terça-feira, 30 de abril de 2024

[Review] Retratos de um amor - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 2h 15m

Direção Piyakarn Bootprasert

Elenco Araya A. Hargate, Sunny Suwanmethanon, Rebecca Patricia Armstrong



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Sati e Meta são um casal que estão prestes a se separarem. Namo, a filha do casal, embora deseje isso mais que qualquer outra coisa, não quer ter que viver em outra cidade. Pois sua mãe conseguiu um trabalho em outro lugar e vão precisar se mudar. 

Mas, Sati sofre um acidente e perde suas memórias. Ele sabe fazer as coisas básicas, mas não reconhece sua família. Aproveitando esse momento, Meta decide enganar o marido e diz que na verdade ela é sua irmã. 

Quando vai tentar tirar foto de seu gato, ele tem um momento de reconstituição da cena e volta no tempo, descobrindo então que Meta é sua esposa e Namo sua filha. Apesar de ter descoberto esse detalhe, ninguém acredita que ele conseguiu isso através de uma foto. 

Como ele perdeu seus documentos no acidente, ele precisa fazer outro e vai tirar uma foto e acontece o mesmo de antes, voltando no tempo e descobrindo mais sobre si mesmo e sua relação com Meta. 

Meta tenta recriar momentos com fotos que tiraram nos bons momentos, na esperança de Sati ser outra pessoa, porém, Namo não quer o pai em suas vidas, por saber o tanto de coisa errada que fez que decepcionou sua mãe. 

Meta queria dizer a Sati que estava indo embora quando ele sofreu o acidente, mas recriando uma foto que parecia um momento feliz, Sati descobre o que desencadeou o momento em que o casal deixou de se amarem. Mesmo chegando a conclusão que o melhor é se separarem, eles recriam uma última foto, que foi a do casamento dos dois. 








Minhas divagações finais 

Para variar, imaginei que o contexto da história fosse outro. Inicialmente pensei que eles fossem um casal feliz e que Sati sofreria um acidente perdendo a memória e que tirava fotos para tentar se lembrar do que ia descobrindo aos poucos. Tipo, como se a memória dele apagasse quando fosse dormir. Não imaginei que ele era um sacana e com a perda de memória se tornasse um homem decente e visse os erros que cometeu. 

Muito triste como um relacionamento desses termina desse modo. Embora seja muito comum hoje em dia, nem todo casal tem uma segunda chance para o recomeço. E perdoar uma traição é muito mais difícil. Ainda mais que Sati teve um relacionamento de anos com outra mulher, sendo ainda casado com Meta. Mesmo que tenha terminado antes do acidente, não apaga que traiu a mulher. 

E foi uma decepção para Meta quando Sati finalmente admite que traiu a esposa. E querendo ou não, com essa perda de memória, Meta conhece o marido novamente e Namo gosta mais dessa versão do pai. Mas em nenhum dos casos deixa a família feliz, sabendo tudo o que passaram antes do acidente. Será que é possível perdoar e recomeçar? O que não ficou muito claro no final. 

Enfim, parecia muitas coisas, principalmente uma comédia, mas na verdade achei muito triste. Casais se separarem é comum, mas visto de fora, principalmente quando o homem que não valoriza a família, é revoltante. Principalmente quando os filhos que sofrem. Namo só se tornou essa rebelde porque via tudo o que os pais passavam. E no melhor das hipóteses, a separação seria a melhor solução. 

Algumas situações foram até engraçadas, mas as revelações das fotos e o que aconteceu depois eram dramáticas demais. Meta sempre se esforçou pelo casamento, mas se via claramente que quem se perdeu foi Sati. Mesmo durante seu acidente podemos ver o quão irresponsável era. A questão é: merecia uma segunda chance?

Nota 9/10


segunda-feira, 29 de abril de 2024

[Review] O diabo no tribunal ( filme documental ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 21m



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

O filme contém cenas recriadas com base em eventos  documentados, onde todas as fotografias e gravações de áudio são reais. 

Em Connecticut, David Glatzel, aos 11 anos, foi possuído pelo diabo nos anos 1980. David era o mais novo dos irmãos. Alan era o do meio e o mais velho Carl e a única menina, Debbie. 

