivesse outro guarda-costas, pensei que eles mantivessem o relacionamento. Passei anos tentando superar esse final até chegar essa modinha de hoje em dia em que um dos pares morrem. O que é bem pior na verdade. 

No mais, super recomendo esse clássico. 




Nota pessoal 10/10

segunda-feira, 23 de junho de 2025

[Review/crítica] Filadélfia ( Tom Hanks e Denzel Washington ) - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. A história hoje é de um filme marcante na vida de todos.






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Andrew Beckett, 26 anos, um advogado promissor recém contratado em uma grande empresa na Filadélfia, após ser diagnosticado com HIV, é demitido por seus chefes que se revelaram homofóbicos. Andrew havia omitido sua sexualidade para não sofrer preconceitos desde o início. Após sentir que foi demitido injustamente, ele procura um advogado para processar a firma. 

No entanto, ninguém quer pegar sua causa, até ele recorrer em última caso, a Joe Miller, um advogado em ascenção que assume pequenas causas. Inicialmente ele nega o caso de Andrew, se mostrando homofóbico ao descobrir a orientação sexual de Andrew e o HIV. Mas quando o encontra em uma biblioteca e o vê estudando sobre seu caso e como é tratado pelo bibliotecário que o força a se retirar do local, devido a suas feridas, que todos já associavam ao HIV. Joe se aproxima e começa a conversar com ele e no fim, acaba aceitando seu caso. 

Joe então, percebe que Andrew é uma pessoa normal e que seu preconceito era descabido. Luta com tudo para ganhar a causa de Andrew, mostrando que ele foi demitido única e exclusivamente por ser homossexual e portar HIV. Abrindo questões importantes sobre preconceito e homofobia. 











Ano de lançamento 1993

Duração 2h 6m

Direção Jonathan Demme

Elenco Tom Hanks, Denzel Washington, Antonio Banderas



Trailer 





Minhas divagações finais 

A primeira vez que vi esse filme, fiquei chocada com o tamanho do preconceito e a atuação incrível de Tom Hanks. Embora seu personagem seja homossexual, suas cenas com o namorado, interpretado por Antonio Banderas, não eram tão abertamente explícitas como hoje em dia. Acredito que devido a época e pelos atores serem heteros, talvez não conseguissem aprofundar tanto no romance. Embora Banderas atuou lindamente como um homem apaixonado. Na verdade, como hetero ou gay, ele encanta todos os gêneros. Como em Entrevista com o vampiro, eu queria um romance ali entre Armand e Louis. 

E não, não pesquisei se Banderas é gay, mas se for, está explicado a química entre atores masculinos. Só vi uma entrevista com Tom Hanks, recentemente, que disse que se esse papel lhe fosse oferecido hoje, ele não aceitaria por acreditar que sendo hetero, não alcançaria os efeitos desejados se fosse interpretado por alguém homossexual. O que entendo seu lado, já que hoje em dia a aceitação é maior e temos excelentes atores gays. Mas naquela época, onde o homossexualismo era vinculado a AIDS, que além de já ser um preconceito horrível, ainda acreditavam que essa doença era dos gays. 

E claro, ninguém menos como Denzel seria perfeito para interpretar o advogado homofóbico que no fim percebe que seu preconceito era infundado, após conhecer de verdade Andrew. Na época, tinha achado a história tremendamente triste, mas hoje, além de triste é revoltante, porque mesmo tendo aceitação, o racismo e a homofobia ainda é grande nos tempos atuais. 

Após Andrew procurar Joe em seu escritório e ao lhe apertar a mão ele perguntar o que Andrew tinha e ele lhe dizer: eu tenho AIDS. Foi impossível não ver a mudança na fisionomia e atitudes de Joe. E ele indo consultar um médico para fazer exames e conferir se não tinha pego a doença. Aí, ele aprende um pouco mais como seria a transmissão da doença. 

No julgamento também é visível o preconceito quando uma secretária sofre da mesma doença mas foi tratada com diferença porque sendo mulher, ela pegou após uma transfusão de sangue contaminada. Ela continuou no emprego e ainda teve benefícios para lhe ajudar. A defesa ainda disse que ela foi uma vítima e não fez nada errado para pegar a doença, julgando os meios em que Andrew a adquiriu. 

