domingo, 10 de março de 2024

[Review] Loki onde mora a trapaça ( livro ) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2019

Páginas 321

Autor/a Mackenzie Lee




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Loki, ainda jovem, deseja mostrar a seu pai que também tem potencial para subir ao trono, além de seu perfeito irmão Thor. Porém, uma noite, durante uma festividade, Odin como sempre fazia, olhou para o futuro através de um espelho mágico, e o que viu o deixou totalmente transtornado, a ponto de deixar o jantar.

Curioso com o que o pai poderia ter visto, Loki foi investigar e ainda mais curioso para saber quem o pai teria visto, ele decide ir olhar o espelho também, com ajuda da jovem feiticeira Amora. Porém, embora ele provavelmente tenha visto o mesmo que o pai, as coisas saem do controle e o espelho é destruído. Mas Amora assume toda a culpa, não imaginando que seria exilada em Midgard e que Loki não teve coragem de lhe ajudar. 

Alguns anos depois, Loki e Thor são enviados para uma missão diplomática mas obviamente Loki iria aprontar e dessa vez, Odin o manda para Midgard investigar mortes humanas misteriosas. Apesar de estranhar que seu pai se importasse com a Terra, Loki acaba descobrindo os motivos reais de seu pai manter contato com a Terra. Ele conhece Theo e a Sra. SHARP, que fazem parte de uma sociedade secreta e acaba interessado no caso. E de repente ele encontra alguém que pensava ter perdido para sempre...


Minhas divagações finais 

Loki é Loki né minha gente. Aquele ser traiçoeiro que nós odiamos e amamos. Desde o início ele já fora condenado a ser o vilão, aquele que todos temiam e por isso o rebaixavam para ele não descobrir o quão poderoso era. Thor poderia ser digno de ser rei, mas Loki no meu ponto de vista, realmente era mais poderoso. E desde que Amora apareceu não gostei dela. Não gosto de personalidades como a dela. Fazer o quê né... E era óbvio como ela manipulava Loki.

Enfim, o melhor personagem de todos com certeza foi Theo. Eu simplesmente o amei. Uma pena o que Loki fez com ele, embora fosse o esperado. Thor nunca foi meu personagem preferido do MCU, só achava ele engraçado e gostava dele por ser interpretado por Chris Hamsworth. Mas aqui, vemos claramente como Loki foi tratado e seus motivos para ser quem realmente acabou se tornando. 

"Loki decidiu que nunca mais permitiria a si mesmo gostar de alguém. Era muito para o seu coração." Triste pensar que ele só se tornou quem era porque não teve apoio de sua família. Será que se fosse de outro modo ele seria outra pessoa? No fim, eu estava certa por não gostar de Amora e não esperava que a leitura fosse tão agradável. 

Como eu disse, só gostava de Thor por causa do MCU, também não tenho muito conhecimento sobre  mitologias e por essa razão, achei Odin bem ordinário e Thor um guerreiro vaidoso sem cérebro... mas, a história foi interessante e acabei gostando demais. Geralmente acho difícil adaptar em palavras histórias em quadrinhos ou de filmes, mas essa versão de Loki foi espetacular. 

Não lembro muito dos filmes do MCU nem da série de Loki com detalhes, mas aqui já nascia essa personalidade personificada em trapaças e mentiras. E seu relacionamento com Thor sempre foi carregado de ironias... mas ainda eram bons irmãos juntos. 

Peguei algumas referências de alguns filmes, só não sei quais, mas no geral, a escrita é fluida, não é entediante e terminei satisfeita. 

Nota 10/10

sábado, 9 de março de 2024

[Review] O matador: missão resgate - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 35m

Direção Choi Jaehoon

Elenco Jang Hyuk, Lee Seo-Young, Bang Eun-Jung, Anne, Lee Seung-Jun



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bang Ui-Gang é um assassino de aluguel aposentado. Rico, casado, tenta viver uma vida tranquila. Até que, sua esposa decide viajar com uma amiga por alguns dias e lhe faz um grande pedido, que fique cuidando da filha da amiga, de 17 anos. Relutante, ele aceita.

Yoon-Ji não é uma má pessoa, apenas faz escolhas erradas, o que a acaba levando até a prostituição e tráfico sexual. O que faz Ui-Gang ir atrás dela, uma vez que prometeu a esposa cuidar da garota. E para isso, terá que voltar a ser o que era entes...







