sábado, 19 de março de 2022

[Resenha] Jogador número dois

 Hoje trago a continuação dessa história que o primeiro foi bem mais impactante. 



Jogador número dois ( Ernest Cline)


Após Wade vencer o jogo e decifrar os códigos deixado por Halliday, ele herdou sua fortuna. Mas então Wade descobre uma tecnologia chamada INO. Uma interface neural que permite que o usuário controle seu avatar apenas com o pensamento. Ainda é possível gravar suas experiência no mundo real para que outras pessoas possam revivê-la no virtual. 

Wade acha ser um grande negócio e reúne seus amigos que compartilharam a Vitória com ele, para discutirem um lançamento mundial. Art3mis, depois de se conhecerem na vida real, se tornou namorada de Wade, mas após esse impasse de uma nova tecnologia, ela decide terminar seu relacionamento, já que é contra esse projeto. Ela preferia usar todo o dinheiro investido para salvar o mundo da pobreza e ajudar a natureza. E ressalta que se Halliday deixou essa ideia escondida, era porque ele também não queria que viesse ao mundo porque provavelmente seria perigosa. 

Mas Wade, Aech e Shoto testam o novo programa e pela votação deles a favor contra um de Art3mis, eles lançam o programa. Passam 3 anos desde o lançamento e Wade tem vivido sozinho na sua enorme mansão deixada por Halliday aliviando suas dores e a solidão no OASIS com o INO. 

Nesse meio tempo, ele descobre uma nova caçada aos sete fragmentos da sereia. Ele fez de tudo para tentar encontrar pelo menos um fragmento mas estava sem saída. Tinha até pedido ajuda ao Og,  mas este deixou bem claro que não o ajudaria e pediu que parasse de o incomodar sobre sua esposa Kira, então fazia dois anos que eles não se falavam. 

Wade tinha colocado uma recompensa de um bilhão se alguém encontrasse uma pista dos fragmentos e assim que ele encontra um, começa uma corrida contra o tempo por sua vida, de seus amigos e de milhares de usuários conectados ao INO, pois surge uma ameaça pior que Sorrento. Anorak...


Devo admitir, a reviravolta deu um sentido mais entusiástico a história, porque o início estava muito cansativo e arrastado. A perspectiva de ver um Wade tendo tudo mas sendo um bobão solitário dava vontade de jogar tudo para o alto e desistir da leitura. Ver a Art3mis sendo retratada como uma chata estraga prazeres estava me matando. Devia ter outros modos de fazê-la lutar por sua causa sem disistir de Wade, sem parecer que ela estava errada ou simplesmente tentando só ser contra seus amigos. 

E  Og? Por que não se abriu com Wade dizendo os reais motivos para não lançar o INO e sua caçada pelos fragmentos? 

Sinceramente, eu ficaria apenas com o primeiro volume mesmo. É diferente, emocionante e não é repetitivo porque é o primeiro. No jogador número dois, Ernest transformou todos os personagens  em pessoas completamente diferentes. Og era tão amigo de Wade e se afastou sem mais explicações por causa dos 7 fragmentos? Art3mis era tão destemida e conhecia Wade de verdade, ela não precisava ter terminado com ele sem tentar convencê -lo dos perigos da INO. Halliday pode ser excêntrico,  mas acho que assim como Wade acabamos ficando decepcionados com o que ele acabou fazendo com a Kira. Acredito que poderia ter tido outro rumo para mais uma caçada ou forma de nos dizer o quanto a tecnologia pode ser perigosa. Gostei que enfatizou que com o fim da INO seria o fim do mundo, praticamente, o que não deixa de ser uma realidade. As pessoas entrariam em colapso sem a internet. Ainda acho que o limite de 12 horas para ficar conectado foi muito, embora tenha sido até pouco para quem estava correndo contra o tempo como o Wade.

Os pontos positivos dessa história foram as referências dos anos 80 claro, esse é o charme do livro. Robert Downey Jr,  Prince, o universo de Tolkien serem mencionados, amei... E de ter mais espaço para Kira e de entendermos melhor o relacionamento desse trio conturbado, Halliday, Og e Kira. 