Não sei julgamentos de hoje em dia, mas achei esse fervoroso demais. Advogado é uma profissão complexa quando você tem que defender um cliente que você sabe ser culpado. E esse filme dada a época em que foi lançada, com atores no auge da carreira, foi um tiro certo para mostrar como o ser humano é desprezível com questões que desconhecem e já vão julgando os culpados por serem o que acham serem errados. E infelizmente nessa época, muitos artistas famosos homossexuais morreram por causa da AIDS, fazendo com que todos acreditassem que era doença de gays. 

Quando assisti, era muito jovem ainda, mas via ali o preconceito e o que o medo do desconhecido pode fazer com as pessoas. Mas mesmo com os anos, é como se não tivesse passado tanto tempo assim pois ainda existe esse preconceito nas pessoas. 

O filme é incrível, revoltante e tocante. E claro, muito triste no final. Recomendo. Não nego que as vezes ouvindo o Tom Hanks falar eu pensava no Woody de Toy Story...





Nota pessoal 10/10


sexta-feira, 16 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Blade o caçador de vampiros - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Mesmo com o tempo, esse filme para mim continua maravilhoso. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Blade, é um caçador de vampiros metade humano, metade imortal. Junto de seu amigo Abraham, que fabrica suas armas e um soro especial para controlar sua sede, eles eliminam os vampiros que encontram. Até que surge a maior ameaça. 

Deacon é um vampiro ambicioso que está atrás de desvendar uma profecia vampírica, onde espera despertar o maior de todos os poderes e dominar o mundo. Os vampiros mais velhos, que nasceram assim, não acreditam em Deacon e suas lendas, uma vez que ele foi transformado e um dia foi humano. Deacon elimina um dos mais velhos para mostrar seu poder e conseguir aliados e agora persegue Blade, que é a chave para realizar a profecia. 

Em um ataque onde Blade persegue um vampiro, ele acaba salvando Karen, uma médica que foi mordida e Abraham consegue impedir, por hora, sua transformação. Karen fica com eles pesquisando modos de cura para os vampiros, mas consequentemente, o esconderijo de Blade é atacado por Deacon e Karen é levada. 

Blade vai até Deacon e um confronto mortal acontece. Porém, antes, ele descobre o que houve com sua mãe. Ela estava grávida dele e não sobreviveu quando deu a luz, pois havia sido mordida por um vampiro momentos antes. Blade perseguia os vampiros para vingar sua mãe, mas a realidade era outra. 









Ano de lançamento 1998

Duração 2h

Direção Stephen Norrington

Elenco Wesley Snips, Kris Kristofferson, Stephen Dorff, N'Bushe Wright



Trailer 





Minhas divagações finais 

Minha gente, cada vez que vejo filmes antigos, chego a conclusão de que mesmo que os efeitos daquela época não eram tão bons quanto os de hoje em dia, ainda conseguem ser melhores. Sempre gostei do Blade por vários motivos. Um deles é Wesley Snips. Digamos que na época, eu tinha o maior crush nele. Foi uma fase da minha vida que eu era apaixonada por homens com cara de mau e Blade era perfeito. Outro motivo, Blade era metade humano, metade vampiro. Tirando o inconveniente que era sua sede de sangue, de resto, era perfeito demais. 

Uma coisa que Abraham explicou sobre a origem de Blade para Karen que gostei muito, foi que os vampiros envelhecem mas muito lentamente, diferente dos humanos. Isso explicaria como os vampiros que nasceram assim cresceram e envelheceram. Infelizmente muda a dinâmica sobre os vampiros de Anne Rice que ficam congelados no tempo, como a pequena Claudia que foi mordida criança e permaneceu assim, embora sua mente fosse evoluindo e tendo desejos de mulher madura. Não sei qual o pior na verdade. Mas sempre amei esse mundo vampírico, embora no fundo sejam terríveis.

Deacon é o típico vampiro transformado, rebelde que não é levado a sério e por isso tende a crer em uma profecia que o tornará poderoso. No universo de Blade, os vampiros existem a milênios, com sociedades que vivem secretamente no submundo, discretos aos humanos para manter seu alimento seguro e a disposição. No entanto, embora Deacon tenha sido um humano, ele não vê o por que de os vampiros viverem escondidos sendo que são mais poderosos e por isso, acaba recrutando cada vez mais humanos dispostos a se tornarem vampiros, mas para isso, antes precisam provar serem dignos e fiéis a Deacon. 

Para mim, o universo vampírico de Anne Rice era apaixonante, pois amava Lestat e Louis. Mas considerando agora o universo de Blade, achei outra paixão. Eu ainda espero que aquele não seja o final realmente de Abraham, embora seria meio hipócrita vampiros caçando vampiros. Apesar que Blade não se alimente selvagemente como Deacon e seus comparsas faziam. 