Na época, Debbie, que namorava Arne, planejavam morar juntos e encontraram um nova casa. Toda a família foi convocada a ajudar na mudança. Porém, David, ao limpar um dos quartos, sente algo sinistro e imediatamente sai da casa e pede para ir embora. 

David conta a família o que viu na casa e disse que viu o Diabo e que ele queria sua alma. De início a família não acreditou, mas após um evento traumático que se manifestou na casa e mais tarde no próprio David, a família procurou ajuda da igreja e do casal Warren, que na época faziam sucesso devido ao caso de Amityville. 

Reunindo provas, conseguiram permissão da igreja para fazer um exorcismo em David. Mas, Arne vendo o sofrimento do cunhado, confronta o Demônio lhe dando permissão para entrar em seu corpo e deixar a criança em paz. Ed e Lorraine dizem a Arne que ele nunca deveria ter feito isso, pois ele abriu portas de seu corpo para ser possuído. 

Mas, como David estava bem e nada mais estranho aconteceu, a família pensou que finalmente estariam voltando a normalidade. Embora o casal Warren se mantivessem atentos e preocupados com Arne. Embora ele não agisse como David quando foi possuído, Arne ataca e mata um amigo a facadas e quando preso, durante seu julgamento, afirma não se lembrar de nada. 

A família de David e a defesa, tentam alegar que Arne cometeu o crime por estar possuído pelo demônio. Mas o juiz não aceitou essa alegação e o condenou a prisão perpétua. A mídia logicamente fez piadas sobre se o diabo compareceria ao tribunal e um dos irmãos de David, afirma que o caso foi simples. Arne surtou e matou o amigo. As provas estavam todas ali e ele nunca acreditou na possessão de seu irmão. Ainda conclui dizendo que os Warren ganharam dinheiro com a história deles na franquia Invocação do mal. 

Debbie faleceu antes do término do documentário e os irmãos não se falam desde que cresceram. Arne casou com Debbie durante seu tempo preso e após ser solto, afirma que nunca mais sentiu nada estranho dentro dele. David também viveu sua vida normal, ficando apenas as lembranças daqueles tempos sinistros. 








Minhas divagações finais 

Uma coisa que um dos irmãos de David pontuou, é algo que até passa pela nossa cabeça, mas não queremos acreditar que possa ser possível. Acho que era o irmão mais velho de David, Carl, que nunca acreditou na possessão do irmão. Ainda mais que depois que o casal Warren veio até a casa deles e sugeriu que tudo fosse documentado. Então, quando David tinha suas crises, a família corria para tirar fotos e gravar áudios. Para Carl era puro sensacionalismo. 

Não nego que o casal Warren foi romantizado na franquia Invocação do mal. Vera Farmiga e Patrick Wilson deram vida a Lorraine e Ed nos cinemas. E as histórias contadas nos filmes parecem bem mais assustadoras do que realmente foi. Mas depois do relato de Carl, você acaba vendo tudo por uma outra perspectiva. Devido às entrevistas, livros e filmes, você acaba tendo dúvidas e pensando se Carl pode estar certo ao dizer que tudo foi uma fraude para ganhar dinheiro. 

Mas, todos esses casos, tirando esse da família Glatzel, que se tivesse terminado na possessão de David com o exorcismo, teria tido até algum sentido, embora ainda seja inconsistente de onde esse demônio que possuiu David apareceu. E mesmo que tivesse passado para Arne, porque não se manifestou nele como em David? Qual o sentido de matar alguém e depois ir embora? Sem exorcismo sem nada? E Arne viveu uma vida normal? Acho que de longe esse foi o caso mais inconsistente dos Warren. 

Infelizmente os Warren não estão mais entre nós para contestar os relatos de Carl. E embora sua versão seja mais perto da realidade, acredito que não devemos desdenhar do mal. O mal, segundo Carl, era sua mãe que colocava um tipo de remédio na comida que a longo prazo poderia desencadear delírios na pessoa. O que poderia ter acontecido com David. Diferente da história de Amityville, que fica a dúvida mesmo sobre o ocorrido aqui temos uma explicação que possivelmente faria mais sentido do que alguém ter sido possuído pelo demônio. 

De qualquer forma Carl estragou minha visão dos Warren hahaha se formos pensar de modo cético, infelizmente ele pode ter razão. 