O negativo é que acaba ficando repetitivo, tipo, mais do mesmo. Outra vez uma corrida cheia de enigmas para decifrar, mesmo que o prêmio seja salvar milhares de vidas, não chega a ser surpreendente. E aquele final? Achei meio sem graça...

Não senti conexão com os personagens dessa vez, ao mesmo tempo que foi corrido, também foi arrastado em determinadas partes. Espero que não tenha um jogador número 3 hahaha 

Não me sinto muito a vontade ao dizer que não gostei de tal livro, porque sei como é difícil colocar nossas ideias no papel, a escrita de Ernest é muito boa, fluída,  mas o contexto realmente deixou a desejar. 

Então minha nota de satisfação pessoal 6/10.



sexta-feira, 18 de março de 2022

Star Wars episódio VI - Divagando Sempre

 Continuando a maratona... O bom de ver cada trilogia em épocas diferentes te dá uma boa ideia do avanço da tecnologia do cinema. 



Star Wars episódio VI O retorno do Jedi ( ano de lançamento 1983)


Luke Skywalker planeja uma missão de resgate no planeta Tatooine por Han Solo. Tudo parece dar errado quando Léia descongela Han mas são pegos por Jabba, The Hutt. Lando permanece infiltrado nas sombras enquanto Luke, Han e Chewbacca serão executados. R2-D2 esta com o sabre de luz de Luke escondido e momentos antes de ser jogado para o monstro, ele o pega eliminando seus inimigos. Boba Fatt ainda tenta prender Luke mas é engolido pelo monstro. 



Enquanto isso, o Imperador está reconstruindo a Estrela da morte enquanto Darth Vader espera por Luke. Os dois vão tentar fazer com que Luke vá para o lado negro da Força. 

Luke volta a Dagobah para terminar seu treinamento de Jedi com Yoda, mas encontra ele a beira da morte. Antes, Yoda revela segredos escondidos a muito tempo.


Mais forte Luke retorna bem a tempo do ataque da  força  Rebelde a Estrela da morte.  Enquanto Luke procura por Darth Vader, Solo e sua equipe tenta penetrar nas forças inimigas para desabilitar o escudo defletor e Lando atacar a Estrela da morte. Mas Solo se depara com os Ewoks que acabam se juntando para lutar contra o Império. Luke é rendido por Darth Vader que o leva para o Imperador.



Luke tenta trazer seu pai para a Luz pois sente um pouco de bondade nele, mas o Imperador está disposto a acabar com Luke já que este resiste a vir para o lado do mal. Vader então salva Luke se rendendo no final. 


Essa cena do final, confesso que me deixou emocionada, porém, pensei... Mas como é possível? Simples, eu assisti o filme remasterizado hahaha não nego, foi uma boa jogada, principalmente porque quem assistiu na ordem dos episódios como eu, fez muito sentido. 

Pela época, realmente os efeitos visuais deixam a desejar, mas como sou do tipo que não me atenho muito a esses detalhes, não vou reclamar de nada. Mas... A forma como os Jedi morrem... poderiam ser um pouco melhorzinho... Mas tudo bem. 

Vendo os Ewoks não tem como não lembrar do filme Caravana da coragem, eu amava esse filme. 


Gostei do final de Léia e Han Solo, ela dizendo que amava o Luke e Han dizendo que sairia do caminho hahaha para depois ela dizer que eles eram irmãos. Demorou três filmes para eles descobrirem...

Mas nada supera Darth Vader se redmindo... E esse com certeza até agora é o melhor de todos, principalmente porque o mal foi eliminado. Eu acho, na minha humilde opinião, que na ordem de ano de lançamento, deveriam ter parado no episódio III  que acabou casando direitinho com a trilogia mais velha. Agora meu medo é,  os últimos três serão bons? 

Fica então minha nota de satisfação pessoal de hoje 10/10.

quinta-feira, 17 de março de 2022

Star Wars episódio V - Divagando Sempre

 Continuando a maratona, devo admitir, chega uma hora que cansa desse pessoal hahaha admiro quem consegue maratonar tudo de uma vez... Mas sou persistente e valeu a pena.