Mas tirando a história que achei excelente, as lutas, a trilha sonora, a ambientação, apesar de ser do fim dos anos 90, achei incrível. Snipes está um caçador maravilhoso. Ele e Abraham são uma dupla hilária e apaixonante. E cá para nós, Deacon era um vilão pra lá de lindo. Mas sempre tive olhos para Blade.  

No mais, além de nostálgico, é um clássico imperdível. Recomendo. 




Nota pessoal 10/10

quarta-feira, 14 de maio de 2025

[Review/crítica pessoal] Táxi Driver - Motorista de táxi - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Um excelente trabalho de Robert De Niro que eu ainda não tinha visto. 






DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Travis Bickle, um veterano da guerra do Vietnã, sofre de insônia, por isso resolveu usar isso para tentar ganhar dinheiro dirigindo um táxi durante a noite. Durante o dia vê filmes em um cinema decadente e um dia vê Betsy, que trabalha no comitê eleitoral do senador Palantine. Ele fica obcecado por ela e toma coragem de convidá-la para um café. Depois do café consegue um encontro de verdade. Mas não sai como ele esperava e ela passa a ignorá-lo. 

Uma noite, uma garota entra em seu táxi, aparentemente tentando fugir de um homem. Ele a encontra outras vezes e fica obcecado em salvá-la. É uma garota de 12 anos que fugiu de casa e agora está se prostituindo.

Travis entra em um momento intenso de sua vida onde para diminuir suas frustrações, ele passa a treinar para melhorar seu físico, compra armas e se dedica a atirar com precisão e decide assassinar Palantine. Ele muda sua aparência cortando o cabelo em estilo moicano e aguarda o momento durante um comício. Mas ele é descoberto antes e foge. 

Então decide procurar o cafetão de Iris, a garota de 12 anos e faz uma verdadeira chacina. Ele é atingido e quando a polícia chega, antes que possa tirar a própria vida, ele desmaia pela perda de sangue. Ele não é preso pois a polícia viu sua tentativa de resgatar uma jovem de bandidos armados. Iris volta para sua família e Travis é considerado um herói. Retorna depois então para sua vida de taxista. 


Ano de lançamento 1976

Duração 1h 54m

Direção Martin Scorsese

Elenco Robert De Niro, Jodie Foster, Cybill Shepherd


Trailer 





Minhas divagações finais 

Um Robert De Niro muito jovem e já cheio de talento. Um clássico que nunca havia interesse em ver, mas quando vi o título e De Niro no elenco, resolvi conferir. Pois, é um filme dele que ainda não tinha visto. E diga-se de passagem, que filme minha gente. Não há de se negar, que os filmes antigos, embora alguns efeitos e qualidades não chegam aos pés de hoje em dia, no entanto, no quesito roteiro, são impecáveis. 

Em Táxi Driver, De Niro é um homem perturbado que sofre de insônia e para isso decide usar esse tempo para dirigir um táxi. E com isso, ele vai mudando sua personalidade também. Ele fica obcecado por duas mulheres diferentes. Um, por interesse amoroso, Betsy, que se afasta dele depois que ele a leva ao cinema para ver um filme pornô. E Iris, uma jovem que se prostitui e ele quer a todo custo que ela saia dessa vida e volte para casa. 

Uma noite ele leva em seu táxi o senador Palantine e de repente, depois de ver vários discursos, ele decide assassinar o senador em um de seus comícios. Mudança drástica não? Travis exercita o corpo, aprende a atirar, guarda várias armas em locais específicos de seu corpo e tenta assassinar o senador, mas falha ao ser descoberto. Mas nada supera a chacina que foi no bordel, onde Iris estava. 

Assim que ele desmaia, com a transição de cena, não li a notícia que saiu no jornal, então havia entendido que ele havia morrido e não desmaiado. Mas quando ele aparece vivo e com seu corte de cabelo normal, eu cheguei a pensar que ele havia sonhado com tudo aquilo. Porque minha gente, foi uma mudança drástica e decisões perturbadoras. Ok que salvar Iris daquela vida eu concordo. Mas sem toda aquela matança né. 

E Betsy no táxi no final? Interesseira ou o que né. Quando ele era um homem estranho aos seus olhos, não quis nada com ele, mas depois que foi considerado um herói, mudou seu modo de vê-lo? 