Minhas divagações finais 

Comecei a ver sem compromisso e também porque vi que tinha no elenco Jang Hyuk. Na verdade o reconheci quando vi o trailer e vi o biquinho dele, sem brincadeira, quando vi pensei nele e quando vi seu nome no elenco, decidi conferir. E valeu muito a pena. 

É uma história simples. Ui-Gang só tinha que ficar de olho na filha da amiga da esposa enquanto as duas viajavam. No entanto, sendo adolescente, Yoon-Ji acaba se envolvendo com pessoas que não devia. A partir daí, Ui-Gang acaba descobrindo uma rede de tráfico sexual de menor, envolvendo a máfia russa. 

Sozinho ele tenta encontrar Yoon-Ji que foi levada a força e ele conhece um policial corrupto, onde o usa para chegar até o chefão do tráfico e acaba descobrindo quem recomendou Yoon-Ji para o pervertido. Foi um desfecho surpreendente. 

Durante o filme, a esposa de Ui-Gang quem ficava perguntando se Yoon-Ji estava bem, enquanto a mãe não se manifestou nenhuma vez. Depois mostra o porquê e é nojento. O tema não é nenhuma novidade, não vou negar, mas não adianta avaliar o filme reclamando de mais do mesmo. Porque sempre tem um diferencial. Por coincidência acabei de ver O protetor ( mas a resenha só vai sair depois desse, pois ainda vou ver o 2 e 3), que tem quase o mesmo tema. Um ex assassino ou agente secreto, que tenta levar uma vida normal e acaba se deparando com tráfico sexual ao tentar ajudar alguma garota em perigo. 

As diferenças são várias, no entanto, não deixam de ser parecidos. Mas, cada um teve seu estilo de luta. Jang Hyuk está impressionante nesse filme. Geralmente o vejo nas comédias românticas e mudar para um de ação e ainda no estilo assassino, foi muito interessante. 

Mas fiquei com algumas dúvidas e alerta de SPOILERS 

Será que a esposa sabia do passado de seu marido? Eu até pesquisei mais sobre o filme, mas não encontrei respostas. Durante uma de suas lembranças, Ui-Gang recorda um cliente, uma estudante que lhe contratou para tirar sua própria vida, o que deu a entender, é que ele finalizou o trabalho. Mas desconfiei que era sua esposa, não sei, posso estar delirando. Mas seria mais interessante se fosse mesmo. Um assassino que dá sentido a vida a uma suicida... meio mórbido talvez...

Acho que ela desconfiava da amiga e pediu para o marido cuidar da filha, porque sabia que ele acabaria descobrindo o esquema da mulher. Pois quando as duas estavam no restaurante, a amiga disse que ia ao banheiro e a esposa de Ui-Gang respondeu que a esperaria na praia. A amiga nunca apareceu e ela nem estava preocupada, pelo contrário, quem apareceu foi Ui-Gang com Yoon-Ji.

Fim dos spoilers

Bom, apesar das minhas dúvidas foi frenético, interessante, amo quando tem personagem como Ui-Gang, o cara era top demais. E a garota, apesar de insuportável no início, depois do susto que passou, deu uma melhorada. Como a história é corrida, fica meio inconsistente de repente Ui-Gang querer proteger a garota não só porque prometeu a sua esposa, mas eles não tiveram tempo suficiente para criarem uma conexão, mas acho que vale mais a pena ver pelas cenas de luta e perseguição e para descobrir quem é o cabeça da operação. 

Nota 10/10


sexta-feira, 8 de março de 2024

[Review] Um sonho possível - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2009

Duração 2h 9m

Direção John Lee Hancock

Elenco Sandra Bullock, Quinton Aaron, Jae Head, Lilly Collins, Tim McGraw, Kathy Bates, Ray McKinnon



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Michael Oher, conhecido como Big Mike, é um jovem negro, filho de uma mãe viciada, que ficava em casas provisórias até encontrar a família Tuohy. 

O pai de um amigo onde estava passando as noites, foi matricular o filho na Wingate Chistian School e pediu ao treinador Burt Cotton, se Michael teria uma chance de estudar ali. Apesar do seu histórico acadêmico ser péssimo, após Cotton ver Michael jogando basquete, sentiu que ele poderia fazer a diferença no seu time de futebol americano. Então conseguiu convencer a direção da escola a aceitá-lo. 