Star Wars episódio V O império contra ataca ( ano de lançamento 1980)


Han Solo se prepara para partir do Planeta Hoth quando Luke desaparece em meio à nevasca e vai procurá-lo. Antes de desmaiar, Luke vê uma imagem de Obi-wan lhe dizendo para ir até o planeta Dagobah e ser treinado por Yoda. 

Mas eles são atacados por Darth Vader tendo que fugir e assim Luke procura por Yoda e começa seu treinamento. 


Com a fuga, a Millenium Falcon fica avariada e Han Solo pede abrigo a Cidade das nuvens onde Lando está no comando agora, devido a seus negócios e apostas, a Millenium Falcon era sua na verdade, mas perdeu para Solo. O que eles não esperavam era pela traição dele.


Enquanto Léia é usada para atrair Luke, Han é congelado e entregue a Jaba. 


Luke aparece e trava uma luta de sabres com Darth Vader e descobre sobre seu pai.



Realmente, acho que de longe essa trilogia mais antiga está sendo a melhor para mim. Quando Léia diz para Han: eu te amo e ele responde: eu sei é muito hilário apesar da situação. E o Darth dizendo a Luke: Eu sou seu pai e o Luke gritando não, me lembrou do Anakin quando soube da morte da Padmé e gritou a mesma coisa hahaha tal pai tal filho. 

Aqui infelizmente achei o C-3PO muito irritante hahaha mas eu gosto dele e do R2-D2.  Acho uma dupla infalível. 

O mestre Yoda aparecendo para o Luke daquele jeito, até eu pensei que não era ele, fui enganada hahaha 

Achei interessante o caçador de recompensas aparecer e mesmo caladão eu ficava pensando: Boba Fett, Boba Fett...

Agora esperar que resgatem o Han e que a Força esteja com todos nós...

A trilha sonora de quando o Império aparece com Darth Vader gruda na sua mente. 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 9/10.

quarta-feira, 16 de março de 2022

Star Wars episódio IV - Divagando Sempre

 Olá pessoas, queridos leitores. Continuando a maratona Star Wars, agora com o mais velho de todos.  Esperança que seja bom hahaha



Star Wars episódio IV Uma nova esperança ( ano de lançamento 1977)


Darth Vader prende a Princesa Léia Organa ( Carrie Fisher) sob a acusação de fazer parte a resistência ao Império e de roubar os planos do projeto secreto, A Estrela da morte. Mas antes de ser pega, ela coloca os planos na memória do dróide R2-D2 e junto com seu parceiro C-3PO  fogem e caem no planeta Tatooine. 




R2-D2 procura incansavelmente por Obi-wan Kenobi (Alec Guinness) a quem deve entregar a mensagem da Princesa Léia e acabam conhecendo Luke( Mark Hammil).


Obi-wan precisa ir até Alderaan mas Luke se recusa a ir junto, porém quando volta para casa,  seus tios foram mortos pelos Stormtroopers não lhe restando opção a não ser acompanhá -lo. Eles precisam de uma nave e um piloto e contratam os serviços de Han Solo ( Harrison Ford) e seu co-piloto Chewbacca embarcando na Millennium Falcon. Eles encontram o Estrela da morte e depois de resgatar Léia, tentam encontrar um ponto fraco para destruir a nave Imperial.






Esse com certeza pode ser considerado um filme promissor, apesar de ser bem antigo, foi o único até agora que terminei satisfeita de verdade. Claro que ver um Obi-wan mais velho e um ator diferente em um ambiente visual mais antigo não é a mesma coisa. E quando Darth Vader aparece por um minuto sem querer me peguei pensando no Anakin, mas com o ator Hayden Christessen, considerando que em 1977 ele nem era nascido hahaha 

E ver Han Solo entrando na trama com um Harrison Ford novinho foi bem nostálgico. A interação dele com Chewbacca é bem hilária, é tipo C-3PO e R2-D2,  onde só entendemos um lado da conversa. 