Nota 8/10


domingo, 28 de abril de 2024

[Resenha] O livro de Jô: uma autobiografia desautorizada vol 1 - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2017

Páginas 480

Autor/a Jô Soares, Matinas Suzuki Jr



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Com verve mais afiada do que nunca, Jô Soares compartilha sua trajetória de astro midiático num livro de memórias escrito para fazer rir, chorar e, sobretudo, não esquecer.
O primeiro volume resgata fatos, lugares e pessoas marcantes da juventude de Jô e reconstitui seus primeiros passos no mundo dos espetáculos, nas décadas de 1950 e 1960. Entre a infância dourada no Copacabana Palace e a dura conquista do estrelato, acompanhamos o autor do nascimento aos trinta anos. Os antecedentes familiares, a meninice privilegiada nos palácios da elite carioca, a mudança para um internato na Suíça, os marcos da formação cultural do futuro showman na adolescência, a paixão pelo jazz, a estreia modesta em pontas no cinema e na televisão, o primeiro casamento e, finalmente, a conquista do sucesso numa São Paulo fervilhante: tudo que você sempre quis saber sobre Jô, ele mesmo conta, com o talento narrativo do romancista de 
O Xangô de Baker Street e O homem que matou Getúlio Vargas .


Minhas divagações finais 

Quem não conhece Jô Soares?  Eu confesso que dizer que conheço seria muita pretensão da minha parte, pois na verdade só o conhecemos pelo nome. Tudo o que ele viu, viveu e conheceu está nas páginas desse livro. 

Dizer que viu o programa dele e o conhece nem passa perto de quem Jô Soares foi de verdade. Tanta coisa que ele viveu desde seu nascimento. Tantos lugares que ele conheceu, tantas pessoas e famosas ainda, não só pelo programa onde ele entrevistava celebridades, não, eu falo de nomes que na época ou estava no auge ou logo alcançaria a fama. 

Fora a época em que viveu e que fez parte da história do Brasil. Geralmente conhecemos e estudamos a história geral, mas nem percebemos que no próprio Brasil, tivemos momentos marcantes também. Jô viveu em uma época complicada da ditadura e a arte não era tão liberal e aceita como nos dias de hoje. Ter liberdade de expressão? Jamais. 

Nas linhas desse livro conhecemos a infância e juventude de Jô, que durante algum tempo era conhecido como Joe Soares, assim como sua vida adulta, mas pelo que vi, foi só a metade de sua vida, pois ainda tem a parte dois de sua autobiografia. Aqui ele conta o início de sua carreira, seu primeiro casamento e seu filho. Que nasceu em uma época em que o autismo não tinha tanto reconhecimento como hoje em dia e ninguém sabia ao certo como lidar com ela. 

Infelizmente como tudo nessa vida, não podemos agradar a todos e surpreendentemente me deparei com críticas negativas a respeito do livro. Disseram que a escrita foi cansativa ( não achei, mas também não li nenhuma outra obra de Jô, então não posso comparar), que Jô alcançou o sucesso por ter nascido em família privilegiada ( também não vejo problema nisso. Seu pai perdeu tudo e Jô teve que voltar para o Brasil e suspender suas aulas no exterior. Ainda assim, aprendeu várias línguas e passou momentos difíceis antes do sucesso. Nem sempre o dinheiro pode conquistar tudo se não tiver ao lado o talento.)

Eu particularmente gostei da leitura. Conhecer mais sobre a infância e influências da vida de Jô foi interessante. Mesmo que seja uma pessoa de sucesso, ainda é um ser humano e como ser humano pode conter falhas, pois ninguém é perfeito. 

Recomendo a leitura. 

Nota 10/10

sábado, 27 de abril de 2024

[Review] As memórias de Marnie - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2014

Duração 1h 43m

Direção Hiromasa Yonebayashi



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DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Anna é uma garota que desconta sua raiva criando problemas para sua mãe adotiva. Ela ainda sofre de asma e por isso o médico recomendou que passasse um tempo no interior, pois talvez o ar puro lhe ajudasse com a respiração. 