Mas enfim, foi uma experiência diferente e esse tipo de filme é bem lento no início. Chegando no final que tudo ficou tenso e frenético. As mudanças de Travis foram bem excêntricas. Mas foi interessante. Embora imaginei outro tipo de história. Pois quando li sobre um motorista de táxi que tentaria salvar uma prostituta, fui muito além do que realmente era. Mas vi que estava enganada pela lentidão dos acontecimentos e por Iris ser despreocupada e não querer aceitar a ajuda de Travis. 

Confesso que desde o início achei a Betsy irritante. Não gostei de seu tipo e a achei muito estereotipada, principalmente dada a época dos acontecimentos. Já Jodie Foster emanava talento desde jovem. Ainda mais com um papel tão complexo quanto esse. 

No mais, recomendo. 


Nota pessoal 10/10

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

[Review/crítica] No mundo da lua - Divagando Sempre

 

Olá Divas e Divos. Hoje trago esse clássico que infelizmente deveria ter deixado na minha memória. Pois revendo após anos, foi uma verdadeira decepção para mim. Mas vamos lá. 






Ano de lançamento 1991

Duração 1h 39m

Direção Robert Mulligan

Elenco Reese Whiterspoon, Emily Warfield, Jason London


Recomendação não 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Dani é uma jovem de 14 anos despreocupada da vida, que divide o quarto com sua irmã mais velha Maureen. As duas tem uma ligação forte e Maureen está prestes a ir para a faculdade. 

Um dia, enquanto se refrescava no lago vizinho, ela é surpreendida por um rapaz, que a acusa de estar invadindo propriedade particular quando ela descobre que o dono do local, retornou para morar ali. Court é o filho do dono e passa a chamar a atenção de Dani. Court inicialmente quase começa algo romântico com a jovem, até ver Maureen e se apaixonar perdidamente. Mesmo sabendo da paixão de Dani, Maureen se envolve secretamente com Court.  Mas uma tragédia colocará a prova, os sentimentos das irmãs. 







Minhas divagações finais 

Primeiramente gostaria de ressaltar que Reese Whiterspoon, está um arraso, mostrando talento já desde novinha. No entanto, a passagem do tempo não foi boa para mim ao rever esse filme. Na época, talvez com a mesma idade de Dani quando vi a primeira vez, confesso que o filme me tinha sido muito marcante. Só consegui ver uma vez e o que aconteceu com Court foi a única coisa marcante que me lembrava com detalhes. 

Mas, revendo agora mais madura, não vi a mesma beleza e inocência da época. Primeiro porque achei a Maureen oportunista. Até Court aparecer ela saía com um garoto local por falta de opção melhor ( já achei ela uma vadia ). Depois que viu Court e mesmo sabendo que a irmã gostava dele, ficou com ele. (Traição entre irmãs é pior ainda ). Se as duas tinham uma relação tão boa, acho que faltou Maureen ter conversado com Dani a respeito do Court, do que ficar saindo com ele as escondidas e dando logo de cara. Sem contar que a culpa maior foi do próprio Court que se mostrou interessado na Dani para depois lhe trocar pela irmã, só porque a achou mais bonita. De longe sua morte foi a coisa mais ridícula do filme. Quando vi a primeira vez, eu achava que a culpada era a Maureen, talvez por isso eu tenha a odiado desde o início quando comecei a ver o filme. 

A história pode ter várias lições ou simbolismos, como o primeiro amor platônico e inocente, a rivalidade entre irmãs e o perdão, mas convenhamos, quando o pai da Dani lhe deu lição de moral sobre a sua raiva da irmã, não concordei. Exatamente pela Maureen ser a mais velha, o que ela fez teve motivos sim para se odiar a outra. Mas como o garoto morreu, vida que segue e a Dani quem tinha que perdoar a irmã, porque ela também estava sofrendo e talvez ainda mais do que a própria Dani. Mas, e se o imbecil não tivesse morrido? Como a Maureen tentaria o perdão de Dani? 

No fim, só achei a história ridícula por tentar romantizar uma traição entre irmãs só porque o garoto morreu no final. Como eu só tinha visto uma vez, não lembrava muito bem o motivo do moleque ter morrido, eu sinceramente pensei que foi por causa da Maureen. O que não era totalmente errado já que ele estava bobo alegre feliz pensando nela. E no fim, quem tinha mais maturidade entre as duas para mim foi a Dani, que superou sua dor e perdoou a irmã. Não creio que na vida real algo desse tipo seja tão fácil assim. Claro que, se Maureen tivesse conversado a respeito antes de ficar com o moleque, teria mais pontos positivos comigo, mas como preferiu fazer tudo as escondidas e nem se importando com a irmã, não acho que seu sofrimento foi digno de perdão. Ainda mais porque ela viveu um breve romance e as escondidas ainda. Onde estavam seus pais para orientar melhor essa menina? Talvez por isso ela fez tudo as escondidas e como o cara morreu, já era dor suficiente como castigo. 