Adorei a Léia, é muito a Padmé. E o Luke, bem, ele com certeza não demonstrou ser um tontão por enquanto. Acho que quando assisti pela primeira vez, não foquei em tentar entender esse universo, só assistia sem compromisso mesmo. Sempre confundi os Imperiais, achando que eram o grupo de Luke e seus aliados e na verdade é o contrário. Na batalha dos clones, não fazia ideia do que era os clones. E o Han Solo na minha memória defasada era tipo um Chewbacca... misericórdia. Ainda bem que agora estou tentando prestar mais atenção. As naves Millennium Falcon e Estrela da morte são completamente diferentes do que imaginei quando li o livro Herdeiro do Imperio .

Agora estou mais empolgada para ver o episódio V. É engraçado ver por ordem cronológica da história, tipo, o episódio IV é o mais antigo e o quarto a ser visto... Claro que você pode ver por ano de lançamento, mas eu resolvi seguir a ordem dos episódios. E ninguém pode negar que as lutas com os sabres de luz é magnífica em qualquer época hahaha

Minha nota de satisfação pessoal 9/10.

terça-feira, 15 de março de 2022

Star Wars episódio III - Divagando Sempre

 Continuando nossa maratona dessa saga que espero que algum seja realmente espetacular...




Star Wars episódio III A Vingança dos Sith ( ano de lançamento 2005)


Obi-wan ( Ewan McGregor) e Anakin ( Hayden Christessen) estão em uma missão de resgate ao Chanceler Palpatine ( Ian McDiamird) que foi capturado pelo Lord Sith Dookan ( Christopher Lee). A dupla de Jedi se infiltra no local mas são cercados.


Durante a luta com Dookan, ele diz a Anakin que sente a fúria e o medo vindo dele, mas que ele não usa em favor próprio. Obi-wan acaba inconsciente e Anakin termina a luta sozinho. 


Anakin salva Palpatine e Obi-wan e ao retornar se encontra com Padmé ( Natalie Portman) em segredo,que lhe traz grandes notícias. 


Palpatine começa a trabalhar a mente de Anakin contra o Conselho Jedi e lhe seduz com conversas sobre um Lorde Sith que salvava pessoas da morte. Anakin se interessa mas Palpatine reforça, não é possível como um Jedi.
Anakin descobre que Palpatine é o Lorde Sith que tanto procuravam, mas ele não o mata pois precisa dele para salvar Padmé, lhe prometendo fazer tudo que ele mandar, então Palpatine o renomeia com nome Sith de Darth Vader. 
Obi-wan trava uma luta com Darth Vader o deixando morrer e parte para salvar Padmé e os bebês. Mas ela perde a vontade de viver morrendo assim que os bebês nascem os nomeando Léia e Luke. Enquanto os bebês nascem, Lord Sidious reconstrói Darth Vader lhe dando pernas, braços e pulmões mecânicos e o vestindo com uma armadura preta e uma máscara selada com seu capacete. 


Booommm, eu esperava muito mais, nas minhas memórias o filme era incrível, mas desde o segundo, só vi um Anakin tontão mesmo, parecendo um bebê chorão, quem diria que esse bebê se tornaria Darth Vader, pensar que aquele garotinho cheio de bondade se tornaria esse demônio é uma decepção para a mãe dele. 


No mais, o melhor mesmo são sempre as cenas de luta ou a aparição do Obi-wan mesmo. Cheguei até aqui aos trancos e barrancos, mas ainda tenho esperanças de um Star Wars digno de elogios intermináveis. Não importa o ano que foi lançado... Mas espero que agora a parte do Luke Skywalker seja melhor... A trajetória do Anakin poderia ter sido melhor explorada ou, não sei se o ator não estava muito a fim de trabalhar mesmo hahaha no episódio II ele só queria namorar a Padmé e nesse o poder lhe subiu a cabeça e ele se achava o melhor de todos. E no fim foi tão fraquinho que se deixou levar por Palpatine...

Então, minha nota de satisfação pessoal 6,5/10.

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