O casal que lhe acolhe é extremamente calorosa com ela e logo ela se sente a vontade para explorar as redondezas. Anna gosta de desenhar e sai por aí procurando algo inspirador e encontra um velho casarão abandonado. Ela é atraída pela casa e não percebe quando a maré sobe ficando presa ali. Mas um pescador caladão passa por ali lhe dando carona. 

Ela então tem sonhos com uma linda garota e acaba a conhecendo na vida real, ela se chama Marnie e sempre que pode aparece para Anna. Uma noite ela a leva para uma festa em sua casa e conta seus medos e segredos, até que certo dia ela desaparece. 

Anna fica intrigada principalmente quando descobre que o casarão está sendo reformado para uma nova família morar nela. E é então que ela conhece a garotinha Sayaka, a nova moradora do casarão. Sayaka inicialmente pensa que Anna seria Marnie por sempre estar olhando para a casa. Ela conta que encontrou o diário de Marnie e Anna percebe que tudo o que passou com Marnie até então, estava escrito no diário. 

Anna e Sayaka se tornam amigas e tentam descobrir então quem era Marnie. Através do diário encontram o nome Hisako e Anna se lembra da senhora que viu pintando o casarão da colina e vai procurá-la.  Hisako então conta a história de Marnie, que seus pais eram ausentes e ela ficava aos cuidados da babá que a tratava com violência. Em um dia de tempestade, foi trancada no silo no alto da colina e seu amigo de infância Kazuhiko a salvou. Eles se tornaram grandes amigos e se casaram. Tiveram uma filha Emily, mas Kazuhiko morreu cedo devido a uma doença e Marnie foi parar no sanatório. Sua filha foi para o colégio interno aos 13 anos e quando Marnie saiu para poder cuidar da filha, Emily revoltada, se casou e estava grávida. Porém, ela e seu marido morreram em um acidente e sua filha ficou aos cuidados de Marnie até sua morte, onde a neta acabou sendo adotada por outra família. 

Ao descobrir a história de Marnie, Anna sente gratidão pela vida e finalmente aceita Yoriko, sua guardiã como mãe. Ela se despede de todos com a promessa de voltar no próximo verão. 











Minhas divagações finais 

Mais um filme animado em que não parecia grande coisa mas que teve uma história impactante. Este não é tão antigo, é de 2014, mas mais uma vez, a trama é simples e sem muita tecnologia. 

Que Marnie não parecia uma garota comum, estava bem óbvio principalmente porque o casarão claramente estava abandonado e só Anna interagia com ela. Mas, daí esse desfecho com uma história tão triste e a descoberta de quem era Marnie? Juro que por essa não esperava. Quando fui ligando os pontos até descobrir a verdade, meu queixo caiu. Foi uma trama muito interessante. 

E claro, tão maravilhoso que só poderia vir do Studio Ghibli. Não só os traços são magníficos, como a história em si sempre tem uma mensagem, reflexões ou lições de vida. Mas o desfecho de vida de Anna, eu só fui percebendo quando a Hisako conta a triste história de Marnie. Enquanto a trama vai se desenrolando, vamos imaginando outras coisas, bom, pelo menos eu sempre imagino outras coisas. 

Eu sabia que tinha acontecido algo com a Marnie, nem é spoiler pois é algo bem óbvio. Mas por que ela aparecia para Anna? Eu pensei que era só porque Marnie era solitária e Anna não dava valor a família e a vida que tinha. Por mais que sua mãe adotiva lhe desse tudo, principalmente amor, ela não conseguia acreditar. Pensei que Marnie só apareceu para mostrar como ela viveu e como se deve valorizar quem nos ama. Mas a resolução foi bem mais profunda. 

O pescador caladão é um personagem que aparece poucas vezes mas marca presença. A garotinha Sayaka parecia que seria aquelas crianças mimadas e irritantes, mas foi muito cativante e fofinha. Nem toda história acaba em romance, porém, essas também deixam fortes impressões na alma. Terminei a história com vários sentimentos.

Super recomendo.