Ainda assim, Michael era solitário na escola e em uma noite fria, Leigh Anne Tuohy o vê passando frio e como seu filho S.J o conhece da escola, ela o convida a passar a noite na casa deles, após descobrir que Michael pretendia passar a noite no ginásio da escola. 

Apesar de não saber nada sobre Michael, eles confiam que nada acontecerá durante a noite e na manhã seguinte, Leigh Anne pega Michael saindo as escondida. Então ela o convida para passar o dia de ação de graças com eles. E assim, ele acaba ficando e fazendo parte da família. 










Minhas divagações finais 

Para variar, eu tinha visto uns shorts no YouTube da cena do acidente de carro e da Leigh Anne ensinando Michael a jogar futebol americano hahaha e é a Sandra Bullock né, não acreditei que ainda não tinha visto esse filme. Eu amo essa atriz. 

Depois descobri que o filme foi baseado na verdadeira  história de Michael Oher. Até então, eu tinha assistido apenas como um filme normal. Embora já me tivesse feito chorar cachoeiras. 

Obviamente como uma história baseada na vida de alguém, vai sofrer algumas mudanças quando transformada em filme. Não é assim mesmo que acontece com qualquer história? Michael era um jovem quieto, apesar de sua origem e de onde viveu e como vivia, ele não era alguém ameaçador e sempre respeitou a família Tuohy.  

O que achei mais incrível é existir alguém como a Leigh Anne. Rica, fazia caridade, participava de reuniões com mulheres de mentes vazias, tanto que quando conheceu e acolheu Michael, deu uma lição de moral nessas mulheres, entendia de esporte, não tinha medo de enfrentar ninguém quando se tratava de sua família, tanto que foi procurar Michael onde ele vivia, e ainda deu lição de moral nos caras que quiseram tirar uma com a cara dela. Enfim, mulher incrível e ninguém seria mais perfeita do que Sandra para fazer esse papel. 

Pensei, para variar, que a história seguiria outros caminhos. Que a filha de Leigh Anne, por ser mulher e adolescente, iria implicar ou ter preconceitos contra Michael. Mas assim como seu irmão, ela aceitou muito bem seu novo irmão. Também pensei que quando Leigh Anne foi procurar a verdadeira mãe de Michael, esta, vendo como Leigh Anne era rica, iria querer dinheiro em troca dela cuidar de Michael. Mas felizmente foi tudo tranquilo. Só o próprio Michael tinha suas limitações. 

Inicialmente, por causa do shorts que havia visto, pensei que Leigh Anne fosse algum tipo de treinadora também, já que parecia entender bem de futebol americano. Mas só que ela fazia, já a tornava incrível. 

Teve muitos momentos marcantes como desde a primeira vez que Leigh Anne foi direta a ponto de fazer Michael ser sincero com ela, quando Michael ficou para o dia de ação de graças e se sentou sozinho na mesa da sala de jantar enquanto o restante da família comia no sofá vendo TV e Leigh Anne decidiu mudar isso, ou quando Michael ganhou uma cama, ou quando Leigh Anne o incluiu na foto da família de cartão de Natal, ou quando Michael e S.J sofreram o acidente e ela procurou pelos dois visivelmente preocupada... enfim... momentos que lágrimas quiseram escapar de meus olhos...

Enfim, um filme emocionante e inspirador. Super recomendo. 

Nota 10/10

quinta-feira, 7 de março de 2024

[Review] Aquaman 2: O reino perdido - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 55m

Direção James Wan

Elenco Jason Momoa, Patrick Wilson, Nicole Kidman, Yahia Abdul-Mateen II, Randal Park, Temuera Morrison, Amber Heard



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Na época do Rei Atlan, havia 7 reinos. E o tridente negro foi uma maldição para todos eles. Sendo assim, seu portador e todos transformados por ele, foram exilados para sempre. Até agora. Manta negra, ainda com sede de vingança contra Aquaman, encontra o tridente e acaba possuído por ele. 

Arthur, que antes não tinha nada, a não ser seu pai, agora tem uma mãe, uma esposa, um filho e ainda é rei de Atlanta. Mas, tudo isso corre perigo, quando um antigo inimigo mexe com forças maléficas e ameaça os dois mundos. Arthur recorre a alguém inesperado para ajudá-lo nessa luta. 






