segunda-feira, 3 de junho de 2024

[Review] Relatos selvagens - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2014

Duração 2h 2m

Direção Damián Szifron



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

São seis histórias de vingança, contada de modo perturbador e as vezes sem muita noção. Impactante com certeza.

Temos a história de um homem que reuniu todos que odiava em um avião, sendo ele mesmo o piloto. Depois de uma garçonete que atende um cliente intragável e a cozinheira lhe dá ideias de como dar uma lição no homem. O próximo é de dois motoristas que se estranham na estrada e resolvem na violência. Temos o do engenheiro que teve o carro apreendido por estacionar em local proibido, porém não havia nenhuma sinalização indicando isso. Ele resolveu a sua maneira. Teve ainda um jovem que atropelou uma mulher grávida e fugiu do local, seu pai então tenta arrumar outra pessoa para levar a culpa e por fim, uma noiva descobre que é traída na festa de casamento. 








Minhas divagações finais 

Não é novidade que alguns filmes eu descubro pelo shorts do YouTube e esse não foi diferente. Porém, a cena que vi foi sobre o Gabriel Pasternak, que todos dentro do avião conheciam e não tinham terminado bem com ele. Como o início do filme já é essa parte, eu pensei que o filme todo seria sobre isso. Que quando terminou daquela forma, contaria então como todos chegaram ali. Eu não tinha visto Sinopse nem trailer, por isso fiquei bem confusa quando foi para a próxima história. 

Como não havia mostrado o tal do Gabriel, pensei que estava contando a história de alguém que estava no avião que havia o conhecido no restaurante. Mas quando foi para a próxima história e não tinha como os dois estarem no avião, pelo final deles, tive que parar o filme e pesquisar, porque não estava entendendo nada. Foi assim que descobri que eram seis histórias sobre vingança. 

Vi que foi muito elogiado, porém, a última história estragou tudo. Se tivesse seguido a lógica dos anteriores, acho que terminaria com chave de ouro. A do Gabriel foi interessante porque o final, quando o terapeuta diz que  ninguém ali tem culpa, que a culpa é dos pais dele, foi chocante porém interessante. 

Acho que a história que menos gostei, foi o último, da noiva traída. Ficou tudo muito louco, mas quando ela feriu a mulher, ainda estava caminhando na mesma direção dos outros, mas o final? Aiaiai não gostei. Assim como a do jovem que atropelou a mulher grávida e fugiu. O final foi chocante porém esperado, já que o homem na entrevista havia dito que iria se vingar do assassino. 

Se eu soubesse que seria uma Coletânea de contos, talvez não teria assistido. Daí a importância de as vezes ver um trailer ou ler uma Sinopse. Ou, quem sabe, sabendo que seria contos, preparada, talvez teria aproveitado mais. No fim, tudo se resume a natureza humana, que parte para a agressão para resolver pequenos problemas. Como a do motorista que se talvez tivesse ficado quieto ao ultrapassar o outro carro, nada daquilo teria acontecido. 

Acho que os mais interessantes foram a do Gabriel e da mulher do restaurante. Talvez a do engenheiro também seja interessante. Quando chegamos no limite, as vezes coisas assim podem acontecer, diante de uma burocracia absurda. Já do jovem que atropelou a mulher, já se vê como foi sua criação quando seu pai tenta colocar a culpa em outra pessoa. A da noiva nem vou comentar porque foi a menos interessante para mim. 

Não sei se recomendo, pois confesso que terminei meio que decepcionada. Apesar das críticas positivas, não achei grande coisa. 

Nota 7/10

domingo, 2 de junho de 2024

[Resenha] Moby Dick - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 1851 (li a edição publicada em 2008)

Páginas 656

Autor Herman Melville



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

A história é contada sob a perspectiva de Ishamael, um marinheiro que participou da última viagem do navio baleeiro Pequod, saído de Nantucket. O Capitão Ahab, passou a viagem inteira obcecado em perseguir a baleia branca, que no passado lhe arrancou a perna. 


Minhas divagações finais 

Segunda vez que tento ler esse livro. Da primeira vez me cansava e eu sentia muito sono. Mas dessa vez consegui terminar. Pelo que me lembrava, era cansativo pelas descrições detalhadas da pesca. Nem me lembrava de Ishmael e seu companheiro Queequeg. Achei o início muito interessante, pois o modo como Ishamel conheceu Queequeg, foi muito promissor. Até encontrarem o Pequod e fazerem parte da tripulação. Ainda ficou aquele mistério porque o capitão Ahab demorou para dar as caras. 