Nota 10/10

sexta-feira, 26 de abril de 2024

[Review] A maldição do boneco Robert ( documentário) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 22m



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DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em 1904, Robert Eugene Otto recebeu de presente de aniversário um boneco ao qual se apaixonou instantaneamente. O carregava para todos os lugares e acabou dando seu nome, Robert, para o boneco e uma de suas roupas. Robert passa a se chamar Eugene. Os dias passam e coisas estranhas acontecem na casa. A mãe de Gene, como era chamado,  ouve vozes, passos e parece sempre ver o boneco em lugares aleatórios. Sua babá também se assusta com o boneco, mas dizem as lendas que foi amaldiçoado quando a filha da babá faleceu. 

Gene cresceu, casou e voltou para sua casa de infância quando sua mãe morreu. Se mudando para o local, sua esposa encontra Robert e instantaneamente os dois voltam aquela ligação que tinham na infância. Apesar de ter passado momentos assustadores, a esposa de Gene só se livrou de Robert após Gene morrer, ela vender a casa, mas com Robert junto. 

A nova família composta pelo casal e uma filha, encontram o boneco, mas após um suposto ataque do boneco contra a criança, o pai revoltado achando que é mentira da filha, tranca o boneco e morre no dia seguinte. Apesar de tudo, a esposa ainda fica com Robert mesmo após vender a casa e se mudar, mas devido a alguns acontecimentos assustadores, ela resolve doar o boneco para o museu da cidade. 

Quando foi exposto em uma caixa de vidro e a notícia se espalhou sobre um boneco mal assombrado, milhares de pessoas passam pelo museu para vê-lo. Com alguns acontecimentos iniciais, foram criadas algumas regras para poder ver o boneco, caso você quebre alguma delas, infortúnios acontecem para você e seus familiares. Por conta disso, o museu recebe milhões de cartas e e-mails de pessoas que visitaram Robert e ultrapassaram o limite e agora pedem perdão na esperança que ele retire a maldição. 



Minhas divagações finais 

A história desse boneco eu conheci por um youtuber que foi visitar o museu onde Robert está e após uns dias apareceu com o olho arranhado. Porém, sua visita foi mais atual, uns 6 meses da data desse post, e ele e seu amigo fizeram um ritual durante as filmagens para tentar entrar em contato com Robert ou alguma entidade que estivesse ali. No entanto, o ritual era colocar uma gota de seu sangue em um boneco em miniatura de Robert. Instantaneamente o youtuber passa mal, sentindo seu peito queimar e dificuldade para respirar. 

Foi assim que conheci a história de Robert. O documentário foi ainda mais revelador. Não sabia os mínimos detalhes, como o boneco ser um exemplar único. Parece que o criador fez esse boneco nesse tamanho apenas para expor na vitrine de sua loja e acabou vendendo ele. Agora, qual o motivo dele já vir assombrado não descobri. Pois pelo o que eu entendi, a maldição só ficou pior quando a filha da babá morreu, antes disso, quando o boneco chegou na casa, coisas estranhas já aconteciam. Talvez seja por isso que muitas pessoas não acreditam nessas histórias. Pelas inconsistências. 

Mas, quem foi ao museu e depois sofreu algum tipo de azar na vida, associa o fato de ter visto o boneco Robert e o ofendido de alguma forma. Sensacionalismo ou não, eu particularmente não iria atrás para comprovar se o boneco faz isso mesmo. Certas coisas melhor deixar quieto. 

Porém, não dá para negar que rende boas histórias e os youtubers hoje em dia, ganham visualizações gravando vídeos nesses lugares. Fora o cinema com inúmeros filmes inspirados nessas histórias. Do Robert só vi esse documentário mas pelo que percebi, tem filme sobre ele e é tão feio quanto a Anabelle. Não sei se não podem usar a imagem dos bonecos originais mas com certeza no cinema usam um boneco que não sei quem ia querer um desses. 

Enfim, se procurar na Internet irá encontrar vídeos de inúmeras pessoas contando mais sobre Robert e suas impressões do caso. No entanto, achei esse documentário bem explicado, com boas cenas de reconstituição do que aconteceu e foi muito interessante. Acho que Robert pode ser considerado o boneco mais assustador, mais do que Anabelle, porque ele fica exposto ao público. Já a Anabelle está no museu particular dos Warren, quero dizer, eu espero que ainda esteja. Não gosto muito de bonecas, ainda mais desse porte, sempre achei assustadoras, principalmente as de porcelana. E com histórias de terror sobre elas, não tem como gostar... 

Nota 10/10

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