Minhas divagações finais 

Eu amei o primeiro filme porque Jason Momoa casou muito bem com esse papel, mas só isso, porque Aquaman, convenhamos, é um personagem tão sem graça nos desenhos da DC, que ninguém lembra dele...  E, tem Amber Heard, independente do escândalo que houve entre ela e Johnny Depp, ela é só um mulherão e nada de atuação. Embora no primeiro ela tenha tido mais destaque, no segundo ela já ficou um pouco de lado. 

Arthur agora tem uma família completa, mas seu inimigo que perdeu o pai, nunca perdoou Arthur e planejou sua vingança, embora eu ache que destruir toda a família de Arthur, incluindo o bebê, seja influência do tridente, seria exagerado se não fosse, se bem que não entendo a mente desses vilões que acham que matando todos que o inimigo ama seria uma ótima vingança, se no fim não ia sobrar nem o próprio inimigo. E se ele liberasse o mal do tridente e destruísse o mundo, o que sobraria para ser governado?

Mas enfim. O que achei interessante foi a interação entre os irmãos Arthur e Orm. Parecia muito Thor e Loki. Mas, apesar das situações cômicas, como Aquaman ter vida dupla tanto na Terra como no mar, entre ser pai e rei, achei tudo meio superficial ou forçado demais. No primeiro foi interessante porque teve a juventude de Arthur, e sua vida simples até que foi obrigado a ir para um local onde jamais imaginou ir um dia. Teve sua luta contra seu irmão e sua busca pelo tridente até se tornar oficialmente o Aquaman. 

No segundo achei forçado demais querer misturar a vida de Arthur de modo cômico, achei muita maldade do Manta negra quase matar o filho do Arthur, achei meio corrido os acontecimentos, mas,  o que achei bom foi o relacionamento dos irmãos, os efeitos e os cenários, mas o conteúdo em si, foi meio fraco. É como se só fizeram mesmo e pronto. 

Arthur e Orm trabalharam bem juntos, embora no primeiro Orm estava bem do mal e quando foi salvo por Arthur, que explicou meio por cima do por que precisava do irmão e este aceitou como se nunca tivessem lutando um contra o outro antes... mas ainda assim gostei dos dois juntos. 

Enfim, infelizmente esse é o tipo de filme para se ver sem compromisso e sem muita expectativa. 

Nota 7/10 

quarta-feira, 6 de março de 2024

[Review] Emergência: Nova York - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

1 temporada 8 episódios 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A série segue alguns especialistas da área da saúde em seus trabalhos com pacientes com todo tipo de situação. São médicos, cirurgiões, enfermeiros, enfermeiros de transportes, além de histórias tocantes com seus pacientes, temos ainda alguns momentos da vida particular de alguns deles. 

Como é situada em Nova York, é levantada a questão sobre a violência armada e durante o programa, atenderam dois menores atingidos por armas e nem sabiam o motivo. Um deles passou meses no hospital até se recuperar e ter alta. 









Minhas divagações finais 

Descobri que Emergência: Nova York é um spin-off de Lenox Hill. Outra série documental que acompanha médicos do hospital Lenox. Não assisti ainda, talvez eu veja mais para frente. 

Eu gosto de séries sobre medicina e nesse é o mais real que veremos nessa linha. Muitos casos de cirurgia, transplantes, partos. Além das histórias dos pacientes também tem a dos médicos e enfermeiros. Cada um tem sua própria história fora do trabalho. 

Duas enfermeiras estão grávidas e mostram as duas durante o trabalho nesse período, o parto é depois de retornarem ao trabalho. Um médico importante do hospital se acidenta e tenta se manter anônimo o máximo possível. Muitos casos graves aconteceram durante a pandemia, onde muitas pessoas deixaram de fazer tratamentos ou procurar médicos por medo da Covid, acumulando assim muitos casos de emergência. 

Uma enfermeira após anos de trabalho foi afastada do cargo, por não aceitar tomar a vacina da Covid. ( aí não tem como apoiar né amiga, como enfermeira deveria incentivar as pessoas a tomarem dando o exemplo, não sendo contra). Teve casos emocionantes de doadores de rim, como a de dois amigos e de pai para filho. 

Enfim, no início fiquei um pouco desconfortável pelas cirurgias, mas depois fui me acostumando. A cidade é belíssima, porém, como qualquer cidade grande e movimentada, é cheia de perigos. Mas, esse é o tipo de documentário que não tem muito o que comentar, a não ser, recomendar ver.

Nota 10/10

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