Depois, quando estavam já no mar, comecei a achar a leitura cansativa e confusa. Mas nada que deixe a obra sem graça. No entanto, se tivesse menos detalhes que não achei muito importantes, tanto que nem lembro mais, talvez mais pessoas teriam oportunidade de ler, já que suas mais de 600 páginas pode assustar quem não gosta de ler livros longos. 

As atitudes de Ahab podem ser vistas em alguns filmes de pescadores, por sua obsessão em caçar Moby Dick, ignorando até pedidos de ajuda de outros navios, quando encontravam algum, sendo que a primeira coisa que Ahab perguntava era se tinham visto a baleia branca. 

Queequeg e Ishmael tiveram momentos hilários juntos, pena que a bordo do Pequod isso foi apagado. A leitura chegou a ficar um pouco maçante, por isso várias coisas não me recordo mais. Agora, chegando para o final, foi eletrizante, embora seu final seja triste. A descrição da baleia branca na história não foi muito satisfatória, principalmente quando finalmente a encontraram. Talvez seja porque outros livros ou filmes, dão certo destaque a baleia. 

Sempre achei que Moby Dick só tinha uma história, que era contada por Herman Melville, e me confundi com a história de No coração do mar, que relata um navio baleeiro, Essex, que também estava atrás de Moby Dick mas que veio a afundar, deixando os tripulantes divididos nos botes salva vidas a deriva no mar. Mas esse foi escrito por Nathaniel Philbrick e bem mais recente do que Herman, então entendi quem se inspirou em quem. 

Eu acho que a diferença das épocas na escrita, faz uma enorme diferença. Apesar que a edição de Herman que li, foi bem agradável até. No entanto, o foco de Herman era a caça das baleias e a descrição de como caçá-las, assim como seus meios de navegação. Muitas palavras fiquei sem entender, apesar de ter um glossário no final, mas fiquei com preguiça de ficar procurando o que cada coisa significava. A única palavra que procurei foi o significado de ostaxa, que sinceramente, nunca tinha ouvido falar. 

Bom, no mais, eu gosto de um desafio e essas leituras de autores antigos, são incríveis, embora alguns cansativos de se ler. Mas o que vale é a experiência. Recomendo. 

Nota 10/10

sábado, 1 de junho de 2024

[Review] Túmulo dos vagalumes ( Hotaru no haka ) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1988

Duração 1h 29m

Direção Isao Takahata



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Em meio a Segunda Guerra Mundial, os irmãos Seita e Setsuko procuram um abrigo durante um bombardeio. O pai, foi convocado pela Marinha e a mãe acabou se separando durante o bombardeio. 

Seita consegue protegê-lo e sua irmã e procuram pela mãe. Seita descobre a mãe muito ferida, mas não resiste e vem a falecer. Como combinado entre as famílias, Seita e Setsuko ficam com uma tia. 

Assim que descobre que a mãe morreu, a tia que já não tratava tão bem os irmãos, só implica e reclama deles. Cansado, Seita reúne suas coisas e vai embora com Setsuko.

Os dois passam a morar em uma mina abandonada, mas com o avanço da guerra, fica difícil arranjar comida. Seita aproveita os momentos de bombardeio para saquear as casas abandonadas. 

Apesar de seus esforços, a fome agrava a saúde dos irmãos. 












Minhas divagações finais 

A primeira vez que vi esse anime movie, chorei horrores. Dessa vez, não chorei tanto quanto imaginei que choraria. Mas também, já vi inúmeras vezes. Se bem que, já faz um tempo desde a última vez que vi. Estava receosa pois pelo que me lembrava, era uma história extremamente triste. 

Acho que é o segundo ou terceiro anime movie que vejo que fala sobre a Segunda Guerra Mundial. E por ser uma animação, achei algumas cenas bem fortes. O Japão foi rendido e assim Seita descobre porque nunca obteve respostas de suas cartas para seu pai. 

Não sei se é spoiler, já que o filme inicia contando o final. Nós já sabemos o que acontece com Seita, o filme em si, conta como ele chegou até ali. 

Seita foi um ótimo irmão mais velho e fez o que pôde para cuidar da irmã. Só não entendi porque durante o bombardeio, a mãe se separou deles. Será que se tivessem ficado juntos, o final seria outro? Já que assim, acho que mesmo que se ficassem com a tia, ela não trataria os irmãos mal e eles não fugiriam para o abrigo abandonado. 