Não vejo como confiar novamente nela quando isso foi quebrado uma vez. Não vejo como podem seguir como se nada tivesse acontecido. Ou seja, outro filme que não era exatamente como eu me lembrava. Ou era inocente demais para achar que Maureen tivesse razão. Enfim, procurei várias vezes por esse filme e quando finalmente o encontro... não era exatamente o que eu esperava... salvo apenas pela Reese Whiterspoon e as músicas do Elvis Presley. Confesso que posso ter deixado passado algumas coisas pois pulei várias cenas, me perdoem, mas eu já estava de saco cheio dessa Maureen e desse moleque otário.

Nota 4/10

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

[Review/crítica] O colecionador de ossos - Divagando Sempre

 

Um dos clássicos de suspense policial, adaptação de livro, com atores em seu auge da juventude e iniciando sua carreira de sucesso, como Denzel Washington e Angelina Jolie.  Vamos lá. 





Ano de lançamento 1999

Duração 1h 58m

Direção Phillip Noice

Elenco Denzel Washington, Angelina Jolie, Queen Latifah, Michael Rorker, Luis Guzmán, Ed O'Neill

Recomendação: Sim



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O perito criminalista Lincoln Rhyme, fica tetraplégico após um acidente em um caso em que trabalhava. Inconformado com seu estado e com medo de piorar ficando em estado vegetativo, ele pensa na eutanásia. Ele consegue convencer seu médico a ajudá-lo com isso. Ele também conta com Thelma, sua cuidadora particular. Seus planos iam bem, até que seus colegas invadem seu apartamento para lhe mostrar um caso curioso. 

Um corpo foi encontrado enterrado parcialmente, com a mão para fora próximo a uma estação de trem. Amélia, foi a primeira policial a chegar no local e tomou todas as providências para manter o local intacto para as investigações. Rhyme vê potencial em Amélia e a recruta mesmo contra sua vontade, para ser seus olhos e ouvidos nos locais dos crimes. 

A cada novo corpo, Amélia investiga o local e sempre encontra pequenas pistas que o criminoso deixa, indicando um novo alvo. Embora seja competente no que faz, o assassino tem um alvo específico e seus crimes são apenas brincadeiras para chegar ao verdadeiro alvo. 






Minhas divagações finais 

Revi esse filme pela segunda vez depois de anos. Uns três anos atrás havia lido o livro e mesmo assim, eu confundi os assassinos. Aqui no filme temos um jovem Denzel Washington mas já com um excelente talento artístico, interpretando um tetraplégico. Angelina infelizmente caiu no clichê da policial bonitona. Odiei ela no início, talvez porque não foi trabalhada devidamente. Ou talvez porque a insistência em tê-la na equipe de modo forçado e ela não querendo aceitar, era muito irritante. 

Geralmente nessas histórias, as policiais femininas sempre tem que se esforçar mais principalmente pelo machismo dentro da equipe. Apesar de Rhyme ver grande potencial nela, achei que com apenas uma missão ele foi rápido demais em julgar que ela era tão boa assim. Depois, quando descobriram que o caso tinha relação com outros do passado, com pistas deixadas como os mais recentes, como que esses casos não foram solucionados?

Agora alguns SPOILERS

Eu, sinceramente acreditei que o Capitão da divisão Howard fosse o culpado. Gente, ele não queria Rhyme investigando, ele não aceitava Amélia obedecendo ordens de Rhyme ao invés da dele, ele desfez a força tarefa na casa de Rhyme e tirou ele totalmente das investigações e sempre que ele desaparecia o assassino aparecia pegando alguma vítima. Mas, ele só era incompetente no seu trabalho mesmo e acho que não aceitava um tetraplégico ser mais inteligente que ele. Ou, queria aproveitar que Rhyme estava impossibilitado de andar para se tornar alguém melhor que ele. Mas de novo, ele só era incompetente mesmo. 

