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Dica de Destaque
Por
Andréa divagando sempre
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Hoje trago a continuação dessa história que o primeiro foi bem mais impactante.
Jogador número dois ( Ernest Cline)
Após Wade vencer o jogo e decifrar os códigos deixado por Halliday, ele herdou sua fortuna. Mas então Wade descobre uma tecnologia chamada INO. Uma interface neural que permite que o usuário controle seu avatar apenas com o pensamento. Ainda é possível gravar suas experiência no mundo real para que outras pessoas possam revivê-la no virtual.
Wade acha ser um grande negócio e reúne seus amigos que compartilharam a Vitória com ele, para discutirem um lançamento mundial. Art3mis, depois de se conhecerem na vida real, se tornou namorada de Wade, mas após esse impasse de uma nova tecnologia, ela decide terminar seu relacionamento, já que é contra esse projeto. Ela preferia usar todo o dinheiro investido para salvar o mundo da pobreza e ajudar a natureza. E ressalta que se Halliday deixou essa ideia escondida, era porque ele também não queria que viesse ao mundo porque provavelmente seria perigosa.
Mas Wade, Aech e Shoto testam o novo programa e pela votação deles a favor contra um de Art3mis, eles lançam o programa. Passam 3 anos desde o lançamento e Wade tem vivido sozinho na sua enorme mansão deixada por Halliday aliviando suas dores e a solidão no OASIS com o INO.
Nesse meio tempo, ele descobre uma nova caçada aos sete fragmentos da sereia. Ele fez de tudo para tentar encontrar pelo menos um fragmento mas estava sem saída. Tinha até pedido ajuda ao Og, mas este deixou bem claro que não o ajudaria e pediu que parasse de o incomodar sobre sua esposa Kira, então fazia dois anos que eles não se falavam.
Wade tinha colocado uma recompensa de um bilhão se alguém encontrasse uma pista dos fragmentos e assim que ele encontra um, começa uma corrida contra o tempo por sua vida, de seus amigos e de milhares de usuários conectados ao INO, pois surge uma ameaça pior que Sorrento. Anorak...
Devo admitir, a reviravolta deu um sentido mais entusiástico a história, porque o início estava muito cansativo e arrastado. A perspectiva de ver um Wade tendo tudo mas sendo um bobão solitário dava vontade de jogar tudo para o alto e desistir da leitura. Ver a Art3mis sendo retratada como uma chata estraga prazeres estava me matando. Devia ter outros modos de fazê-la lutar por sua causa sem disistir de Wade, sem parecer que ela estava errada ou simplesmente tentando só ser contra seus amigos.
E Og? Por que não se abriu com Wade dizendo os reais motivos para não lançar o INO e sua caçada pelos fragmentos?
Sinceramente, eu ficaria apenas com o primeiro volume mesmo. É diferente, emocionante e não é repetitivo porque é o primeiro. No jogador número dois, Ernest transformou todos os personagens em pessoas completamente diferentes. Og era tão amigo de Wade e se afastou sem mais explicações por causa dos 7 fragmentos? Art3mis era tão destemida e conhecia Wade de verdade, ela não precisava ter terminado com ele sem tentar convencê -lo dos perigos da INO. Halliday pode ser excêntrico, mas acho que assim como Wade acabamos ficando decepcionados com o que ele acabou fazendo com a Kira. Acredito que poderia ter tido outro rumo para mais uma caçada ou forma de nos dizer o quanto a tecnologia pode ser perigosa. Gostei que enfatizou que com o fim da INO seria o fim do mundo, praticamente, o que não deixa de ser uma realidade. As pessoas entrariam em colapso sem a internet. Ainda acho que o limite de 12 horas para ficar conectado foi muito, embora tenha sido até pouco para quem estava correndo contra o tempo como o Wade.
Os pontos positivos dessa história foram as referências dos anos 80 claro, esse é o charme do livro. Robert Downey Jr, Prince, o universo de Tolkien serem mencionados, amei... E de ter mais espaço para Kira e de entendermos melhor o relacionamento desse trio conturbado, Halliday, Og e Kira.
O negativo é que acaba ficando repetitivo, tipo, mais do mesmo. Outra vez uma corrida cheia de enigmas para decifrar, mesmo que o prêmio seja salvar milhares de vidas, não chega a ser surpreendente. E aquele final? Achei meio sem graça...
Não senti conexão com os personagens dessa vez, ao mesmo tempo que foi corrido, também foi arrastado em determinadas partes. Espero que não tenha um jogador número 3 hahaha
Não me sinto muito a vontade ao dizer que não gostei de tal livro, porque sei como é difícil colocar nossas ideias no papel, a escrita de Ernest é muito boa, fluída, mas o contexto realmente deixou a desejar.
Então minha nota de satisfação pessoal 6/10.
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