Não importa qual tipo de filme a história será contada, mas o ser humano nunca muda diante de uma tragédia. Seita apanhou e foi levado para a polícia quando um homem descobriu que ele vinha roubando a comida das pessoas. E mesmo com Setsuko ali, uma criancinha e que era óbvio que ele fazia isso para alimentá-la, não houve perdão do homem. 

Bom, já começa com o tratamento frio da tia que nem cuidou direito desses dois. E no hospital também, quando o médico examinou Setsuko e só deu o diagnóstico como se aquela vida não importasse e chamou o próximo. Nessas condições, nem criança toca o coração dessas pessoas. 

Não me recordo onde estava quando vi pela primeira vez, mas morando no Japão, fui atrás daquelas balinhas que Setsuko tanta amava. Também quando vi a primeira vez, eu sabia sobre a Segunda Guerra Mundial, mas só anos depois, após ver e ler muito sobre essa guerra, que entendi que infelizmente esse país estava do lado errado da guerra. Mas não há como negar o fato de inúmeras mortes de civis inocentes. 

Não entendi muito bem também, porque Seita não foi para um abrigo, quando lhe ofereceram refúgio, após a morte da mãe. Com certeza seria melhor do que a vida na casa da tia e quem sabe o que teria acontecido com eles no final? Mas, por mais que especulamos ou desejamos outras alternativas, não tem como mudar a trajetória final da história. Sem contar que é produzido pelo Studio Ghibli, então já é de se esperar algo incrível. Mas o mais triste, é saber que o filme foi inspirado em uma história real.

Super recomendo.

Nota 10/10

sexta-feira, 31 de maio de 2024

[Review] Velozes e furiosos 5: Operação Rio - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2011

Duração 2h 11m

Direção Justin Lin

Elenco Paul Walker (Brian O'Conner), Vin Diersel (Dominic Toretto), Gal Gadot (Gisele Harabo), Elsa Pataky (Elena), Jordana Brewster (Mia toretto), Dwayne Johnson (Luke Hobbs), Sung Kang (Han Lue), Joaquim de Almeida (Heyes), Ludacris (Tej), Tyrese Gibson (Roman Pierce)



Trailer





DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Mia e Brian, armam uma emboscada e conseguem salvar Don. Agora, Brian é um fora da lei e procurado como Don e agora Mia. Eles se separam e acabam no Rio de Janeiro, no Brasil. Lá, encontram Vince com sua esposa e filho. 

Vince convence Brian a participar de um roubo, já que agora ele precisa de dinheiro. Don chega no momento certo e depois do roubo, que quase deu errado, descobrem que roubaram de um poderoso empresário corrupto e para piorar, um agente obstinado dos Estados Unidos está na cola deles. 

Mia dá uma notícia para Brian, o que faz Don querer proteger sua nova família. Don reúne sua equipe, entre eles Han, Gisele e conta ainda com Roman e Tej, entre outros. Devido a grande movimentação, se deparam com o agente Hobbs e a policial Elena, escolhida por Hobbs para ser intérprete entre eles e a polícia local. Ela conhece a fama de Heyes e avisa que ele não sabe com quem está mexendo. 

Em um confronto entre a polícia e os homens de Heyes, Elena encontra Don sendo salva por ele. Quando Hobbs consegue prender Don e sua equipe, são atacados e Hobbs perde seus homens. No último instante, Don salva Hobbs e por um momento, eles se unem até conseguirem pegar Heyes.










Minhas divagações finais 

Pelo visto, os filmes estrelados por Paul Walker mantinha ainda a boa qualidade. Pelo menos até esse 5 ainda estava muito bom. Apesar de todos os clichês. Principalmente do bom policial se unindo ao grupo procurado. 

Só não gostei que colocaram a Elena como par romântico de Don. Tudo bem que ele acreditava que Letty havia morrido, mas ele deu um passa fora em Gisele e aceitou Elena tranquilamente? Visto que eu já sei quem vai aparecer mais para frente e não sei se foi intencional a ausência de Letty, mas será que até então, se não fosse a volta dela, ele continuaria com Elena? Outro agente que ele conseguiu mudar de lado? Se a Letty não estivesse desde o primeiro filme e se ela não fosse tão top, mesmo se a morte dela fosse verdadeira, eu preferiria o Don sozinho. Pois sinceramente? Elsa Pataky pode ser até bonita, mas não achei grande coisa sua atuação ou sua personagem que é meio sem graça. Independente se ela é mulher do Thor, digo, Chris Hemsworth, na verdade nem sabia que ela era atriz. 