Só pensei que fosse ele porque nas minhas memórias do livro, o assassino era alguém próximo a Rhyme e o Capitão era muito suspeito. Mas continuando com o spoiler, fiquei extremamente triste com a perda de Thelma. Ela era competente em seu trabalho, gostava de Rhyme e prezava por sua vida, não aceitei seu fim. No entanto, apesar de algumas inconsistências, sabemos que adaptações literárias são difíceis de serem fiéis aos livros, então, temos que ver pelo lado independente da coisa. Sendo assim, o filme é ótimo como suspense investigativo. E eu adoro ver o trabalho dos atores quando eram jovens. Embora na minha memória esse filme fosse excepcional, achei apenas satisfatório. Apesar que, julgando o tempo que o assassino levou para Rhyme entrar no caso e como desde o início de seus assassinatos deixou pistas que foram ignoradas, o final foi meio sem graça pois Amélia chegou a descobrir quem o assassino queria, mas Rhyme só descobriu quando o assassino se mostrou para ele. Mas ainda assim foi tenso e interessante. 

Nota 9/10

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

[Review/crítica] O Fantasma (The Phantom) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1996

Duração 1h 40m

Direção Simon Wincer

Elenco Billy Zane (Fantasma/Kit Walker)

Treat Williams (Xander Drax)

Kristy Swanson (Diana Palmer)

Catherine Zeta-Jones (Sala)

Recomendação: mediana




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Há 400 anos, um menino é levado pelas ondas até a ilha conhecida como Bengalla, vítima de um ataque da implacável Irmandade Singh,  liderada por Kabai Singh. Sendo o único sobrevivente, ele jura dedicar sua vida a destruição da pirataria, a ganância, crueldade e injustiça, adotando ao crescer, a identidade de O Fantasma, o vingador mascarado e sua missão assim, é passada de pai para filho  ao longo dos anos, fazendo com que surgisse a lenda de que o Fantasma fosse imortal. Recebendo apelidos também como  Espírito que anda e Homem que nunca morre. 

Na atualidade, Kit Walker é o 21⁰ Fantasma e confronta um mercenário que está atrás das caveiras de Touganda, quando as três são reunidas, confere ao portador, um poder destrutivo. Kit descobre que o mercenário tem a marca da Irmandade Singh, mas ele consegue fugir com a caveira, indo para Nova York.

Diana Palmer, que estudou junto com Kit na faculdade, é enviada para a Ilha de Bengalla para investigar o possível envolvimento de Xander Drax, um poderoso empresário, com a pirataria. No entanto, ela é sequestrada pelos piratas de Bengalla, liderado por Sala, que trabalha para Drax. O Fantasma resgata Diana e a manda de volta para Nova York, indo para lá também, como Kit Walker e se encontra com Dave Palmer. 

Drax infelizmente consegue a segunda caveira e juntas, revelam o paradeiro da terceira. Drax captura Diana novamente e a leva junto para procurarem pela terceira caveira. Felizmente o Fantasma consegue ir junto escondido. Será que ele conseguirá deter Drax?









Minhas divagações finais 

Não é todo mundo que deve conhecer O Fanfasma. Eu lembro vagamente de já ter lido alguma HQ com ele. Mas confesso que ele não é o meu tipo de herói preferido. Não sei o que me atraiu para ver o filme, mas talvez eu já tenha visto anos atrás, algumas cenas não me eram estranhas. 

Na década de 90, não dava para esperar muito sobre filmes de heróis e não esperar pelos clichês. Agora, que era um tanto confuso no início não vou negar. Primeiro eu realmente achei que o Fantasma de Kit fosse o garotinho do início e ele era imortal. Depois não havia entendido como ele sabia andar por Nova York, como era imortal, não imaginei que ele tivesse estudado, só depois obviamente entendi tudo. 

Parecia que teria uma sequência uma vez que Diana descobriu a identidade do Fantasma e pela narração do Pai de Kit, poderia mesmo continuar com Diana retornando a ilha e se casando com Kit. A vilã de Catherine Zeta-Jones foi bem clichê, pois ao final acaba ficando do lado dos mocinhos. Agora, Billy Zane tem mais cara de vilão do que de herói. 

Não é uma história surpreendente, é um herói tipo Batman dos anos 60 com roupas colada ao corpo e máscara, tem luta, perseguição, eu diria que funciona bem para diversão. Eu sempre achei que o anel de caveira ou o cinto, dava poderes ao Fantasma, não sei porque achei isso, mas teria sido interessante. 

Enfim, não é muito complicado então não tem muito o que falar sobre a história. Só mantenha a mente aberta para roteiro e efeitos especiais dos anos 90. 

Nota 8/10

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