E Han e Gisele? Dupla improvável. E ainda não entendi onde o Desafio em Tóquio se encaixa nessa franquia. Já que aparentemente Han morria lá. Ou até agora não foi explicado essa passagem. 

Também não curti muito a trilha sonora e achei algumas imagens do Brasil exageradas. Não existe só favela e policial corrupto aqui. Por que, de tantos lugares eles foram escolher justo o Rio? Vince não tinha condições de escolher outro lugar? Se bem que, onde mais conseguiria sobreviver no tipo de trabalho que sabia fazer? Tudo bem que eu não gostava muito dele, sempre achei que por vingança a Brian por ter ficado com Mia, ele fosse se vingar em algum momento, mas não esperava seu final. 

Tirando alguns detalhes, a essência se manteve, carros, corrida, Brian e Don sendo perseguidos, alguém poderoso que eles querem roubar ou prender, só a música que não fez muito meu gosto. E achei Hobbs muito exagerado nesse filme. Apesar de gostar desse ator, não achei que ele combinou com a imagem da franquia. Embora, não nego, foi um diferencial. Foi divertido ver Roman novamente. 

No mais, super recomendo. 

Nota 10/10

quinta-feira, 30 de maio de 2024

[Review] Velozes e furiosos 4 - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2009

Duração 1h 47m

Direção Justin Lin

Elenco Paul Walker (Brian O'Conner), Vin Diesel (Dominic Toretto), Jordana Brewster (Mia Toretto), Gal Gadot (Gisele Harabo), Sung Kang (Han Lue)



Trailer




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA

Toretto e sua equipe tentam mais um roubo, agora na República Dominicana. A missão quase da errado e Toretto vendo que se seus amigos continuarem ao seu lado, sofrerão consequências. Han decide ir para o Japão e Toretto decide por Letty, quando a deixa para trás e foge. 

Algum tempo passa e ele recebe uma ligação de sua irmã Mia, dizendo que Letty foi assassinada. Mesmo sabendo dos perigos, ele volta e começa a perseguir um suspeito. E acaba reencontrando Brian. Os dois percebem que podem estar atrás da mesma pessoa. 

Brian voltou a força policial e tenta fazer um acordo com o FBI, em troca do traficante procurado, Toretto tem a ficha limpa. Embora não queira se unir a Brian, Toretto aceita desde que possa dar uma lição no assassino de Letty. Toretto descobre que Letty estava infiltrada em busca do traficante, em troca de limpar a ficha dele. Sua sede de vingança é ainda maior. 













Minhas divagações finais 

Brian volta a ser policial, provavelmente depois da missão do segundo filme. Ele persegue um traficante que no fundo não foi coincidência como eu pensei. Pois depois entendi a "morte" de Letty. Mas também, Don preza tanto a família e fugiu daquele jeito a deixando para trás? Mas quando anunciaram a morte dela, juro que pensei que era um plano de Brian para trazer Don de volta. Infelizmente o plano era outro.

No entanto, até aqui, a essência da saga continua. Carros, corrida, música e mulheres. Dessa vez, a beleza da vez é Gal Gadot,  embora não tenha curtido sua personagem. Achei que ela e Toretto fossem ter um lance. O reencontro de Brian e Toretto foi fenomenal. Eles correndo mais uma vez juntos é sempre cheio de adrenalina. Mas Brian nunca aceitando a vitória do amigo, hilário. 

Brian ainda está do lado da lei, mas quando vê que as ações de Toretto, mesmo que por causa dele tenham conseguido prender um criminoso pior que ele, não renderam bons resultados, no final, ele decide mais uma vez em que lado realmente está. 

Quando você assiste os filmes na sequência, vai vendo que um é cópia do outro, mudando uma coisa aqui e ali. Sempre tem uma mulher que vai introduzir Brian e Toretto no mundo do crime. Ou Brian vai ter um interesse na mulher ou a mulher no Toretto hahaha 

Nesse, Brian reencontra Mia e os dois finalmente se acertam. As músicas continuam boas e os carros maravilhosos. Dá até vontade de sair dirigindo e fazendo drift também. Só que não. 

O tema não é diferente dos outros, pegar um traficante poderoso. Só que dessa vez, Toretto tem um motivo pessoal. E no fundo Brian só quer ficar ao lado dele, vamos ser sinceros né. 

Embora pareça sempre mais do mesmo, a evolução e transformação da amizade de Brian e Don, compensa qualquer história meia boca que escrevam. Não importa os motivos de correrem, se é para pegar traficante, se vingar ou só uma corrida entre eles, será sempre empolgante.  Recomendo. 

Nota 10/10 

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